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Fatos & Fotos – 28/11/2017

Favelas em Paris, uma cicatriz na cidade-luz A favela de Ney, nos arredores de Paris ERIC HADJ A França tem mais de 500 ‘bidonvilles’ três décadas depois de tê-las erradicado Na superfície, a capital próspera e vibrante, a chamada cidade-luz. Embaixo, um submundo insalubre, precário e provisório. É preciso descer por uma escada de madeira improvisada para entrar no terreno do Boulevard Ney, em Paris, uma bidonville (literalmente, “cidade de lixo”) instalada em uma linha de trem abandonada, perto do Boulevard Périférique, o anel viário que marca o limite da capital francesa. A França acreditava erradicadas as favelas, associadas às paisagens suburbanas dos anos cinquenta e sessenta em plena explosão demográfica. Mas há uma década, aproximadamente, os barracos voltaram a aparecer dentro das cidades, em regiões periféricas e junto às estradas. O Boulevard Ney é uma cicatriz em plena Paris. Veem-se latas de bebida pelo chão e ratazanas por trás dos barracos. São 15h e as crianças, que, exceto por raras exceções, não vão à escola, brincam pelo estreito corredor entre as construções que serve de rua principal. Está ali uma menina de 11 anos que, com um espanhol perfeito, explica que quando morava em Madri frequentava a escola, mas não aqui. E duas gêmeas, mais novas, que tampouco foram à escola hoje, e que se aproximam curiosas do visitante, e riem quando este lhes diz o seu nome. Uma mulher se esquenta perto de um braseiro, enquanto um homem limpa um peixe. Um dos chefes locais tenta resolver a gritos uma briga em um dos setores do assentamento. Dentro de um dos barracos, impecavelmente limpo e bem arrumado, um casal jovem cuida de seu bebê recém-nascido, e se preocupa com o anunciado desmantelamento do local, que ameaça afastá-los do médico que está tratando de um problema nos pés da criança. Outra mulher mais tarde afirmará, por telefone, que seu marido está na prisão e adia sua entrevista com o jornalista: diz que antes tem que ir pedir esmola nas ruas para poder alimentar seus filhos. Os cerca de 300 habitantes da bedonville do Boulevard Ney são de etnia rom e originários da Romênia. O bairro é apenas um dos 571 acampamentos ilícitos, casas ocupadas e zonas de favelas na França, segundo o registro da Delegação Interministral do Alojamento e do Acesso à Moradia (Dihal, na sigla em francês). Nesses espaços vivem 16.000 pessoas, das quais cerca de 30% são menores de idade. A eles se unem as barracas de camping e os carros: a 20 minutos a pé do Boulevard Ney, por exemplo, já no município de Aubervilliers, entre uma área industrial e centros comerciais, se reúnem vans onde pernoitam pessoas que abandonaram as favelas ou que não encontraram outro lugar para viver. Julien Damon, autor de Un Monde ‘Bindovilles’ – Migrations et Urbanisme Informel (“Um mundo de favelas – migrações e urbanismo informal”), distingue duas categorias de residências informais. A primeira corresponde aos acampamentos de refugiados e imigrantes ao estilo do que já foi desmantelado na cidade francesa de Calais, e que chegou a abrigar 7.000 imigrantes. São quase sempre locais de passagem, instalações provisórias, e seus residentes costumam vir de países de fora da União Europeia. A segunda categoria corresponde às bidonvilles ou favelas, construídas com a ideia de ficarem onde estão e habitadas por cidadãos europeus. Além dos rom, como no caso do Boulevard Ney, na região de Paris também há ou houve até pouco tempo favelas onde vivem búlgaros, ucranianos, moldávios, sírios e imigrantes do norte da África, segundo o sociólogo Olivier Peyroux, citado pelo diário Le Monde. É muito raro encontrar franceses nesses locais, “porque em uma bidonville ninguém se instala sem mais nem menos: em geral é preciso pagar por um direito de entrada e aí a pessoa se reúne com a sua família, no sentido mais amplo”, diz Peyroux. Damon, professor no Instituto de Ciências Políticas, recorda em seu livro que a palavra francesa bidonville provém das favelas surgidas no Marrocos nos anos trinta. É um termo que começa a ser usado na França nos anos cinquenta e, uma década depois o fenômeno suscita debates públicos, associados à descoberta dos bolsões de pobreza nos países industrializados em pleno boom econômico do pós-Guerra (nos Estados Unidos ocorreu algo parecido com a guerra contra a pobreza que foi declarada na mesma época pelo presidente Lyndon Johnson. Na França, o jornalista Paul-Maria de la Groce publica La France Pauvre (“A França pobre”, em tradução literal, onde declara que “a dez minutos de Paris enormes bidonvilles abrigam uma miséria sem nome”. Ali viviam sobretudo portugueses e imigrantes do norte da África, segundo Damon; também franceses e espanhóis. Em 1968, havia na França continental – sem contar os territórios ultramarinos – 255 bidonvilles com mais de 75.000 habitantes no total. Os planos para acabar com as favelas mediante a construção de moradia acessível levaram à eliminação da última bidonville em 1982. É pouco comum que em um país desenvolvido um problema que parecia resolvido reapareça 20 anos depois, mas isso ocorreu na década passada com as favelas. A ampliação da União Europeia com a entrada dos países do centro e do leste da Europa foi o detonador. Hoje há mais bidonvilles na França do que nos anos sessenta, mas são menores e menos povoados. Se antes eram um lugar de transição, uma antessala para a integração na França, agora representam uma armadilha da qual é difícil sair. Há uma tensão no ar na bidonville do Bolevard Ney estes dias. As autoridades anunciaram que vão desmantelar o local em 28 de novembro. Seus habitantes se inquietam por seu destino. Uma pensão? Um albergue? Onde? Todos cumprimentam Nathalie Jantet, voluntária da Caritas, enquanto ela passeia pela bidonville. Ela ajuda os habitantes com a documentação administrativa, avisa que a destruição dos barracos pode ser iminente e pergunta às mulheres quando levarão as crianças à escola. Sem escola não há futuro. E a incerteza, segundo Jantet, desanima os pais na hora de escolarizar as quase cem crianças que vivem aqui. “Eles pensam que no mês que vem já não estarão mais aqui”. Com dados do ElPais Robôs e ‘trolls’, as armas que Governos usam para envenenar a política nas redes No Brexit, mais de

