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Google, GMail e Hackers

Google revela métodos preferidos dos hackers para invadir contas do Gmail Ferramentas do Google podem tornar mais eficiente o Gmail UNSPLASH Maior risco é o mesmo da década passada: entregar a senha sem perceber que está num site falso.  A pegada digital dos usuários da Internet abrange redes sociais, registros financeiros e informações de caráter sensível, como fotos, guardadas em serviços de armazenamento na nuvem. Frequentemente, um endereço de email é o único respaldo de tudo isso. Encontrando a senha ou as perguntas de segurança para a sua recuperação, hackers podem baixar todos os dados da vítima, limpar sua conta bancária e apagar as cópias de segurança. Personalidades como o presidente da França, Emmanuel Macron, a política norte-americana Sarah Palin e a agência de notícias Associated Press, dos EUA, já sofreram o sequestro de suas contas on-line. Mesmo assim, apesar da crescente preocupação dos usuários com a segurança, as recomendações dos especialistas continuam voltadas para medidas preventivas que as vítimas poderiam adotar, e poucas vezes para a raiz do problema: como se dão as grandes violações da segurança digital, onde os delinquentes compram as listas de senhas roubadas e quais são os métodos preferidos dos hackers. Partindo dessa premissa, o Google, em colaboração com a Universidade da Califórnia em Berkeley, analisou durante um ano o ecossistema de roubos e de compra e venda de senhas nos mercados negros da Deep Web, identificando 788.000 vítimas potenciais dos keyloggers, programas que capturam o que o usuário tecla ou o que ele vê na tela, enviando esses dados a um servidor externo controlado pelo hacker. Há também 12,4 milhões de vítimas potenciais dos kits de phishing, a prática de enganar o usuário para que ele digite sua senha em sites falsos controlados pelos bandidos, e 1,9 bilhão de senhas expostas por falhas de segurança que são vendidas nos mercados negros. Classificados por seu risco, detectamos que o ‘phishing’ é a maior ameaça, seguida pelos ‘keyloggers’ e as violações de segurança em serviços de terceiros Segundo os investigadores, entre 12% e 25% dos ataques de phishing e keylogger resultaram na obtenção de uma senha válida para acessar a conta da vítima no Google. Mas os deliquentes cibernéticos vão além e usam ferramentas cada vez mais sofisticadas para tentar obter o número de telefone, a direção IP e a geolocalização do usuário, a fim de burlar as medidas de segurança que os sites adotam. “Classificados por seu risco, detectamos que o phishing é a maior ameaça, seguida pelos keyloggers e as falhas de segurança em serviços de terceiros”, concluiu o Google em seu estudo. As violações dos sistemas de segurança, como a sofrida pelo Yahoo, afetam diretamente a segurança das contas do Gmail e de outros serviços. Segundo o estudo, entre 7% e 25% das senhas obtidas coincidem com a estabelecida no Gmail, porque os usuários tendem a reutilizar as mesmas combinações. O Brasil está entre os 10 países mais afetados pelas grandes falhas de segurança, sendo líder mundial nos ataques de keyloggers (18,3% do total de vítimas), segundo a investigação. A educação do usuário é a melhor iniciativa para aumentar a sua segurança A autenticação em dois passos e as medidas de segurança adicionais incorporadas por serviços como Gmail podem evitar o sequestro imediato das contas quando os hackers obtêm a senha, mas nem sempre isso é suficiente. Os delinquentes podem contar com ferramentas para interceptar os SMSs de verificação em dois passos ou a geolocalização do dispositivo. É preferível empregar métodos de autenticação exclusivos, como o Google Authenticator ou a verificação através de aplicativo oferecida pelo Twitter em iOS e Android. Embora a verificação em dois passos seja a solução mais eficaz e imediata, o Google detectou que apenas 3,1% das vítimas que recuperaram sua conta habilitaram essa proteção contra futuros sequestros. “A educação do usuário é a melhor iniciativa para aumentar sua segurança”, dizem os investigadores. Os leitores de impressões digitais e o inovador sistema de reconhecimento facial incorporado no novo iPhone X são as melhores opções para implementar uma segunda verificação forte, única e dificilmente violável pelos hackers. Além disso, não exige uma conscientização e instrução prévia do usuário, porque é programado para aparecer assim que o celular é ligado.

