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Ex-libris

O ex-libris é uma espécie de gravura inserida geralmente nas primeiras folhas de um livro ou na contracapa, contendo o nome ou as iniciais do proprietário e podendo, através de uma imagem ou texto, indicar sua profissão, seus gostos, seu ideário. Por meio do ex-libris é que os bibliófilos, ou os leitores que prezam os seus livros e se orgulham da sua biblioteca, costumam personalizar cada um dos seus volumes. Daí, justamente, a origem do nome: em latim, ex libris significa “dentre os livros de”, “da biblioteca de”. A expressão – às vezes também se usava ex-dono ou ex-biblioteca – inscrita no corpo da obra seguida do nome do proprietário, indicava a sua proveniência.

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Vinicius de Moraes – Poesia – 06/01/24

Boa noite Soneto da separação Vinicius de Moraes De repente do riso fez-se o pranto Silencioso e branco como a bruma E das bocas unidas fez-se a espuma E das mãos espalmadas fez-se o espanto De repente dá calma fez-se o vento Que dos olhos desfez a última chama E dá paixão fez-se o pressentimento E do momento imóvel fez-se o drama De repente, não mais que de repente Fez-se de triste o que se fez amante E de sozinho o que se fez contente Fez-se do amigo próximo, o distante Fez-se dá vida uma aventura errante De repente, não mais que de repente.

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Bolsonaro Covid-19 e Genocídio

Estudo francês mostra verdadeiro morticínio causado pela cloroquina na pandemia. Levantamento não levou em consideração dados do Brasil e da Índia, os dois gigantes em que governos irresponsáveis indicaram uso da droga. Pesquisadores de Lyon, na França, realizaram um minucioso estudo mostrando a verdadeira matança que o consumo de cloroquina produziu no mundo durante o período da primeira onda da Covid-19. O levantamento, inédito, foi publicado pelos cientistas na revista “Biomédicine et Pharmacotherapy”. Brasil e Índia, os dois países gigantes em que o consumo da droga foi mais estimulado por governos irresponsáveis, não tiveram dados referentes ao assunto computados pelos acadêmicos. De acordo com a análise, o uso da cloroquina na França, EUA, Bélgica, Itália, Espanha e Turquia não apenas foi totalmente ineficaz no combate ao coronavírus Sars-Cov-2, como acabou por provocar quase 17 mil mortes diretamente no período entre março e julho de 2020. Os dados foram desproporcionais entre essas nações, com Turquia apresentando 95 mortes, França 199, Bélgica 240, Itália 1822, Espanha 1895 e EUA, num recorde, com 12.739 óbitos. A maluquice de tomar cloroquina, uma substância destina a combater a malária, teve início nos primeiros dias da pandemia, quando o médico microbiologista francês Didier Raoult, da Universidade de Aix Marselha, saiu alardeando que tinha “vencido a Covid” com esse fármaco, um fato desmentido amplamente posteriormente. No Brasil, a sandice irresponsável encontrou forte adesão por parte do governo negacionista e caótico de Furúnculo.

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Sobre o genocídio em Gaza

Norwegian Foreign Minister, Espen Barth Eide: “There is no humanitarian crisis worse than the one in Gaza, and there is no place on Earth worse than it.” Para mim a maior tristeza está naquele lugar com crianças queimadas, mutiladas, e desesperadas procurando seus pais que foram mortos. O que será desses órfãos?

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