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Fatos & Fotos – 18/11/2017

“Vivo desassossegado, escrevo para desassossegar” José Saramago Esse é um país de cabeça pra baixo. A vereadora – culpa dos eleitores de Niterói – do “piçol”, Talíria Petrone, usou sua (dela) prerrogativa de vereadora para solicitar aos vereadores durante a sessão da Câmara Municipal, 1 minuto de silêncio, para homenagear os sete criminosos mortos pela polícia na favela, ops!, “comunidade” do Salgueiro. Como a petição não foi atendida, a vereadora ainda atacou a Polícia Militar, publicamente no plenário da Câmara. É uma imoral inversão de valores. Os criminosos e seus representantes atuam dentro do poder legislativo, nas três esferas da Federação. Arte – Lebadang – Cheval Noir, 1993 A pergunta é; Como é, e onde, o ISIS compra tantas Toyotas Hilux? Arte – Fotografia – Talbot Street, Dublin Ferrari de Schumacher é vendida por US$ 7,5 mi em Nova York. O F1 que pilotou em 2001. Veículos,Off Road, Foto AFP Tabyldy Kaydirbekopv

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Fatos & Fotos – 17/11/2017

Arte – Edward Hopper Globo, Perjúrio, FIFA, CBF e quejandos. Quer dizer que o tal de Buzarco vai depor em uma Corte Federal nos USA – repetindo: Corte Federal nos USA – faz aquele juramento com a mão sobre a Bíblia e aí mente pra “Carvalho”, e comete perjúrio? – Na Legislação dos EUA estão no mesmo nível de delitos graves; perjúrio, incesto, mutilação genital feminina, obstrução de justiça… O Buzarco é louco? Da Globo à Fox News passando pelos mafiosos da CBF, todos desmentiram que conheçam sequer a palavra propina. Não é incrível esse mentiroso Buzarco? Hahahahaha. Bobinhos. As denúncias contra Ricardo Teixeira, Del Nero, José Maria Marin e Rede Globo outros tais citados no processo, são tão sérias, que ontem um mafioso da AFA – a CBF da Argentina – Jorge Alessandro, cometeu suicídio se atirando na frente de um trem em Lanus, cidade da chamada Grande Buenos Aires.   Ps. 1 – Alô Dr.Moro e ilustres e destemidos membros da PGR e do MPF; 1) Quando a Lava Jato irá abrir inquérito para investigar a denúncia de que a Globo corrompeu agentes públicos e privados? A lei é para todos mesmo? 2) Alejandro Buzarco, delator da Globo, tinha relação contratual de 11 anos com a emissora via T & T S M;¹ 3) Para levar toda a exclusividade nas transmissões de TV da Copa Libertadores, de 2015 a 2018, a Globo acertou pagar a T&T 50% do valor pago pelo Campeonato Paulista. 4) Que tal uma “conduçãozinha” coercitiva para ouvir os ilustres herdeiros do Cidadão Kane do Cosme Velho? Não precisa ser em Guarulhos. Basta no modesto Santos Dumont. Ps. 2 – Shiiiiiiiii. Não espalhem, mas a quem acredite que esse “offside” será marcado pelo árbitro. Juro. ¹ A Globo comprava os direitos de transmissão da Libertadores da empresa Torneos Y Competencias, que era controlada pelo executivo Alejandro Burzaco, que acusou a emissora de pagar propina a cartolas sul-americanos; informação foi divulgada nesta quarta-feira, 15, pelo jornalista Rodrigo Mattos; a Torneos, empresa de Burzaco, era dona de parte da empresa T & T Sports Marketing BV, que adquiriu todos os direitos da Libertadores; documentos obtidos no caso ‘Panama Papers’ mostram que a Globo e a T & T mantinham relação contratual por 11 anos, de 2005 a 2016 quando foi rompido elo pelo escândalo na Conmebol; em média, a emissora pagou US$ 16 milhões por ano pela Libertadores, preço bem abaixo do padrão do mercado brasileiro pela competição. Arte – Alberto Giacometti Man Seated on the Divan while Reading the Newspaper,1952 Diego, 1953