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Fatos & Fotos – 27/11/2017

Lula & Globo; Tudo a ver. Favores de Lula para a Globo começam a emergir do esgoto. Nenhum outro vagabundo, ops”, político – querem saber, é vagabundo mesmo – fez mais “favores aos Cavalos Marinhos como o fez Luis, o Inácio. Agora a GlobBando virou alvo para a ira eleitoreira do insano. Lula declarou que “adoraria enfrentar um candidato que tivesse o carimbo da Globo” Hahahaha. Que cínico, pois não? Lula e Globo são parceiros em negócios, ops!, negociatas. Lula que é tudo, mas não é burro. Essa “bufonice” é finória estratégia para angaria a simpatia dos Brasileiros que abominam a latrina televisiva “por sua posição ideologia” Hahaha. Globo com ideologia? Hahahaha. A ideologia da turma do Jardim Botânico é dinheiro, abestados. Lincoln Gordon,Ditadores de 64, Genoíno, Dirceu, Ulisses, Tancredo, Sarney, Collor, FHC, Lula, Dilma,Temer, NSA, CIA, MI5, MI6, GRU, BND, MSS, 内閣 情報 調査室, Mossad, Shin Bet, Deuxième Bureau, Papas, SEBIN, Soros, NOW, Hades, Set, Satã, e até o Anhangá Tupi – aos livros moçada, pois não irei explicar cada um dos citados, reais e fictícios – foram ou ainda são parceiros da empresa fachada do Grupo Time-Life. Palocci revelou, mas estranhamente a parte da delação que revelava a grande parceria ente PT e Globo nunca vazou para além de certos “restritissimos” círculos. Acontece que o Renato Gaúcho não é o único a usar drones. Não é com terrorismo verbal que resolve. Passados trinta anos e asnice volta como um coice no bom senso. A direita – Direita? “Quibixu é esse mermão” hahaha – repete o mesmo discurso, 30 anos depois: “Se Lula ganhar as eleições, o número de empresários que fugiriam não seria menor do que 800 mil. Além disso, deixaríamos de ter investimentos dos países desenvolvidos” (Mario Amato, presidente da FIESP, em 11 outubro 1989) “Ô povin” pra duvidar dos bons propósitos do MiShell temer em benefício dos Tapuias. Né não? Será que estão reduzindo a nota da Eletrobras para desvalorizar a empresa e entregar aos gringos a preço de banana mais ainda? Será? Porque eu não vou votar em nenhum Político nem Partido: – Cometeram o estelionato eleitoral; – Destruíram a economia a saúde e a educação; – Contaminaram o poder judiciário; – Assaltaram os cofres das estatais, – Utilizaram o BNDES como banco privado. A lista é longa, mas essas sacanagens aí acima já são suficientes. Da série meu ofício é incomodar. Quatro anos do Helicoca do Perrelas. E? Nada. Claro. O inquérito não decola, mas o pó “avuou”. Fim de semana dedicado a esse livro, para saber mais sobre a história do “pensamento nacionalista, tão intenso hoje na ascensão das “questões nacionais”, na UE e AL. Frantz Fanon, pensador francês do século XX, nesse livro “Condenados da Terra” demonstra a importância que o nacionalismo assumiu nas lutas de libertação da África no século passado. Como dizem na pauliceia; recomeeeeeennnndo. Toffoli agora é Temer. Ele agora é Temer desde quando começou a “sujar”… O pedido de vista foi combinando com os sicofantas do Congresso, para que os esc*otos aprovem uma lei sobre Prerrogativa Por Função de Foro, que “limpe a barra do MiShell quando terminar o mandato. Claude Monet – Jeanne-Marguerite Lecadre no jardim, 1866 Óleo sobre tela The State Hermitage Museum,Russia A luz do sol que inunda as pinturas dos impressionistas – aqui desempenha o papel central. Monet passou a infância em Le Havre, que ele visitou periodicamente. O Le Coteaux em Sainte-Adresse perto de Le Havre pertencia ao primo de Monet, Paul-Eugene Lecadre. No verão de 1867, o artista pintou diversas paisagens no jardim da propriedade, dos quais “Woman in the Garden” é de importância central. Vestida de acordo com a moda da época, a figura de uma senhora – a esposa do Lecadre. Esta silhueta solitária introduz uma nota elegíaca triste na pintura, enquanto a brilhante luz das peças de vestuário tem o papel de demonstraro equilíbrio da composição e a inter-relação de luz e cor. Renoir – En été,La Bohémienne,1868 085x059cm – Óleo s tela “Processos da Lava Jato devem ser julgados”, diz Cármen Lúcia”. Madame faz concreto a máxima de Nelson Rodrigues. Hã? Jura? Que afirmação incrível! Quem imaginaria que um tribunal fizesse julgamento? Ainda bem que agora podemos ficar tranqüilos. Astróloga que previu vitória do “#ReichsführerBr” também ” previu”,que Aécio ganharia em 2014, Doria seria um “grande prefeito” e Temer “reconhecido internacionalmente”. A bola de cristal dessas enganadora é de “galalite”. Hahahahahahaha.  #Helicoca Não é possível que já haja existido, que exista e que venha a existir uma imprensa mais calhorda, sacana, venal e todas as desqualificante possíveis e imaginárias do que a brasileira. O #helicoca está completando 4 anos de impunidade e tráfico virou “participar da venda de drogas” num jornal de Vitória que certamente tem um editor versado em tucanês pra escrever um título assim. Ah, os traficantes são “empresário e estudante” brancos… tá explicado!  