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Fatos & Fotos – 21/11/2017

Viiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiixi! FIVADuto: Assassinado homem chave do esquema na Televisa do México. A Televisa juntamente com a Globo faz parte dos grandes conglomerados de empresas de comunicação envolvidas no escândalo das Copas de Futebol. Millor sobre o Congresso nacional: “Isto sim é que é Congresso eficiente! Ele mesmo rouba, ele mesmo investiga, ele mesmo absolve.” Vivo fosse trocaria Congresso por “G****”. Só que agora dessa a “Vênus Platinada” não escapa, porque quando atinge o âmbito internacional, fica difícil de manipular. Para provocar pesadelo. MiShell “3%” Temer “cogita” ser candidato à reeleição em 2018. CPI da Globo vai sair no Congresso O k-suco ferveu para o lado da Globo, segundo a Veja. De acordo com a publicação da Abril, o pagamento de propina para a Fifa visando a obtenção do direito de transmissão exclusiva de jogos renderá uma CPI no Congresso. “Também há naus que não chegam mesmo sem ter naufragado.” Jorge de Lima Dilma Rousseff, Globo e a Copa Dessa a Dilma é inocente. Quem comprou a Copa de 2014 foi a Globo Agora na Av. Santos Dumont, Fortaleza,Ce., deu-me vontade de descer do meu carro e me dirigir ao carro da frente parado no semáforo – não fora o medo de levar um tiro – e dizer ao motorista, conforme adesivos, fã do “Reichfurer Br”; Quer um Brasil sem corrupção? 1. Não jogue lixo na rua. 2. Ligue a p***a da seta. Fiquei quietinho alimentando meu pessimismo crônico. Só dói quando eu rio A da vez: O filho pergunta para a mãe: – Mamãe, lá na Rio, ladrão rouba desde Garotinho? – Não, meu filho. Rouba desde Cabral. – Então eles têm mão grande? – Não, meu filho! – Tem Pezão …… À moda do Bilac, o Olavo. “Ora (direis) uma mala! Certo, Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto, Que, para servir de prova, somente se forem baús inúmeros.” Corrupção é pop; Copa é pop; Propina é pop. Tá na Globo! “Não é a pornografia que é obscena, é a fome que é obscena”

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Twitter e os 240 caracteres

Como os tuiteiros estão aproveitando os 280 caracteres Novo limite, duas vezes maior que o anterior, foi liberado ontem e virou ‘trending topic’ no Brasil App do Twitter em um celular. MATT ROURKE AP Todos os tuiteiros agora já dispõem de 280 caracteres para suas mensagens. Depois de mais de um mês de testes em que apenas alguns usuários podiam enviar mensagens duas vezes mais longas do que antes, o Twitter anunciou nesta terça-feira que o novo limite de caracteres já está disponível para todos os usuários, com exceção dos que utilizam os alfabetos japonês, coreano ou chinês. Agora, há o dobro de espaço para contar piadas ou fazer brincadeiras. Com a mudança, #Twitter280Characters virou trending topic nacional no Brasil. As mensagens trazem as mesmas brincadeiras e sentimentos que puderam ser verificados durante o mês de testes: a principal função, até agora, é ampliar mais as emoções, com uma sensação de poder causada pela mudança ou falar sobre o mapa astral.  