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Brecht – Versos na tarde – 16/06/2017

O nascido depois Brecht¹ Eu confesso: eu Não tenho esperança. Os cegos falam de uma saída. Eu Vejo. Após os erros terem sido usados Como última companhia, à nossa frente Senta-se o Nada. ¹Eugen Berthold Friedrich Brecht * Augsburg, Alemanha – 10 de Fevereiro de 1898 + Berlim, Alemanha – 14 de Agosto de 1956 Conheça a Biografia de Brecht [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Tasso Jereissati,Temer e inocência?

Senador Tasso Jereissati: “Temer precisa comprovar inocência para ter autoridade”. Hã? Inocência? Que desculpa é essa agora? O cara foi gravado cometendo crime! Jamais esperei que um homem tão inteligente – capaz de um diagnóstico tão cirúrgico e pertinente como: “Estamos vivendo um sistema político que apodreceu e morreu. A corrupção que era de batedor de carteira virou de quadrilhas internacionais” – nos considerasse um bando de néscios.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Naturalmente ao nomear o sr. Sérgio Machado como primeiro ministro nos governos de Vsa., e ainda cogitar de fazer o Sr. Machado vosso sucessor, estender tapete vermelho para ascensão ao palcos dos Gomes, Vsa. Exa. não se considera responsável por “esse sistema político apodrecido”? Uma perguntinha mais metafísica que retórica senhor senador: Se o sistema político está podre, por que o PSDB continua no governo desse sistema?[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]  

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Alemanha – Alimento x Economia

O verdadeiro custo da comida barata na Alemanha Pesquisadores dizem que preços dos alimentos têm de subir para compensar o custo ambiental da agricultura industrial. Apesar de supermercados de baixo custo assumirem a culpa, eles só atendem à demanda dos consumidores.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] A cadeia alemã de supermercados de baixo custo Aldi abriu recentemente seu primeiro bistrô no moderno Media Park, sede de cerca de 250 empresas em Colônia. Construído a partir de contêineres reutilizados, o restaurante oferece aos executivos uma refeição de três pratos por apenas 8 euros. O bistrô Aldi se prepara para visitar várias cidades alemãs – e se a moda pegar, analistas acreditam que o gigante do varejo pode começar a competir de forma agressiva com preços de restaurantes, assim como de outros supermercados. Os alemães desfrutam de alguns dos alimentos de menor custo no mundo, de acordo com dados do governo. Modelos de negócios de supermercados de preços baixos permitem que eles sejam de 10% a 20% mais baratos que outras redes. Mas cientistas da Universidade de Augsberg advertem que se os custos reais associados à agricultura industrial moderna fossem incluídos, os preços seriam muito maiores. Aldi: expandindo-se para o ramo dos bistrôs Tobias Gaugler estudou os impactos ambientais do nitrogênio, utilizado pelos agricultores em diversas formas para alcançar melhores colheitas na Alemanha. “Há muito nitrogênio, tanto nos fertilizantes minerais quanto no estrume, na agricultura alemã, e isso causa problemas para o ecossistema e a saúde humana”, diz. Conforme o esperado, menos nitrogênio é produzido pela agricultura orgânica em comparação com a agricultura convencional. Os métodos agrícolas modernos se mostraram muito mais intensivos nos recursos, concluiu o estudo. Mas os custos de descontaminação ambiental não são refletidos nos preços pagos pelos consumidores. Preços seriam 10% mais altos “O pior é aquele alimento que é produzido convencionalmente por ou a partir de produtos de origem animal… [que] deveria ser cerca de 10% mais caro do que agora”, diz Gaugler. Combinada com a poluição do nitrogênio, a agricultura industrial é responsável pela poluição do ar e a degradação do solo, sem falar no impacto dos antibióticos utilizados em animais. Preços de supermercados de baixo custo não refletem custas do impacto ambiental da produção industrial Grupos ambientalistas dizem que, se as múltiplas consequências nocivas da produção industrial de alimentos fossem incluídas – desde embalagens plásticas até impactos no bem-estar dos animais –, os preços dos alimentos provavelmente aumentariam de forma substancial. Ativistas agora pressionam o governo alemão por garantias de que os custos ocultos, como a remoção de nitratos da água potável, sejam incluídos no preço final da compra. A Política Agrícola Comum da União Europeia (CAP) é em grande parte culpada pelo excesso de produção, avaliam os ambientalistas, o que também pressiona para baixo os preços dos alimentos. Eles querem reformas. O CAP foi modificado a fim de direcionar parte de seus lucros à agricultura ecológica. Mas alguns grupos dizem que isso não é o suficiente. Ativistas receiam, contudo, que, em meio à perseguição por lucros cada vez maiores, o domínio das cadeias de supermercado de baixo custo não possa ser abrandado. Outros esperam que o crescente mercado de “slow food”, que inclui mantimentos produzidos localmente por pequenos agricultores, terá um crescimento exponencial. Cerca de 70% dos produtos vendidos no mercado de agricultores de Colônia é produzido na região O mercado de agricultores de Colônia tem bastante movimento quase todos os dias, e seus fregueses estão dispostos a pagar a mais por produtos com menor impacto ambiental. “Não é muito mais, apenas de 15 a 20 euros por semana”, diz Linda, cliente regular do mercado e que prefere comprar frutas e legumes que sabidamente sejam provenientes de fazendas próximas. Outro cliente, Stefan, acusa os supermercados de vender “90% de alimentos enlatados” e diz saber que os produtos do mercado são “frescos” e que a “qualidade é melhor”. Agricultores de mercados locais apoiam a ideia de reduzir a diferença de preços entre produtos convencionais e orgânicos, pois compreendem a intensa pressão que as redes de baixo custo exercem para que eles reduzam os preços. “Se [agricultores] puderem obter um preço melhor, eles serão estimulados a produzir outros vegetais”, diz o funcionário do mercado Adam Jay. Ele afirma que os agricultores estão sendo forçados a sair do mercado pela produção em massa, e muitos deles só podem ser salvos pelo movimento “slow food”. Passar a conta para o poluidor? Gaugler, que escreveu o relatório sobre o nitrogênio, afirma que os supermercados não devem receber toda a culpa. Ele ressalta que, ao manter os preços dos alimentos baixos, eles estão respondendo à demanda dos consumidores e à pressão política. Mas ele vê políticos cada vez mais dispostos a adotar um “princípio do poluidor-pagador”, que veria os custos dos alimentos mais refletidos sobre o impacto ambiental da produção. “Há muito lobismo impedindo mudanças no sistema, especialmente a curto prazo”, afirma Gaugler. “Mas os motores políticos serão acionados – especialmente pelo Acordo de Paris, e é apenas uma questão de tempo até que as regras e regulamentos sigam”. Grupos ambientalistas dizem que os preços mais altos dos supermercados também forçam os consumidores a reavaliar seus gastos com as compras semanais e encontrar formas de reduzir o desperdício de alimentos – atualmente estimado em 7 milhões de toneladas por ano apenas na Alemanha. Embora isso não seja excelente para os lucros de redes como Lidl e Aldi, isso faria muito bem para o meio ambiente. DW

