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Maria Rainha da Escócia – Versos na tarde – 25/06/2017

Amo-te Maria I – Rainha da Escócia¹ Amo-te quanto em largo, alto e profundo Minh’alma alcança quando, transportada, sente, alongando os olhos deste mundo, os fins do ser, a graça entresonhada. Amo-te a cada dia, hora e segundo A luz do sol, na noite sossegada e é tão pura a paixão de que me inundo Quanto o pudor dos que não pedem nada. Amo-te com a dor, das velhas penas com sorrisos, com lágrimas de prece, e a fé de minha infância, ingênua e forte. Amo-te até nas coisas mais pequenas, por toda vida, e assim DEUS o quiser Ainda mais te amarei depois da morte. ¹Esse soneto foi escrito por Maria Rainha da Escócia – * 7 ou 8 de dezembro de 1542/+8 de fevereiro de 1587, dedicada ao então seu primeiro marido Francisco II “Delfim” da França. Também conhecida como Maria Stuart ou Maria I, foi a Rainha da Escócia de 14 de dezembro de 1542 até sua abdicação em 24 de julho de 1567. Também foi Rainha Consorte da França como esposa de Francisco II de 10 de junho de 1559 a 5 de dezembro de 1560. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Smartphones facilitam roubos de carros conectados

‘Como eu poderia ter roubado meu carro antigo usando meu celular’ Charles Henderson descobriu que seu smartphone podia acessar seu antigo carro Direito de imagemCHARLES HENDERSON Charles Henderson adorava seu carro conversível, especialmente por que dava partida, trancava e destrancava o veículo pelo celular. Era um dos primeiros modelos de veículos “conectados” que sincronizavam com smartphones.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Mas ficou espantado ao descobrir que, após vender o automóvel, ainda conseguia controlá-lo com o respectivo aplicativo em seu celular. “Poderia descobrir onde ele está, destrancá-lo remotamente, dar partida e levá-lo embora”, conta à BBC. Henderson, do Texas, nos EUA, é diretor da X-Force Red, um braço da IBM que testa esquemas de defesa de empresas – tanto físicas quanto digitais. “Tentamos pensar como um criminoso sem agir como um”, diz. Por isso, antes de vender o carro a uma revendedora, ele se assegurou de efetuar a reinicialização e limpeza de qualquer dado pessoal do computador de bordo do carro. Ele não queria que o novo dono tivesse acesso ao calendário, contatos e registros de seu telefone. Henderson comprou um novo veículo conectado produzido pelo mesmo fabricante e ficou surpreso quando notou que seu carro antigo ainda aparecia no aplicativo, junto ao novo. “Estes dispositivos de ‘internet das coisas’ são muito inteligentes, mas não o suficiente para saber que foram vendidos”, diz. O clichê moderno é que carros estão se tornando smartphones com rodas Direito de imagem GETTY IMAGES “Informei a concessionária de automóveis, mas eles não sabiam como resolver o problema. Então fomos ao fabricante do carro e demorou para que eles levassem isto a sério. E eles notaram que é muito difícil interromper esse acesso.” Dados pessoais deixados em dispositivos alugados ou próprios podem representar um sério risco – hackers podem ter acesso a eles e usá-los para praticar chantagem ou roubar dinheiro usando identidades clonadas. “Quando alugam um carro, muitos motoristas sincronizam seus telefones com o bluetooth de bordo sem pensar que os dados vão permanecer no computador do carro. E eles não vão nem pensar em apagar as informações antes de devolvê-lo”, diz Henderson. “Assim, eles podem revelar dados confidenciais corporativos ou privados involuntariamente”, acrescenta. Protegendo dados Ian Fogg, analista na empresa de pesquisa IHS Markit, acrescenta: “Seu smartphone é agora uma central de várias