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Facebook e censura

Facebook é acusado de falta de transparência ao reduzir alcance de páginas de ‘má qualidade’  Facebook reduz alcance de sites com pouca qualidadeDesde o começo do ano, o Facebook vem diminuindo o alcance de páginas e de publicações brasileiras que considera abrigar “conteúdos de má qualidade”. Neste domingo (12), Cláudia Gurfinkel, líder de parcerias com veículos de mídia do Facebook para a América Latina, afirmou que sites com “quantidade enorme de anúncios dentro da página e pouco texto” e postagens “caça-cliques” têm seu alcance reduzido intencionalmente na plataforma. Ela era uma das palestrantes na mesa “Plataformas, jornalismo e política” no festival 3i – Jornalismo Inovador, Inspirador e Independente, que aconteceu no Rio de Janeiro. O Facebook não divulga que páginas nem que postagens tiveram seu alcance restringido – ou seja, páginas ou postagens que passaram, por meio de algoritmos, a aparecer menos no mural de notícias de cada usuário. Também não informa que páginas tiveram seu conteúdo limitado ou tampouco lhes dá direito de resposta. Gurfinkel disse à BBC Brasil que os critérios para a redução de alcance de páginas, porém, “estão publicados e divulgados” nas plataformas de divulgação do Facebook. A reportagem apurou que veículos de imprensa brasileiros já tiveram seu alcance diminuído na plataforma porque publicaram notícias com manchetes consideradas “caça-clique” pelo Facebook. “Se um veículo de credibilidade estiver adotando esse tipo de prática simplesmente para conseguir clique, ele também pode sofrer algum tipo de punição”, afirmou Gurfinkel. Direito de imagemREUTERSEmpresa foi criticada por disseminação de “fake news durante as eleições nos EUA Segundo ela, parte dos indícios são identificados por meio de “machine learning” – ação do sistema que se aprimora automaticamente a partir da identificação de um padrão de comportamento, quando há várias repetições de um mesmo tipo de postagem – e outros são identificados por meio da análise de pessoas contratadas para isso. O Facebook também diminui o alcance de páginas que pedem curtidas por meio de posts “enganosos” – ou seja, que prometem coisas em troca de curtidas -, sites de pornografia e endereços que levam para sites “diferentes daquilo que estava sendo prometido”. As ações não endereçam especificamente “fake news” (notícias falsas), mas sim todas as páginas do Facebook com “conteúdos de má qualidade”, segundo Gurfinkel. “Priorizamos conteúdo de boa qualidade dentro da plataforma. Queremos que a comunidade seja uma comunidade bem informada.” A empresa foi criticada pela quantidade de notícias falsas disseminadas por meio da rede durante as eleições dos Estados Unidos no ano passado. Na época, Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, escreveu que era “improvável” que a plataforma tivesse influenciado as eleições americanas. Depois, a empresa passou a adotar uma série de medidas para coibir notícias falsas – em maio, anunciou que manchetes “caça-cliques” seriam exibidas “com menos frequência” e que isso começaria a ser testado em outros idiomas, “incluindo o português”. “Manchetes com retenção de informações são aquelas que intencionalmente deixam de fora detalhes cruciais, ou enganam as pessoas, forçando-as a clicar para descobrir a resposta (…) Já manchetes que exageram são aquelas que usam linguagem sensacionalista nos detalhes de uma história e tendem a fazer a história parecer algo maior do que realmente é”, diz o comunicado. O Facebook elenca no texto dois exemplos do que considera manchetes que seriam “caça-cliques”: “Quando ela olhou debaixo de seu sofá e viu ISSO…” e “UAU! O chá de gengibre é o segredo da juventude eterna. Você TEM que ver isso!”. Esses títulos, segundo a empresa, deveriam ter seu alcance reduzido porque retêm ou exageram informação. GETTY IMAGESMark Zuckerberg afirmou ser “improvável” que o Facebook tenha influenciado eleições americanas Alcance controlado Na palestra deste domingo (12), Gurfinkel respondia a uma pergunta feita por Pablo Ortellado, professor do curso de Gestão de Políticas Públicas da USP (Universidade de São Paulo), que percebeu que houve diminuição no alcance de uma página política no Facebook. Ele é coordenador de um estudo produzido pelo Monitor do Debate Político no Meio Digital, do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação da USP (GPoPAI-USP). O grupo monitorou a evolução de mais de 200 milhões de compartilhamentos de 20 sites de abril a outubro de 2017. Só as matérias políticas foram consideradas. A página Folha Política, que tem 1,7 milhões de seguidores no Facebook, teve uma queda vertiginosa nos compartilhamentos de suas postagens na plataforma. Em maio, os itens da página tiveram 3,3 milhões de compartilhamentos. Em outubro, esse número caiu para 37 mil. O número de publicações diminuiu de 808 a 477. A página, de direita, publica links para sites como “Política na Rede”, que não explicita seu dono nem quem são os autores dos textos curtos, publicados sem fontes jornalísticas. A BBC Brasil procurou o administrador da página na tarde desta segunda, sem sucesso. Para Ortellado, a redução de alcance promovida pelo Facebook é tanta “que equivale a censura”. “A gente pode concordar ou não que não era um site bom. Mas será que a gente quer que uma empresa defina o que deve chegar até nós?”, questiona. “Uma empresa privada está decidindo o que a gente lê e o que a gente não lê.” O monopólio, por parte do Facebook, do poder de decidir que conteúdo chega ao mural de notícias dos usuários é criticado por pessoas como o historiador britânico Niall Ferguson. Para ele, cujas ideias são alinhadas à direita, os usuários não deveriam deixar a cargo da empresa a autoridade de retirar discursos de ódio da plataforma, por exemplo. “Pessoalmente, defendo a liberdade de expressão sob o risco de me sentir ofendido pelo que os outros dizem, (mas) decidindo eu mesmo o que bloquear em vez de deixar isso para o ‘Cidadão Zuck’”, afirma, em referência a Mark Zuckerberg. Gurfinkel diz que “não é que essas páginas sejam eliminadas ou que desapareçam, mas passam a ter distribuição um pouco mais limitada dentro da plataforma”. Segundo o estudo, vários sites da “grande imprensa”, que servem como parâmetro para a investigação, também tiveram uma redução expressiva de compartilhamentos no período, de até 50%.