Submarina   Não tenho maturidade pra lidar com 280 caracteres. Vou começar a falar sem parar e não vou conseguir parar porque eu economizo nas palavras mas na hora de ser prolixa eu sou prolixa memo falo pra caraio e não consigo parar nunca mais ainda mais se tiver alguém me ouvindo ou lendo   princess tany @acciosope  AÍ MDS GENTE EU ACHO QUE AGORA EU TENHO 280 CARACTERES MAS SE QUALQUER FORMA EU TENHO QUE TESTAR ENTÃO E AÍ SERÁ QUE JÁ PASSOU??? EU NEM SEIVOU CONTINUEI FALANDO ATÉ CHEGAR NO LIMITE E MEUDEUS TÁ LONGO DEMAIS E CONSEGUI EU NEM ACREDITO MAS EU N ATUALIZEI COMO PODE AAAEUTOMORRENDO    Antônio Andrade @gutodeandrade  Meu mercúrio em sagitário agradece, com extrema alegria, a recente inovação dessa rede de microblogs de aumentar para 280 caracteres o limite máximo por postagem. Com efeito, não há nada que possa ser dito em 140 caracteres que não possa, com muito mais galhardia, ser dito em 280 A Primeira Reação 9Ariel @arielfilipe 280 caracteres ainda não são suficientes para expressar o quanto estou   Ygor Freitas   140 caracteres: “vamo fecha bb” 280 caracteres: “Óh, nobre donzela cuja beleza perpetua em pensamentos meus. Minha pessoa hei de convidá-la com profundo deleite para uma valsa de forma que os lábios teus umedeçam o âmago de meu ser” O romantismo voltou com tudo  exposição polêmica @vaimika Twitter em 2009: 140 caracteres Twitter em 2017: 280 caracteres Twitter em 2060: mínimo de 30 mil caracteres e máximo 60 mil, Times News Roman 12, espaçamento 1,5 com margens 2cm e 3cm no padrão ABNT   exposição polêmica @vaimika  Twitter em 2009: 140 caracteres Twitter em 2017: 280 caracteres Twitter em 2060: mínimo de 30 mil caracteres e máximo 60 mil, Times News Roman 12, espaçamento 1,5 com margens 2cm e 3cm no padrão ABNT  Agora você pode citar seus artistas favoritos  Popcorn Station @PopcornStation1 Daenerys Targaryen, Filha da Tormenta, a Não Queimada, Mãe de Dragões, Rainha de Mereen, Rainha dos Ândalos e dos Primeiros Homens, Quebradora de Correntes, Senhora dos Sete Reinos, Khaleesi dos Dothraki, a Primeira de Seu Nome. Descendente da Casa Targaryen #Twitter280Characters   Herois da TV @herois_da_tv “Um para o Senhor do Escuro em seu escuro trono Na Terra de Mordor onde as Sombras se deitam. Um Anel para a todos governar, Um Anel para encontrá-los, Um Anel para a todos trazer e na escuridão aprisioná-los Na Terra de Mordor onde as Sombras se deitam.” 280 caracteres estreados   ju @jucm0  gostaria de aproveitar os 280 caracteres para dizer que nao tinha medo o tal joao de santo cristo era o que todos diziam quando ele se perdeu deixou pra tras todo o marasmo da fazenda so pra sentir no seu sangue o odio que jesus lhe deu quando criança só pensava em ser bandido Também é possível usar a norma padrão  Não precisamos mais das abreviaçãos. Caso tenha esquecido a escrita normal, segue guia: Sdd = saudades vdd = verdade bjs = beijos ctz = certeza fmz = firmeza pfv = por favor vlw = valeu qm = quem qq = qualquer kd = cadê vc = quero  Boa tarde bacharéis embaixadores diplomatas engenh  segue lista de palavras e expressões chiques pra usar agora que tem mais carácteres: no que tange  no tocante no que se refere em detrimento  no que se diz a  nao obstante indubitavelmente  outrossim

