Arquivo

Fatos & Fotos

“Em nosso século, o grande homem pode ser, ao mesmo tempo, uma boa besta.” Nelson Rodrigues ***** Escultura de Nicolas Lavarenne Porto de Mougins, França **** O eleitor não conta né? “Alckmin é o primeiro da fila no PSDB para 2018”, diz TassoE é? Puxa, estou sempre aprendendo Ciência Política aplicada na Taba dos Tapuias. A fila é por ordem de chegada, por quem grita mais alto, por quem tem mais grana ou por quem tem menos rabo preso na Lava Pato ou por latitude? ***** ***** Foro privilegiado para políticos corruptos vagabundos bandidos tem que acabar e um supremo que é uma vergonha.***** Protesto de senadoras contra reforma trabalhista custou R$ 7 milhões ao povo brasileiro.***** 90% dos deputados que votaram a favor de Temer na CCJ receberam uma média de R$ 3,7 milhões em emendas.***** Intervenção Psiquiátrica já. Maduro é culpado pela corrupção no Brasil? Hahahahaha. Essa é do Baralho.***** Se Governo perdoa R$ 27 bilhões do Itaú e Santander, a Previdência não está quebrada! Pressione! ***** “Teus inimigos são todos os que se acham ofendidos porque ocupas o principado; e não podes considerar amigos os que ali te colocaram, pois que não podem estes ser satisfeitos como desejavam. Não te será possível utilizar contra eles remédios enérgicos, pois estás obrigado para com eles”. Maquiavel ***** Ele separou-se da esposa e, com quase 60 anos encontrou uma nova cara metade; uma bela gata de 22 aninhos. Certo dia, em um restaurante encontra um casal de médicos, ex-colegas de turma e sentam juntos para rememorar os bons tempos. O amigo médico ficou impressionado com a gata e, quando as esposas foram ao toalete, não se conteve e perguntou como ele conseguiu a proeza de arrumar uma gata daquelas. Ele com a maior calma do mundo, disse: – Para manter um bom relacionamento, com uma gata daquelas, o importante é onde você a beija. Imediatamente o cara perguntou: – E onde é que você a beija?. Sem perder a compostura nosso amigo informou: – Eu a beijo em Paris, Nova York, Londres, Roma, Veneza, Mônaco , etc… ***** Se todos os magistrados cumprissem à risca seus papéis não precisávamos de heróis ou salvadores da Pátria!***** Briga no STF? Confira o que disse Barroso sobre Gilmar Mendes O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) [VIDEO], Luís Roberto Barroso, concedeu uma entrevista ao Jornal “O Globo” e mesmo evitando em falar sobre Gilmar Mendes, mostrou que não compactua com suas ideias e defendeu o mesmo pensamento do juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, sobre a prisão em segunda instância.   Num determinado momento da entrevista, Barroso foi questionado sobre os encontros de Mendes com o presidente Michel Temer e nessa hora ele teve uma reação inusitada. Ele ficou mudo por alguns segundos, parecia querer criticar, mas decidiu evitar, no momento, um possível confronto no #STF e revelou que não iria comentar sobre isso. De acordo com Barroso, permitir a execução penal depois da condenação em segunda instância foi um passo decisivo para enfrentar a corrupção. O ministro não concorda em ter que voltar a analisar algo que foi recentemente decidido pelo tribunal. Barroso criticou a postura de quem quer fazer o Supremo voltar atrás favorecendo um pacto com a classe política, empresarial e parte da burocracia estatal. Segundo o ministro, não mudou nada do ano passado para esse a ponto da Corte ter que se reunir para alterar uma jurisprudência. Não pode existir no STF a lógica de um juiz que vê amigos ou inimigos. “Um juiz que faz favor transaciona com o que não lhe pertence”, comentou Barroso. Lava Jato O ministro da Corte ressaltou que se os condenados não correrem risco de ficarem presos, eles não vão mais aceitar fazer nenhuma colaboração com a Justiça e o país voltará a prender apenas menino pobre com 100 gramas de maconha.   Se o Supremo mudar o seu entendimento sobre a condenação em segunda instância, a Lava Jato pode sofrer com isso, pois os poderosos, que desviaram bilhões dos cofres públicos, ficariam soltos até que se esgotassem todos os recursos, ou seja, com a justiça lenta do Brasil, isso iria levar anos. Em uma de suas palestras, o juiz Sérgio Moro comentou que em liberdade, os condenados podem destruir provas e dificultar as suas prisões e o Brasil volta ao patamar antigo. Encontros secretos Barroso foi questionado se concorda com os encontros de Gilmar Mendes fora da agenda oficial. O ministro foi contundente e disse que não faria isso e que só estaria com o presidente da República se fosse algo institucional legítimo. Ele revelou que já recusou convites desse tipo. Em relação a Rodrigo Janot, o ministro afirma que o procurador-geral da República faz um bom trabalho e não compactua com o estado de compadrio. na visão do ministro, essa é razão pelo qual Janot tem sido alvo de críticas pesadas. Apenas para relembrar, Gilmar Mendes chamou Janot de um desqualificado e um dos piores procuradores que o Brasil já teve [VIDEO]. Barroso deixou claro que não pensa assim. #Governo BlastingNews *****

