10 das coisas mais perigosas que você pode fazer na internet A internet conecta milhões de pessoas, isso não é novidade. E desses milhões, há muitos que estão apenas procurando por computadores vulneráveis a ataques. O pior é que grande parte deles não são feitos de maneira direta pelos crackers, mas porque usuários acessam links maliciosos e abrem as portas para invasões. Além disso, há diversos outros hábitos, muito comuns, que fazem com que os computadores fiquem abertos a ataques. Confira alguns dos erros mais frequentes que a maioria dos usuários cometem e também saiba como evitar os riscos que atrapalhem a sua estadia na internet. 1. “Manter-me conectado” Serviços de email e redes sociais possuem a opção “Manter-me conectado” para que os usuários não precisem digitar seus logins e senhas a cada vez que desejarem acessar suas contas. Isso pode ser muito útil para qualquer pessoa que não divida o computador, mas, quando isso é feito em computadores públicos, o perigo é grande. Computadores de lan-houses e universidades são utilizados por muitas pessoas em períodos curtos. A qualquer momento pode surgir um usuário que, ao perceber que algum serviço já está logado, altera dados e insere informações caluniosas sobre a vítima, que só vai perceber os danos muito mais tarde. Métodos de proteção O modo mais básico para se proteger desse tipo de invasores é evitando marcar as caixas de seleção com dizeres similares a “Manter-me conectado” ou “Keep me logged in” (para sites em inglês). Mas também é importante que, ao final das sessões de utilização, cada usuário clique sobre os botões de saída do sistema. Outra opção bastante recomendada é apagar o histórico e os cookies do navegador. Para isso, confira neste artigo as dicas que o TecMundo preparou. Por fim, ainda há a possibilidade de utilizar as janelas privadas dos navegadores. Dessa maneira, não são salvos endereços, cookies, histórico ou sessões iniciadas por qualquer usuário. Também é de suma importância que, em hipótese alguma, as senhas digitadas no computador sejam salvas. 2. Não atualizar aplicativos Programas vitais para o funcionamento do computador não podem ser deixados de lado na hora de realizar as atualizações. Sistema operacional e aplicativos com comunicação a servidores online (Adobe Flash, Adobe Reader e Java, por exemplo) podem ser verdadeiras portas de entrada para pragas virtuais. Atualizações, por menores que sejam, são muito importantes para corrigir possíveis falhas estruturais que deixam os aplicativos vulneráveis, e não as efetuar, consequentemente, pode prejudicar os computadores. Métodos de proteção É muito simples se livrar desse tipo de ameaça: permitindo que os programas sejam atualizados sempre que surgirem pacotes de correções. Desse modo, dificilmente alguma brecha será aberta para que usuários mal-intencionados roubem suas informações ou danifiquem o seu sistema operacional. Interessante também configurar todos os programas para que as atualizações sejam buscadas automaticamente. Assim não há riscos de os usuários se esquecerem de procurar atualizações, e o sistema será mantido com o máximo de segurança possível. 3. Procurar “escapulidas” de famosos É difícil encontrar um usuário que nunca tenha se deparado com informações sobre traições de seus artistas favoritos ou supostas gravações de vídeos adultos que fizeram com seus namorados, que prometeram “nunca mostrar para ninguém” e assim por diante. Muitos usuários mal-intencionados se aproveitam dessa curiosidade para espalhar vírus e outras pragas para o mundo. Infectando uma enorme quantidade de computadores, é muito provável que senhas de cartões de crédito, listas de emails e outros dados que podem ser utilizados para causar danos sejam roubados. Métodos de proteção Não há uma dica mais certa do que: “Tome cuidado!”, pois 99% dos links que prometem vídeos comprometedores de artistas são apenas iscas para infectar computadores de usuários desavisados. Não clique nos links enviados por email, muito menos em resultados de sites desconhecidos que são mostrados no Google. Se sua curiosidade for maior que a necessidade de manter o computador livre de problemas, a possibilidade mais indicada (e ainda assim, pouco recomendada) é a utilização de agregadores confiáveis para buscar os conteúdos. 4. Baixar filmes e softwares ilegais Muitos veem na pirataria uma saída para gastos com programas de computador, jogos e filmes. O problema é que (além de desrespeitar as leis de direitos autorais) muitas dessas fontes oferecem os mesmos riscos que o caso anterior. Sites maliciosos são criados para atrair usuários em busca de licenças e softwares piratas e “fazem a festa” com as portas que são abertas. Ao “clicar para baixar”, os usuários também estão “clicando para infectar”, “clicando para permitir o acesso de crackers”, ou seja, deixando o computador vulnerável. Métodos de proteção Não baixe pirataria, essa é a grande dica para qualquer usuário. Além de correr muitos riscos de infecção no seu computador, ao baixar e instalar programas ilegais, você também estará deixando de incentivar a criação de novos softwares e infringindo leis de direitos autorais. 5. Procura por conteúdo adulto Desde que a internet chegou aos computadores pessoais, sites de conteúdo adulto começaram a surgir e a se multiplicar de maneira exponencial. Logo chegaram os crackers e se aproveitaram dessa enorme demanda por conteúdo adulto para criar o império dos links maliciosos e das propagandas ilegais. Não são raros os popups com técnicas e produtos para melhorar o desempenho sexual, propostas para cadastros em redes sociais apenas para maiores de idade e muitas outras opções que completam uma enorme gama de possibilidades. Isso acontece porque essa busca é inerente ao ser humano. Desde que há (e enquanto houver) internet, vai existir procura por materiais do gênero. Um prato-cheio para desenvolvedores maliciosos, que conseguem infectar um número enorme de computadores em pouquíssimo tempo. Métodos de proteção Muitos antivírus possuem sistemas de proteção ativa, realizando varreduras em links antes de os usuários acessá-los. Utilizando esse tipo de recurso, é possível saber se as páginas oferecem riscos ou são confiáveis, mas este não é o único modo de se proteger. Outro conselho que podemos dar é: “Sempre desconfie de conteúdo adulto gratuito na internet”. Caso queira muito acessar fotos e vídeos do gênero, converse