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Fatos & Fotos – 16/11/2017

“Ama e faz o que quiseres. Se calares, calarás com amor; se gritares, gritarás com amor; se corrigires, corrigirás com amor; se perdoares, perdoarás com amor. Se tiveres o amor enraizado em ti, nenhuma coisa senão o amor serão os teus frutos.” Santo Agostinho de Hipona – “O Africano” ***** ‘Exército é o mesmo de 1964, mas circunstâncias mudaram’, diz comandante sobre pedidos de intervenção militar Fernanda OdillaDa BBC Brasil em Londres  Em entrevista à BBC Brasil, por telefone, o próprio comandante classificou a situação dele como “inaudita”. Mas garante que a saúde mais fragilizada, que contrasta com a imagem de um soldado pronto para a guerra, não é, para ele, motivo para ele deixar o posto. O trabalho, diz ele, o ajuda a enfrentar a doença. Nos bastidores da caserna, porém, já se especula quem será seu sucessor.Villas Bôas se diz frustrado por não poder percorrer as unidades do Exército, mas garante que o exercício da função o ajuda a enfrentar a doença. Após general revelar que enfrenta um doença degenerativa, especulações sobre sua sucessão escalaram | Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil O general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, comandante-geral do Exército, é um dos responsáveis por assegurar a defesa do país. Ao mesmo tempo, é um homem que trava uma batalha pessoal com a própria saúde. Em março deste ano, ele revelou, em um vídeo institucional divulgado no YouTube, estar enfrentando uma doença neuromotora degenerativa que afeta a musculatura. Cinco meses depois, com a mobilidade bastante restrita e a respiração mais ofegante, ele tem participado de eventos usando uma cadeira de rodas. uestionado sobre os pedidos de intervenção militar que surgiram em certos setores nos últimos anos, o general Villas Bôas foi categórico em dizer que a própria sociedade brasileira é capaz de encontrar uma solução para a crise sem que isso ocorra. “O Brasil tem um sistema que dispensa a sociedade de ser tutelada”, declarou. O comandante falou também sobre o emprego – e limitações – das Forças Armadas para conter a escalada da violência urbana. Para ele, que mais de uma vez já criticou o uso delas em ações para garantir a manutenção da lei e da ordem em cidades, o Exército nas ruas pode melhorar a sensação de segurança apenas de forma passageira. E chamou ainda de “alarmistas” os críticos do exercício militar que o Exército fez na Amazônia com a participação de representantes de 20 países. ‘Comandar o Exército me fortalece’ Villas Bôas, de 66 anos, completou 50 anos de Exército. Aos 16, entrou na Escola de Cadetes em Campinas, para em seguida ingressar na Academia Militar das Agulhas Negras. Aspirante da turma de 1973, acumulou na carreira importantes postos de comando, como o da Amazônia, e funções mais políticas como a de adido-adjunto na Embaixada do Brasil na China e chefe da assessoria parlamentar do Exército. General Villas Bôas tem aparecido em solenidades usando cadeira de rodas | Foto: Reprodução/Twitter Foi promovido comandante em julho de 2011. Desde então, passou usar as redes sociais para se comunicar com dois públicos diferentes: os militares e entusiastas das Forças e também o público em geral. Ele próprio é ativo no Twitter, mas admite que não posta diretamente. “Mas sempre defino os temas e o espírito da mensagem.””Me fortalece e me anima”, diz, complementando, no entanto, “que não quer dar um caráter heroico ao que está acontecendo”. O general afirma não ver razão para ir para a reserva e que desde que assumiu publicamente a doença tem recebido “muitas manifestações de solidariedade e apoio”. ‘Linha-dura’ na fila da sucessão do Exército Após o comandante assumir a doença publicamente, as especulações sobre sua sucessão ganharam corpo. Há quem acredite que ele esteja resistindo no cargo e enfrentando pressões internas para evitar que nomes mais “linha-dura” e ícones dos “intervencionistas” – como o general Antonio Hamilton Mourão, atual secretário de Economia e Finanças do Exército – assumam o comando da Força. Foi Mourão quem, ao ser questionado sobre intervenção militar em uma palestra promovida pela maçonaria em Brasília em setembro, falou sobre impor uma ação caso a Justiça não aja contra a corrupção. Emprego das Forças Armadas não resolve o problema da segurança pública, afirma comandante | Foto: Exército Brasileiro Mourão, ao lado dos oficiais Juarez Aparecido de Paula Cunha, chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, e Gerson Menandro, da representação brasileira na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), são os mais bem colocados no chamado “Almanaque do Exército”. O termo refere-se a um ranking de posicionamento dos militares dentro da linha hierárquica, com base na colocação que eles obtêm no decorrer de sua formação e carreira. A posição dentro do almanaque, atualizado mais de uma vez por ano a cada ciclo de promoções, define a hierarquia mesmo entre militares no mesmo posto. Aspirantes da turma de 1975, os três generais cotados para o lugar do atual comandante vão para a reserva em março do próximo ano. Segundo Villas Bôas, o Exército tem “como praxe” nomear alguém ainda da ativa. “Realmente não é uma praxe a escolha de oficiais da reserva para voltar para a Força e assumir o comando. A praxe tem sido sempre no sentido de escolher alguém ainda na ativa porque isso realmente fortalece a coesão”, explica. Mas ele nega estar resistindo no cargo para barrar os colegas. “Eu diria que especulações nesse sentido estão absolutamente desprovidas de fundamentação. Esses oficiais a que você se referiu, assim como os outros oficiais do Alto Comando do Exército, estão plenamente habilitados a assumir o comando e cumprir um papel tão bom ou melhor que o meu”, diz. O comandante ressalta a proximidade com esses generais. “Eles estão entre os que mais trabalham pela manutenção da coesão e da institucionalidade do Exército.” “Essa preocupação, sinceramente, não está presente”, completa. Perfil para comandar Para Villas Bôas, estilos diferenciados de liderança não permitem traçar perfil ideal para um comandante do Exército | Foto: Exército Brasileiro Villas Bôas também nega ter entre seus nomes preferidos para