Leia mais »

Gestão Doria: investigar corrupção? Nem pensar

Saída de secretário e controladora que investigavam corrupção em SP abre crise na gestão Doria Saída de Natalini da Secretaria do Meio Ambiente faz conselheiros da área renunciarem. Ele havia enviado denúncias de irregularidades para controladora de São Paulo, também demitido. A demissão de mais um secretário da gestão João Doria  na Prefeitura de São Paulo trouxe uma nova crise de imagem ao Governo municipal nesta semana. Gilberto Natalini, vereador do Partido Verde (PV), foi demitido da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente para, segundo a versão oficial, acomodar outro partido aliado da base governista na Câmara. A saída dele acontece após a denuncia de indícios de corrupção dentro da pasta, que levaram a secretaria a adotar procedimentos mais rígidos de licenciamento ambiental desagradando construtoras.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Natalini deixa o Governo dias depois da demissão da controladora-geral do município, Laura Mendes de Barros, que investigava as denúncias feitas pela área ambiental da gestão. Ela também liderava outra investigação relacionada a suspeitas de cobrança de propina de funcionários da prefeitura para liberar propagandas proibidas pela Lei Cidade Limpa. A prefeitura afirmou, segundo os veículos nacionais, que a demissão dela se deu “por questões administrativas operacionais”.   O ex-secretário ambiental, que reassumiu nesta semana sua cadeira na Câmara Municipal, contou ao EL PAÍS que entregou um documento à Controladoria-Geral do Município no que indicava irregularidades encontradas na pasta. “É um relato sobre um levantamento que nós fizemos de problemas no licenciamento ambiental em São Paulo. Encaminhamos para a controladoria para eles fazerem uma investigação e comprovar ou não os indícios que a gente descobriu”, diz ele. Entre as irregularidades, aponta o ex-secretário, estão erros administrativos e suspeitas de facilitações para determinados tipos de processos. “Quando eu entrei, identificamos que acontecia. Investigamos, trocamos as pessoas [envolvidas] em maio. Tudo junto à controladoria, para onde enviamos o relatório e onde continuou a investigação”, destaca ele, que diz que o número de funcionários com cargos importantes demitidos chegou a oito.  Depois das denúncias, o vereador diz que os processos ficaram mais rígidos, e o setor imobiliário passou a pressioná-lo nos últimos dois meses. “Depois que eu encaminhei para a investigação nós mudamos a metodologia local e imprimimos ali os ritos da lei. Lógico que cumprindo a lei, demora mais para sair a licença. E começou a ter reclamação do setor de incorporação imobiliária. Começaram a reclamar que estava demorando muito e eu disse que estava demorando porque estávamos fazendo vistorias e não laudos fajutos com vistorias fajutas, pedindo a documentação completa”, ressalta. “Eles ficaram muito nervosos, muito bravos, dizendo que a gente estava parando o mercado imobiliário”, ressalta ele, que afirma não ter havido conversas com Doria sobre o tema. “O prefeito me chamou, falou que precisava fazer um rearranjo político-partidário, que estava negociando com outro partido e precisava do cargo”. A conversa aconteceu na quinta-feira, dia 17 de agosto, depois de ele próprio ter procurado o prefeito para confirmar a informação dada por um jornalista de que seu cargo estava sendo negociado. Natalini evita associar sua saída às pressões da construtora ou às denúncias de corrupção. O atual secretário da pasta, Fernando Von Zuben, que assumiu o lugar do vereador, ao menos por enquanto provisoriamente, diz que a secretaria está funcionando normalmente, que a demissão se deu por um rearranjo político e que a pasta está implementando um procedimento eletrônico que até outubro deve reduzir o processo de licenciamento ambiental dos 400 dias atuais para 80 dias úteis, só permitindo que eles sejam iniciados com todos os documentos corretos. “Tudo está sendo investigado”, ressalta ele. “As pressões ocorrem aqui diariamente. Elas vêm de sindicatos de funcionários, de organizações não-governamentais, de conselhos de parques, de autoridades, de vereadores, de empreiteiras, de pequenas e médias empresas. Isso faz parte da democracia em qualquer país democrático do mundo”, diz ele. “A pressão existe e todas as que eu presenciei foram de grupos querendo que as coisas andassem, mas nunca nenhum tipo fora da normalidade.” Após a demissão do ex-secretário, entretanto, cinco dos sete membros do Conselho Gestor da secretaria ambiental renunciaram a seus cargos. Segundo o site G1, que teve acesso à carta de renúncia coletiva, o grupo afirmou que discorda “da demonstração de desprestígio da área ambiental da Prefeitura de São Paulo nos últimos quatro anos”.

