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Autor do pedido de impeachment deixa o PSDB e fala em “túmulo” do partido Reale diz que desistiu do PSDB “diante de tantas vacilações e fragilidades” Saída ocorre após tucanos decidirem permanecer na base aliada do governo Temer [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] A decisão do PSDB, na noite desta segunda-feira (12), de permanecer na base aliada do governo de Michel Temer deflagrou a desfiliação de tucanos. Autor do impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, o jurista Michel Reale Jr. anunciou que deixará o PSDB e disse que o partido será enterrado. “Espero que o partido encontre um muro suficientemente grande que possa servir de túmulo”, disse Reale, ao jornal O Estado de S.Paulo, acrescentando que sua saída do partido será oficializada nesta terça-feira (13) por meio de carta ao diretório nacional. Para o jurista, que já chegou a defender o impeachment de Michel Temer, o PSDB foi fraco eticamente e que sua saída do partido se dá, portanto, “diante de tantas vacilações e fragilidades”. “Foi difícil sair de um partido do qual fui vice-presidente em São Paulo, amigo de todos seus dirigentes, compartilhei ideais e esperanças, mas desisti diante de tantas vacilações e fragilidades onde não se pode ser fraco que é diante da afronta à ética”, completou. Após a decisão do PSDB, na noite desta segunda-feira (12), o presidente nacional interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), disse que o partido segue na base de apoio ao governo Michel Temer, mas que serão feitas avaliações diárias dos cenários políticos. Contudo, Tasso defendeu que o partido recorra da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que absolveu a chapa Dilma-Temer. Ele disse que os advogados do partido vão aguardar a publicação do acórdão e depois submeter a decisão à executiva. “Eu, como presidente, penso que devemos recorrer. O advogado quer esperar a publicação [do acórdão]. Vamos continuar no governo Temer, sem deixar de lado as nossas convicções. E eu estou convicto de que houve corrupção na eleição de 2014”. Perguntado se essa posição não seria incoerente, o tucano reconheceu que sim, mas que prefere seguir suas convicções. “Com certeza há uma incoerência nisso, mas foi a história que nos impôs. Esse não é o meu governo, nem o governo dos meus sonhos. Não votei nele [Temer] nem nela [Dilma]. Estamos juntos para dar a estabilidade que o país precisa. Estaria mais confortável com alguém do PSDB [na Presidência]”. Integrantes do PSDB decidiram na noite desta segunda-feira (12) continuar no governo Temer Aliança “Vamos avaliar [o governo] diariamente. Todos os dias têm surgido fatos novos e vamos estar atentos”, disse o senador ao final da reunião da executiva nacional, que durou mais de seis horas. Segundo Jereissati, não houve deliberação do partido sobre a permanência no governo, mas a maioria da legenda entende que um eventual desembarque agora iria prejudicar as reformas. “O partido está unido, mas tem divergências. O partido não tem dono, nem é autoritário. Quem é mais velho lembra que ja tivemos crise e no momento exato seguiremos unidos”, disse. Denúncia Sobre uma eventual denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer, Jereissati disse que o partido não fechará questão e os deputados ficarão livres para votar ( a Câmara é quem decide se autoriza a abertura do processo de investigação contra o presidente). “Vai ser uma decisão da Câmara e cada deputado vai votar da maneira que quiser. Não existe nada de fechar questão em relação a isso. A bancada tem opiniões diferente, vai ser um voto de consciência e não uma decisão partidário. Se tiver um acontecimento muito grave, a opinião vai ser diferente e vamos chamar a bancada e conversar sobre isso”, disse. Com Agência Brasil
Annie Novak, uma agricultora no telhado Ela pertence a uma nova geração de agricultores urbanos que não quis se isolar do mundo em uma propriedade longe da cidade Se Karen Blixen tinha “uma fazenda na África, ao pé das colinas de Ngong” –o que era totalmente possível–, Annie Novak possui sua fazenda orgânica particular em um terraço de Eagle Street, no bairro nova-iorquino do Brooklyn, a cinco andares de altura – o que não deixa de ser surpreendente.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O chamado da terra – “a minha epifania”, como diz, não chegou a Novak no território americano, mas em Gana, onde estava realizando um projeto de tese universitária sobre chocolate, agricultura e desenvolvimento, sendo “chocolate” a palavra-chave. Um colega de classe se ofereceu então para mostrar a ela a plantação de cacau do pai, “que, além de homem de negócios, era o sacerdote vodu da aldeia”, lembra a jovem de 34 anos –que aparenta 25. Novak conta que depois de mais de três horas de caminhada sob o sol começou a ficar impaciente –“mas não a me queixar, hein! Sou católica!”– pois não via nenhum rastro do desejado chocolate, e perguntou quanto faltava para chegar. “Aí está ele”, foi a resposta tranquila do anfitrião. O chocolate estava diante dos seus olhos, ao seu redor, plantado em toda a colina e além de onde a vista alcançava. Mas ela não o via. Não podia vê-lo. “Foi a primeira vez que pensei que não sabia de onde vinha a comida”, confessa Novak. “Percebi que nunca tinha visto uma semente ou a árvore do cacau. Foi como uma iluminação que se tornou uma obsessão”. Por incrível que pareça, os membros das novas gerações urbanas nos Estados Unidos não tiveram acesso a frutas ou verduras frescas –de preços absurdos. São milhares e milhares de pessoas que não relacionam uma maçã a uma árvore, que acreditam que os já aspargos crescem com o elástico em torno do maço, tudo limpinho de terra. Embora hoje esteja em Madri dando uma palestra por ser pioneira no cultivo em larga escala nos telhados dos edifícios, as mãos de Novak mostram os efeitos de passar muito tempo trabalhando a terra. E isso a faz feliz. Seu lema é que qualquer um pode fazer uma horta em um telhado. Hoje, em Nova York, devem existir mais de 900 hortas nas alturas. E fornece um dado sobre a Europa: “Em Munique, os novos edifícios devem reservar espaço no telhado para uma horta”. Novak escapa ao rótulo que qualifica essas iniciativas de “moda”. “É um movimento global”, afirma. E não é novo. Desde os jardins da Babilônia, cinco séculos antes de Cristo, até as “hortas para pobres” nas cidades industriais do século XIX, por prazer ou necessidade, a agricultura entrou nas áreas urbanas. Yolanda Monge/El País
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