Brasil: da série “O tamanho do buraco”!
Correi Tupiniquins! Abandonai vossas aldeias e levem suas filhas. O governo de São Paulo está distribuindo entre os alunos das escolas públicas paulistanas, um incentivo à violência sexual. O detalhe mais espantoso é que o Secretário de Educação do Zé Serra é o ex ministro da Educação do governo FHC, Paulo Renato.
Além de recomendar o estupro, um poema contido no livro fornece aos adolescentes esses “singelos” conselhos:
” Tome drogas, pois é sempre aconselhável ver o panorama do alto”.
“Seja um pouco efeminado. Isso sempre funciona com estilistas”.
“Nunca ame ninguém. Estupre”.
Argh!
Governo Serra manda recolher mais livros
O governo José Serra (PSDB) foi obrigado a recolher das escolas mais um livro distribuído na rede estadal. A obra, escolhida como material de apoio para alunos do 3 ano do ensino fundamental, tem poemas inadequados à série, escritos pelo poeta mato-grossense Joca Reiners Terron. Na poesia “Manual de autoajuda para supervilões”, há, num tom irônico, frases como “Nunca ame ninguém. Estupre”.
O mesmo poema diz: “Tome drogas, pois é sempre aconselhável ver o panorama do alto” e “Seja um pouco efeminado. Isso sempre funciona com estilistas”. O livro foi selecionado por professores do programa Ler e Escrever, do governo de São Paulo. O secretário estadual de Educação, Paulo Renato de Souza, admitiu que o livro pode causar problemas ao desenvolvimento das crianças e prometeu punir os culpados.
Segundo Paulo Renato, a material é destinado a adolescentes e não a crianças de 9 anos. Ele determinou o recolhimento de todos os exemplares que tinham chegado às escolas da rede pública, 15 dias atrás. O secretário disse que outros dois ou três livros podem ser retirados do programa por serem considerados inadequados.
Esse é o terceiro caso de problemas com material escolar registrado nas escolas estaduais de São Paulo este ano. Em março, alunos da 6 série do ensino fundamental receberam livros de geografia com informação errada, em que o Paraguai figurava duas vezes no mapa, e o Equador sequer aparecia.