Impeachment: o outro lado dos senadores

A Comissão de impeachment do Senado, certa e apressada. As sessões são repetitivas e com um único objetivo: acabar com o processo, o mais rapidamente possível. Para isso liquidam as próprias testemunhas, desistem delas.

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Mesmo as que estavam presentes ontem, não foram ouvidas. Como tudo é político, o governo não quer esclarecimento e sim voto.

O senador Cássio Cunha Lima, afirmou ontem, como já havia feito semana passada: “O país, que nos assiste sempre, quer que afastemos definitivamente a presidente Dilma, Para que possamos salvar o Brasil”. Sem o menor constrangimento.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”]

Mas de contradição em contradição, agem como se precisassem de votos. Querem indicar para líder do governo, um senador.

Mas reticentes e desinformados, examinam minuciosamente, não admitem perder 1 voto. Assim, só irão convidar um que ainda não esteja definitivamente “fechado” com o governo. Admitem que quinta ou sexta, já tenham esse líder.

Quem resistiu ao DOI-CODI e ao Delegado Fleury (Argh!), não abre da luta assim por qualquer 3×4.

O problema não é a Presidente.

E repito: não há estadistas no horizonte. Sem reforma política, nada mudará.

O combate à corrupção passa pela reforma política.

Essa a exigência a ser feita, a cobrança maior que deve ser feita ao Congresso Nacional.

O perfil dela é de guerrilheira, essa pressão que ela está sofrendo pra ela é moleza.

O Lula sim, tem caráter de fugir da briga, só briga se estiver ganhando.

Há um ditado popular que diz que “o galo canta e logo após nasce o sol”; há dia que nasce acompanhado do canto do galo e o sol não vem, bem como, o nascer do sol num novo dia independe de o galo cantar.

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