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Brasil que ignora o assassinato de um menino no Habib’s tira selfies com o goleiro Bruno.

Esfihas com gosto de morte Por Mário Donato/DCM João Victor Souza de Carvalho, assassinado no Habib’s Bruno tira selfies com seus fã na saída do fórum “Hoje as esfihas têm cheiro de morte”, estava escrito em um cartaz durante o protesto de quinta, dia 2, pela morte de João Victor Souza de Carvalho, ocorrida no último domingo em frente a uma unidade da lanchonete Habib’s da zona norte de São Paulo.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] A manifestação, contudo, não teve muitas adesões. Por que ninguém parece se importar com a morte de um garoto de 13 anos, dependente químico, que costumava pedir uns trocados e também comida em frente ao estabelecimento? Uma das razões é a pouca exposição do caso na grande mídia. A rede Habib’s é um grande anunciante. Em tempos de crise pode ser melhor proteger o patrocinador do que praticar bom jornalismo. Um segundo motivo é a criminalização da vítima. “Um moleque de 13 anos, aparentemente drogado, ameaçando quebrar o estabelecimento, ameaçando as pessoas, queria o que, ser recebido com abraços? Ele colheu o que plantou”, escreveu a leitora Samanta Halmenchlager, do G1. O Habib’s tem histórico. Em julho de 2014, o gerente de uma outra unidade jogou óleo quente em um casal de clientes. Lígia Tatto e Lucas Oliveira Lopes procuraram-no pois afirmavam terem sofrido um furto de celular dentro do estabelecimento. O gerente então jogou óleo nos jovens após ‘pensar que seria agredido’. O casal sofreu queimaduras. É pouco provável que o boicote ao Habib’s sugerido pela jornalista Hildegard Angel tenha grandes efeitos. “Que horror a atitude do Habbib’s. Espancarem uma criança frágil provocando sua morte. Corações de ferro. Não passo mais nem na porta. Boicote!”, escreveu ela nas redes sociais, referindo-se ao fato de um segurança e o gerente terem participado das agressões que resultaram na morte de João Victor. Os funcionários que vinham dizendo não ter envolvimento e nem mesmo que houvesse ocorrido a agressão (inicialmente disseram que o menino teria apenas ‘passado mal’ e sido levado a um hospital), após imagens divulgadas os contradizerem, agora afirmam ter sido um cliente que agrediu o garoto com o soco na cabeça testemunhado e relatado por Silvia Helena Croti. Catadora de material reciclável, Silvia foi descartada preconceituosamente pelos PMs que lhe disseram que seu relato não valia pois ela ‘era noia’. Inconformada, Silvia foi voluntariamente ao 28º DP e prestou depoimento. Desde o início, toda a história estava muito mal contada por policiais e funcionários da lanchonete. A própria cronologia apontava que algo estranho tinha acontecido (o ocorrido se deu às 19:00 do domingo; O registro foi lavrado apenas às 4 da manhã do dia seguinte e as investigações começaram só depois do fim do carnaval). Diante das imagens, o Habib’s decidiu afastar os funcionários envolvidos. Até então, a nota anterior era um primor de evasivas. A atitude contra o menino João Victor é digna de regimes segregacionistas. Se o garoto estava alterado, a ambulância deveria ter sido chamada antes para contê-lo, e não depois de um linchamento. Mas as Sheherazades da vida já causaram estrago suficiente na cabeça de muita gente. No mesmo dia do protesto vazio, o goleiro Bruno foi ao fórum de Santa Luzia, na Grande Belo Horizonte. Ganhou autorização para viajar ao Rio de Janeiro. Na saída, tirou “selfies” com vários fãs, inclusive um homem que usava máscara de cachorro. Saudações do Brasil do golpe. Sobre o Autor Jornalista, escritor e fotógrafo nascido em São Paulo.

