Não é nada não é nada, mas é tudo de nefasto. Tudo o que um sistema aparelhado na conduta aética, e que zomba da opinião pública, é explicitado na atitude amoral de um agrupamento de indivíduos cuja única meta é locupletarem-se do poder a qualquer preço.
Danem-se a lei e a opinião pública.
O Editor
Volta de Delúbio fez do PT um partido fácil de definir
Delúbio Soares está de volta.
Sua refiliação tornou tudo mais simples.
Como o bêbado, o PT virou pronome oblíquo.
De longe, parece plural. Um PT pré-Delúbio.
Outro pós-Delubiano.
De perto, é singular.
Unifica-se num reencontro de linhas paralelas.
Qualquer criança de cinco anos consegue agora definir o PT.
Basta uma frase.
Algo assim:
“O PT é o jóquei cego montando a mula-sem-cabeça, é a crítica reivindicando o direito aos próprios erros, é a gata borralheira invadindo a meia-noite, é o túnel sem uma luz pra pôr no fim, é a crença na vida antes da morte, é a caravana de virgens cruzando os portões de Sodoma e Gomorra, é a vaca sagrada trocando a ideologia por um par de asas, é Noé abrindo a arca pros micróbios, é o hábito que desfaz o monge, é a sensação de que não fazem mais futuros como antigamente, é a renovação da história por meio da repetição, é o paradoxo na fronteira da incógnita, é o absolutamente contra qualquer coisa convertido em a favor de tudo, é a admissão compulsória do inadmissível, é o pacto do abutre com o espantalho, é filme do cinema-novo-velho”.
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