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Ex-libris – 31/07/23

O ex-libris é uma espécie de gravura inserida geralmente nas primeiras folhas de um livro ou na contracapa, contendo o nome ou as iniciais do proprietário e podendo, através de uma imagem ou texto, indicar sua profissão, seus gostos, seu ideário. Por meio do ex-libris é que os bibliófilos, ou os leitores que prezam os seus livros e se orgulham da sua biblioteca, costumam personalizar cada um dos seus volumes. Daí, justamente, a origem do nome: em latim, ex libris significa “dentre os livros de”, “da biblioteca de”. A expressão – às vezes também se usava ex-dono ou ex-biblioteca – inscrita no corpo da obra seguida do nome do proprietário, indicava a sua proveniência.

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Hannah Arendt – Poesia – 29/11/23

Boa noite Poema Hannah Arendt Consoladora, inclina-te suavemente para o meu coração. Dá-se, silenciosa, alívio para a dor. Coloca tua sombra sobre tudo por demais brilhante — Dá-me a exaustão, cobre o brilho. Deixa-me teu silêncio, teu abrandamento refrescante. Deixa-me embrulhar em tua escuridão tudo o que é mau. Quando a claridade doer com novas visões Dá-me a força para seguir adiante com firmeza Não chore pela suave tristeza Quando o olhar de quem não tem lar Ainda o corteja envergonhado. Sinta como a história mais pura Ainda oculta tudo. Sinta o movimento mais tenro De gratidão e fidelidade. E você saberá: sempre, O amor renovado será dado.

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Caso Marielle e a delação do Elcio

Depoimento da esposa de assassino de Marielle foi crucial para delação Delação de Élcio Queiroz, motorista do carro usado para matar Marielle, decidiu delatar após se sentir abandonado Ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz O motorista do carro usado por Ronnie Lessa para matar a vereadora Marielle Franco, Elcio Queiroz, topou colaborar com a investigação do caso depois de dois episódios. O primeiro foi a quebra de confiança gerada pela descoberta, por parte da Polícia Federal, de que Lessa havia pesquisado o endereço de Marielle e da filha da vereadora num sistema de busca de análise de crédito. Mas não foi só. Élcio foi convencido mesmo a delatar quando soube do teor do depoimento de Elaine Lessa, casada com Ronnie. Presa em 2021 (e solta provisoriamente no ano passado, por decisão da Justiça), Elaine Lessa disse à PF que Élcio e Lessa não haviam passado o dia do assassinato na casa dela, como alegavam. A afirmação jogou por terra o principal álibi da dupla. Segundo investigadores, foi aí que Élcio sentiu-se abandonado e decidiu delatar.

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Imprensa de merda, Bolsonaro, Moro e Dallagnol

Repórter da Band entrevistou Bolsonaro e disse que ele estava entre amigos. Na Lava Jato repórteres agiram assim com Moro e Dallagnol. Como disse Joseph Pulitzer; “com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma”.

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