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Magnus Wennman – Fotografia – A vida como não deveria ser

Fotografia de Magnus Wennman¹ Walaa², de 5 anos, Dar-El-Ias ²Walaa, 5, quer ir para casa. Ela tinha seu próprio quarto em Aleppo, ela nos diz. Lá, ela nunca chorava na hora de dormir. Aqui, no campo de refugiados, ela chora todas as noites. Descansar a cabeça sobre o travesseiro é horrível, diz ela, porque a noite é horrível. Foi quando os ataques aconteceram. De dia, a mãe de Walaa muitas vezes constrói uma pequena casa de travesseiros, para ensiná-la que ela não tem nada a temer. ¹Magnus Wennman, um fotojornalista premiado de Estocolmo, publicou uma série de fotos revelando o que está acontecendo com as crianças do Oriente Médio às portas da Europa quando elas fogem do conflito na Síria. Para criar “Where The Children Sleep”, ele viajou pelas regiões onde essas crianças e suas famílias estão fugindo para nos contar as suas histórias. Em entrevista à CNN, Wennman, que tirou as fotos para o jornal sueco Aftonbladet, disse que o conflito e a crise podme ser complicados para as pessoas entenderem, “mas não há nada difícil de entender como as crianças precisam de um lugar seguro para dormir. Isso é fácil de entender”, disse ele. “Elas perderam a esperança”, acrescentou Wennman. “É preciso muito para uma criança deixar de ser uma criança e para parar de se divertir, mesmo em lugares muito ruins.” [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Banksy oferece quartos com vista para o muro da Palestina

Grafiteiro britânico anônimo inaugura hotel decorado com suas obras em Belém O muro da Palestina visto do hotel aberto pelo artista Banksy em Belém. DUSAN VRANIC AP A suíte e os nove quartos do novo hotel Walled Off (Murado) em Belém (Israel) pretendem melhorar o desgastado setor turístico no berço do cristianismo.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Não faltam acomodações na histórica localidade palestina próxima de Jerusalém, mas o muro erguido por Israel em torno da Cisjordânia dissuade muitos visitantes da Terra Santa de se aproximar da Basílica da Natividade, onde a tradição situa a manjedoura onde nasceu Jesus Cristo. O misterioso grafiteiro britânico Banksy –famoso por suas intervenções artísticas em todo o mundo, e especialmente nos territórios palestinos ocupados ou bloqueados por Israel– é um velho conhecido na cidade. Foi dele a ideia de abrir uma pousada com vista para o muro de concreto cinzento de oito metros de altura pontuado por torres com guardas armados. A estadia no Walled Off, cujas reservas podem ser feitas pela Internet a partir do fim do mês, tem como atrativo principal a decoração feita com obras do artista de rua nascido na cidade galesa de Bristol e cuja identidade é cuidadosamente mantida em sigilo. Enquanto alguns pesquisadores afirmam que o grafiteiro se esconde sob o nome de Robert del Naja, membro da banda Massive Attack, ninguém ainda conseguiu acabar com seu anonimato. Banksy começou a fazer suas icônicas pinturas no muro da Palestina em 2005. A denominada “barreira de segurança” pelo Estado hebreu tinha começado a ser erguida três anos antes, em plena eclosão de violência da Segunda