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Fatos & Fotos – 18/11/2017

“Vivo desassossegado, escrevo para desassossegar” José Saramago Esse é um país de cabeça pra baixo. A vereadora – culpa dos eleitores de Niterói – do “piçol”, Talíria Petrone, usou sua (dela) prerrogativa de vereadora para solicitar aos vereadores durante a sessão da Câmara Municipal, 1 minuto de silêncio, para homenagear os sete criminosos mortos pela polícia na favela, ops!, “comunidade” do Salgueiro. Como a petição não foi atendida, a vereadora ainda atacou a Polícia Militar, publicamente no plenário da Câmara. É uma imoral inversão de valores. Os criminosos e seus representantes atuam dentro do poder legislativo, nas três esferas da Federação. Arte – Lebadang – Cheval Noir, 1993 A pergunta é; Como é, e onde, o ISIS compra tantas Toyotas Hilux? Arte – Fotografia – Talbot Street, Dublin Ferrari de Schumacher é vendida por US$ 7,5 mi em Nova York. O F1 que pilotou em 2001. Veículos,Off Road, Foto AFP Tabyldy Kaydirbekopv

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Fatos & Fotos – 17/11/2017

Arte – Edward Hopper Globo, Perjúrio, FIFA, CBF e quejandos. Quer dizer que o tal de Buzarco vai depor em uma Corte Federal nos USA – repetindo: Corte Federal nos USA – faz aquele juramento com a mão sobre a Bíblia e aí mente pra “Carvalho”, e comete perjúrio? – Na Legislação dos EUA estão no mesmo nível de delitos graves; perjúrio, incesto, mutilação genital feminina, obstrução de justiça… O Buzarco é louco? Da Globo à Fox News passando pelos mafiosos da CBF, todos desmentiram que conheçam sequer a palavra propina. Não é incrível esse mentiroso Buzarco? Hahahahaha. Bobinhos. As denúncias contra Ricardo Teixeira, Del Nero, José Maria Marin e Rede Globo outros tais citados no processo, são tão sérias, que ontem um mafioso da AFA – a CBF da Argentina – Jorge Alessandro, cometeu suicídio se atirando na frente de um trem em Lanus, cidade da chamada Grande Buenos Aires.   Ps. 1 – Alô Dr.Moro e ilustres e destemidos membros da PGR e do MPF; 1) Quando a Lava Jato irá abrir inquérito para investigar a denúncia de que a Globo corrompeu agentes públicos e privados? A lei é para todos mesmo? 2) Alejandro Buzarco, delator da Globo, tinha relação contratual de 11 anos com a emissora via T & T S M;¹ 3) Para levar toda a exclusividade nas transmissões de TV da Copa Libertadores, de 2015 a 2018, a Globo acertou pagar a T&T 50% do valor pago pelo Campeonato Paulista. 4) Que tal uma “conduçãozinha” coercitiva para ouvir os ilustres herdeiros do Cidadão Kane do Cosme Velho? Não precisa ser em Guarulhos. Basta no modesto Santos Dumont. Ps. 2 – Shiiiiiiiii. Não espalhem, mas a quem acredite que esse “offside” será marcado pelo árbitro. Juro. ¹ A Globo comprava os direitos de transmissão da Libertadores da empresa Torneos Y Competencias, que era controlada pelo executivo Alejandro Burzaco, que acusou a emissora de pagar propina a cartolas sul-americanos; informação foi divulgada nesta quarta-feira, 15, pelo jornalista Rodrigo Mattos; a Torneos, empresa de Burzaco, era dona de parte da empresa T & T Sports Marketing BV, que adquiriu todos os direitos da Libertadores; documentos obtidos no caso ‘Panama Papers’ mostram que a Globo e a T & T mantinham relação contratual por 11 anos, de 2005 a 2016 quando foi rompido elo pelo escândalo na Conmebol; em média, a emissora pagou US$ 16 milhões por ano pela Libertadores, preço bem abaixo do padrão do mercado brasileiro pela competição. Arte – Alberto Giacometti Man Seated on the Divan while Reading the Newspaper,1952 Diego, 1953

