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Elisa Biagini – Versos na tarde – 13/01/2017

De uma ranhura Elisa Biagini ¹ escrevo-me entre as ranhuras, nos nós do lenho, com a sujeira embaixo do tapete: o escuro, que espera entrar, gruma-se de olheiras. como na folha enrrugada que se alisa resta a marca ranhura que nos colore a tinta. (nós nos encharcamos de infinitas arestas) só me avistam em contraluz, matéria como clara de ovo, pátina através dos poros pelo entalhe: um alfabeto braille de ossos sequiosos por sair. e o dorso ranha-se, estojo de sementes que empurram, apartam-se em galhos, moita de dedos que nunca toca, corta o ar a unhaço. Tradução: Aurora Bernardini e Régis Bonvicino ¹ Elisa Biagini * Florença, Itália – 1970 Formada em História da Arte Contemporânea. Mudou-se para os Estados Unidos para estudar e escrever uma tese de doutorado em Literatura Italiana Contemporânea. Trabalhou como professora em universidades norte-americanas, onde viveu por cinco anos. Seus poemas têm sido publicados em revistas literárias italianas importantes. Elisa Biagini publicou dois livros de poemas: Questi nodi (1993) e Uova (1999), este em versão bilíngüe italiano/inglês. Além disso, é tradutora da poesia de Sharon Olds e de Alicia Ostriker. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Eleições 2018: “Let’s Make Brasil Great Again”

 Donald Trump não foi eleito no Brasil mas todos os governantes federais, estaduais, municipais brasileiros adotaram o lema “ let’s make América great again“, que parecia piada nos States até a surpresa das urnas.¹ Vamos  na rota do Brasil Grande, título que sempre foi motivo de chacota associado ao fatídico golpe de 64. Michel Temer sugere que a economia falida floresça já neste primeiro semestre e  garante 100 mil novos empregos, além de um núcleo de inteligência policial em todos os estados para acabar de vez com o narcotráfico e o crime organizado.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Principalmente agora que a matança nos presídios, uma selvageria que chocou o mundo, mostrou que nós também decapitamos, mutilamos, assassinamos, arrancamos corações e tripas num estado paralelo que decide no tribunal do crime quem vai morrer. João Dória se propôs a cumprir 118 promessas cobrindo da Saúde  à fiscalização, passando por camelôs, carnaval, cracolândia, direitos humanos e outros mais. Quer transformar São Paulo- -conhecida pelos arranha-céus, a penumbra e pela garoa — numa cidade linda. Ou seja, o prefeito terá de cumprir uma meta a cada 12 dias e, para não perder tempo, proibiu gravatas no secretariado , vestiu-se de gari,  cobriu viadutos com telas para esconder moradores de rua e prometeu empregar 20 mil dependentes de drogas. Marcelo Crivella , à frente da Cidade Maravilhosa, propõe 78 projetos de cortes radicais que estão longe de ser suficientes para recuperar em quatro anos um Rio que declarou sua falência em todos os setores incluindo saúde e educação, e onde ainda se mata para roubar bicicletas, celulares, tênis. Numa cidade esfolada pela economia, até governar vai ser difícil. Mas ele não desanima e promete ainda mais projetos porque ” governa com Deus”. Todos de olho em 2018 ACM , prefeito de Salvador,  projeta grandes obras — um hospital municipal, pistas exclusivas para ônibus — e esse pensamento positivo no Brasil tem um objetivo. Todos de olho nas eleições presidenciais de 2018 embora até lá poucos políticos conseguirão sobreviver com seus projetos que ficarão no papel, como o fim do desemprego de 12 milhões de pessoas e a bomba da reforma da Previdência prestes a estourar. O mundo encantado imposto ao Brasil é compreensível . Foram anos de quedas, demolições, delações , corrupções, incertezas, oportunismos, impunidade e a única alegria foi a alma lavada com o Lava Jato. Um único personagem respeitado, o juiz Sérgio Moro. O momento é de recriação, inventar um país moribundo no leito da morte, como aconteceu com várias civilizações -Mesopotâmia, Roma e Grécia antigas…  Como a ministra Carmen Lucia declarou , a hora de pensar o Brasil é agora, e para sempre. Mesmo que pareça utopia sonhamos um país com honra, política limpa, projetos e conteúdos sociais mais parecidos com a Suécia do que com o Burundi. Venha o que vier, e seja lá por qual razão, é um alento saber que nossos governantes miram em 2017  2018, um novo Brasil que mereça ser Grande. *** ¹Alberto Dines é jornalista, escritor e cofundador do Observatório da Imprensa

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De desastres naturais a terrorismo: os 5 grandes riscos globais em 2017, segundo Fórum Econômico Mundial

