Mário Quintana – Poesia – 14/01/24

Boa noite
Tempo perdido
Mário Quintana

Havia um tempo de cadeiras na calçada.
Era um tempo em que havia mais estrelas.
Tempo em que as crianças brincavam sob a clarabóia da lua.
E o cachorro era um grande personagem.
E também no relógio de parede!
Ele não media o tempo simplesmente:
ele meditava o tempo.

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