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Facebook e censura

Facebook é acusado de falta de transparência ao reduzir alcance de páginas de ‘má qualidade’  Facebook reduz alcance de sites com pouca qualidadeDesde o começo do ano, o Facebook vem diminuindo o alcance de páginas e de publicações brasileiras que considera abrigar “conteúdos de má qualidade”. Neste domingo (12), Cláudia Gurfinkel, líder de parcerias com veículos de mídia do Facebook para a América Latina, afirmou que sites com “quantidade enorme de anúncios dentro da página e pouco texto” e postagens “caça-cliques” têm seu alcance reduzido intencionalmente na plataforma. Ela era uma das palestrantes na mesa “Plataformas, jornalismo e política” no festival 3i – Jornalismo Inovador, Inspirador e Independente, que aconteceu no Rio de Janeiro. O Facebook não divulga que páginas nem que postagens tiveram seu alcance restringido – ou seja, páginas ou postagens que passaram, por meio de algoritmos, a aparecer menos no mural de notícias de cada usuário. Também não informa que páginas tiveram seu conteúdo limitado ou tampouco lhes dá direito de resposta. Gurfinkel disse à BBC Brasil que os critérios para a redução de alcance de páginas, porém, “estão publicados e divulgados” nas plataformas de divulgação do Facebook. A reportagem apurou que veículos de imprensa brasileiros já tiveram seu alcance diminuído na plataforma porque publicaram notícias com manchetes consideradas “caça-clique” pelo Facebook. “Se um veículo de credibilidade estiver adotando esse tipo de prática simplesmente para conseguir clique, ele também pode sofrer algum tipo de punição”, afirmou Gurfinkel. Direito de imagemREUTERSEmpresa foi criticada por disseminação de “fake news durante as eleições nos EUA Segundo ela, parte dos indícios são identificados por meio de “machine learning” – ação do sistema que se aprimora automaticamente a partir da identificação de um padrão de comportamento, quando há várias repetições de um mesmo tipo de postagem – e outros são identificados por meio da análise de pessoas contratadas para isso. O Facebook também diminui o alcance de páginas que pedem curtidas por meio de posts “enganosos” – ou seja, que prometem coisas em troca de curtidas -, sites de pornografia e endereços que levam para sites “diferentes daquilo que estava sendo prometido”. As ações não endereçam especificamente “fake news” (notícias falsas), mas sim todas as páginas do Facebook com “conteúdos de má qualidade”, segundo Gurfinkel. “Priorizamos conteúdo de boa qualidade dentro da plataforma. Queremos que a comunidade seja uma comunidade bem informada.” A empresa foi criticada pela quantidade de notícias falsas disseminadas por meio da rede durante as eleições dos Estados Unidos no ano passado. Na época, Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, escreveu que era “improvável” que a plataforma tivesse influenciado as eleições americanas. Depois, a empresa passou a adotar uma série de medidas para coibir notícias falsas – em maio, anunciou que manchetes “caça-cliques” seriam exibidas “com menos frequência” e que isso começaria a ser testado em outros idiomas, “incluindo o português”. “Manchetes com retenção de informações são aquelas que intencionalmente deixam de fora detalhes cruciais, ou enganam as pessoas, forçando-as a clicar para descobrir a resposta (…) Já manchetes que exageram são aquelas que usam linguagem sensacionalista nos detalhes de uma história e tendem a fazer a história parecer algo maior do que realmente é”, diz o comunicado. O Facebook elenca no texto dois exemplos do que considera manchetes que seriam “caça-cliques”: “Quando ela olhou debaixo de seu sofá e viu ISSO…” e “UAU! O chá de gengibre é o segredo da juventude eterna. Você TEM que ver isso!”. Esses títulos, segundo a empresa, deveriam ter seu alcance reduzido porque retêm ou exageram informação. GETTY IMAGESMark Zuckerberg afirmou ser “improvável” que o Facebook tenha influenciado eleições americanas Alcance controlado Na palestra deste domingo (12), Gurfinkel respondia a uma pergunta feita por Pablo Ortellado, professor do curso de Gestão de Políticas Públicas da USP (Universidade de São Paulo), que percebeu que houve diminuição no alcance de uma página política no Facebook. Ele é coordenador de um estudo produzido pelo Monitor do Debate Político no Meio Digital, do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação da USP (GPoPAI-USP). O grupo monitorou a evolução de mais de 200 milhões de compartilhamentos de 20 sites de abril a outubro de 2017. Só as matérias políticas foram consideradas. A página Folha Política, que tem 1,7 milhões de seguidores no Facebook, teve uma queda vertiginosa nos compartilhamentos de suas postagens na plataforma. Em maio, os itens da página tiveram 3,3 milhões de compartilhamentos. Em outubro, esse número caiu para 37 mil. O número de publicações diminuiu de 808 a 477. A página, de direita, publica links para sites como “Política na Rede”, que não explicita seu dono nem quem são os autores dos textos curtos, publicados sem fontes jornalísticas. A BBC Brasil procurou o administrador da página na tarde desta segunda, sem sucesso. Para Ortellado, a redução de alcance promovida pelo Facebook é tanta “que equivale a censura”. “A gente pode concordar ou não que não era um site bom. Mas será que a gente quer que uma empresa defina o que deve chegar até nós?”, questiona. “Uma empresa privada está decidindo o que a gente lê e o que a gente não lê.” O monopólio, por parte do Facebook, do poder de decidir que conteúdo chega ao mural de notícias dos usuários é criticado por pessoas como o historiador britânico Niall Ferguson. Para ele, cujas ideias são alinhadas à direita, os usuários não deveriam deixar a cargo da empresa a autoridade de retirar discursos de ódio da plataforma, por exemplo. “Pessoalmente, defendo a liberdade de expressão sob o risco de me sentir ofendido pelo que os outros dizem, (mas) decidindo eu mesmo o que bloquear em vez de deixar isso para o ‘Cidadão Zuck’”, afirma, em referência a Mark Zuckerberg. Gurfinkel diz que “não é que essas páginas sejam eliminadas ou que desapareçam, mas passam a ter distribuição um pouco mais limitada dentro da plataforma”. Segundo o estudo, vários sites da “grande imprensa”, que servem como parâmetro para a investigação, também tiveram uma redução expressiva de compartilhamentos no período, de até 50%.

