[ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]
Publicidade Institucional Outdoors – Violência contra a Mulher Na Índia, todos os anos, centenas de mulheres são assassinadas somente por serem mulheres. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]
Campanha institucional contra o fumo [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]
Sacolas de compras – Campanha do Greepeace [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]
Publicidade Não Compre Lembranças de Animais Exóticos clique na imagem para ampliar [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]
Campanha institucional contra a matança de focas Não Trate os outros como não gostaria que te tratassem Human for Animals Organization clique na imagem para ampliar [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]
Um porta-voz de si mesmo João Bosco Rabello O presidente Lula entrará para a história como o que mais falou para o País. Compareceu diariamente aos telejornais, para manifestar-se sobre tudo e sobre nada. Não há exagero em dizer que governou literalmente do alto dos palanques. Foi o porta-voz da República e de si mesmo. Essa circunstância, mais que qualquer outra, dá consistência ao bordão que usou exaustivamente, do “nunca antes neste país”. Lula fez nada menos que 2.519 pronunciamentos nos seus oito anos de mandato, o que equivale a um discurso diário. Não entram nessa conta as declarações avulsas e de improviso nos chamados “quebra-queixo” (as entrevistas não programadas, dadas em pé) nem o programa Café com o Presidente.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Longe da casualidade, a performance é estratégica: permitiu que impusesse, pela insistência, suas versões, a despeito, não poucas vezes, dos fatos. De quebra, deixou a impressão de ter feito muito mais do que fez. E de ter acertado bem mais do que acertou. E era exatamente essa a ideia. Nesses termos, foi bem-sucedido. O duelo das versões com os fatos começou pela difusão da ideia de “herança maldita”, mencionada já no dia seguinte à posse. Estabelecida, usurpou de seu antecessor a autoria do programa que lhe permitiu êxitos na economia: fim da inflação, Lei de Responsabilidade Fiscal, câmbio flutuante autonomia operacional do Banco Central. Lula manteve o modelo econômico que herdou (e combateu), inclusive nomeando como autoridade monetária máxima um quadro do PSDB, Henrique Meirelles, cuja performance técnica lhe permitiu ousar nos programas sociais, obtendo tal popularidade que o blindou dos constantes desvios éticos de seu governo.