Leia mais »

Veículos Clássicos

Buick Skylark, 1953 Chevrolet Bel Air, 1954 Packard Panther-Daytona Roadster, 1954[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

Leia mais »

Salário mínimo: Comida ou remédios

‘Você compra remédio ou comida’: as escolhas das famílias que vivem com um salário mínimo em SP. Há certos meses em que Carlos e Odilene deixam de comprar sabonete. Moradores de uma ocupação, eles trocam o conforto da higiene por um pedaço de carne a mais no prato. Reginaldo e Rafaela não têm previsão para trocar o telhado quebrado do barraco em que vivem, na favela de Paraisópolis. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Melhor aguentar as goteiras a deixar de alimentar seus três filhos. Renata enfrenta uma maratona diária: percorre quilômetros em busca de feiras e sacolões que vendam alimentos mais baratos para a produção de marmitex. É na diferença de centavos na batata ou no tomate que ela encontra o lucro para sustentar sozinha a família, composta por mais sete crianças, em um cortiço na região da cracolândia. Essas são as escolhas diárias feitas por famílias que vivem com um salário mínimo, R$ 937, na cidade de São Paulo. Chefes de família contaram à BBC Brasil como se desdobram para esticar por 30 dias os rendimentos – e evitar ter que morar na rua. Uma pesquisa divulgada em julho deste ano pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontou que o salário mínimo para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 3.810,36. O montante é quatro vezes maior do que o valor atual do mínimo brasileiro. O levantamento considera os custos das necessidades básicas de uma família, como moradia, alimentação, educação, saúde e lazer. Para o Dieese, R$ 937 seria o valor mínimo para viver com dignidade em novembro de 1999. Logo, as três famílias ouvidas pela reportagem sofrem com uma defasagem de quase 20 anos no orçamento. Em uma condição financeira como essa, elas admitem que, por diversas vezes, não tiveram comida suficiente para todos na casa. Moradia Na favela de Paraisópolis, na zona sul, o barro engole o par de tênis do auxiliar de limpeza Reginaldo dos Santos Santana, de 28 anos, em seu trajeto até o ponto de ônibus. Um forte cheiro de esgoto preenche os becos da área. Em um barraco de dois andares feito com portas velhas, madeirites e restos de tábuas moram Reginaldo, a mulher, Rafaela, e os três filhos do casal, de 8, 5 e 2 anos. O imóvel é alugado por R$ 250, valor que abocanha mais de um quarto do salário de Reginaldo. Em dia de chuva na segunda maior favela de São Paulo, eles não dormem. O risco é o barraco desabar. “Quando chove um pouco forte, fica parecendo um chuveiro. Molha logo a cama. Mas não tem jeito. É morar aqui ou na rua”, diz Reginaldo. A falta de estrutura da casa não se limita aos problemas no telhado e nas paredes. Um grito agudo de Raianny, a filha de 5 anos do casal, anuncia que o