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Fatos & Fotos – 16/11/2017

“Ama e faz o que quiseres. Se calares, calarás com amor; se gritares, gritarás com amor; se corrigires, corrigirás com amor; se perdoares, perdoarás com amor. Se tiveres o amor enraizado em ti, nenhuma coisa senão o amor serão os teus frutos.” Santo Agostinho de Hipona – “O Africano” ***** ‘Exército é o mesmo de 1964, mas circunstâncias mudaram’, diz comandante sobre pedidos de intervenção militar Fernanda OdillaDa BBC Brasil em Londres  Em entrevista à BBC Brasil, por telefone, o próprio comandante classificou a situação dele como “inaudita”. Mas garante que a saúde mais fragilizada, que contrasta com a imagem de um soldado pronto para a guerra, não é, para ele, motivo para ele deixar o posto. O trabalho, diz ele, o ajuda a enfrentar a doença. Nos bastidores da caserna, porém, já se especula quem será seu sucessor.Villas Bôas se diz frustrado por não poder percorrer as unidades do Exército, mas garante que o exercício da função o ajuda a enfrentar a doença. Após general revelar que enfrenta um doença degenerativa, especulações sobre sua sucessão escalaram | Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil O general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, comandante-geral do Exército, é um dos responsáveis por assegurar a defesa do país. Ao mesmo tempo, é um homem que trava uma batalha pessoal com a própria saúde. Em março deste ano, ele revelou, em um vídeo institucional divulgado no YouTube, estar enfrentando uma doença neuromotora degenerativa que afeta a musculatura. Cinco meses depois, com a mobilidade bastante restrita e a respiração mais ofegante, ele tem participado de eventos usando uma cadeira de rodas. uestionado sobre os pedidos de intervenção militar que surgiram em certos setores nos últimos anos, o general Villas Bôas foi categórico em dizer que a própria sociedade brasileira é capaz de encontrar uma solução para a crise sem que isso ocorra. “O Brasil tem um sistema que dispensa a sociedade de ser tutelada”, declarou. O comandante falou também sobre o emprego – e limitações – das Forças Armadas para conter a escalada da violência urbana. Para ele, que mais de uma vez já criticou o uso delas em ações para garantir a manutenção da lei e da ordem em cidades, o Exército nas ruas pode melhorar a sensação de segurança apenas de forma passageira. E chamou ainda de “alarmistas” os críticos do exercício militar que o Exército fez na Amazônia com a participação de representantes de 20 países. ‘Comandar o Exército me fortalece’ Villas Bôas, de 66 anos, completou 50 anos de Exército. Aos 16, entrou na Escola de Cadetes em Campinas, para em seguida ingressar na Academia Militar das Agulhas Negras. Aspirante da turma de 1973, acumulou na carreira importantes postos de comando, como o da Amazônia, e funções mais políticas como a de adido-adjunto na Embaixada do Brasil na China e chefe da assessoria parlamentar do Exército. General Villas Bôas tem aparecido em solenidades usando cadeira de rodas | Foto: Reprodução/Twitter Foi promovido comandante em julho de 2011. Desde então, passou usar as redes sociais para se comunicar com dois públicos diferentes: os militares e entusiastas das Forças e também o público em geral. Ele próprio é ativo no Twitter, mas admite que não posta diretamente. “Mas sempre defino os temas e o espírito da mensagem.””Me fortalece e me anima”, diz, complementando, no entanto, “que não quer dar um caráter heroico ao que está acontecendo”. O general afirma não ver razão para ir para a reserva e que desde que assumiu publicamente a doença tem recebido “muitas manifestações de solidariedade e apoio”. ‘Linha-dura’ na fila da sucessão do Exército Após o comandante assumir a doença publicamente, as especulações sobre sua sucessão ganharam corpo. Há quem acredite que ele esteja resistindo no cargo e enfrentando pressões internas para evitar que nomes mais “linha-dura” e ícones dos “intervencionistas” – como o general Antonio Hamilton Mourão, atual secretário de Economia e Finanças do Exército – assumam o comando da Força. Foi Mourão quem, ao ser questionado sobre intervenção militar em uma palestra promovida pela maçonaria em Brasília em setembro, falou sobre impor uma ação caso a Justiça não aja contra a corrupção. Emprego das Forças Armadas não resolve o problema da segurança pública, afirma comandante | Foto: Exército Brasileiro Mourão, ao lado dos oficiais Juarez Aparecido de Paula Cunha, chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, e Gerson Menandro, da representação brasileira na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), são os mais bem colocados no chamado “Almanaque do Exército”. O termo refere-se a um ranking de posicionamento dos militares dentro da linha hierárquica, com base na colocação que eles obtêm no decorrer de sua formação e carreira. A posição dentro do almanaque, atualizado mais de uma vez por ano a cada ciclo de promoções, define a hierarquia mesmo entre militares no mesmo posto. Aspirantes da turma de 1975, os três generais cotados para o lugar do atual comandante vão para a reserva em março do próximo ano. Segundo Villas Bôas, o Exército tem “como praxe” nomear alguém ainda da ativa. “Realmente não é uma praxe a escolha de oficiais da reserva para voltar para a Força e assumir o comando. A praxe tem sido sempre no sentido de escolher alguém ainda na ativa porque isso realmente fortalece a coesão”, explica. Mas ele nega estar resistindo no cargo para barrar os colegas. “Eu diria que especulações nesse sentido estão absolutamente desprovidas de fundamentação. Esses oficiais a que você se referiu, assim como os outros oficiais do Alto Comando do Exército, estão plenamente habilitados a assumir o comando e cumprir um papel tão bom ou melhor que o meu”, diz. O comandante ressalta a proximidade com esses generais. “Eles estão entre os que mais trabalham pela manutenção da coesão e da institucionalidade do Exército.” “Essa preocupação, sinceramente, não está presente”, completa. Perfil para comandar Para Villas Bôas, estilos diferenciados de liderança não permitem traçar perfil ideal para um comandante do Exército | Foto: Exército Brasileiro Villas Bôas também nega ter entre seus nomes preferidos para

