O ex-libris é uma espécie de gravura inserida geralmente nas primeiras folhas de um livro ou na contracapa, contendo o nome ou as iniciais do proprietário e podendo, através de uma imagem ou texto, indicar sua profissão, seus gostos, seu ideário. Por meio do ex-libris é que os bibliófilos, ou os leitores que prezam os seus livros e se orgulham da sua biblioteca, costumam personalizar cada um dos seus volumes. Daí, justamente, a origem do nome: em latim, ex libris significa “dentre os livros de”, “da biblioteca de”. A expressão – às vezes também se usava ex-dono ou ex-biblioteca – inscrita no corpo da obra seguida do nome do proprietário, indicava a sua proveniência.
“Para liquidar os povos, começa-se por lhes tirar a memória. Destroem-se seus livros, sua cultura, sua história. E uma outra pessoa lhes escreve outros livros, lhes dá outra cultura e lhes inventa uma outra História.” – Milan Kundera. O Livro do Riso e do Esquecimento, 1978.
A China está construindo a primeira “cidade florestal” do mundo: um corpo urbano no qual escritórios, casas, hotéis, hospitais e escolas estão quase totalmente cobertos de plantas e árvores de uma ampla gama de variedades e tamanhos. O plano diretor encomendado pelo planejamento urbano do município de Liuzhou está sendo implementado em uma área de cerca de 175 hectares ao longo do rio Liujiang. O projeto estende a experimentação bem-sucedida já em andamento pela primeira vez em Milão com o protótipo de construção da Floresta Vertical, propondo e desenvolvendo um modelo de arquitetura e habitat capaz de interpretar o tema da biodiversidade à escala urbana e redefinir a relação entre humanos e outras espécies vivas. Além de abrigar cerca de 30.000 habitantes, a nova cidade proporcionará um ambiente confortável para plantas e árvores em todos os edifícios: no total, a cidade florestal de Liuzhou abrigará cerca de 40.000 árvores e 1 milhão de plantas de mais de 100 espécies diferentes.