experiências, seja do seu carro conectado ou da sua casa inteligente”. “Então é muito importante proteger seus dados, e quando vender seus bens ou dispositivos com os quais houve sincronização, esteja certo de que toda a informação pessoal foi totalmente removida”, acrescenta. Richard Stiennon é diretor estratégico da Blancco Technology Group, companhia especializada em remoção de dados. Ele admite que é mais fácil falar do que realmente apagar os dados. “Simplesmente entrar nas configurações do carro e deletar seu telefone da lista de dispositivos sincronizados com o bluetooth não é suficiente”, disse Stiennon. “Isto vai impedir apenas hackers ocasionais, como o próximo locatário, de ver os dados. Uma opção melhor é substituir todas as informações do usuário ou fazer uma reinicialização de fábrica, se o seu veículo permitir isso, para garantir que os dados serão 100% apagados e não poderão ser recuperados.” Se celebridades como Kim Kardashian sincronizarem seus celulares com carros, os hackers poderiam acessar seus dados? Direito de imagemGETTY IMAGES Apagar informações de um carro conectado é mais difícil do que de laptops, discos removíveis e celulares. Imagine todos os modelos de carros, com seus próprios sistemas operacionais e aplicativos, sendo sincronizados com inúmeros modelos de celulares que também têm suas próprias versões de sistemas operacionais. Toby Poston, diretor de relações externas e de comunicação da Associação Britânica de Locação de Veículos, diz: “O indivíduo é responsável por garantir que os dados serão apagados, mas fabricantes poderiam facilitar o trabalho”. “Nossos membros gerenciam milhões de locadoras e concessionárias de carros e gostaríamos de ver os fabricantes introduzindo um botão de ‘limpeza de dados’ para seus veículos, além de permitir que isso seja feito remotamente”, comenta. Também há questões de segurança cibernética. “Se a rede de celular do motorista é infectada por um malware, ele poderia acessar informações privadas e copiá-las de volta para o sistema do carro”, diz Stiennon. “Isso poderia permitir o acesso a informações confidenciais, como dados financeiros, números de identidade, usuários e senhas.” Também é possível que um carro infectado possa contaminar o seu telefone. Os dados compartilhados com nossos carros têm valor, e por isso existe uma briga sobre quem pode ter acesso a eles. Stiennon cita o caso recente de três empregados da locadora Enterprise Rent-A-Car, no Reino Unido, que roubaram detalhes de dezenas de milhares de clientes da empresa e venderam as informações a escritórios de advocacia especializados em buscar indenizações por acidentes. A conexão carro-celular traz várias vantagens, como fluxo constante de entretenimento e informações Direito de imagemGETTY IMAGES Então, na próxima vez que você alugar um carro conectado, é recomendável perguntar à locadora as opções de remoção de dados que eles oferecem e se eles podem te dar uma comprovação escrita de que seus dados pessoais foram totalmente apagados. “Quando revendi meu carro, o fabricante não se envolveu no processo”, diz Henderson, da IBM. “Embora eles estejam começando a levar a situação mais a sério, todo mundo na indústria precisa participar, não apenas as grandes empresas. As estradas são de todos.” Um relatório sobre veículos autônomos e conectados (CAVs, na sigla inglesa) comissionado pela Sociedade de Fabricantes e Comerciantes de Motores, no Reino Unido, concluiu que “a coleta e o uso de dados de CAVs não gera grande preocupação a consumidores”. Mas como saber se os consumidores não estão incomodados simplesmente por que não entendem ainda essas implicações? BBC/Matthew Wall – Editor de Tecnologia de Negócios