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Fatos & Fotos – 11/11/2017

As invenções que nos aguardam em 2050 Área de recreação da nova sede que o Google planeja na Califórnia. GOOGLE As novas tecnologias nos ajudarão a superar os maiores desafios que enfrentamos como espécie, mas também poderão criar um mundo mais desigual “Estamos prestes a ver uma revolução que mudará a condição humana”, diz o neurobiólogo espanhol Rafael Yuste. O ideólogo do Brain – o maior projeto de pesquisa do cérebro lançado pelos EUA – acredita que, dentro de aproximadamente duas décadas, possa ser decifrado “o código cerebral”, algo semelhante ao genoma humano e que revelará, pela primeira vez, como 85 bilhões os neurônios disparam e se conectam entre si para gerar ideias, memórias, emoções, imaginação e comportamento, a essência do que somos. Com o tipo de escâneres cerebrais que já existem em qualquer hospital, estamos começando a “adivinhar o que as pessoas estão vendo, quase o que estão imaginando”, explica o cientista. Em 2050 será possível analisar a atividade cerebral de uma pessoa para saber o que ela está pensando e até mesmo manipulá-la para controlar seus atos. Provavelmente essas tecnologias se juntarão ao desenvolvimento da computação e da inteligência artificial. “O lado bom é que os seres humanos poderão aumentar as habilidades mentais” e “ajudar pacientes com doenças cerebrais, neurológicas ou mentais”, explica Yuste. Essas tecnologias também poderão alterar o cérebro de pessoas saudáveis, violar sua privacidade até limites insuspeitados, dinamitar conceitos como a identidade pessoal e questionar quem é responsável por um ato, o humano ou a máquina à qual ele está conectado. E se também houver um grupo de pessoas privilegiadas com cérebros conectados a computadores e acesso a informações que o resto das pessoas não possui?  “Antes de tudo isso começar, temos a obrigação de pensar cuidadosamente sobre o futuro e conceber regras éticas para que essas tecnologias sejam usadas para o bem da humanidade”, enfatiza o cientista, que trabalha na Universidade de Columbia, em Nova York. “Precisaremos proteger nossos direitos cerebrais como se fossem um direito humano”, ressalta. A tecnologia de que fala Yuste, juntamente com a edição genética, a computação ou a inteligência artificial, pode ser decisiva para o futuro da nossa espécie. Nesta reportagem, especialistas internacionais nesses campos fazem suas previsões sobre o mundo em 2050. Edição genética Em Berkeley, na Califórnia, se trabalha com a ferramenta de edição genética CRISPR. Desenvolvida em 2012, permite editar o genoma de muitos seres vivos, inclusive os humanos, com tanta facilidade que é comparada com um editor de texto. “É muito provável que em 2050 nasçam bebês geneticamente modificados com CRISPR ou outra técnica”, explica Kevin Doxzen, do Instituto de Genômica Inovadora e ex-colaborador de Jennifer Doudna, uma das inventoras dessa técnica. A edição genética também permitirá conceber crianças com qualidades selecionadas como altura ou capacidade visual, garante. Em 2050, a população mundial estará próxima dos 10 bilhões de pessoas – o país mais populoso será a Índia – de acordo com as Nações Unidas. Será necessário aumentar 70% a produção agrícola em relação aos níveis atuais. As mudanças climáticas obrigarão a usar culturas mais resistentes à seca e às inundações, que serão mais frequentes, e as novas tecnologias de edição genética serão fundamentais para a produção de plantas modificadas que possam resistir a essas ameaças. O guru da genômica George Chruch está desenvolvendo uma nova tecnologia que poderia ser a sucessora do CRISPR. Trata-se das recombinases, enzimas que permitem modificar a estrutura do genoma produzindo menos erros e de forma ainda mais simples, explica esse pesquisador da Universidade de Harvard. Com essa técnica, sua equipe criou uma bactéria com 67% do genoma editado, que é resistente a muitos vírus. “Agora queremos criar imunidade a todos os vírus conhecidos em todas as espécies que nos interessam, micróbios industriais como aqueles que produzem produtos lácteos, plantas e animais utilizados na agricultura, e células humanas para transplantes e terapias”, resume. Sobre os riscos que esses avanços podem implicar se forem mal utilizados, o especialista exige conhecimento e participação. “Para ter impacto, precisamos de que mais muito mais cidadãos comecem a dialogar sobre essa revolução genética, assim como em 1992 precisávamos de mais atenção das pessoas antes que a revolução da Internet decolasse”. Tecnologia x desemprego A decolagem dessas e de outras tecnologias, como a inteligência artificial e a robotização, coincide com níveis de desigualdade nunca vistos nos países ricos. Alguns especialistas, inclusive os do Banco Mundial, atribuem parte do problema à tecnologia. A Europa registra um fosso crescente entre os mais ricos e os mais pobres, de acordo com um relatório da OCDE publicado neste ano. Países como Espanha ou Grécia, com o problema adicional do desemprego, estão entre os que mais sofrem com isso. “Muitos europeus estão cada vez mais pessimistas sobre as possibilidades de seus filhos terem uma vida melhor do que eles”, alerta o estudo. “Há mais gente que pensa que o esforço individual não serve para chegar ao topo ou que o trabalho duro não pode bastar para a ascensão de uma família pobre”, um caldo de cultura perfeito para os populismos, acrescenta o trabalho. Os pais querem dar aos filhos as melhores vantagens possíveis em relação ao resto, melhor alimentação, educação e herança material. Se no futuro também existir a possibilidade de lhes dar vantagens por meio da genética ou da neurociência, alguém duvida do que farão? “A inovação tende a aumentar as diferenças de renda em uma sociedade, então as sociedades mais desiguais terão um aumento maior desse problema e, provavelmente, mais resistência à inovação”, adverte Calestous Juma, especialista em inovação e cooperação internacional da Universidade de Harvard (EUA) que estudou como, nos últimos 600 anos, governos, autoridades religiosas e empresas fizeram todo o possível para impedir a chegada do café, dos transgênicos, das geladeiras ou da música gravada, entre outras inovações A maneira de reduzir a “ansiedade” provocada por todas essas mudanças é facilitar o acesso universal a essas tecnologias e promover a educação. “A chave para que sejam aceitas é ser algo compartilhado”, ressalta Juma. Um dos lugares onde essa diferença é mais sentida é o Silicon Valley, sede da Google, Apple e outras gigantes da tecnologia. Nessa região

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8 passos para apagar seus rastros na internet