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É a economia estúpido

EUA anunciam venda bilionária de caças ao Catar Caças F15: negócio entre EUA e Catar vale 12 bilhões de dólares e pode envolver até 36 jatos Em meio à crise no Oriente Médio, Washington fecha venda de aviões de guerra no valor de US$ 12 bilhões e faz operações navais conjuntas com país árabe, que abriga maior base militar americana na região.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Os Estados Unidos fecharam uma venda bilionária de caças ao Catar e começaram manobras navais conjuntas com o país nesta quinta-feira (15/06), ressaltando seu compromisso com seu aliado militar, apesar da crise entre Doha e governos vizinhos. Washington tem enviado sinais contraditórios a seu aliado de longa data em relação à sua posição sobre a crise diplomática, desatada após a Arábia Saudita e seus aliados suspenderem relações com o Catar, impondo sanções ao emirado. Na semana passada, o presidente dos EUA, Donald Trump, expressou seu apoio às acusações contra o Qatar, afirmando que o emirado tem sido “historicamente um financiador do terrorismo em um nível muito alto”. Mas funcionários do Pentágono e do Departamento de Estado têm se esforçado desde então para tranquilizar o emirado, que abriga cerca de 10 mil soldados americanos, a maior base aérea dos EUA no Oriente Médio e a central de comando para operações militares dos EUA no Iraque, Síria e Afeganistão. Visita a Washington O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Jim Mattis, recebeu seu homólogo do Qatar, Khalid al-Attiyah, em Washington nesta quarta-feira, para a assinatura do acordo para a venda de caças F-15. “A venda de 12 bilhões de dólares dará ao Qatar uma capacidade de tecnologia avançada e aumentará a cooperação de segurança e de interoperabilidade entre os Estados Unidos e Qatar”, disse o Pentágono, sem fornecer detalhes adicionais sobre a venda. A agência de notícias Bloomberg relatou que ela pode envolver até 36 caças. “O Catar e os Estados Unidos solidificaram sua cooperação militar lutando lado a lado por muitos anos, em um esforço para erradicar o terrorismo e promover um futuro de dignidade e prosperidade”, disse Attiyah em comunicado. Os militares americanos haviam anunciado um negócio semelhante de 21,1 bilhões de dólares em novembro, envolvendo 72 caças F-15 para o Catar nos dias finais da administração Obama. Não ficou imediatamente claro se os dois negócios se tratam do mesmo acordo. Representantes do governo do Qatar não responderam imediatamente à essa questão na quinta-feira. Exercícios militares conjuntos O Pentágono enviou dois navios de guerra para realizar manobras conjuntas com a Marinha do Catar, no Golfo. Os navios atracaram no Porto Hamad, ao sul da capital Doha, na quarta-feira, segundo o Ministério da Defesa do Catar. Washington expressou crescente preocupação com o impacto da crise diplomática em suas operações militares contra o “Estado Islâmico“. O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, disse na semana passada que a crise estava “atrapalhando” a campanha e pediu que a Arábia Saudita e seus aliados aliviassem seu “bloqueio”. A Arábia Saudita e seus aliados Emirados Árabes Unidos, Egito e Bahrein disseram que não haverá retomada das relações até o Qatar suspender seu apoio a organizações como a Irmandade Muçulmana, que os quatro governos consideram um grupo terrorista. Mas o Qatar e seus aliados – liderados pela Turquia – dizem que o emirado tem todo o direito de conduzir uma política externa independente e chamaram as sanções impostas como “desumanas e anti-islâmicas”. md/afp/ap

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Alexandre Herculano – Frase do dia – 16/06/2017

“Há épocas de tal corrupção, que, durante elas, talvez só o excesso do fanatismo possa, no meio da imoralidade triunfante, servir de escudo à nobreza e à dignidade das almas rijamente temperadas.” Alexandre Herculano [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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