Intifada. Muros, tapumes, grades e cercas serpenteiam ao longo de mais de 650 quilômetros pela da Linha Verde, a fronteira em vigor até a guerra de 1967. Com o traçado da barreira, Israel se apoderou de mais de 12% do território da Cisjordânia. Um dos quartos do Walled Off, decorado com uma obra de Banksy. REUTERS A Corte Internacional de Justiça de Haia já havia declarado o muro ilegal quando o artista agitava seus sprays em Belém em 2007 para pintar a silhueta de uma menina agarrada a alguns balões para cruzar a barreira de cimento ou a imagem de uma escada para contornar a parede. Como disse na ocasião o grafiteiro à BBC, com ironia, “Este é o destino de férias preferido de um grafiteiro”. Através de túneis usados pelos contrabandistas sob a fronteira egípcia, também ele viajou em 2015, logo depois do último conflito, para a Faixa de Gaza, onde deixou amostras de seu trabalho numa paisagem de destruição. O turismo caiu muito em Belém em 2014 depois da guerra em Gaza e acabou afundando durante a onda de violência que começou em  2015 Os colaboradores de Banksy que impulsionaram o projeto de Belém afirmaram nesta quinta-feira à agência France Presse que o objetivo principal do hotel é atrair turistas para revitalizar a economia local numa cidade de 32.000 habitantes cercada por 18 assentamentos judaicos e praticamente isolada do resto da Cisjordânia pelas colônias. Para tanto, escolheu um local próximo do muro, no acesso à localidade palestina cristã. Essa área está sob controle das forças de segurança de Israel, de modo que os visitantes judeus podem ir a Belém e observar a vida cotidiana sob a ocupação sem violar a proibição oficial sobre o acesso ao território da Autoridade Palestina. O Walled Off também pretende se tornar um centro de exposições para que os artistas palestinos, que sofrem restrições para viajar ao exterior, possam dar a conhecer suas obras ao público internacional e israelense. O Walled Off também pretende se tornar um centro de exposições para que os artistas palestinos A Basílica da Natividade –templo cuja construção foi ordenada no século IV por Constantino, o Grande, inspirado por sua mãe, Santa Helena, para tornar o cristianismo a religião oficial do Império Romano– não recebe tantas visitas como antes. O turismo caiu muito em Belém em 2014 depois da guerra em Gaza e acabou afundando durante a onda de violência que começou em outubro de 2015. Numa irrupção sem precedentes em uma década, desde então morreram 245 palestinos (dois terços deles abatidos pelas forças de segurança por terem sido considerados agressores), 38 israelenses e 5 estrangeiros (na maioria dos casos esfaqueados, atropelados ou baleados). Em meio à relativa calma dos últimos meses, viajantes e peregrinos parecem estar voltando aos lugares santos e às paisagens bíblicas. O hotel de Banksy ao lado do muro oferece agora a eles uma nova visão da Terra Santa quando a ocupação da Cisjordânia está prestes a completar meio século e falta pouco mais de um ano para o 70º aniversário da divisão da Palestina sob mandato britânico da qual surgiu o Estado de Israel. O selo do artista urbano marca cada ambiente desse hotel de dez quartos que abrirá ao público em 11 de março. El País

