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Bill Gates – Previsões em 1999

5 previsões feitas por Bill Gates em 1999 que são realidade hoje Gates escreveu ‘Business @ the Speed of Thought’ (‘Negócios na velocidade do pensamento’, em tradução livre) em 1999 – Direito de imagemGETTY IMAGES A genialidade do americano Bill Gates não é apenas reconhecida pela criação da gigante de tecnologia Microsoft. Em 1999, o bilionário publicou um livro em que fez previsões que de fato são realidade hoje em dia. Em “Business @ the Speed of Thought” (“Negócios na velocidade do pensamento”, em tradução livre), Gates orienta empresas sobre a melhor forma de usar a tecnologia para catapultar seus negócios no século 21. Para isso, cita avanços que a Internet permitiria concretizar nos anos seguintes ─ e como eles mudariam a vida das pessoas. Confira algumas de suas “profecias”: 1. TVs inteligentes e serviços de streaming “Quando quiser assistir à TV, você poderá olhar o guia de programação na tela ou usar outro software para ver o que está sendo transmitido. Você compartilhará suas preferências com a emissora, que, por sua vez, monitorará seus padrões de visualização, oferecendo-lhe vários programas entre os milhares disponíveis na TV digital”, escreveu Gates. “Com o tempo, o principal resultado da TV digital será proporcionar interatividade, software inteligente, publicidade dirigida, ofertas de vendas e a internet. As empresas vão oferecer conteúdos novos que podem ser baixados mediante o pagamento de uma taxa.” Smart TVs (ou TVs inteligentes) podem se conectar à internet e transmitir conteúdos de serviços de streaming como Netflix, HBO Now, Filmstruck, etc. Direito de imagemGETTY IMAGES Atualmente, as chamadas TVs inteligentes podem se conectar à internet e transmitir conteúdos de serviços de streaming como Netflix, HBO Now, Filmstruck, entre outros. Essas plataformas reforçam o que Gates havia previsto: são interativas, oferecem um menu amplo de programação, conhecem nossas preferências e nos recomendam o que ver, por meio do pagamento de uma assinatura. 2. Redes sociais “Enquanto o jantar estiver sendo preparado, você entra em um site restrito à sua família e vê que todos estão em uma sala de bate-papo para discutir o que fazer quando se encontrarem”, disse Gates. “O site conecta os colegas de trabalho, amigos e famílias de novas formas. Formam-se comunidades baseadas nos interesses compartilhados em todo o mundo (…) Ao permitir que a gente faça compras, receba notícias, se reúna, se divirta e bisbilhote de maneiras que só agora estamos começando a entender, a internet está se tornando a praça da cidade na qual o mundo se transformará amanhã.” Redes sociais como Facebook e WhatsApp permitem criar grupos privados – Direito de imagemGETTY IMAGES Embora em 1999 já existissem salas de bate papo, elas não eram usadas como hoje para coordenar atividades com pessoas próximas. Atualmente, as redes sociais e o serviços de mensagens instantâneas, como o Messenger e o WhatsApp, permitem organizar eventos com amigos e familiares, criar grupos privados e formar comunidades cada vez maiores de pessoas, em todo o mundo. 3. Ofertas ou publicidade inteligente No livro, Bill Gates descreve o cenário em que um “programa de software sabe que você reservou uma viagem e sugere várias coisas para fazer no seu destino”. “O programa também o informa sobre a tarifa aérea mais recente e a mais baixa para viajar. Você reserva a oferta e as tarifas mais baixas digitalmente”, continua. Sites exibem anúncios customizados para cada usuário – Direito de imagemGETTY IMAGES “Alguns usuários podem temer que os anunciantes tenham excesso de informação sobre eles. Mas o software fará o possível para que as pessoas revelem somente a informação que querem revelar. Por exemplo, a maioria delas não se importaria se os anunciantes recebessem padrões de visualização.” Na prática, vemos hoje em nossas redes sociais publicidade personalizada, que se baseia na nossa idade, nos idiomas que falamos, nos assuntos que nos interessam, nos sites que visitamos ou nos conteúdos que compartilhamos. 4. Recrutamento digital Sobre o mundo do trabalho, Gates escreveu que “a tecnologia na web torna possível que (…) as pessoas que buscam trabalho encontrem mais oportunidades de emprego que satisfaçam seus interesses e necessidades particulares, se têm habilidades altamente especializadas, por exemplo, ou se só querem trabalhar por algumas horas”. Atualmente, redes sociais como a LinkedIn permitem a empregadores publicar vagas e às pessoas que buscam trabalho divulgar seus currículos, conectar-se com colegas e empresas, além de buscar ofertas que atendam a seus interesses. Linkedin é a maior rede social de negócios do mundo – Direito de imagemGETTY IMAGES 5. Internet das coisas e dispositivos móveis Gates também afirma em seu livro que “você carregará uma ou mais dispositivos pequenos para permanecer constantemente em contato e para fazer transações eletrônicas de onde estiver”. “Essas máquinas também estarão em diferentes cômodos de sua casa. Em qualquer um deles, será possível usar o e-mail, obter informação financeira, receber os últimos boletins meteorológicos e acompanhar as notícias de seu voo”, acrescenta. Gates previu mais. Segundo eles, os dispositivos “serão conectados por meio de cabos ou mediante tecnologias que não utilizem cabos”. “Apesar de elas funcionarem de forma independente, compartilharão dados entre si de forma automática. Essas máquinas vão se tornar parte do cotidiano.” Assistentes pessoais digitais, como Siri, estão a um toque do celular Direito de imagemGETTY IMAGES “Quando sair do escritório, seu assistente pessoal digital baixará seu correio eletrônico, que poderia incluir uma lista de compras enviada por seu marido ou mulher (…) Seu assistente digital é suficientemente inteligente para falar com todos os dispositivos que precisam saber de seus horários”, acrescenta. Hoje, podemos ter acesso a nossos e-mails ou ler notícias em nossos smartphones ou até mesmo em nossos relógios inteligentes. Ou falar com nossos telefones por meio de assistentes pessoais digitais como Siri (Apple) ou OK Google (Android). Além disso, alto-falantes inteligentes como Amazon Echo, Google Home e HomePod (Apple), concebidos para funcionar dentro das casas, respondem a comandos de voz do usuário para reproduzir música, configurar alarmes e oferecer informação em tempo real sobre o clima ou o trânsito. Também permitem controlar outros aparelhos inteligentes do local onde estivermos. BBC

