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Ciência e saúde

Num futuro próximo, tudo estará em rede – e você nem notará Sem motorista: micro-ônibus autônomo percorre pavilhão da Cebit Estima-se que 50 bilhões de dispositivos estejam conectados no mundo – desde smartphones a válvulas de máquinas e sensores de carros. E a tendência, como mostra a feira Cebit, em Hannover, é que isso se intensifique.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Carros autônomos? Isso tem no Salão Internacional do Automóvel (IAA) de Frankfurt ou na conferência sobre tecnologia SXSW de Austin, no Texas. Robôs que ajudam nas tarefas domésticas? Podem ser encontrados na Feira Industrial de Hannover. Soluções de nuvem, big data, a internet das coisas, realidade virtual? Tudo isso pode ser visto na CES, de Las Vegas, ou no Mobile World Congress, em Barcelona. E drones? Podem ser encontrados em qualquer loja de brinquedos. A Cebit, realizada em Hannover desde esta segunda-feira (20/03) e inaugurada pela chanceler federal alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, tem o problema de que as principais novidades do setor não são apresentadas somente aqui, mas em vários outros lugares. Mas isso é algo que parece não incomodar Oliver Frese, membro do conselho de direção da empresa organizadora da feira, a Deutsche Messe AG e presidente da Cebit. “Antigamente, a digitalização era mais abstrata”, diz. “Nesta Cebit, ela é uma experiência concreta, porque há agora muitas áreas de utilização.” De tampas de bueiros a exoesqueletos O evento conta com a participação de 3 mil empresas de 70 países, que mostram seus produtos e aplicações até a próxima sexta-feira. O número de expositores é, portanto, exatamente o mesmo que o do ano anterior, e Frese espera que a feira receba também neste ano cerca de 200 mil visitantes. A feira é focada nas possíveis formas de utilização pelas empresas das principais tendências de digitalização – especialmente pelas médias empresas. Produtos para consumidores normais são exceção. Funcionário demonstra uso de óculos de realidade virtual da Microsoft na indústria Já é lugar comum a afirmação de que tudo está em rede com tudo e de que dados digitais são armazenados na nuvem. Na Cebit, os organizadores gostam de citar estudos segundo os quais 50 bilhões de dispositivos estão conectados em rede no mundo –  desde smartphones normais, passando por válvulas de máquinas até sensores de carros autônomos. “Em algum dia, até mesmo tampas de bueiros das ruas vão informar seus níveis de água”, diz Thorsten Dirks, presidente da Federação Alemã das Empresas de Informação, Telecomunicação e Novas Mídias (Bitkom). “Isso vai acontecer. Vamos ver como a tecnologia de sensores evoluirá, quantos sensores usaremos no corpo e como os sensores serão embutidos em materiais têxteis.” A fabricante de tintas Bergolin planeja usar em suas fábricas os óculos Hololens, da Microsoft, dispositivo que enriquece a realidade com dados virtuais. No projeto, ainda em fase de testes, os operários da empresa de médio porte mexem os dedos no ar para controlar os produtos químicos que entram na máquina de mistura de tintas. Já a Ekso Bionics, fabricante dos chamados exoesqueletos (estruturas robóticas para auxiliar o corpo humano), ajuda Sebastian Erhardt – que ficou paraplégico após um acidente – a andar e até mesmo correr novamente. Atualmente, o esqueleto – que custa 120 mil euros – é usado apenas por hospitais. Salesforce, um importante fornecedor americano de soluções de computação em nuvem, desenvolveu aplicações específicas para lidar com dados em rede, em parceria com diversas empresas, incluindo o fabricante de caminhões Man. Fregueses à espera de uma entrega podem saber, a qualquer momento, onde estão as mercadorias que encomendaram. Gerentes de transportadoras podem também obter informações sobre a localização de toda a sua frota. Mesmo para o motorista, há informações que valem dinheiro. O sistema analisa o estilo de condução e o consumo de combustível e alerta o motorista para o melhor modo de dirigir economizando combustível. “Muitos motoristas recebem bônus se consomem menos combustível”, explica um dos funcionários da Salesforce. “Eles podem, assim, aumentar seus salários.” Empregos em risco Entretanto, após uma volta pela Cebit, o visitante começa a se perguntar por quanto tempo os caminhões de carga ainda precisarão de motoristas. Um micro-ônibus sem motoristas anda pelos corredores da feira, detectando obstáculos e parando quando um ciclista cruza seu caminho. Na Suíça, alguns deles já estão em uso. Chanceler alemã, Angela Merkel, visita Cebit, acompanhada do premiê japonês, Shinzo Abe Também no setor agrícola, os automóveis autônomos são um tema – como no caso do trator autônomo desenvolvido pela empresa japonesa Magellan Systems. E quando o fabricante de chips Intel demonstra como plataformas de petróleo ou turbinas eólicas em alto mar podem ser reparadas com ajuda de drones, o principal assunto é economia de custos. Os custos de manutenção, segundo as empresas, podem ser cortados pela metade. Quando se trata de digitalização, os alemães gostam de falar em “indústria 4.0”, um termo genérico para se referir à convergência entre produção industrial e o mundo digital. O Japão, país convidado deste ano da Cebit, já está alguns passos adiante no assunto e chega a Hannover mostrando robôs que trabalham como enfermeiros e cuidadores de idosos. O slogan japonês nesta feira é “Sociedade 5.0”. Por trás dele há não somente uma competição pelo melhor slogan, como mostram as estatísticas comerciais dos dois países. O valor do hardware de TI que a Alemanha importa do Japão supera em cinco vezes o das exportações alemãs para o Japão. Segundo a Bitkom, uma em cada quatro empresas líderes no ramo de tecnologia vem do Japão. E, mais uma vez, os postos de trabalho são assunto importante. “Se não conseguirmos na Alemanha assumir um papel de liderança no futuro, estaremos colocando nossa prosperidade em risco”, diz o presidente da Bitkom, Thorsten Dirks. “Porque, então, não vão surgir mais novos postos de trabalho, enquanto muitos empregos antigos serão automatizados e eliminados. Este é um cenário que nem gosto de imaginar.” Do ponto de vista alemão, o Japão não é somente o país convidado, mas também um concorrente. A chanceler Angela Merkel, entretanto, sublinhou os pontos comuns dos dois países no