A internet não tem memória curta Direito de imagemGETTY IMAGES A internet é como uma memória infinita, eterna e coletiva que guarda tudo: de suas buscas mais vergonhosas a comentários e fotos inapropriadas. Muitas vezes nem sequer nos lembramos de tais momentos – afinal, quem é que se recorda do perfil no MySpace ou de mensagens no Facebook enviadas há dez anos? Mas a verdade é que, a não ser que façamos alguma coisa, nossas recordações digitais ficarão no cyberespaço para sempre. Com alguns passos simples, porém, é possível evitar que nosso passado digital nos persiga. Mais precisamente, oito passos: Google é o ‘rei’ das buscas online, mas não se esqueça de buscar a si mesmo nos concorrentes – os resultados podem te surpreender…1. Busque-se nas ferramentas de busca  O primeiro passo antes de qualquer limpeza na internet é ter muito claro o que quer eliminar. Você pode começar com uma busca por seu nome e sobrenome no Google e analisar os resultados que aparecem. Inclua também outros buscadores, como Bing, Yahoo, Bipplex e Ask, por exemplo. Quanto mais, melhor. É possível que você não encontre todas as menções de primeira e que precise fazer uma busca mais profunda. Mas dedique tempo. Uma vez que encontre o que deseja apagar, acesse diretamente as plataformas e páginas da web onde está o conteúdo postado por você. E comece a limpeza. 2. Releia suas mensagens Direito de imagemGETTY IMAGESAlém do WhatsApp, que outras plataformas você já usou para mandar fotos e mensagens? É importante revisar mensagens, incluindo plataformas que já não utiliza, para assegurar-se de que não está deixando para trás algo que possa te deixar em apuros. Estamos falando, é claro, de aplicativos de mensagens, mas também de redes sociais e fóruns. Mesmo os locais em que você não usou seu nome real. 3. Apague suas contas em redes antigas Direito de imagemGETTY IMAGESO que será que aconteceu com aquela conta do MySpace que você não acessa há anos? Você se lembra do MySpace? Foi lançado em agosto de 2008. Antes de Instagram, Facebook, Twitter e Snapchat se alçarem como favoritos, o site era o espaço escolhido por muitos internautas para o compartilhamento de fotos. Portanto, fotos do seu passado ainda podem continuar na rede, como algumas da cantora Taylor Swift e do ator Tom Hardy, para a alegria dos fãs deles. O MySpace continua ativo – e tem 38 milhões de usuários. A exemplo dele, há dezenas de ferramentas “antigas” que ainda existem. As plataformas fotográficas Fotolog e Flickr, as redes sociais Hi5 e Faceparty e apps de relacionamento são alguns exemplos. Muitos sofreram grande êxodo com a chegada de novos sites e redes sociais, mas ainda podem servir de baú do “tesouro” de fotos embaraçosas. Revise estes perfis. 4. Troque de nome Direito de imagemGETTY IMAGESSe você não quer ter que apagar depois todas as mensagens que já escreveu em fóruns online e sites, use um pseudônimo que não seja de fácil identificação Muitas sessões de comentários em sites são geridos por gigantes da internet, como o Facebook e o Disqus – este último anunciou, em 2012, que sofreu um grande ataque de hackers. Se você usou seu nome real em alguns fóruns e sites, e não quer eliminar todos os comentários que já fez, pode optar por trocar seu nome e a foto associada ao seu perfil. Escolha um pseudônimo que ninguém possa identificar. 5. Ponha em prática o ‘direito ao esquecimento’ Direito de imagemGETTY IMAGESRevise as leis existentes e exija o direito de desaparecer de certos sites de busca Em alguns países, as empresas de internet têm que cumprir com uma série de normas que garantem ao usuário o “direito ao esquecimento”. O Tribunal de Justiça da União Europeia determinou em maio de 2014 que Google, Bing e outros buscadores devem permitir que os internautas escolham se querem que sejam apagados os resultados que aparecem em buscas relacionadas a eles. Postagens antigas nas redes sociais, por exemplo, podem ser ocultadas dos resultados de buscas. Isso pode ser especialmente útil se a pessoa está buscando emprego, já que cada vez mais as empresas fazem buscas online sobre os candidatos. Essa medida também é importante para vítimas de violência doméstica (os agressores muitas vezes continuam perseguindo a vítima) e para pessoas com condenações prescritas ou penas já cumpridas. Alguns lugares onde já houve decisões judiciais garantindo o “direito ao esquecimento” são México, Brasil e Colômbia. Portanto, pesquise as leis e exerça o seu direito. 6. Peça que eliminem sua conta Direito de imagemGETTY IMAGESFacebook é obrigado a oferecer a possibilidade de o usuário eliminar a conta por completo, se assim desejar Algumas redes sociais complicam o procedimento ao usuário que quer apagar a conta de forma permanente. Em troca, oferecem desativar “temporariamente”. Mas se você quer que o serviço de “limpeza” seja efetiva, o melhor é apagar a conta por completo. O Facebook tem uma página com essa finalidade. No caso do Twitter, a eliminação é concluída depois de 30 dias. Ao eliminar as contas do Facebook e Twitter, suas publicações desaparecerão. No entanto, algumas cópias podem continuar aparecendo nos resultados dos buscadores. 7. Proteja suas contas Direito de imagemGETTY IMAGESUma senha mais complexa pode ajudar a proteger a conta O material que compartilhamos por meio de mensagens privadas – como no WhatsApp e no Messenger – geralmente é mais sensível e confidencial do que o que publicamos em fóruns e redes sociais. É sempre uma boa ideia proteger essas contas com contrassenhas complexas e originais. Se a página na web te dá esta opção de senha adicional, faça a verificação e siga os passos. Assim, será muito mais difícil para outros entrarem na sua conta sem permissão, pois precisarão da contrassenha, além da senha inicial de acesso ao celular. 8. Um conselho final… Nada do que você compartilha na internet é completamente privado. Uma vez publicado, nem sempre poderá ser eliminado. Há, inclusive, sites como o Wayback Machine, que permitem “viajar no tempo” por meio de arquivos

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