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Arte – Meio Ambiente – Poluição

Meu ofício é incomodar Ilustração de Ricardo Bermudez Ilustração de Pawel Kuczynski Ilustração de Felipe Galindo  Ilustração de Andrei Popov [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] ,Ecologia,Desmatamento,Água,Ilustração,Clima,Pawel Kuczynski

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Ether moeda digital que briga com o BitCoin

O que é o ether, nova moeda virtual que cresceu 4.000% em seis meses e ameaça o bitcoin Valor do ether aumentou 4.250% desde janeiro deste ano Direito de imagemBACKYARDPRODUCTION [ad name=”Retangulo – Anuncios – Esquerda”]Se na véspera do Ano Novo você tivesse comprado um ether por US$ 8 (cerca de R$ 26), hoje você poderia vendê-lo por US$ 340 (cerca de R$ 1.135). Até dois meses atrás, o ether era apenas uma das mais de 762 criptomoedas que circulam na web – divisas virtuais que permitem realizar operações difíceis de serem rastreadas e que podem ser trocadas por dinheiro no mundo real. O bitcoin surgiu nos últimos anos como principal referência no mercado de moedas digitais e segue como o mais valorizado, cotado a US$ 2.693,91 (cerca de R$ 9.000) por moeda. No entanto, não é o único que está se beneficiando da procura por criptomoedas. Basta ver o exemplo do ether. Fatia do bitcoin no mercado passou de 91% para 39% Direito de imagemTSOKUR Desde o início do ano, a cotação do ether aumentou 4.250%, tornando-se a segunda moeda virtual mais valorizada no mercado, de acordo com o portal de comparação de dinheiro digital CryptoCurrency Market Capitalizations. Mas, entre tantas opções, por que escolher o ether? Restrições de uso Diferentemente de outras criptomoedas, o ether está ligado a uma plataforma chamada Ethereum e só pode ser usado dentro dela. O Ethereum, lançado em agosto de 2014, é um software que deve ser baixado e permite fazer aplicações descentralizadas ou do tipo dapps – ou seja, via aplicativos que operam “exatamente como os programas, sem possibilidade de interrupção, censura, fraude ou interferência de terceiros”, nas palavras da associação suíça que regula a Fundação Ethereum. Operar no Ethereum não é de graça e o preço deve ser pago em ether Direito de imagemBYOUNGJOO A plataforma usa a tecnologia blockchain, conhecida pela segurança e discrição. Ambos os atributos são considerados ideais para a criação de mercados digitais. É possível, por exemplo, dar instruções de como você deseja movimentar certos montantes, no caso do euro superar a libra, e a plataforma se encarrega de que isso aconteça sem necessidade de intervenção humana. Ether x bitcoin Mas operar no Ethereum não ocorre de graça e o custo deve ser pago em ether. Cada ação que a máquina executa pelo usuário tem um preço. De acordo com a fundação, a cobrança garante que os dapps criados na plataforma sejam de qualidade. Durante a maior parte de 2015, o valor de ether não ultrapassou US$ 1. De volta à véspera do Ano Novo, se você tivesse analisado as cotações passadas para decidir se valia a pena comprar ether, provavelmente teria desistido. Neste ano, o ether superou outras moedas virtuais, como o litecoin Direito de imagemG0D4ATHER Na ocasião, 91,3% do mercado de criptomoedas era dominado pelo bitcoin, seguido pelo ripple (2,8%) e litecoin (2,15%). O ether representava apenas 1%. Mas o quadro mudou: a fatia do bitcoin no mercado foi reduzida para 39,8%, enquanto a do ether subiu para 28,5%. Segundo Garrick Hileman, historiador econômico da Universidade de Cambridge e da London School of Economics (LSE), há três razões para essa mudança. “A primeira é que o bitcoin parou de inovar. A moeda está atingindo sua capacidade plena e está gerando debate sobre como aumentar essa capacidade”, explicou Hileman à BBC. Empreendedores descobriram o potencial do Ethereum para conseguir financiamento Direito de imagemPEOPLEIMAGES O segundo motivo se refere às características “sofisticadas” do Ethereum, que permitem projetar esses dapps. O mais importante, no entanto, é que os empreendedores descobriram as vantagens oferecidas pelo Ethereum para conseguir financiamento: a Oferta Inicial de Moedas (ICO, na sigla em inglês). Novas criptomoedas A ICO nada mais é do que uma forma de crowdfunding (financiamento coletivo): um empreendedor divulga sua ideia, cria uma criptomoeda e a vende para conseguir o dinheiro que tornará seu negócio realidade. A vantagem para as startups é que, diferentemente de outras formas de financiamento, quem compra as moedas não recebe ações da futura empresa em troca. O que eles ganham então? No futuro, quando a empresa estiver operando, o investidor poderá trocar sua moeda virtual por dinheiro real. Mas por que você precisa do ether? Para comprar a criptomoeda criada pela startup. “É por isso que a imprensa não escreve sobre isso, é muito complicado!”, afirma Hileman. Nas ICOs, os investidores não adquirem ações mas compram criptomoedas Direito de imagemBRIANAJACKSON De acordo com o professor, a ICO pode ser feita com qualquer moeda virtual, inclusive bitcoin. Mas a vantagem de usar o ether é que ele já vem com uma plataforma ideal para esse tipo de transação. No caso das outras moedas, você precisa procurar onde fazer a ICO. O ápice foi na semana passada, quando a startup Bancomar arrecadou US$ 144 milhões em poucas horas. “As pessoas estavam especulando que a Bancomar criaria uma plataforma tão grande que o preço da moeda aumentaria fortemente”, conta Hileman. “As ICOs não são ilegais, mas não estão regulamentadas”, lembra o professor sobre algo que pode representar um risco. “Há ceticismo e dúvidas se as empresas que já fizeram vão devolver o dinheiro ou se essas ICOs estão arrecadando cifras demasiadamente altas”, explica. No momento, a expectativa é de que o espírito empreendedor faça o valor do ether continuar a subir. BBC

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