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Arentino – Poesia – 20/10/23

Boa noite Soneto Pietro Arentino¹ Amemo-nos sem termo nem medida, pois que só para o amor temos nascido… Vive por nosso amor! – é o meu pedido, pois sem tal bem, que valeria a vida? E se depois da vida já perdida ainda se amasse. . . Eu, tendo já morrido pediria outro amor – o bem querido – para poder seguir gozando a vida. Gozemos pois, tal como certamente o primeiro casal no éden, ao ser aconselhado assim pela serpente. Que nos perdemos por amar se diz… Tolice! Outra é a verdade, podes crer: Só quem não ama sente-se infeliz! Trad. de J. G. de Araújo Jorge ¹Pietro Aretino * 1492 – + 1557 d.C Compôs sonetos, embora mais festejado como autor das Cartas” (6 vols.) e dos “Diálogos”. De Veneza, dominou príncipes, fidalgos, imperadores, cardeais e papas, que precisavam comprar, com ouro, o seu silêncio. Além de livros de prosa satírica, escreveu “Sonnetti lussuriosi” (“Sonetos voluptuosos”), com 16 produções licenciosas (1525), compostos para os desenhos pornográficos de Giulio Romano. Seu, cinismo e seu talento fizeram com que fosse chamado, ora o infame, ora o “Flagelo dos Príncipes”, ora “o divino Aretino”.

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Bolsonaro e a espionagem dos adversários

1984 atualizado! ABIN – Agência Brasileira de Interceptação. Patifaria inacreditável. Esses canalhas têm que ir para cadeia. O esquema de rastreamento ilegal de celulares pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), alvo da operação deflagrada pela Polícia Federal nesta sexta-feira (20), inclui um uso “sistemático” da ferramenta durante o período eleitoral e um “cerco ao STF”. O software espião Pegasus – programa de espionagem de comunicações eletrônicas – foi comprado sem licitação. Além do Pegasus o vereador Carlos Bolsonaro quando de uma das viagens a Israel, queria importar o Sherlock, outro programa de monitoramento. A visita a Israel, sob pretexto de verificar a eficácia do “spray nasal” contra a Covid, foi para comprar esse software. Tenho certeza de que isso está intimamente ligado à espionagem ilegal da Abin. Se esses ratos remanescentes do governo do Joalheiro não forem removidos dos órgãos de inteligência, o governo atual estará correndo riscos muito sérios. Nunca foi um governo. Sempre foi uma quadrilha. Tudo o que – nós os não catequisados – já sabíamos! PS. Toda a investigação desse lamaçal ficou engavetada pelo Aras, o então Procurador Geral da República.

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