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Odebretch corrompe há mais de 30 anos

“Pagamento de propina na Petrobras transcende o PT e o PSDB” O professor Pedro Henrique Pedreira Campos. UFRRJ “Pagamento de propina na Petrobras transcende o PT e o PSDB” Autor de livro sobre elo entre empreiteiras e ditadura fala que esquemas vem dos anos 50. Nem durante o Governo do tucano Fernando Henrique Cardoso, como disse a presidenta Dilma, nem no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, como afirmou o delator da Lava Jato Pedro Barusco.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Nenhum dos dois partidos foi pioneiro quando o assunto é corrupção na Petrobras, segundo Pedro Henrique Pedreira Campos, professor do departamento de História da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Campos é autor do livro ‘Estranhas Catedrais – As Empreiteiras Brasileiras e a Ditadura Civil-Militar’ (Editora da UFF, 2014), que mostra como as mesmas construtoras que hoje estão no banco dos réus da operação Lava Jato já pagavam propinas e se organizavam em cartéis durante o regime militar. E até antes. O título, ele explica, é uma referência a “Vai Passar”, gravada por Chico Buarque em 1994, que cita as “estranhas catedrais” erguidas no país das “tenebrosas transações”. Pergunta. Com a Lava Jato há um debate sobre a origem da corrupção na Petrobras. Quando começou a corrupção na estatal? Resposta. Existe um jogo de empurra para ver de quem é a culpa, e isso fica muito à mercê dos conflitos políticos atuais. O problema transcende as principais siglas partidárias, PSDB e PT. A prática de pagamento de propina na Petrobras vai além disso. Pode ser que tenha surgido no governo do FHC e do Lula um esquema para financiamento de campanha. Este tipo específico de procedimento talvez tenha sido criado nestes governos, com o envolvimento de diretores da estatal e repasse para partidos. Mas isso é apenas um indicativo de quão incrustadas na Petrobras estão estas construtoras. Muitas dessas empresas prestam serviço para a estatal desde 1953, e existem registros de que essas práticas ilegais já existiam nesta época. P. A corrupção é a exceção ou a regra no mercado das construtoras? R. A impressão que tenho, e temos indícios disso, é de que a prática de cartel é institucionalizada no mercado de obras públicas. As vezes existem conflitos, mas o que impera é o acordo, os empresários não querem uma luta fratricida, porque isso reduziria as taxas de lucro deles, então eles tentam dividir os serviços. E isso remonta há muito tempo, desde a década de 50, quando o mercado de obras publicas no Brasil começa a se firmar. P. Qual era a situação das grandes construtoras antes ditadura? R. Na segunda metade da década de 50, com a construção de Brasília no Governo de Juscelino Kubitschek e a as obras de infraestrutura rodoviária, as empresas começaram a prosperar. Antes de JK elas tinham apenas alcance local e regional: eram empreiteiras mineiras, paulistas e cariocas que realizavam obras em seus respectivos Estados. Naquele período elas não tinham sequer o domínio sobre técnicas para obras hidrelétricas, por exemplo. P. Como era a relação das empreiteiras com os militares? A Odebrecht, que hoje é uma gigante do mercado, era muito periférica antes da ditadura. Era uma pequena empreiteira nordestina, bastante secundária” R. Elas foram sócias da ditadura. Nisso a Camargo Corrêa se destaca. O dono era muito próximo do regime, e ela financiou a Operação Bandeirante, que perseguiu militantes de esquerda no país. As empreiteiras tiveram uma participação importante no golpe de 1964, que foi um golpe civil-militar. Várias associações de empresários foram antessalas do golpe, que contou com uma participação intensa do setor de construção. E depois elas colheram os frutos deste apoio. P. Qual construtora que mais cresceu durante a ditadura? R. A Odebrecht, que hoje é uma gigante do mercado, era muito periférica antes da ditadura. Era uma pequena empreiteira nordestina, bastante secundária. Não participou das obras do plano de metas do JK, nem das rodovias, mas ela cresce de maneira impressionante durante o período de exceção. Em grande parte porque ela tinha uma presença muito forte junto à Petrobras, que na época tinha muitas obras no Nordeste. Quando a estatal começou a crescer, a Odebrecht foi junto. E à partir daí ela conseguiu o contrato do aeroporto do Galeão (RJ). P. O que deu força às empreiteiras brasileiras na ditadura? R. O decreto presidencial 64.345 de 1969 estabeleceu uma reserva de mercado paras empresas brasileiras, que caiu como uma luva para elas, que não tinham como concorrer com as estrangeiras. [Segundo o texto, “só poderão contratar a prestação de serviços de consultoria técnica e de Engenharia com empresas estrangeiras nos casos em que não houver empresa nacional devidamente capacitada”] O decreto facilita a formação de cartel entre elas, a aumentou muito o volume de recursos e obras que as construtoras passaram a obter de contatos públicos. Com esse dinheiro elas vão adquirir tecnologia para realizar outras obras, como aeroportos supersônicos, as usinas nucleares, etc. Com o decreto elas passaram a tocar as obras do chamado ‘milagre econômico’ da ditadura, o que permitiu que elas obtivessem lucros altíssimos e aprofundassem as práticas de cartel e corrupção no Governo. P. Não havia investigação destas práticas irregulares na ditadura? R. [Essas práticas] não eram coibidas. Muitas vezes obras eram contratadas sem concorrência, isso era muito comum na época. As investigações sobre práticas de cartel eram raras, os mecanismos de controle estavam amordaçados, não havia Ministério Público e a imprensa era censurada. P. Existe algum indício de que durante a ditadura haviam pagamentos de propina? R. Naquele período vinham menos denúncias a público, mas isso não quer dizer que não houvesse corrupção. Há indícios que havia um sistema de propina institucionalizado naquela época. Documentos do Serviço Nacional de Informação indicam que haviam pagamentos irregulares, e que alguns agentes públicos seriam notórios recebedores de propina e comissões. Isso era muito comum e corriqueiro no período. Com o fim da ditadura isso passa a vir mais a público. “Quem faz o orçamento da republica são as empreiteiras”,