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Fatos & Fotos – 15/11/2017

Holly Cole – Calling You ***** Esse é um país de cabeça pra baixo. Um cavalo foi preso em Sergipe por ter escoiciado um automóvel de uma senhora. Continuam solto mesmo escoiciando os cofres públicos; Lula, Renan,Temer, Aécio, Padilha, Moreira Franco,Romero Jucá, Eunício, Çerra, Aloysio Nunes, Maia, Collor, Narizinho, Meirelles,Sarney, FHC… ***** Judith Butler O Obscurantismos dos “Loudspeaker.svg Schutzstaffel” queimando boneca de Vodu da Filósofa Judith Butler – é uma delirante, mas aí já é outra discussão – já virou vexame internacional. Os doidivanas teleguiados do Globalismo não entendem que ideologia de de gênero e bruxas não existem. ***** 1)A Globo é delatada por pagar propinas. 2) A Globo investiga a si mesma e se declara inocente. 3) Somos imbecis. Ps.1. Ontem escrevi que o #ÉCoisadePreto seria o menor problema da “Grobius.” Ps.2. Alô PF, MPF e PGR; veremos condução coercitiva da família Marinho? Invasão da sede do Jardim Botânico? Devassa nas casas de José Roberto, João Roberto e Roberto Irineu? ***** #ÉCoisadePreto Luiz Gama – Salvador 1830/SP 1882: feito escravo aos 10 anos de idade, filho de pai branco e mãe negra, permaneceu analfabeto até aos 16 anos, liberto aos 17 anos, autodidata, estudou Direito, ativista político, poeta e jornalista. Tornou-se advogado dos escravos tendo conseguido a libertação de mais de 500 escravos pela via judicial. Extrato do poema Orfeu: Se queres, meu amigo, No teu álbum pensamento Ornado de frases finas, Ditadas pelo talento; Não contes comigo, Que sou pobretão: Em coisas mimosas Sou mesmo um ratão. ***** Uma vez que o “designer” Globeleza – tão criativo e tão imbecil – está propondo um novo modelo para a Bandeira do Brasil… Apresento outra das minhas modestas sugestões. Uma elegia visual aos Patos. ***** ***** ***** “Os insetos picam, não por maldade, mas porque desse modo querem viver: ocorre o mesmo que os críticos; querem nosso sangue, mas não nossa dor.” Nietzsche” ***** Arthur Timótheo da Costa – Autoretrato ***** Divulgando que o Baratta dos ônibus do RJ., foi preso, antes que o Gilmar o solte. ***** ***** Como a mídia safada e seus servis manipulam a informação para distorcer corações e mentes. A desonestidade intelectual não tem limites. Jornalista não é justiceiro O “repórter” Guga Chacra – ponta de lança na Globo News juntamente com o #ÉcoisadePreto da NWO – soltou no Twitter dele: “Cerca de 60 mil pessoas participaram de manifestação nazista na Polônia defendendo uma Europa apenas para os brancos.” O Consulado da Polônia nos USA rebateu: […]”A marcha, na verdade, era em comemoração ao Dia da Independência da Polônia (11 de novembro) e teve a presença ostensiva de grupos extremistas, mas não eram sua totalidade”. Guga Chacra e outros tais representa aquilo que há de mais esc**to no país, distorce verdades, desonesto intelectualmente, tendencioso e parcial. É lamentável que tenhamos um jornalista desse naipe. O socialismo globalista é a força política mais poderosa desde a queda do muro de Berlim, produzindo supressão das identidades nacionais e a concentração de poder. Importante não confundir globalização com globalismo. A globalização envolve a abertura de mercados e livre comércio entre nações independentes, o globalismo envolve a perda de identidade nacional em nome de um Estado único, de cunho socialista e concentrador de poder. A União Europeia é o grande ensaio desse arranjo. Quando Guga Chacra escreve que “60 mil pessoas participaram de manifestação nazista”, ele sabe que isso é uma mentira. Mesmo um sujeito limitado tal ele o é, saberia que em país destruído pelo nazismo e pelo comunismo, nenhuma dessas ideologias teria grande apelo. Mais do que isso, essa simples afirmação é uma grave ofensa para os descendentes dos milhões de poloneses mortos ou violentados pelos nazistas durante a ocupação do país na Segunda Guerra. Ps. 1 – Guga Chacra bloqueou o Twitter do Consulado da Polônia no seu(dele)Twitter. Ps. 2 – É possível ver imagens da comemoração pelo link https://www.youtube.com/watch?v=RELTOCqUCrs ***** Uma vez que o “designer” Globeleza – tão criativo e tão imbecil – está propondo um novo modelo para a Bandeira do Brasil… Apresento outra das minhas modestas sugestões. Uma elegia visual aos Patos.

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As invenções que nos aguardam em 2050

