Rosemary Noronha: o silêncio que incomoda

Rosemary Noronha Nóvoa Blog do MesquitaQuando a operação Porto Seguro foi deflagrada, revelou ao Brasil uma verdadeira quadrilha formada por Rosemary Noronha — então chefe do escritório da Casa Civil da Presidência da República, em São Paulo — e com os irmãos Paulo e Rubens Vieira.

A senhora em questão, soube-se, participou, quando do ‘mandarinato’ do então presidente Lula, de comitivas em visitas oficiais a 32 países, no curto tempo de 3 anos.

Também veio a lume, coincidentemente (?), o fato de que em todas essas viagens a então primeira-dama Marisa Letícia não fazia parte da comitiva.

Estranhamente não mais se falou no chamado “Rosemarygate”.

Em recente entrevista concedida ao jornal Folha de S.Paulo o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra, fornece explicações do por que da ausência de escuta telefônica à senhora Rosemary, o que não deixa de ser incomum, em virtude de a referida senhora ser a principal figura das investigações. No entanto a Polícia Federal ‘grampeou’ seus ‘e-mails’.

Para autoridades da área policial, a justificativa deve-se ao fato de que é no mínimo constrangedor promover escutas telefônicas, nas quais esteja envolvido um ex-presidente da República, no caso o senhor Lula da Silva.

E eu que pensava que a isonomia garantida no art.5º da Constituição Federal era pra valer!


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