Henriques do Cerro Azul – Versos na tarde – 16/05/2014

Contraste
Henriques do Cerro Azul ¹

Longe de ti, eu te imagino perto:
Vejo esse teu sorriso a todo instante;
Qual se te visse, o coração amante
É um doce ninho ao teu amor aberto

Perto de ti, te julgo tão distante…
Nem mesmo vejo o teu sorriso incerto;
Com saudade de ti o peito aperto
Relembrando o fulgor do teu semblante

Também tu és como eu:- os teus sentidos
Se enganam, como os meus, pelos caminhos…
E assim passamos desapercebido

Do erro de nossos múltiplos carinhos:
– Quanto mais longe tanto mais unidos,
– Quanto mais juntos tanto mais sozinhos!

¹ Henriques do Cerro Azul é o pseudônimo literário de João Henrique Serra Azul.
* Quixadá, CE.


Publicou Sonetos e Poemas de Henriques do Cerro Azul (poemas líricos), Trânsito Onírico (milhares de versos metrificados e rimados com rimas proparoxítonas), Poesia dos Astros (sonetos astronômicos que contam a lenda das constelações, relacionando-as com a mitologia greco-romana), além de participar de várias antologias nacionais e internacionais (Poetry Internacional, de Teresinka Pereira; Saciedade dos Poetas Vivos, de Urhacy Faustino e Leila Míccolis; Contos Correntes, ANE, de Napoleão Valadares; Planalto em Poesia, de Napoleão Valadares, ANE; Dez Anos de Poesia e União, da Casa do Poeta; Nossas Crianças, Ed. Dom Bosco; Cronistas de Brasília, de Aglaia Souza; Anuário de Poetas do Brasil, de Aparício Fernandes; Casa do Poeta Brasileiro -de Brasília-; Del’Secchi e outras), tendo colaborado em vários jornais e revistas.

É Membro da Associação Nacional de Escritores (sócio efetivo e benemérito), da Academia de Letras de Brasília (cadeira José de Alencar), do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal (patrono Pe. Antônio Tomaz), da Academia Taguatinguense de Letras (cadeira Olavo Bilac), da Casa do Poeta do Brasil, Instituto dos Advogados e de outras entidades culturais. Publicou a Poética de Alphonsus, em vários artigos, no Suplemento Enfoque, do Diário de Brasília.

É verbete da Enciclopédia de Literatura Brasileira, da OLAC, direção de Afrânio Coutinho, Ministério da Educação, 1990, e do Dicionário de Escritores de Brasília, de Napoleão Valadares, da Enciclopédia da Literatura Brasileira Contemporânea, de Reis de Souza, Dicionário de Poetas Contemporâneos, de Francisco Igreja, e vários dicionários literários.

É verbete dos seguintes dicionários e enciclopédias internacionais: Interntional Who’s Who of Intelectuals, 1992, Cambridge, England, e Men Of Achievement, 1988, International Biographical Centre, Cambridge England.

Entre inúmeras referências críticas, citamos AGLAIA SOUZA: “…Os mitos de todos os tempos e de todas as civilizações, e que são basicamente os mesmos, explicam os fenômenos que a ciência desconhece, mas raramente contêm tanta poesia e complexidade quanto os dos gregos. (omissis).

Se vários poetas da atualidade se utilizaram dessa fonte em seus poemas, Henriques do Cerro Azul certamente o faz com propriedade, rigor histórico e até mesmo algum didatismo, sem contudo deixar a alma da poesia grega de lado.

E tudo isto dentro do rigor técnico do soneto, que é uma forma clássica de expressão poética. As páginas de A Poesia dos Astros ou As Lendas do Céu, neste conturbado final de século, são de raro deleite, pelo fato de fazerem renascer a Fênix Helênica que é a Mitologia Grega”.

Fonte: Jornal da Poesia

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