As novas tecnologias nos ajudarão a superar os maiores desafios que enfrentamos como espécie, mas também poderão criar um mundo mais desigual Área de recreação da nova sede que o Google planeja na Califórnia. GOOGLE “Estamos prestes a ver uma revolução que mudará a condição humana”, diz o neurobiólogo espanhol Rafael Yuste. O ideólogo do Brain – o maior projeto de pesquisa do cérebro lançado pelos EUA – acredita que, dentro de aproximadamente duas décadas, possa ser decifrado “o código cerebral”, algo semelhante ao genoma humano e que revelará, pela primeira vez, como 85 bilhões os neurônios disparam e se conectam entre si para gerar ideias, memórias, emoções, imaginação e comportamento, a essência do que somos. Com o tipo de escâneres cerebrais que já existem em qualquer hospital, estamos começando a “adivinhar o que as pessoas estão vendo, quase o que estão imaginando”, explica o cientista. Em 2050 será possível analisar a atividade cerebral de uma pessoa para saber o que ela está pensando e até mesmo manipulá-la para controlar seus atos. Provavelmente essas tecnologias se juntarão ao desenvolvimento da computação e da inteligência artificial. “O lado bom é que os seres humanos poderão aumentar as habilidades mentais” e “ajudar pacientes com doenças cerebrais, neurológicas ou mentais”, explica Yuste. Essas tecnologias também poderão alterar o cérebro de pessoas saudáveis, violar sua privacidade até limites insuspeitados, dinamitar conceitos como a identidade pessoal e questionar quem é responsável por um ato, o humano ou a máquina à qual ele está conectado. E se também houver um grupo de pessoas privilegiadas com cérebros conectados a computadores e acesso a informações que o resto das pessoas não possui?  “Antes de tudo isso começar, temos a obrigação de pensar cuidadosamente sobre o futuro e conceber regras éticas para que essas tecnologias sejam usadas para o bem da humanidade”, enfatiza o cientista, que trabalha na Universidade de Columbia, em Nova York. “Precisaremos proteger nossos direitos cerebrais como se fossem um direito humano”, ressalta. A tecnologia de que fala Yuste, juntamente com a edição genética, a computação ou a inteligência artificial, pode ser decisiva para o futuro da nossa espécie. Nesta reportagem, especialistas internacionais nesses campos fazem suas previsões sobre o mundo em 2050. Edição genética Em Berkeley, na Califórnia, se trabalha com a ferramenta de edição genética CRISPR. Desenvolvida em 2012, permite editar o genoma de muitos seres vivos, inclusive os humanos, com tanta facilidade que é comparada com um editor de texto. “É muito provável que em 2050 nasçam bebês geneticamente modificados com CRISPR ou outra técnica”, explica Kevin Doxzen, do Instituto de Genômica Inovadora e ex-colaborador de Jennifer Doudna, uma das inventoras dessa técnica. A edição genética também permitirá conceber crianças com qualidades selecionadas como altura ou capacidade visual, garante. Em 2050, a população mundial estará próxima dos 10 bilhões de pessoas – o país mais populoso será a Índia – de acordo com as Nações Unidas. Será necessário aumentar 70% a produção agrícola em relação aos níveis atuais. As mudanças climáticas obrigarão a usar culturas mais resistentes à seca e às inundações, que serão mais frequentes, e as novas tecnologias de edição genética serão fundamentais para a produção de plantas modificadas que possam resistir a essas ameaças. O guru da genômica George Chruch está desenvolvendo uma nova tecnologia que poderia ser a sucessora do CRISPR. Trata-se das recombinases, enzimas que permitem modificar a estrutura do genoma produzindo menos erros e de forma ainda mais simples, explica esse pesquisador da Universidade de Harvard. Com essa técnica, sua equipe criou uma bactéria com 67% do genoma editado, que é resistente a muitos vírus. “Agora queremos criar imunidade a todos os vírus conhecidos em todas as espécies que nos interessam, micróbios industriais como aqueles que produzem produtos lácteos, plantas e animais utilizados na agricultura, e células humanas para transplantes e terapias”, resume. Sobre os riscos que esses avanços podem implicar se forem mal utilizados, o especialista exige conhecimento e participação. “Para ter impacto, precisamos de que mais muito mais cidadãos comecem a dialogar sobre essa revolução genética, assim como em 1992 precisávamos de mais atenção das pessoas antes que a revolução da Internet decolasse”. Tecnologia x desemprego A decolagem dessas e de outras tecnologias, como a inteligência artificial e a robotização, coincide com níveis de desigualdade nunca vistos nos países ricos. Alguns especialistas, inclusive os do Banco Mundial, atribuem parte do problema à tecnologia. A Europa registra um fosso crescente entre os mais ricos e os mais pobres, de acordo com um relatório da OCDE publicado neste ano. Países como Espanha ou Grécia, com o problema adicional do desemprego, estão entre os que mais sofrem com isso. “Muitos europeus estão cada vez mais pessimistas sobre as possibilidades de seus filhos terem uma vida melhor do que eles”, alerta o estudo. “Há mais gente que pensa que o esforço individual não serve para chegar ao topo ou que o trabalho duro não pode bastar para a ascensão de uma família pobre”, um caldo de cultura perfeito para os populismos, acrescenta o trabalho. Os pais querem dar aos filhos as melhores vantagens possíveis em relação ao resto, melhor alimentação, educação e herança material. Se no futuro também existir a possibilidade de lhes dar vantagens por meio da genética ou da neurociência, alguém duvida do que farão? “A inovação tende a aumentar as diferenças de renda em uma sociedade, então as sociedades mais desiguais terão um aumento maior desse problema e, provavelmente, mais resistência à inovação”, adverte Calestous Juma, especialista em inovação e cooperação internacional da Universidade de Harvard (EUA) que estudou como, nos últimos 600 anos, governos, autoridades religiosas e empresas fizeram todo o possível para impedir a chegada do café, dos transgênicos, das geladeiras ou da música gravada, entre outras inovações A maneira de reduzir a “ansiedade” provocada por todas essas mudanças é facilitar o acesso universal a essas tecnologias e promover a educação. “A chave para que sejam aceitas é ser algo compartilhado”, ressalta Juma. Um dos lugares onde essa diferença é mais sentida é o Silicon Valley, sede da Google, Apple e outras gigantes da tecnologia. Nessa região da Califórnia, o salário médio anual do