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Quer comprar Bitcoin? Saiba como.

Bitcoin “engole” a moeda. Não consigo poupar muito, então estou pensando em investir R$ 200 por mês em Bitcoins nos próximos 12 meses. Definir a “stop loss” em um milhão e esquecer. Se a Bitcoin desempenhar como Gates e os outros bilionários estão dizendo, eu terei minha aposentadoria garantida Caso eu houvesse comprado R$5,00 – Cinco Reais – em Bitcoins há 07 anos, estaria hoje R$4,4 Milhões mais rico. Bitcoin supera totalmente o BRL depois de aumentar quase 900.000 vezes nos últimos oito anos. Já aconteceu de você desejar ter comprado algo no passado que eventualmente aumentou significativamente de valor? Talvez um terreno em algum local que agora vale dez vezes mais? Parece familiar? Bem, aqui estão algumas histórias incríveis sobre pessoas que compraram Bitcoins por diversão e, devido à sua enorme valorização nos últimos anos, agora oficializaram seus status de milionários. Segunda-feira marcou o sétimo aniversário do que se diz ser a primeira instância registrada de Bitcoins sendo usadas em uma transação do mundo real. Ao longo de sete anos, o valor de Bitcoin multiplicou-se 879.999 vezes. Se um investidor tivesse decidido gastar cinco reais em cerca de 2.000 Bitcoins naquela época, essa participação valeria R$ 4,4 milhões hoje. Com R$ 1.200 gastos em cerca de 480.000 Bitcoins, o investidor teria hoje pelo menos R$ 1,1 bilhão. Bill Gates em entrevista na Blooberg: “Bitcoin é a resposta.” A principal vantagem da bitcoin é que ela é descentralizada, portanto, não existe um banco central ou governo que a controle. Essa liberdade é uma das razões pelas quais os investidores passaram a ver a moeda como um ativo seguro em um mundo geopolítico problemático — e tem havido bastante problemas nos últimos meses na Europa, Rússia, Brasil e Estados Unidos. Há também uma vantagem adicional da Bitcoin – há uma limitaçãoo matemática no número de Bitcoins que podem ser criadas, o que significa que não há impressão de dinheiro, então as regras da economia funcionam perfeitamente. Sempre que há uma oferta limitada de algo, e a demanda sobe, o preço aumenta.  “Bitcoin é melhor do que moeda corrente” – Bill Gates A principal vantagem da bitcoin é que ela é descentralizada – não existe um banco central ou governo que a controle. Essa liberdade é a principal razão pela qual os investidores passaram a ver a moeda como um porto-seguro de ativos em um mundo geopolítico problemático – como se tem observado nos últimos meses no Brasil, na Europa, na Rússia e nos Estados Unidos. Há também uma vantagem adicional na Bitcoin, há uma limitação matemática para o número de Bitcoins que podem ser criadas, o que significa que não há impressão de dinheiro, portanto as regras da economia funcionam perfeitamente. Sempre que há uma oferta limitada de algo, e a demanda sobe, o preço aumenta. Wences Casares foi chamado de “paciente zero” da Bitcoin pela elite do Silicon Valley. Ele chamou a atenção para a Bitcoin de Bill Gates, Reid Hoffman e inúmeros outros ilustres, em encontros de ricos e famosos, em lugares como Sun Valley. O bilionário empresário Wences Casares diz que não é tarde demais para que as pessoas se interessem por Bitcoin Casares, nascido na Argentina, fundou um provedor de serviços de internet, uma empresa de videogames e um banco, além de fazer parte do conselho do PayPal, mas é à Bitcoin que Casares diz que dedicará o resto de sua vida, e ele agora administra uma Startup chamada Xapo que armazena Bitcoins. Em um recente jantar em Nova York organizado pelo grupo Coin Center de criptografia, Casares foi o palestrante principal, e forneceu alguns conselhos sobre como entrar na Bitcoin. A fórmula, de acordo com Casares? Pegue 1% ou menos do que você possui, invista em Bitcoins e esqueça disso pelo menos pelos próximos cinco anos; idealmente pela próxima década. “Pode ser que você perca um por cento do seu patrimônio líquido, o que a maioria das pessoas pode bancar, mas por outro lado, pode ser que você ganhe milhões.”, disse ele a uma sala cheia de defensores da criptografia, no hotel Westin, na Times Square. Especialistas como Wence Casares preveem que uma única Bitcoin valerá R$ 500.000 até o ano de 2030. Casares estima que as chances da bitcoin falhar e desvalorizar completamente são 20%. “Se ela falhar, será inútil”, diz ele. “Se for bem sucedida, em cinco a sete anos, uma única Bitcoin valerá mais de um milhão de dólares.” Ele coloca as chances de sucesso em mais de 50% Casares tem uma resposta interessante para as pessoas que acreditam que já “perderam o bonde” da bitcoin e têm medo de ser muito tarde. Ele disse que viu pessoas que compraram bitcoins a preços baratos – tão baixos quanto R$ 13 e que perderam dinheiro porque tentaram negociá-las, enquanto aqueles que compraram a preços altos mesmo há apenas um mês, se deram “espetacularmente bem” simplesmente comprando e segurando.  Então, o que você precisa fazer se quiser investir uma pequena quantia em Bitcoin?  Primeiro passo Clique neste link para abrir uma conta gratuita na Empireoption Por que Empireoption? A Empireoption é uma plataforma e uma marca na qual você pode confiar. Há inúmeras análises sobre a Empireoption em todo o mundo, e as pessoas estão muito felizes com seus serviços. É muito mais seguro comprar bitcoin com uma marca verificada como a Empireoption do que qualquer outra.  Segundo passo Faça o depósito mínimo de US$ 200 ou mais, dependendo do valor que deseja investir.    Terceiro passo Depois de fazer seu depósito, clique no botão “CRIPTOMOEDA”, conforme a seta mostra abaixo, uma barra de pesquisa será aberta, e então basta procurar a palavra “Bitcoin” e selecioná-la     Quarto passo Agora que você chegou à tela “Bitcoin”, coloque o valor que deseja investir no campo Stop loss/Investimento (marcado com uma seta vermelha), este é o valor que você vai investir em Bitcoin. Preencha o campo “Take Profit” com o lucro que deseja obter se o preço da Bitcoin aumentar como esperado, por exemplo, na imagem abaixo, investimos US$ 200, e assim que o valor da

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Fatos & Fotos – 25/11/2017

Ara San Juan – Argentina Aos “bolsominos”,“Loudspeaker.svg Schutzstaffel” e demais que clamam por intervenções militares. A Argentina saiu da ditadura, das torturas na Escola de Mecânica da Armada, mas a tortura não saiu da Argentina. As autoridades da Armada Argentina esconderam de forma cruel dos parentes dos tripulantes do Submarino San Juan, que o mesmo havia explodido no primeiro dia em que desapareceu no Atlântico Sul. Um tortura inominável manter os parentes na angústia do incerto, e esperança durante mais de uma semana. Isso é crime contra a dignidade humana. Uma crueldade que transforma Stalin e Hitler em querubins. Quando Dante escreveu que o inferno era formado por Nove Círculos, Dez Fosso e quatro Esferas, não imaginava que os militares argentinos colocariam os parentes dos tripulantes nas Portas do Inferno; “Ó, vós que entrais, abandonai toda a esperança.” A justiça do Bananil é uma tragédia. Ao ministro Barroso Barroso não importa o que diz a lei, importa a historia, as experiências e preferências pessoais de quem julga. Hahahahahahahaha! A melancia – verde por fora e vermelha por dentro – freqüentou o mesmo curso de “Dialética do Absurdo” da Dilma e do Gil. No Bananil nada está tão na m**da que não possa ficar pior. Dias Toffoli – ex-PT, atual Temer – será o novo Presidente do STF! É do Baralho! Aumenta assim, minha desmesurada e incontida admiração pelos otimistas. Abaixo meu Auto-Retrato. As universidades brasileiras resistem ao desmonte do liberalismo, do MiShell e ao nefasto “saber” do Banco Mundial. Leiam. A Universidade Federal de Minas Gerais está quase em mãos com a patente de uma molécula que cura vícios de crack e cocaína. Agora é pesquisa com humanos e depois produção em série. Que nos venha essa cura. Seria a reconstrução de tanta gente. Ah quem dera! Indecente o silêncio da mídia sobre o GloboDutoFIFA, e inexplicável a imobilidade do MPF. O cara passa a maior parte da vida sabendo que trabalha em uma fossa, recebendo salário dos Cavalos Marinhos, sabendo que está contribuindo para anestesiar e catequizar o povo, e de repente se mostra surpreso com a m**da? Me poupe “nunseiquem” Cardoso Global. Hahahaha! TSE no Twitter; “A Justiça Eleitoral está em todo o Brasil.” Hahahaha. Haaaaaaaahahahahahaha. Está morta. Morta!

