A revista inglesa “The Economist” crava: Israel está sozinho. Alguns aqui no Brasil poderiam julgar um exagero. Afinal, Benyamin Netanyahu ainda tem Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Ronaldo Caiado (União Brasil), governadores, respectivamente, de São Paulo e Goiás. Enquanto os dois se dedicam a mesuras e a rapapés a Netanyahu, este dá curso à carnificina, reprovada por todo o mundo. E, como é sabido, o Excrementíssimo só não está lá também, a sentir o cheiro da carne queimada das mulheres e crianças palestinas, porque seu passaporte está retido. Não é difícil compreender por que os dois hipotecam a solidariedade a um governo em cuja gestão houve o assassinato brutal de 1.200 pessoas. O que não se explica é por que 32 mil mortes não os comovem.
Não será já, talvez nem amanhã, mas fiquem certos: essa visita da dupla a Israel entrará para a história das nossas (dos brasileiros) infâmias.