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Trump e Musk

O cabaré vai pegar fogo; a fogueira das vaidades. Será mais uma oportunidade para vermos predadores do mal em confronto. Será só questão de tempo. Um tem o porrete e o outro a grana. A pergunta é: quanto tempo vocês acham que esse “Love Affairs” dura Trump confirma Elon Musk no Departamento de Eficiência Governamental dos EUA Bilionário atuará ao lado de Vivek Ramaswamy. Donald Trump, confirmou na noite desta terça-feira (12) que o bilionário Elon Musk, dono da rede social X, SpaceX e Tesla, terá um cargo no novo governo a partir de 2025. Compra descarada de votos. Musk declarou apoio a Donald Trump, e investiu mais de US$ 100 milhões (cerca de R$ 570 milhões) na campanha do republicano, que retribuiu prometendo ao empresário um papel de liderança no governo, caso fosse eleito.

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Estamos comendo agrotóxicos da Bayer

Estamos, os brasileiros, sofridos habitantes de Fundindia, comendo veneno da Bayer. Em uma ação inédita na semana passada, quatro organizações de países da América Latina e uma da Alemanha uniram forças nesta semana para denunciar a empresa de bioquímica Bayer à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) pelos impactos do agrotóxico glifosato na saúde humana e no meio ambiente. Mais de 70 anos após a invenção do agrotóxico mais perigoso do mundo, ele também se tornou o mais vendido pela indústria farmacêutica. Glifosato: Dez fatos sobre o agrotóxico da Bayer mais perigoso e vendido do mundo. Empresa alemã foi denunciada por organizações do exterior e da América Latina, incluindo o Brasil, pelo uso da substância. Bayer comercializa o agrotóxico Glifosato em maior quantidade para o Em uma ação inédita na semana passada, quatro organizações de países da América Latina e uma da Alemanha uniram forças nesta semana para denunciar a empresa de bioquímica Bayer à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) pelos impactos do agrotóxico glifosato na saúde humana e no meio ambiente. Mais de 70 anos após a invenção do agrotóxico mais perigoso do mundo, ele também se tornou o mais vendido pela indústria farmacêutica. Organizações como o Centro de Estudios Legales y Sociales (Argentina), Terra de Direitos (Brasil), BASE-IS (Paraguai), Fundación TIERRA (Bolívia), Misereor e ECCHR, assinaram a denúncia exigindo que a Bayer AG implemente mudanças sustentáveis em suas práticas empresariais e agricultoras. Elas apontam que a empresa violou os direitos humanos à saúde, à alimentação, à água, ao meio ambiente, à habitação, à terra e ao território. No Brasil, por exemplo, o glifosato vem contaminando as aldeias indígenas Avá-Guarani, e há a suspeita de que as águas também estejam contaminadas com o agrotóxico. Glifosato: Água no Brasil pode concentrar 5 mil vezes mais que Europa agrotóxico cancerígeno da Bayer. A Monsanto intimidou pesquisadores sobre câncer por glifosato, agrotóxico liberado por Bolsonaro Para traçar uma linha do tempo sobre o uso desse composto, leiam dez informações cruciais sobre o glifosato, levando em conta os efeitos adversos ao meio ambiente e à vida causados pelo uso de produtos geneticamente alterados, como sementes e agroquímicos modificados com o composto. Década de 1950: a molécula do glifosato é descoberta pelo químico suíço Henri Martin, da farmacêutica Cilag. Década de 1970: duas décadas depois, em 1974, o químico John E. Franz, da Monsanto, desenvolve herbicidas à base de glifosato. A empresa inicia a produção em escala industrial, inicialmente para uso na produção de borracha na Malásia e trigo no Reino Unido. Década de 1990: as sementes transgênicas Roundup Ready da Monsanto, resistentes ao glifosato, chegam ao Brasil em 1995. As vendas disparam a partir de 2005, com a liberação da soja transgênica, tornando o glifosato o herbicida mais utilizado nas lavouras brasileiras. 2000: a patente da Monsanto expira, abrindo caminho para que o glifosato se torne o princípio ativo de mais de 2 mil produtos de diversas empresas. No Brasil, essa proliferação resulta em mais de 100 agrotóxicos contendo a substância. 2015: um estudo da Agência Internacional para Pesquisa do Câncer (IARC), ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), lança um alerta: o glifosato é classificado como “provável causador de câncer”. 2016: um parecer de um painel com representantes da OMS e da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) ameniza a classificação, afirmando que o risco de câncer é baixo quando a exposição se dá de forma limitada e através do consumo de alimentos. 2018: a Bayer conclui a compra da Monsanto por US$ 63 bilhões, criando a maior companhia de pesticidas e sementes do mundo. No mesmo ano, a empresa é condenada a pagar US$ 289 milhões ao ex-jardineiro Dewayne Johnson, que desenvolveu câncer após exposição prolongada ao glifosato. Em março de 2019, nova condenação: US$ 80 milhões para Edwin Hardeman, por falta de alerta sobre os riscos do produto. 2019: apesar da reavaliação do glifosato, iniciada em 2008, a substância é autorizada para uso no Brasil pela Anvisa, sob o governo de Jair Bolsonaro. A decisão, criticada por especialistas, ignora evidências científicas que associam o glifosato à morte de 214 brasileiros na última década. Na contramão, a Áustria se torna o primeiro país da região a banir o produto. 2024: a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos pela Vida e diversas organizações de direitos humanos denunciam a Bayer por mais de 18 mil ações relacionadas aos efeitos do glifosato apenas nos Estados Unidos e na OCDE. A luta contra o uso do herbicida e seus impactos negativos à saúde humana e ao meio ambiente prossegue.

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