A influência crescente dos chamada mídia não convencional – blogs, redes de relacionamentos, mobile marketing, etc. – tem levado especialistas a produzir reflexões na tentativa de entender o fenômeno.
O seu poder.
Enquanto empresas de comunicação estão discutindo o que fazer para não perder poder e relevância, já existe uma aceitação de que os meios tradicionais de mídia, mesmo nas suas encarnações eletrônicas, estão dividindo cada vez mais influência com os seus antigos consumidores.
E essa não é uma discussão apenas acadêmica.
É o que fica claro no relatório (white paper) divulgado em janeiro pela Eldeman, uma multinacional de relações públicas.
O trabalho discute e busca entender para onde o poder de influência está migrando e de que forma é possível medi-lo.
Por trás dessa discussão está o debate nada virtual sobre como investir dinheiro e conseguir retorno para vender produtos, serviços e idéias no mundo das redes sociais.
No documento, os especialistas argumentam que ainda não existe um sistema confiável para medir influência e resultados nas diferentes ferramentas de sociabilidade eletrônica.
Para os autores, os primeiros padrões para medir essa influência e transformá-la em dinheiro nasceram com os blogs e, mesmo antes de se tornarem maduros, já precisam ser revistos.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita]
Os especialistas dizem que nos últimos três anos o mundo das redes sociais evoluiu tanto, com ferramentas como o YouTube fazendo um enorme sucesso, que as referências que estavam sendo baseadas em medições de blogs deixaram de ser suficientes.
A discussão não é simples e os próprios autores dizem logo no começo que estão iniciando um debate e admitem que não existem hoje sistemas de medição e avaliação que sejam equivalentes aos que estão estabelecidos para as mídias tradicionais.
O debate já está reverberando na rede, em sites como o Socialmediatoday, e mostra o quão rapidamente o mundo da comunicação está mudando.
BBC