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Pai de copiloto da Germanwings questiona versão oficial de desastre

Günter Lubitz descarta alegação de que filho sofria de depressão e provocou queda de avião de subsidiária da Lufthansa deliberadamente. Avião caiu nos Alpes franceses em 24 de março de 2015 Passados dois anos do incidente, muitas questões seguem sem resposta, afirma.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] O pai de Andreas Lubitz, copiloto do avião da Germanwings que em 2015 caiu com 150 pessoas a bordo nos Alpes franceses, questiona a versão oficial do incidente, segundo a qual o profissional sofria de depressão e provocou deliberadamente a catástrofe. Günter Lubitz, pai do copiloto, convocou uma coletiva de imprensa para esta sexta-feira (24/03), em Berlim, para apresentar um relatório elaborado pelo jornalista especializado em tráfego aéreo Tim van Beveren. O objetivo dessa apresentação é responder à “suposição de que o copiloto sofria de uma longa depressão e que premeditadamente acidentou o avião contra a montanha para se suicidar”, diz o comunicado emitido pelo pai. “Estamos convencidos de que isso não está correto”, prossegue o texto. Lubitz afirmou ainda que muitas questões seguem sem resposta e que determinados aspectos da investigação foram ignorados. A apresentação acontecerá no dia do segundo aniversário da tragédia, ocorrida em 24 de março de 2015. O voo 9525 da Germanwings, subsidiária da Lufthansa, caiu nos Alpes franceses quando realizava o trajeto entre Barcelona e Düsseldorf, matando os 150 passageiros e tripulantes. As investigações sobre as circunstâncias do acidente foram assumidas pela Justiça francesa, enquanto a promotoria de Düsseldorf abriu diligências para tentar estabelecer outras possíveis responsabilidades na tragédia. De acordo com as conclusões de ambas, Lubitz, então com 27 anos, derrubou deliberadamente a aeronave da Germanwings aproveitando a ausência momentânea do piloto, após bloquear a porta de acesso à cabine. Investigações revelaram que Lubitz já tinha passado por cerca de 40 consultas médicas devido a diversos transtornos psíquicos e depressões, tinha tendências suicidas e não estava liberado pelos médicos no dia da catástrofe, mas escondeu a situação dos superiores. Uma ação judicial contra a escola de voo de propriedade da Lufthansa que treinou Lubitz está em trâmite. Segundo autoridades, o copiloto acreditava que estava ficando cego e, poucos dias antes do acidente, pesquisou na internet formas de cometer suicídio. Além disso, uma carta de um médico foi encontrada em sua casa declarando o copiloto incapaz de trabalhar. PV/efe/afp/dpa

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Operação da PF combate crimes cibernéticos em cinco estados

Estimativa é que organização tenha causado prejuízo superior a R$ 2,5 milhões, com fraudes contra o sistema bancário. A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (21) a segunda fase da Operação Darkode, no intuito de desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes contra o sistema bancário, por meio eletrônico, e de investigar a negociação de informações úteis à prática de crimes cibernéticos.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] A estimativa da corporação é que as ações do grupo tenham causado prejuízo superior a R$ 2,5 milhões, sobretudo mediante fraudes contra o sistema bancário. Cerca de 100 policiais federais cumprem 37 mandados judiciais, sendo quatro de prisão preventiva, 15 de prisão temporária e 18 de busca e apreensão, em residências e em empresas vinculadas à organização. O objetivo é colher provas contra outros integrantes e beneficiários, além de identificar e apreender bens adquiridos ilicitamente. As diligências, segundo a PF, estão sendo executadas nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia (GO), Anápolis (GO) e Senador Canedo (GO), bem como nos estados do Pará, de Tocantins, de Santa Catarina e no Distrito Federal. O líder do grupo criminoso cumpre pena no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, imposta por sentença condenatória da 11ª Vara Federal de Goiânia em decorrência da prática de crime cibernético, de acordo com informações da corporação. Na primeira fase da operação, deflagrada em julho de 2015, foram cumpridos sete mandados judiciais em Goiânia, sendo dois de prisão e um de condução coercitiva, além de quatro de busca e apreensão. A ação foi coordenada com forças policiais de diversos países contra hackers que se comunicavam por intermédio de um sítio eletrônico denominado Darkode

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Boechat: a carne é podre e o jornalismo também

Boechat, o Jabor sem peruca, é mais um “jornalista” defendendo os frigoríficos grandes anunciantes comerciais que pagam seu (dele) salário.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] O seletivo indignado atacando a “panfletária” ação da Polícia Federal na Operação Carne Podre. Para o indignado jornalixo era para deixar o brasileiro comer carne podre – somente 20% da carne é exportada. 80% é destinada ao mercado interno. Quer dizer que as operações da Polícia Federal à época do mensalão era um show de competência, mas Lava-Jato, políticos, e carne podre, é panfletário? Carvalho! A função constitucional da #PolíciaFedederal é investigar e prender criminosos, e, não, proteger marcas empresariais, ou “pisar em ovos” para não colocar em risco o capital de ladravazes. Podre mesmo são os três podres poderes dessa infeliz Rés-Pública de canalhas oficiais.

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