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Fatos & Fotos – 11/11/2017

As invenções que nos aguardam em 2050 Área de recreação da nova sede que o Google planeja na Califórnia. GOOGLE As novas tecnologias nos ajudarão a superar os maiores desafios que enfrentamos como espécie, mas também poderão criar um mundo mais desigual “Estamos prestes a ver uma revolução que mudará a condição humana”, diz o neurobiólogo espanhol Rafael Yuste. O ideólogo do Brain – o maior projeto de pesquisa do cérebro lançado pelos EUA – acredita que, dentro de aproximadamente duas décadas, possa ser decifrado “o código cerebral”, algo semelhante ao genoma humano e que revelará, pela primeira vez, como 85 bilhões os neurônios disparam e se conectam entre si para gerar ideias, memórias, emoções, imaginação e comportamento, a essência do que somos. Com o tipo de escâneres cerebrais que já existem em qualquer hospital, estamos começando a “adivinhar o que as pessoas estão vendo, quase o que estão imaginando”, explica o cientista. Em 2050 será possível analisar a atividade cerebral de uma pessoa para saber o que ela está pensando e até mesmo manipulá-la para controlar seus atos. Provavelmente essas tecnologias se juntarão ao desenvolvimento da computação e da inteligência artificial. “O lado bom é que os seres humanos poderão aumentar as habilidades mentais” e “ajudar pacientes com doenças cerebrais, neurológicas ou mentais”, explica Yuste. Essas tecnologias também poderão alterar o cérebro de pessoas saudáveis, violar sua privacidade até limites insuspeitados, dinamitar conceitos como a identidade pessoal e questionar quem é responsável por um ato, o humano ou a máquina à qual ele está conectado. E se também houver um grupo de pessoas privilegiadas com cérebros conectados a computadores e acesso a informações que o resto das pessoas não possui?  “Antes de tudo isso começar, temos a obrigação de pensar cuidadosamente sobre o futuro e conceber regras éticas para que essas tecnologias sejam usadas para o bem da humanidade”, enfatiza o cientista, que trabalha na Universidade de Columbia, em Nova York. “Precisaremos proteger nossos direitos cerebrais como se fossem um direito humano”, ressalta. A tecnologia de que fala Yuste, juntamente com a edição genética, a computação ou a inteligência artificial, pode ser decisiva para o futuro da nossa espécie. Nesta reportagem, especialistas internacionais nesses campos fazem suas previsões sobre o mundo em 2050. Edição genética Em Berkeley, na Califórnia, se trabalha com a ferramenta de edição genética CRISPR. Desenvolvida em 2012, permite editar o genoma de muitos seres vivos, inclusive os humanos, com tanta facilidade que é comparada com um editor de texto. “É muito provável que em 2050 nasçam bebês geneticamente modificados com CRISPR ou outra técnica”, explica Kevin Doxzen, do Instituto de Genômica Inovadora e ex-colaborador de Jennifer Doudna, uma das inventoras dessa técnica. A edição genética também permitirá conceber crianças com qualidades selecionadas como altura ou capacidade visual, garante. Em 2050, a população mundial estará próxima dos 10 bilhões de pessoas – o país mais populoso será a Índia – de acordo com as Nações Unidas. Será necessário aumentar 70% a produção agrícola em relação aos níveis atuais. As mudanças climáticas obrigarão a usar culturas mais resistentes à seca e às inundações, que serão mais frequentes, e as novas tecnologias de edição genética serão fundamentais para a produção de plantas modificadas que possam resistir a essas ameaças. O guru da genômica George Chruch está desenvolvendo uma nova tecnologia que poderia ser a sucessora do CRISPR. Trata-se das recombinases, enzimas que permitem modificar a estrutura do genoma produzindo menos erros e de forma ainda mais simples, explica esse pesquisador da Universidade de Harvard. Com essa técnica, sua equipe criou uma bactéria com 67% do genoma editado, que é resistente a muitos vírus. “Agora queremos criar imunidade a todos os vírus conhecidos em todas as espécies que nos interessam, micróbios industriais como aqueles que produzem produtos lácteos, plantas e animais utilizados na agricultura, e células humanas para transplantes e terapias”, resume. Sobre os riscos que esses avanços podem implicar se forem mal utilizados, o especialista exige conhecimento e participação. “Para ter impacto, precisamos de que mais muito mais cidadãos comecem a dialogar sobre essa revolução genética, assim como em 1992 precisávamos de mais atenção das pessoas antes que a revolução da Internet decolasse”. Tecnologia x desemprego A decolagem dessas e de outras tecnologias, como a inteligência artificial e a robotização, coincide com níveis de desigualdade nunca vistos nos países ricos. Alguns especialistas, inclusive os do Banco Mundial, atribuem parte do problema à tecnologia. A Europa registra um fosso crescente entre os mais ricos e os mais pobres, de acordo com um relatório da OCDE publicado neste ano. Países como Espanha ou Grécia, com o problema adicional do desemprego, estão entre os que mais sofrem com isso. “Muitos europeus estão cada vez mais pessimistas sobre as possibilidades de seus filhos terem uma vida melhor do que eles”, alerta o estudo. “Há mais gente que pensa que o esforço individual não serve para chegar ao topo ou que o trabalho duro não pode bastar para a ascensão de uma família pobre”, um caldo de cultura perfeito para os populismos, acrescenta o trabalho. Os pais querem dar aos filhos as melhores vantagens possíveis em relação ao resto, melhor alimentação, educação e herança material. Se no futuro também existir a possibilidade de lhes dar vantagens por meio da genética ou da neurociência, alguém duvida do que farão? “A inovação tende a aumentar as diferenças de renda em uma sociedade, então as sociedades mais desiguais terão um aumento maior desse problema e, provavelmente, mais resistência à inovação”, adverte Calestous Juma, especialista em inovação e cooperação internacional da Universidade de Harvard (EUA) que estudou como, nos últimos 600 anos, governos, autoridades religiosas e empresas fizeram todo o possível para impedir a chegada do café, dos transgênicos, das geladeiras ou da música gravada, entre outras inovações A maneira de reduzir a “ansiedade” provocada por todas essas mudanças é facilitar o acesso universal a essas tecnologias e promover a educação. “A chave para que sejam aceitas é ser algo compartilhado”, ressalta Juma. Um dos lugares onde essa diferença é mais sentida é o Silicon Valley, sede da Google, Apple e outras gigantes da tecnologia. Nessa região

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8 passos para apagar seus rastros na internet

