Internet e as reclamações dos consumidores

Na queixa pronta em um clique, consumidores criam páginas, blogs e inundam a rede com suas revoltas.

Antes era só mais uma reclamação.

Agora a insatisfação do consumidor virou notícia na internet.

Na queixa pronta em um clique, consumidores criam páginas, blogs e inundam a rede com suas revoltas.

São vídeos que mostram carro que não funciona, monitor fajuto e pancada na máquina de lavar.

A reclamação que cai na rede pode fazer estragos na imagem de produtos e serviços.

A preocupação é tão grande que algumas empresas monitoram sites e redes sociais para tentar descobrir e minimizar o impacto desses protestos virtuais.

“O que era uma situação entre as partes, começa a ser uma situação pública.

A empresa tem mais preocupação e mais pressa em resolver”, explica o advogado Flávio Caetano de Paula.

Depois de 14 anos brigando com uma concessionária o publicitário Spartaco Puccia também resolveu botar a boca na rede.

Um vídeo conta a história do sonho de consumo que só trouxe aborrecimento.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita]

O carro comprado zero, em 1997, apresentou defeito no dia seguinte.

A loja nunca aceitou fazer a troca, e o caso está parado na Justiça.

“Temos que colaborar entre nós para que uma compra seja sempre uma compra consciente”, lembra o publicitário Spartaco Puccia Filho.

Mas nessa rede sem regras vale tudo? Qual é o limite? Até onde pode chegar a reclamação?

“O consumidor não pode pensar em colocar adjetivos.

Não pode dizer ‘aquela porcaria de empresa não resolve a minha situação’.

O consumidor não pode xingar e se exceder neste aspecto, sob pena de virar o jogo contra ele”, recomenda o advogado Flávio.

g1

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