banho começou no cômodo abaixo. O banheiro do barraco não tem chuveiro. Uma torneira acoplada na ponta de um cano à meia altura faz as vezes de uma ducha. A água gelada faz tremer o corpo magro da menina. “É só no primeiro minuto, logo ela se acostuma”, diz Rafaela, enquanto ensaboa a criança. Em uma ocupação a poucos quilômetros dali, o pedreiro Carlos Augusto Silva, de 43 anos, conta que ajudou a erguer 12 prédios de 23 andares, há três anos, em Interlagos, na zona sul. Depois de prontas, ele jamais entrou nas torres de alto padrão. Direito de imagemFELIX LIMA/BBC BRASILO salário que Reginaldo dos Santos Santana recebe como auxiliar de limpeza é a única renda de sua família “A gente entra com a mão de obra, mas não vale a pena para a gente. É como diz a música: ‘Está vendo aquele prédio? Eu ajudei a fazer, mas hoje não posso passar nem perto’”, diz Carlos. Cansado de viver no limite do orçamento, ele decidiu erguer um barraco com teto de lona, colocar um colchão dentro e morar. A ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em um terreno na zona sul de São Paulo abriga 300 famílias. O objetivo de quem vive ali é aliviar o custo do aluguel e mostrar ao poder público que há espaços valiosos e ociosos na cidade. Em sua visão, ali seria um local ideal para a construção de moradias populares. A família, no entanto, não pode ficar reunida sob o teto de lona. O filho mais velho de Carlos e Odilene sofre de epilepsia e atraso mental, condição que forçou a mulher a largar sua ocupação como empregada doméstica para se dedicar aos cuidados dele. Por causa da doença, ele precisa de um ambiente mais adequado para viver, razão pela qual a família paga R$ 400 pelo aluguel de uma casa de dois cômodos na região, onde vivem a mãe e os dois filhos. Já Carlos passa a maior parte das noites no barraco da ocupação, algumas na companhia da mulher. Direito de imagemFELIX LIMA/BBC BRASILCarlos e Odilene torcem para que o filho de 18 anos tenha um futuro diferente do deles e tenha sucesso profissional O problema de saúde do filho garante uma pensão mensal no valor de um salário mínimo – a única renda segura com que a família pode contar. Como complemento, o pedreiro faz bicos em troca de R$ 100 por dia. Mas, em tempos de crise, ele chega a passar semanas em branco. A cerca de 22 quilômetros dali, no centro de São Paulo, a mão direita de Renata Moura Soares, de 34 anos, segura a mão do filho menor enquanto a esquerda mistura os temperos na panela para fazer uma macarronada. Sozinha, ela sustenta seus sete filhos – o mais velho de 20 anos, o mais novo de 1 – vendendo marmitex na região da cracolândia. Direito de imagemFELIX LIMA/BBC BRASILRenata com cinco de seus sete filhos, que cria vendendo marmitex na cracolândia “(Meus clientes) são os usuários e quem trabalha lá dentro. Eu trabalho com vagabundo, com todo tipo de gente. Eu não escolho cliente. Eu

Leia mais »