A internet não tem memória curta Direito de imagemGETTY IMAGES A internet é como uma memória infinita, eterna e coletiva que guarda tudo: de suas buscas mais vergonhosas a comentários e fotos inapropriadas. Muitas vezes nem sequer nos lembramos de tais momentos – afinal, quem é que se recorda do perfil no MySpace ou de mensagens no Facebook enviadas há dez anos? Mas a verdade é que, a não ser que façamos alguma coisa, nossas recordações digitais ficarão no cyberespaço para sempre. Com alguns passos simples, porém, é possível evitar que nosso passado digital nos persiga. Mais precisamente, oito passos: Google é o ‘rei’ das buscas online, mas não se esqueça de buscar a si mesmo nos concorrentes – os resultados podem te surpreender…1. Busque-se nas ferramentas de busca  O primeiro passo antes de qualquer limpeza na internet é ter muito claro o que quer eliminar. Você pode começar com uma busca por seu nome e sobrenome no Google e analisar os resultados que aparecem. Inclua também outros buscadores, como Bing, Yahoo, Bipplex e Ask, por exemplo. Quanto mais, melhor. É possível que você não encontre todas as menções de primeira e que precise fazer uma busca mais profunda. Mas dedique tempo. Uma vez que encontre o que deseja apagar, acesse diretamente as plataformas e páginas da web onde está o conteúdo postado por você. E comece a limpeza. 2. Releia suas mensagens Direito de imagemGETTY IMAGESAlém do WhatsApp, que outras plataformas você já usou para mandar fotos e mensagens? É importante revisar mensagens, incluindo plataformas que já não utiliza, para assegurar-se de que não está deixando para trás algo que possa te deixar em apuros. Estamos falando, é claro, de aplicativos de mensagens, mas também de redes sociais e fóruns. Mesmo os locais em que você não usou seu nome real. 3. Apague suas contas em redes antigas Direito de imagemGETTY IMAGESO que será que aconteceu com aquela conta do MySpace que você não acessa há anos? Você se lembra do MySpace? Foi lançado em agosto de 2008. Antes de Instagram, Facebook, Twitter e Snapchat se alçarem como favoritos, o site era o espaço escolhido por muitos internautas para o compartilhamento de fotos. Portanto, fotos do seu passado ainda podem continuar na rede, como algumas da cantora Taylor Swift e do ator Tom Hardy, para a alegria dos fãs deles. O MySpace continua ativo – e tem 38 milhões de usuários. A exemplo dele, há dezenas de ferramentas “antigas” que ainda existem. As plataformas fotográficas Fotolog e Flickr, as redes sociais Hi5 e Faceparty e apps de relacionamento são alguns exemplos. Muitos sofreram grande êxodo com a chegada de novos sites e redes sociais, mas ainda podem servir de baú do “tesouro” de fotos embaraçosas. Revise estes perfis. 4. Troque de nome Direito de imagemGETTY IMAGESSe você não quer ter que apagar depois todas as mensagens que já escreveu em fóruns online e sites, use um pseudônimo que não seja de fácil identificação Muitas sessões de comentários em sites são geridos por gigantes da internet, como o Facebook e o Disqus – este último anunciou, em 2012, que sofreu um grande ataque de hackers. Se você usou seu nome real em alguns fóruns e sites, e não quer eliminar todos os comentários que já fez, pode optar por trocar seu nome e a foto associada ao seu perfil. Escolha um pseudônimo que ninguém possa identificar. 5. Ponha em prática o ‘direito ao esquecimento’ Direito de imagemGETTY IMAGESRevise as leis existentes e exija o direito de desaparecer de certos sites de busca Em alguns países, as empresas de internet têm que cumprir com uma série de normas que garantem ao usuário o “direito ao esquecimento”. O Tribunal de Justiça da União Europeia determinou em maio de 2014 que Google, Bing e outros buscadores devem permitir que os internautas escolham se querem que sejam apagados os resultados que aparecem em buscas relacionadas a eles. Postagens antigas nas redes sociais, por exemplo, podem ser ocultadas dos resultados de buscas. Isso pode ser especialmente útil se a pessoa está buscando emprego, já que cada vez mais as empresas fazem buscas online sobre os candidatos. Essa medida também é importante para vítimas de violência doméstica (os agressores muitas vezes continuam perseguindo a vítima) e para pessoas com condenações prescritas ou penas já cumpridas. Alguns lugares onde já houve decisões judiciais garantindo o “direito ao esquecimento” são México, Brasil e Colômbia. Portanto, pesquise as leis e exerça o seu direito. 6. Peça que eliminem sua conta Direito de imagemGETTY IMAGESFacebook é obrigado a oferecer a possibilidade de o usuário eliminar a conta por completo, se assim desejar Algumas redes sociais complicam o procedimento ao usuário que quer apagar a conta de forma permanente. Em troca, oferecem desativar “temporariamente”. Mas se você quer que o serviço de “limpeza” seja efetiva, o melhor é apagar a conta por completo. O Facebook tem uma página com essa finalidade. No caso do Twitter, a eliminação é concluída depois de 30 dias. Ao eliminar as contas do Facebook e Twitter, suas publicações desaparecerão. No entanto, algumas cópias podem continuar aparecendo nos resultados dos buscadores. 7. Proteja suas contas Direito de imagemGETTY IMAGESUma senha mais complexa pode ajudar a proteger a conta O material que compartilhamos por meio de mensagens privadas – como no WhatsApp e no Messenger – geralmente é mais sensível e confidencial do que o que publicamos em fóruns e redes sociais. É sempre uma boa ideia proteger essas contas com contrassenhas complexas e originais. Se a página na web te dá esta opção de senha adicional, faça a verificação e siga os passos. Assim, será muito mais difícil para outros entrarem na sua conta sem permissão, pois precisarão da contrassenha, além da senha inicial de acesso ao celular. 8. Um conselho final… Nada do que você compartilha na internet é completamente privado. Uma vez publicado, nem sempre poderá ser eliminado. Há, inclusive, sites como o Wayback Machine, que permitem “viajar no tempo” por meio de arquivos