Com a chegada de 2017, o Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) divulgou a edição anual do estudo que procura antecipar os principais riscos e desafios globais para os próximos 12 meses. Direito de imagemESA/NASA O documento, intitulado Global Risks Report (Relatório de Riscos Globais, em tradução livre), avalia tendências e serve de bússola para a formulação de políticas e estratégias de governos e empresas. Ele foi divulgado uma semana antes do início da reunião anual do Fórum em Davos, na Suíça, que conta sempre com a presença de acadêmicos e líderes empresariais e políticos do mundo inteiro. Confira quais são as cinco maiores ameaças para o mundo em 2017, segundo a “bola de cristal” do WEF: 1) Eventos climáticos extremos O relatório lembra que 2016 foi o ano mais quente da história, com temperatura global 1,14ºC acima da observada antes da Revolução Industrial. Sugere que as mudanças climáticas trazem consequências sociais graves, como imigração – segundo o estudo, 21,5 milhões de pessoas tiveram que emigrar desde 2008 por eventos relacionados ao clima. A entidade defende o cumprimento do Acordo de Paris, fechado em 2015 e que pressupõe a participação de todas as nações – não apenas países ricos – no combate ao aquecimento global. Geleiras do Ártico tiveram derretimento recorde em 2016; mudanças climáticas devem causar mais consequências neste ano – Direito de imagemAP “Muitos riscos causados por não se fazer nada a respeito do clima irão transbordar para ameaças sociais e geopolíticas. Veremos crescente imigração por riscos ambientais”, afirmou Margareta Drzeniek-Hanouz, chefe do setor de Competitividade Global e Riscos do WEF. 2) Imigração em larga escala Motivadas por catástrofes naturais e também por conflitos violentos, as ondas migratórias deverão se exacerbar em 2017, aponta o Fórum de Davos. O relatório identifica ainda o risco de essa tendência ser explorada por políticos populistas, em busca de votos e aprovação popular. “A imigração se mostrou ser um assunto político extremamente bem-sucedido entre os populistas anti-establishment, gerando uma ameaça eleitoral em vários países”, afirma o texto, que enumera desafios decorrentes do avanço de “tensões culturais”. “A imigração cria tensões culturais: há necessidade de dar espaço para a tolerância religiosa sem abrir a porta para o extremismo. Há a necessidade de encorajar a diversidade que traz inovação sem alimentar ressentimento”, aponta. Ondas migratórias devem aumentar neste ano por conta de mudanças climáticas e conflitos – Direito de imagemREUTERS A organização reconhece que, assim como ocorre com a globalização, há setores da sociedade que não experimentam os benefícios gerais à economia proporcionados pela imigração. “Os desafios humanitários continuarão a criar ondas de pessoas – e nos países onde há baixos índices de fertilidade e número de aposentados crescendo a imigração será necessária para trazer novos trabalhadores.” 3) Grandes desastres naturais Desastres naturais de grande escala são uma ameaça real à infraestrutura produtiva global, aponta o Fórum de Davos. O relatório cita um estudo da Universidade de Oxford (Inglaterra) que simulou o impacto destrutivo de uma enchente na região costeira da China, que concentra produção para exportação. Mais de 130 milhões de pessoas seriam afetadas em um eventual desastre, comprometendo a cadeia internacional de comércio. Escombros deixados pelo tufão Haiyan, nas Filipinas, em 2013; desastres naturais de grande escala ameaçam infraestrutura produtiva global, aponta texto. Direito de imagemAP “Interdependência entre diferentes redes de infraestrutura está aumentando o escopo de falhas sistêmicas (…) que podem se acumular e afetar a sociedade de formas imprevisíveis”, prevê o relatório. 4) Terrorismo e vigilância Ataques terroristas têm motivado um reforço na vigilância estatal sobre cidadãos, mas tais ferramentas muitas vezes são usadas com fins políticos, alerta o relatório, que diz ver a tendência com “preocupação”. “Em alguns casos, problemas de segurança e protecionismo (…) têm sido usados como razão para reduzir dissidências. Em outros casos, restrições às liberdades são efeitos colaterais de um pacote de segurança bem intencionado, (mas) essas tendências preocupantes estão aparecendo até mesmo em democracias.” O Fórum de Davos projeta uma “situação potencialmente explosiva” em países que coíbem a liberdade de expressão em nome do combate ao terrorismo. “Ferramentas tecnológicas estão sendo utilizadas para aumentar a vigilância e o controle sobre cidadãos e erradicar críticas (aos governos). Restringir novas oportunidade a formas democráticas de expressão e mobilização e, por consequência, toda uma gama de direitos, gera uma situação potencialmente explosiva.” