Anna Macht: as ilustrações simplificadas e cativantes
“A arte sempre me acompanhou, e sou apaixonada por suas variáveis desde que nasci”
“A arte sempre me acompanhou, e sou apaixonada por suas variáveis desde que nasci”
Lucas Cranach o velho 4 de Outubro de 1472 em Kronach – Weimar, 16 de outubro de 1553) foi um pintor germânico renascentista,.
Joseph Mallord William Turner, nasceu em Londres no ano de 1775
Era digital revolucionou o universo das artes, diz escritor – Arte Digital de Alex Kubarov Os conceitos modernos de propriedade e de participação estão se diluindo no cyberespaço, aponta o ensaísta e poeta colombiano Carlos Fajardo Fajardo. “[O espaço virtual] é um âmbito no qual os sujeitos ativos desaparecem, impondo em seu lugar uma objetividade simulada e devoradora de mensagens globais; não há autonomia moderna em sua natureza nem razão crítica auto-consciente”, acrescentou. Fajardo Fajardo, professor universitário em estética, história da arte e literatura, abordou o tema em uma reportagem publicada pela revista “Nómada” –editada pela Universidade Nacional de San Martín (próxima à capital argentina). O escritor trata em especial do tema da arte digital e “cyberarte” –sobre a qual escreveu que “novos paradigmas estão dando razão à secularização e à perda da aura na arte tradicional moderna”. “A perspectiva renascentista nos trouxe uma análise do espaço; a fotografia, uma familiarização com o ‘hiper-real’; o cinema, uma análise do movimento, o digital e o computacional nos trazem agora uma análise das relações abstratas virtuais”, disse. A “cyberarte”, como “novas técnicas artísticas”, abre novas janelas utópicas, nas quais “é possível realizar colagens eletrônicas que pulverizam de uma vez por todas todos os gêneros artísticos tradicionais”. Para Fajardo Fajardo, a mistura de sons, textos e imagens elaboram uma “cybervisão”. Novas ferramentas “como escâner, sintetizadores, impressoras, hipertextos, arquivos e cursores” mudam o processo artístico e de alfabetização, defende o escritor. A grande quantidade de possibilidades que o computacional oferece, faz desaparecer o conceito moderno do “eu criador individual”, transformando a relação espectador-arte, “pois o indivíduo pode, ao mesmo tempo, criar, programar e desfigurar a obra de acordo com seu desejo”. Com isso, disse o colombiano, “desaparece a ‘Era da interpretação’ e dá-se início à ‘Era da programação’, subordinada à linguagem do cálculo e aos modelos numéricos”.