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Dante Milani – Poesia – 17/12/23

Boa noite Corpo Dante Milano¹ Adorei teu corpo, Tombei de joelhos. Encostei a fronte, O rosto, em teu ventre. Senti o gosto acre De santidade Do corpo nu. Absorvi a existência, Vi todas as coisas numa coisa só, Compreendi tudo desde o princípio do Mundo. ¹Dante Milano * Barra de S. João, RJ – 16 de Janeiro de 1899 + Petrópolis, Rio de Janeiro – 15 de Abril 1991 Primoroso tradutor de Dante e Baudelaire. Escultor. Estreou tarde em livro, com Poesias (1948). Dele disse Manuel Bandeira ser “um dos nossos poetas mais fortes e mais perfeitos”. Dante Milano nasceu no Rio de Janeiro filho do maestro Nicolino Milano e de Corina Milano. O seu irmão Atílio Milano foi também poeta. Trabalhou como conferente de textos na Gazeta de Notícias (Rio de Janeiro) a partir de 1913. Foi também funcionário do Juizado de Menores, no Ministério da Justiça. Publicou seu primeiro poema, “Lágrima Negra”, em 1920, na revista carioca Selecta. Na época trabalhava como empregado na contabilidade da Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro. Nos anos de 1930 foi colaborador do suplemento “Autores e Livros”, de “A Manhã” e do “Boletim de Ariel”. Em 1935 organizou a “Antologia dos Poetas Modernos”, primeira antologia de poetas dessa fase. Casa-se com Alda em 1947. Seu primeiro livro, “Poesias”, foi publicado em 1948, e recebeu o Prêmio Felipe d’Oliveira de melhor livro de poesia do ano. Nos anos seguintes trabalhou como tradutor, lançando, em 1953, “Três Cantos do Inferno”, de Dante Alighieri. Em 1979 foi publicado seu livro “Poesia e Prosa”. Publicou em 1988 “Poemas Traduzidos de Baudelaire e Mallarmé”. No mesmo ano recebeu o Prêmio Machado de Assis, concedido pela Academia Brasileira de Letras. Dante Milano é um dos poetas representativos da terceira geração do Modernismo. Para o crítico David Arrigucci Jr., Milano, “como o amigo Bandeira, refletiu muito sobre a morte, casando o pensamento à forma enxuta de seus versos – lírica seca e meditativa, avessa ao fácil artifício, onde o ritmo interior persegue em poemas curtos, com justeza e sem alarde, o sentido”.

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Antony Hopkins

Antony Hopkins 1. Depois de amar meus pais, irmãos, esposa, filhos e amigos, agora estou começando a me amar 2. Percebi que não sou um Atlas. O mundo não mente nos meus ombros. 3. Parei de negociar com vendedores de frutas e legumes. Mais alguns centavos não vão arrombar o banco, mas pode ajudar alguém pobre a poupar para pagar a escola da filha. 4. Deixando uma gorjeta à minha empregada. O dinheiro extra poderia colocar um sorriso na cara dela. Ela torna muito mais difícil para viver do que eu. 5. Parei de dizer às pessoas mais velhas que contaram a história muitas vezes. A história faz-os caminhar pela faixa da memória e reviver o seu passado. 6. Aprendi a não corrigir as pessoas mesmo quando sei que elas erram. O fardo de ser perfeito não está em mim. O mundo é mais valioso que a perfeição 7. Dou elogios livre e generosamente. Elogios animam não só o receptor, mas também a mim. E um pequeno conselho para o receptor de um elogio, nunca, NUNCA recusem, apenas digam: “Obrigado. ” 8. Aprendi a ignorar os vincos ou manchas de uma camisa. A personalidade fala mais do que a aparência. 9. Deixando para trás pessoas que não me valorizam. Eles podem não saber o meu valor, mas eu sei. 10. Eu fico calmo quando alguém joga “sujo” pra me ganhar na corrida de ratos. Eu não sou um rato e não pertenço a eles. 11. Estou aprendendo a não ter vergonha das minhas emoções. Minhas emoções me tornam humano. 12. Aprendi que é melhor largar o ego do que terminar o relacionamento. Meu ego vai me manter fora, até eu nunca estar sozinha em um relacionamento. 13. Aprendi a viver todos os dias como se fosse o último. Afinal, ele pode ser o último. 14. Eu faço o que me faz feliz. Sou responsável pela minha felicidade e devo isso a mim mesmo.”

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