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Henrique Meirelles & JBS. Um Esquecimento conveniente

A conveniente ausência de Henrique Meirelles na delação da JBS  Foto:AFP/GettyImages  Dos nomes cogitados até aqui para suceder Michel Temer, como nome de “consenso” – ou, se preferir, com a chancela do mercado –, um deles não apenas já disputou eleições, esteve no comando de parte importante da economia do país por quase uma década e, apesar de ostentar uma farda de tecnocrata, sempre teve ambições políticas. Ele já passou por três partidos (PSDB, PMDB e PSD) e, em sua única incursão eleitoral, mostrou força: foi eleito deputado federal por Goiás, com a maior votação no Estado. Seu nome é Henrique Meirelles. A solução Meirelles agrada a muitos atores relevantes numa possível queda de Michel Temer: o empresariado, o setor financeiro, o PMDB, o PSDB, aqueles que empunham a bandeira do “Brasil não pode parar”. Agrada, de certa forma, até mesmo ao ex-presidente Lula – depois de comandar o Banco Central durante os oito anos de governo do petista, ainda foi alvo de lobby do ex-presidente junto a Dilma Rousseff para que ele voltasse a ocupar um cargo de relevo na área econômica. Depois da eclosão da crise política na semana passada, Meirelles limitou-se a dizer a empresários e investidores algo que, ao menos, já serviu de alívio: mesmo num mandato-tampão ou num novo governo até 2018, ele está disposto e confortável para seguir no comando do Ministério da Fazenda, ditando os rumos da economia do país. Num cenário de eventual estabilização econômica e política, Meirelles fica em condições de disputar o comando do país no voto direto, seguindo, 24 anos depois, o caminho de outro de seus avalistas, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Se alguma coisa nessa linha se concretizar, Meirelles terá alguém a agradecer: Joesley Batista e outros integrantes do grupo JBS. O nome do ministro da Fazenda passou incólume nas 41 delações narradas a procuradores pelo alto escalão da JBS. A única exceção é a conversa que Joesley gravou com o presidente Michel Temer, no porão do Palácio do Jaburu, na noite de 7 de março. Naquilo que é possível discernir do áudio de péssima qualidade, Joesley relata intimidade e acesso fácil a Henrique Meirelles. Temer não se mostra surpreso. Mais que isso, o empresário conta para o presidente da República sobre suas agruras na tentativa de emplacar nomes de interesse do grupo J&F em postos-chave de órgãos de controle da atividade econômica. Temer, em um de seus potenciais crimes praticados naqueles 30 minutos de conversa e agora investigados pela Procuradoria-Geral da República, diz para Joesley que, se Meirelles ficasse resistente aos pleitos, poderia usar seu nome e dizer ao ministro que ele, Temer, dera aval para que os pedidos da JBS e outras empresas do grupo J&F fossem considerados. Batista – É só isso que eu queria, ter esse alinhamento. Pra gente não ficar e pra ele perceber que nós temos Temer – (Inaudível) Batista – Uhum, uhum. Quando eu digo de ir mais firme no Henrique é isso, é falar “Henrique, você vai levar, vai fazer isso? Então tá bom”. Porque aí ele vem, então pronto, é esse alinhamento só que eu queria ter. Temer – Pode fazer isso. A origem dessa proximidade entre Joesley e Henrique Meirelles vem de 2012. Apesar de toda essa relação de mais de cinco anos com o ministro da Fazenda, que poderia fazer brilhar os olhos de procuradores interessados em limpar a administração pública, ela sequer é questionada pelos membros do Ministério Público que tomaram os depoimentos de Joesley. Em uma semana, Meirelles respondia apenas a Joesley e demais integrantes da família Batista. Na semana seguinte, seu chefe passou a ser Michel Temer. No início de 2012, o dono da JBS convenceu o homem que presidiu o Banco Central ao longo de todos os oito anos de governo Lula a assumir o cargo de presidente do conselho consultivo do grupo J&F – a cabeça de um império que se estende do processamento de carnes até materiais de limpeza. Em entrevista à revista Exame na época, Joesley Batista tratou de explicar que o posto de Meirelles em sua empresa estava longe de ser o de rainha da Inglaterra. “O Meirelles não vai ser apenas um consultor. Vai cobrar resultados dos executivos e traçar estratégias para a expansão do negócio.” Dito e feito. Meirelles comandou o crescimento da companhia ao longo dos quatro anos seguintes. Banqueiro de origem, em 2016 assumiu a presidência do Banco Original, também do grupo J&F, com a ousada promessa de transformar a instituição no primeiro banco brasileiro 100% digital. Não teve tempo de cumprir a promessa porque, em maio de 2016, cedeu às investidas de Michel Temer e aceitou retornar ao governo federal – desta vez para assumir o Ministério da Fazenda em meio à maior crise econômica da história do país. Em uma semana, Meirelles respondia apenas a Joesley e demais integrantes da família Batista. Na semana seguinte, seu chefe passou a ser Michel Temer. As menções a Meirelles não escapariam, evidentemente, de uma conversa entre os dois patrões do banqueiro. Uma leitura que se poderia fazer dessa conversa é que o atual ministro da Fazenda seria incorruptível. De fato, não existem evidências de que Meirelles tenha recebido propina. Mas isso também não foi investigado com profundidade pelo Ministério Público. Convém lembrar que, se a desconfiança sobre o governo do presidente Michel Temer provocou um curto-circuito financeiro na Bolsa de Valores, imagine o que poderia acontecer se Meirelles, o ponto de sustentação da parca confiança do empresariado na retomada econômica, também constasse como delatado. Ou Joesley mente ao dizer que tem falado com Meirelles, ou a atribulada agenda de compromissos oficiais de Henrique Meirelles não é transparente. Essa imagem de distanciamento pode ser reforçada pelo fato de que, oficialmente, não existe registro, desde que assumiu o Ministério da Fazenda, de nem um único encontro entre Henrique Meirelles e Joesley ou com quaisquer outros representantes de uma das maiores empresas do Brasil ou do grupo J&F. A rigor, a única vez que um representante da JBS pisou no Ministério da Fazenda durante o governo Temer