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Temer e o fim da Amazônia

Temer pode legalizar mais de 2.000 lotes irregulares em terras públicas na Amazônia Projeto de autoria de Romero Jucá espera sanção e é chamado pelos críticos de “MP da grilagem” Levantamento revela que área equivalente ao Estado do Rio podem passar a mãos privada com lei Está nas mãos do presidente Michel Temer vetar ou sancionar o PLV 12/2017, de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR), aprovado no Senado no fim de maio. Se sancionado, o projeto, no qual foi convertida a Medida Provisória (MP) 759/2016 (proposta às vésperas do Natal pelo Executivo), pode beneficiar os donos de 2.376 imóveis rurais que incidem integral ou parcialmente em terras públicas não destinadas na Amazônia Legal. Esses imóveis ocupam 6,3 milhões de hectares, mais de 4,8 milhões deles em intersecção com terras da União encampadas no programa Terra Legal. O objetivo do programa, criado em 2009, é cumprir a disposição constitucional de destinar terras pertencentes à União na Amazônia. A área total passível de regularização fundiária seria de ao menos 4,3 milhões de hectares – uma área semelhante à do estado do Rio de Janeiro. Para chegar a este número, a Agência Pública excluiu do total de intersecções os imóveis duplicados. Muitas áreas públicas na Amazônia Legal estão em disputa por populações indígenas, ribeirinhos, quilombolas e trabalhadores rurais sem-terra. Segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), em 2016 foram registradas 57 ocupações de terras nos estados que compõem a Amazônia Legal. Nelas, há quase 4 mil famílias acampadas. O PLV de Jucá altera o artigo 6º da Lei 11.952/2009, que rege o Terra Legal. Pela redação anterior, apenas imóveis de até 1.500 hectares poderiam ser regularizados pelo programa, mas agora esse limite poderá ser ampliado para 2.500 hectares. A Pública cruzou os dados georreferenciados declarados no Cadastro Ambiental Rural (CAR) com a base de glebas públicas federais, que consta no Acervo Fundiário do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), e compilou os imóveis que seriam beneficiados com essa alteração. Os resultados são indicativos, uma vez que os dados do CAR não têm caráter fundiário e são autodeclaratórios, ou seja, são os próprios fazendeiros que dizem quais as terras que ocupam – os dados são posteriormente analisados pelo Governo. Apenas os cadastros classificados como ativos ou pendentes de análise na base do CAR foram considerados, descontando-se os cancelados. Também não foram consideradas áreas públicas declaradas no CAR, como projetos de assentamento, por exemplo. O cruzamento de dados georrefenciados de bases diferentes também pode trazer pequenas diferenças no cálculo das áreas estudadas. A ampliação do limite de hectares veio após a apresentação de uma emenda do deputado Nilson Leitão (PMDB-MT), presidente da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA). “São terras ocupadas, produtivas. Muitos que compraram essas terras não têm o direito a ter o título delas. São brasileiros iguais aos que moram no centro do Rio de Janeiro e que não podiam ter o seu documento. Não tem nada de ilegal nisso. Ao contrário, não legalizar essas terras é que se torna uma criminalização de cidadãos brasileiros que têm