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Fernando Pessoa – Álvaro de Campos – Poesia – 07/03/24

Boa noite Viver é desencontrar-se Álvaro de Campos/Fernando Pessoa Viver é desencontrar-se consigo mesmo. No fim de tudo, se tiver sono, dormirei. Mas gostava de te encontrar e que falássemos. Estou certo que simpatizaríamos um com o outro. Mas se não nos encontrarmos, guardarei o momento Em que pensei que nos poderíamos encontrar. Guardo tudo.

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Quem foi Tomás de Aquino

Quem foi São Tomás de Aquino, intelectual da Idade Média que influenciou a filosofia ocidental. Tomás de Aquino buscou uma explicação racional para a fé em plena Idade Média — e foi canonizado santo em 1323. Para especialistas contemporâneos, Tomás de Aquino (1225-1274) foi um divisor de águas do pensamento humano. Não somente da teologia, mas também da filosofia. Em plena Idade Média, o religioso ousou beber em uma fonte pagã — os textos do sábio grego Aristóteles (384 a.C. – 323 a.C.) — para buscar explicar a existência do ser humano e a própria ideia das relações com o divino. Tomás de Aquino foi para sua época uma luz irradiosa e inteligente, repropondo um paradigma de mundo, na passagem do mundo antigo para a escolástica”, afirma à BBC News Brasil o teólogo e filósofo André Luiz Boccato, frade dominicano e professor na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). “Sua importância é tamanha que, depois dele, se convencionou chamar de ‘tomismo’ todo tipo de releitura em que se volta a Tomás para responder a problemas circunstanciais de outros momentos históricos.” A escolástica — concilia a fé cristã com pensamento racional — foi o método crítico que vigorou nas universidade medievais europeias, sobretudo na última fase do período medieval. “Para a filosofia, o pensamento de Tomás de Aquino é fundamental e bem original”, pontua Boccato. De acordo como professor, a principal contribuição de Aquino para o pensamento foi “a centralidade que ele deu à razão, enquanto perscrutadora do real, ao invés da crença e de uma concepção dualista de fé”.

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O humor de Fernando Pessoa

O humor de Fernando Pessoa e o amor por uma bebidinha! Um dia, o poeta Fernando Pessoa foi flagrado por um fotógrafo de rua (conhecido como lambe-lambe) bebendo em um bar algum de seus drinks favoritos: cerveja, vinho ou aguardente. Quando recebeu a imagem, com muito bom humor, Pessoa enviou-a a sua namorada Ofélia Queirós com uma dedicatória curiosa: Fernando Pessoa em “Flagrante Delitro”. O trocadilho do poeta, trocando o “flagrante delito” por “flagrante delitro” se tornou um termo que passou a ser muito usado sempre que se pega alguém bebendo em algum lugar.

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