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Fatos & Fotos – 24/11/2017

Procuradores protestam contra o sr.Moro em congresso – é notícia,ok. Mas o que é mais relevante é que o sr. Moro abriu o evento junto com Jaime Lerner, que é do DEM, foi governador do Paraná na época do escândalo do Banestado, privatizou o banco, foi condenado 2 vezes por improbidade e delatado por Youssef na Lava Jato. O UOL, para disfarçar, teve a cara de pau de dizer que o sr. Moro abriu os eventos junto com “Jaime Lerner, arquiteto e urbanista”, escondeu que era político, a trajetória política do ex-governador e como ele estava envolvido nas CC5 do Banestado e Lava Jato; as duas julgadas pelo sr. Moro Zé Golfador me acuda! “Se houver amor em sua vida, isso pode compensar muitas coisas que lhe fazem falta. Caso contrário, não importa o quanto tiver, nunca será o suficiente.” Friedrich Nietzsche O princípio da razoabilidade que se dane. Na FSP; “Num caso em que o ex-ministro petista José Dirceu foi acusado de receber R$ 10 milhões em propina de uma empreiteira, Moro o condenou a 23 anos e 3 meses de prisão. Pouco tempo depois, Elize Matsunaga, que em 2012 matou o marido com um tiro na cabeça e esquartejou seu corpo, foi condenada em São Paulo a 19 anos e 11 meses.” […]”sentenças têm sido mais duras do que as impostas aos culpados por alguns dos crimes mais chocantes da crônica policial recente”, tudo porque “o rigor contra crimes de colarinho branco é um dos pilares da estratégia que procuradores e juízes à frente da Lava Jato adotaram no combate à corrupção. Na sua visão, a mão pesada pode inibir a repetição de delitos como esses, aumentando os riscos para quem os pratica.” […]”penas da Lava Jato servem mais para dar satisfação à opinião pública do que para desestimular o crime.” O Brasil é um país de cabeça para baixo. O Meirelle$ quer que o brasileiro comum – nós – paguemos a conta do déficit público. É um sicofanta. “Desembargadores do TJ-BA receberão mais de R$ 10 mil em diárias em viagem a Itália”. Somente nesta viagem, o tribunal terá uma despesa de R$ 55,5 mil. Portal BNJustiça Lembrei daquela frase: “O juiz acha que é Deus. O desembargador tem certeza.” Conjugação do verbo MiShellar Mi Shell You Chevron He Cunha Quem manda mais no Brasil de Temer? O Cunha de dentro da cadeia? – é, suponhamos que lá esteja – Ou a Shell, de dentro do Palácio que comprou? Minha nossa! Não irei nem divulgar a dislexia neural, mas o que seria da internet sem os idiotas ‘online’, ‘hein’!? O Brasil é um país de cabeça para baixo. O governo que vive arrotando para mundo que combate o trabalho escravo está impondo, que todo bebê brasileiro já saia da maternidade com CPF.   O brasileirinho evolui assim da condição de cidadão com um futuro para construir, para um de artéria para casta estatal o punçar desde que nasce. Preconceito que disse que não há no Brasil? Há até no cocô

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Fatos & Fotos – 23/11/2017

Por que todo esse escândalo do PMDB do RJ., não respinga no Eduardo Cunha que era deputado pelo PMDB do RJ e foi pego com dinheiro não declarado no exterior ? Por que a mulher do Cunha com conta no exterior foi absolvida pelo Moro ? Por que o Moro não deixou o Cunha fazer as perguntas ao Temer ? Chimera – Pintura de Dorina Costas Fotografia às quais não permito que se crie poeira “Nuncriditu”. CCJ da Câmara dos Depufedes aprova PEC que acaba com foro privilegiado. Agora, como é uma PEC, precisará, para ser recepcionada pela Constituição Federal, de duas votações em cada casa do Congresso – quórum de mínimo em cada sessão de 3/5 dos parlamentares. Aí é onde a “mula manca” – conforme o que determina o art. 60 da Constituição, atentando-se todo o processo mencionado, será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, sem a interferência do Presidente. Quem foi mesmo que disse que no Bananil não existe preconceito? Tem sim. Até de cocô. Atenção machões, medrosos e enrustidos; já foram fazer reverência ao urologista? Não? Câncer de próstata é a segunda causa de morte entre os homens no Brasil. É um câncer silenciosos. Quando descoberto no início as chances de cura são de 98%. Atenção: Se for descoberto em estágio avançado o procedimento cirúrgico será inevitável. Após a cirurgia de retirada da próstata, o procedimento pode causar impotência, em menor ou maior grau. Mas, atualmente, há mais técnicas avançadas para que a operação afete o mínimo possível. Mas a infertilidade será para sempre. As manhãs no Bananil são surpreendentes. A Polícia Federal prende Régis Fitchner, o homem que possui mais informações sobre a corrupção que arrasou o Rio de Janeiro. Ex-chefe da casa civil do ladrão Sérgio Cabral, o larápio foi apanhado pela PF hoje. O Alexandre Accioly – um Aéciano de fé – e ainda o Fernando Cavendish. Continuando a investigação nessa linha de ação, a PF chegará à uma área altamente explosiva;Precatórios. Cartórios e donos de cartórios que se preparem porque que o Tsunami é muito grande.