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Anna Netrebko – Pro dia nascer melhor – 05/03/2017

Semana da Ópera-Anna Netrebko¹ & Rolando Villazón Ária “Sempre Libera” da Ópera La Traviata² de Giuseppi Verdi conducted by Carlo Rizzi ²La traviata (em português significa figurativamente, “A mulher caída”) é uma ópera em quatro cenas (três ou quatro atos) de Giuseppe Verdi com libreto de Francesco Maria Piave. Foi baseada no romance A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas Filho. Estreou a 6 de março de 1853 no Teatro La Fenice, em Veneza. ¹Anna Yuryevna Netrebko (em russo: Анна Юрьевна Нетребко; Krasnodar, 18 de setembro de 1971) é uma soprano russa bastante conhecida e admirada por sua voz suntuosa e por sua beleza. Começou a trabalhar lavando chãos no Teatro Mariinsky de São Petersburgo (“casa” da Ópera de Kirov). Lá, ela chamou a atenção do maestro Valery Gergiev, que se tornou seu orientador vocal. Guiada por Gergiev, ela fez a sua estréia no Mariinsky como Susanna em Le Nozze di Figaro (“As Bodas de Fígaro”). Depois disso, ela desempenhou diversos papéis junto com a companhia como Pamina em Die Zauberflöte (“A Flauta Mágica”) e Rosina em Il Barbiere di Siviglia (“O Barbeiro de Sevilha”). Netrebko nasceu em Krasnodar (Rússia), em uma família de origem cossaca de Kuban. Quando estudante no Conservatório de São Petersburgo, Netrebko trabalhava como porteira no Teatro Mariinsky de São Petersburgo. Mais tarde, ela fez o teste para o Mariinsky Theatre, onde o maestro Valery Gergiev reconheceu-a de seu trabalho anterior no teatro. Em seguida, ele se tornou seu mentor vocal. Sob a orientação de Gergiev, Netrebko fez sua estréia nos palcos de ópera no Mariinsky, aos 22 anos, como Susanna em As Bodas de Fígaro. Ela passou a cantar muitos papéis de destaque com a Opera Kirov, incluindo Amina em La sonnambula, Pamina em Die Zauberflöte, Rosina em Il Barbiere di Siviglia, e Lucia em Lucia di Lammermoor. Em 1994, ela cantou a Rainha da Noite em Die Zauberflöte com a Riga Independent Opera Avangarda Akademija sob o maestro David Milnes. Em 1995, aos 24 anos de idade, ela fez a sua estréia nos Estados Unidos como Lyudmila em “Ruslan e Lyudmila”, de Mikhail Glinka, na Ópera de São Francisco. Em 2002, Netrebko estreou na Metropolitan Opera como Natasha na primeira produção da companhia de “Guerra e Paz”, de Prokofiev. No mesmo ano, ela participou no Festival de Salzburgo, regido por Nikolaus Harnoncourt. Em 2003, ela lançou o seu primeiro disco gravado em estúdio, Opera Arias, que se tornou um dos discos de música erudita mais vendidos do ano. No ano seguinte, lançou outro disco, Sempre Libera. Em 2005, participou novamente no Festival de Salzburgo, interpretando Violetta Valéry na ópera “La Traviata”, de Verdi, ao lado do tenor mexicano Rolando Villazón e sob a batuta de Carlo Rizzi. Em março de 2006, Netrebko se esforçou em se tornar cidadã austríaca, recebendo a sua cidadania no fim de julho. De acordo com uma entrevista a um semanário austríaco, ela vai viver em Viena e Salzburgo. Netrebko cita o processo moroso e humilhante de obtenção de vistos (como cidadã russa) por suas muitas performances no exterior, como a principal razão para a obtenção da cidadania austríaca. Anna Netrebko recebeu seu treinamento vocal no Conservatório de São Petesburgo. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”]

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