Não pretendo mudar opiniões nem abalar certezas.
Mas lembrem-se que por razões diversas, violenta emoção, um adolescente, um filho, um irmão, ou outro parente, pode agredir outra pessoa que vá a óbito. Então, por favor leia meu comentário a seguir, e reflita:
Sei que é necessário retirar da rua esses criminosos adolescentes. Mais não sei se jogá-lo na prisão resolverá. O sistema prisional brasileiro não dá conta nem dos criminosos adultos! O argumento para os de 16 anos é que são esses menores usados pelo tráfico para cometerem ou assumirem crimes, em virtude da proteção regulada no ECA.
Aí fica a inquietante questão; quando os menores de 16 anos passarem a ser criminalizados, e os traficantes, espertos, passarem a usar os menores com 14 anos? E depois, quando esses forem criminalizados? Os de 12? Até chegar a criminalização do feto?
O mais interessante são aqueles que fazem essas comparações, da idade penal em vigor em outros países, como Dinamarca, Suécia,USA, Inglaterra, etc., mas só fazem a comparação estrita à idade penal. Por que não comparam, também, número de escolas, universidades, qualidade de ensino, saúde pública, salário mínimo…?
A dor é universal. A questão é como argumentei, a substituição dos de 16 pelos de 14, depois 12…
[ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Não creio que a prisão desses menores de 16 anos vá resolver o problema da criminalidade. Sei que irão aumentar exponencialmente os problemas do sistema prisional. Como disse, há que se fazer alguma coisa para barrar essa violência que, direta ou indiretamente a todos nos afeta, mas, honestamente, não tenho solução.
Como argumentou uma amiga, Rachel Morais:
“Que as prisões sejam escolas, museus, academias, cinemas, circos, parques, lares com pais que trabalhem e tenham amor por seus filhos, e professores que tragam, além do amor pela profissão escolhida, orgulho em ensinar e felicidade por ganhar bem por isso.