investimentos, que produzem, que pagam impostos”, justificou Leitão em entrevista à Pública. “A não titularização disso traz conflito agrário, traz invasão, que é tudo o que uma esquerda do Brasil quer fomentar, no MST, guerrilhas e tudo o mais. Precisa titular. Se a pessoa tem direito – e só vai titular quem tem direito –, é uma questão de justiça. Quem não tem direito não vai ser titularizado. A pessoa é dona da terra, construiu tudo lá, abriu estradas, construiu cidades, desenvolveu, deu progresso àquilo tudo lá e não tem o direito ao título?”, afirmou. Questionado pela reportagem sobre as críticas de que a MP beneficiaria grileiros e desmatadores, o vice-líder do Democratas na Câmara, Pauderney Avelino (DEM-AM), contemporizou. “Risco sempre há. Há que se ter também fiscalização, para o cumprimento das regras. Se o governo estiver atento para cumprir as regras ali existentes, tenho certeza que essa ameaça não se consumará”, disse Avelino, revisor da Comissão Especial que analisou a MP 759 na Câmara. O deputado Telmário Motta (PTB-RR), que é do mesmo estado de Jucá e participou da aprovação da matéria na mesma comissão, justificou seu voto “pelo bem de Roraima, que há mais de 30 anos espera a titulação de 25 mil famílias e 70 assentamentos”. Ele disse também que a MP pode beneficiar os pequenos agricultores. “Hoje, na nossa região amazônica, esta é uma das maiores pendências dos órgãos públicos: dar aos cidadãos do campo essa legalidade, essa segurança jurídica, para que eles possam realmente fazer uso desse patrimônio. Na minha terra mesmo, em Roraima, são mais de 60 assentamentos, mais de 25 mil famílias esperando esse momento de ter essa documentação em mãos”, relatou Motta. Já a oposição vê a aprovação da MP como parte de um pacote de medidas para agradar o agronegócio. Também da região amazônica, o senador Paulo Rocha (PT-PA) diz: “A 759 não está isolada, ela faz parte de um processo do atual governo de querer mexer na legislação sobre a questão agrária para facilitar o acúmulo de terras nas mãos de poucos e abrir para vender terra para estrangeiros. A MP é apenas a ponta do iceberg. É um conjunto de medidas do governo para poder desestruturar a estrutura agrária”, diz. O deputado oposicionista Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) faz coro ao parlamentar petista: “O primeiro ato do pacote foi extinguir o Ministério do Desenvolvimento Agrário. O segundo e terceiro, [promulgar] as MPs 756 e 758, que fazem parte da mesma estratégia. E, depois, a MP 759. E agora vem o projeto de venda de terra para estrangeiros”, elencou. Além do conteúdo do texto, Rodrigues criticou também a forma de tramitação da MP no Congresso. “A sociedade não existe para este Governo autoritário. E nem mesmo o Congresso existe, porque ele baixa uma MP, coloca um pau-mandado de presidente, nesse caso o Izalci [Lucas, deputado do PSDB-DF] e um outro pau- mandado de relator, que nem é tão mandado assim, porque grande parte dos interesses são para lhe beneficiar, o senador da Amazônia, o Jucá”,

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Pablo Picasso-Desenho-Arte

Pablo Picasso, Adolescents, Aigle et Âne, 1967, Desenho – Coloured crayons on paper, 49.5 x 65cm [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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