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Fatos & Fotos – 10/11/2017

Ballet – Natalia Osipova  ***** Arte – Joel Meyerowitz – Chichester Canal ***** Como fabricar monstros para garantir o poder em 2018 Manifestantes protestam no MAM em repúdio à apresentação do coreógrafo Wagner Schwartz no dia 30 de setembro TIAGO QUEIROZ ESTADÃO CONTEÚDO Enquanto o país é tomado por assaltantes do dinheiro público, parte dos brasileiros está ocupada caçando pedófilos em museus.  Pense. Preste atenção na sua vida. Olhe bem para seus problemas. Observe a situação do país. Você acredita mesmo que a grande ameaça para o Brasil – e para você – são os pedófilos? Ou os museus? Quantos pedófilos você conhece? Quantos museus você visitou nos últimos anos para saber o que há lá dentro? Não reaja por reflexo. Reflexo até uma ameba, um indivíduo unicelular, tem. Exija um pouco mais de você. Pense, nem que seja escondido no banheiro. Seria fascinante, não fosse trágico. Ou é fascinante. E também é trágico. No Brasil atual, os brasileiros perdem direitos duramente conquistados numa velocidade estonteante. A vida fica pior a cada dia. E na semana em que o presidente mais impopular da história recente se safou pela segunda vez de uma denúncia criminal, desta vez por obstrução da justiça e organização criminosa, e se safou distribuindo dinheiro público para deputados e rifando conquistas civilizatórias como o combate ao trabalho escravo, qual é um dos principais assuntos do país? A pedofilia. Desde setembro, quando a mostra QueerMuseu – Cartografia da Diferença na Arte Brasileira foi fechada, em Porto Alegre, pelo Santander Cultural, após ataques liderados por milícias como o Movimento Brasil Livre (MBL), arte, artistas e instituições culturais têm sido atacados e acusados de estimular a pedofilia e/ou de expor as crianças à sexualidade precoce no Brasil. Resumindo: enquanto os brasileiros têm seus direitos roubados, uma parte significativa da população está olhando para o outro lado. Ou, dito de outro modo: sua casa foi tomada por assaltantes de dinheiro público e ladrões de direitos constitucionais, mas você está ocupado caçando pedófilos em museus. Conveniente, não é? E para quem? A resposta é tão óbvia que qualquer um pode chegar a ela sem ajuda. Uma pergunta simples: por que os movimentos que ergueram a bandeira anticorrupção para derrubar Dilma Rousseff (PT), uma presidente ruim, mas que a maioria dos brasileiros elegeu, não estão fazendo nenhum movimento para derrubar Michel Temer (PMDB), um homem que só se tornou presidente por força de um impeachment sem base legal, ligado a uma mala de dinheiro e que tem como um dos principais aliados outro homem, Geddel Vieira Lima (PMDB), ligado a mais de 51 milhões de reais escondidos num apartamento? Ou Aécio Neves (PSDB), que em conversa gravada pediu dois milhões de reais a Joesley Batista, um dos donos da JBS, para pagar os advogados que o defendem das denúncias da Operação Lava Jato? Isso não é corrupção? Isso não merece movimento? Quem mudou? E por quê? Responda você. Outra pergunta simples: por que, em vez disso, parte destes movimentos, que se converteu em milícia, criou um problema que não existe justamente num momento em que o Brasil tem problemas reais por todos os lados? A não ser que você realmente acredite que o problema da sua vida, o que corrói o seu cotidiano, são pedófilos em museus, sugiro que você mesmo responda a essa pergunta. Eu vou buscar responder a algumas outras. 1) Como criar monstros para manipular uma população com medo? A criação de monstros para manipular uma população assustada não é nenhuma novidade. Ela se repete ao longo da história, com resultados tenebrosos, seguidamente sangrentos. Como muitos já lembraram, a Alemanha nazistaatacou primeiro exposições de arte. Os nazistas criaram o que se chamou de “arte degenerada” e destruíram uma parte do patrimônio cultural do mundo. E, mais tarde, assassinaram 6 milhões de judeus, ciganos, homossexuais e pessoas com algum tipo de deficiência. Dê um monstro a uma população com medo, para que ela o despedace, e você está livre para fazer o que quiser. Mas hoje há uma diferença com relação a outras experiências ocorridas na história: a internet. A disseminação do medo e do ódio é muito mais rápida e eficiente, assim como a fabricação de monstros para serem destroçados. Mas a internet é uma novidade também em outro sentido, que está sendo esquecido pelos linchadores: as imagens nela disseminadas estarão circulando no mundo para sempre. A história não conheceu a maioria dos rostos dos cidadãos comuns que tornaram o nazismo e o holocausto uma realidade possível, apenas para ficar no mesmo exemplo histórico. Eles se tornaram, para os registros, o “cidadão comum”, o “alemão médio” que compactuou com o inominável. Ou mesmo que aderiu a ele. Aqueles que hoje chamam artistas de “pedófilos” se esquecem de que sua imagem e suas palavras permanecerão para sempre nos arquivos do mundo Hoje, no caso do Brasil e de outros países que vivem situação parecida, o “cidadão comum” que aponta monstros com o rosto distorcido e estimula o ódio não é mais anônimo e apagável. Ele está identificado. Seus netos e bisnetos o reconhecerão nas imagens. Seu esgar de ódio permanecerá para a posteridade. Será interessante acompanhar como isso mudará o processo de um povo lidar com sua memória. E com sua vergonha. Tudo é tão instantâneo e imediato na internet, tão presente contínuo, que muitos parecem estar se esquecendo de que estão construindo memória sobre si mesmos. Memória que ficará para sempre nos arquivos do mundo. 2) Como criar uma base eleitoral para “botar ordem na casa” sem mudar a ordem da casa? A fabricação de monstros é uma forma de controle de um grupo sobre todos os outros. A escolha do “monstro” da vez é, portanto, uma escolha política. O que se cria hoje no Brasil é uma base eleitoral para 2018. Uma capaz de votar em alguém que controle o descontrole, alguém que “bote ordem na casa”. Mas que bote ordem na casa sem mudar a ordem da casa. Este é o ponto. A escolha do “monstro” da vez é uma escolha política Primeiro, derrubou-se a presidente eleita com a bandeira anticorrupção. Mas aqueles com os quais esses

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