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Fatos & Fotos – 21/11/2017

Viiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiixi! FIVADuto: Assassinado homem chave do esquema na Televisa do México. A Televisa juntamente com a Globo faz parte dos grandes conglomerados de empresas de comunicação envolvidas no escândalo das Copas de Futebol. Millor sobre o Congresso nacional: “Isto sim é que é Congresso eficiente! Ele mesmo rouba, ele mesmo investiga, ele mesmo absolve.” Vivo fosse trocaria Congresso por “G****”. Só que agora dessa a “Vênus Platinada” não escapa, porque quando atinge o âmbito internacional, fica difícil de manipular. Para provocar pesadelo. MiShell “3%” Temer “cogita” ser candidato à reeleição em 2018. CPI da Globo vai sair no Congresso O k-suco ferveu para o lado da Globo, segundo a Veja. De acordo com a publicação da Abril, o pagamento de propina para a Fifa visando a obtenção do direito de transmissão exclusiva de jogos renderá uma CPI no Congresso. “Também há naus que não chegam mesmo sem ter naufragado.” Jorge de Lima Dilma Rousseff, Globo e a Copa Dessa a Dilma é inocente. Quem comprou a Copa de 2014 foi a Globo Agora na Av. Santos Dumont, Fortaleza,Ce., deu-me vontade de descer do meu carro e me dirigir ao carro da frente parado no semáforo – não fora o medo de levar um tiro – e dizer ao motorista, conforme adesivos, fã do “Reichfurer Br”; Quer um Brasil sem corrupção? 1. Não jogue lixo na rua. 2. Ligue a p***a da seta. Fiquei quietinho alimentando meu pessimismo crônico. Só dói quando eu rio A da vez: O filho pergunta para a mãe: – Mamãe, lá na Rio, ladrão rouba desde Garotinho? – Não, meu filho. Rouba desde Cabral. – Então eles têm mão grande? – Não, meu filho! – Tem Pezão …… À moda do Bilac, o Olavo. “Ora (direis) uma mala! Certo, Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto, Que, para servir de prova, somente se forem baús inúmeros.” Corrupção é pop; Copa é pop; Propina é pop. Tá na Globo! “Não é a pornografia que é obscena, é a fome que é obscena”

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Levando as galinhas às raposas

