…Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem. Você não só esquece a outra como pensa muito mais nela… Um dia nós percebemos que as mulheres têm instinto “caçador” e fazem qualquer homem sofrer… Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável.. Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples… Um dia percebemos que o comum não nos atrai…
Um dia saberemos que ser classificado como “bonzinho” não é bom… Um dia percebemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você… Um dia saberemos a importância da frase: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas…” Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso… Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mais ai já é tarde demais… Enfim…
Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer o que tem de ser dito… O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutarmos para realizar todas as nossas loucuras… Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.
Obs. De acordo com a professora Aila Sampaio, esse texto é apócrifo. A professora de literatura da Universidade de Fortaleza afirma que não existe registro do mesmo em nenhuma obra de Quintana.
Mário de Miranda Quintana
* Alegrete, RS. – 30 de Julho de 1906 d.C
+ Porto Alegre, RS. – 5 de Maio de 1994 d.C
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