O Brasil é um país ao contrário. Restaurantes em favelas de SP atraem clientela de shoppings de luxo vizinhos. Restaurante do Silvio, na favela Panorama, zona sul de São Paulo, recebe publicitários e gerentes de empresas da região (Foto: Diego Padgurschi) Na cadeira do restaurante de José Silvane Almeida, o Restaurante do Silvio, quem olha para cima vê os prédios espelhados de multinacionais e de um dos shoppings centers mais luxuosos de São Paulo. À frente enxerga os barracos de madeira e de alvenaria sem pintura, cenário típico de bairros de periferia. Moradores da favela Panorama, em Cidade Jardim – bairro nobre na zona sul paulistana -, dividem as mesas com publicitários e gerentes de grandes empresas. O encontro entre a classe média e a baixa ocorre diariamente dentro da favela a partir do meio-dia. Por quê? Ninguém quer gastar muito dinheiro para almoçar, afinal. No self-service de Almeida, a refeição completa sai por R$ 22 – come-se à vontade. A poucos metros dali, no Shopping Cidade Jardim, um prato executivo não custa menos de R$ 35, segundo quem trabalha nas redondezas. Em alguns restaurantes, o preço passa de R$ 80. O shopping de luxo era a única opção de almoço para funcionários de um prédio comercial vizinho ao shopping. Foi então que, quatro anos atrás, Almeida abriu seu ponto na favela. O foco, diz ele, era nos trabalhadores que não têm condições de pagar todos os dias a alimentação no Cidade Jardim, mas acabou atraindo também quem tem dinheiro mas prefere economizar. Por causa do preço baixo, filas se formam na frente do restaurante (Foto: Diego Padgurschi) Almeida credita o sucesso de seu restaurante, que tem até fila para entrar, a seu tempero de “comida caseira” e ao seu empreendedorismo, mas também à oportunidade que a crise econômica lhe deu. “Se meus clientes almoçam no shopping, gastam o VR (vale-refeição) em 15 dias. Aqui, dura o mês inteiro. As pessoas querem economizar”, diz. O publicitário Guilherme Linares, de 26 anos, comia, como entrada, uma porção de batatas fritas e tomava um refrigerante sentado a uma mesa do lado de fora, na viela – o cardápio do dia tinha como pratos principais filé de merluza, moqueca de cação e costela com molho barbecue. “Recebo R$ 30 de alimentação por dia. Se eu comer no shopping, o VR dura 10 dias. Lá, a comida é cara e industrial. Aqui é comida caseira”, diz Guilherme Linares, de 26 anos, publicitário de uma agência de propaganda. Talita Feba, publicitária de 27 anos, afirma que amigos e parentes estranham quando ela conta que almoça diariamente em uma favela. “Dizem: ‘mas não é perigoso?’ Eu respondo que não, é tranquilo, bom e barato”, diz. Revertendo uma tendência de alta nos últimos anos, os preços de alimentos e bebidas acompanhados pelo IPCA – índice de inflação calculado pelo IBGE – tiveram queda de 2% de janeiro a outubro. O item “alimentação fora do domicílio” também vem cedendo, mas em ritmo mais lento. Nos últimos 12 meses, a inflação agregada no Brasil desacelerou para 2,2%, ante alta de 10,67% em 2016. No Restaurante do Silvio, refeição completa custa R$ 22; no shopping ao lado, preço mais barato é R$ 35 (Foto: Diego Padgurschi) ‘Achava que era perigoso almoçar na favela’ A favela Panorama sobreviveu à transformação de um terreno ao lado em um dos shoppings mais caros da cidade – no mesmo complexo há condomínios de apartamentos milionários. Parte da área da comunidade é usada como estacionamento para carros cujos donos também trabalham em empresas da região. O cozinheiro Almeida, de 46 anos, nem mora ali: vive em Paraisópolis, segunda maior favela de São Paulo. Ele nasceu em Araioses, no Maranhão, e migrou para São Paulo em 1991. Trabalhou anos como encanador, até abrir seu primeiro negócio na favela Real Parque, também na zona sul. Vendia 3 mil pães por dia em sua padaria, mas, em 2011, a loja foi consumida pelo fogo em um incêndio que destruiu parte da comunidade. “Eu tinha investido R$ 300 mil na padaria, todo o dinheiro que guardei. Fiquei lelé da cabeça”, conta. “Abri o restaurante aqui (na Panorama) para os operários do shopping, depois vieram os seguranças. O boca a boca aumentou e os funcionários das empresas começaram a vir também”. Hoje, o estabelecimento, que surgiu em uma garagem, tem três andares e mesas dispostas na frente, em uma viela. O ex-encanador José Silvane Almeida hoje tem oito funcionárias para conseguir atender seus clientes no restaurante (Foto: Diego Padgurschi) O restaurante tem outros oito funcionários e serve em média 150 refeições por dia. O sucesso do local entusiasmou outros restaurantes da favela – já existem outros três restaurantes populares, que ficam cheios a ponto de surgirem filas do lado de fora. A analista de estratégia Fernanda Andrade, de 29 anos, conta que, inicialmente, ficou com receio de sair do escritório para almoçar na favela. “Eu tinha um pouco de preconceito, achava que era perigoso. Hoje, na minha empresa, a maioria das pessoas vem comer aqui”, conta ela, que trabalha em uma multinacional ao lado. Quentinhas por R$ 13 O restaurante na comunidade Panorama não é o único com esse perfil em São Paulo. Em Paraisópolis, por exemplo, vizinha ao bairro do Morumbi, existe o Café & Bistrô Mãos de Maria, que funciona em uma laje da favela. Criado por uma associação de mulheres, o restaurante serve almoço por até R$ 25 e tem shows de música para frequentadores da região e também de fora. Bar e restaurante de Regina Alves dos Santos, na favela Coliseu, recebe funcionários de empresas da Vila Olímpia (Foto: Diego Padgurschi) Já na favela do Coliseu, na Vila Olímpia – bairro comercial na zona oeste paulistana -, a cozinheira Regina Alves dos Santos, de 55 anos, produz suas marmitas dentro de um barraco de madeira. Ao lado, ela administra um boteco cujo happy hour recebe funcionários de grandes empresas da região. A comunidade é vizinha do shopping de luxo JK Iguatemi e dos prédios espelhados

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Fatos & Fotos – 18/11/2017

“Vivo desassossegado, escrevo para desassossegar” José Saramago Esse é um país de cabeça pra baixo. A vereadora – culpa dos eleitores de Niterói – do “piçol”, Talíria Petrone, usou sua (dela) prerrogativa de vereadora para solicitar aos vereadores durante a sessão da Câmara Municipal, 1 minuto de silêncio, para homenagear os sete criminosos mortos pela polícia na favela, ops!, “comunidade” do Salgueiro. Como a petição não foi atendida, a vereadora ainda atacou a Polícia Militar, publicamente no plenário da Câmara. É uma imoral inversão de valores. Os criminosos e seus representantes atuam dentro do poder legislativo, nas três esferas da Federação. Arte – Lebadang – Cheval Noir, 1993 A pergunta é; Como é, e onde, o ISIS compra tantas Toyotas Hilux? Arte – Fotografia – Talbot Street, Dublin Ferrari de Schumacher é vendida por US$ 7,5 mi em Nova York. O F1 que pilotou em 2001. Veículos,Off Road, Foto AFP Tabyldy Kaydirbekopv

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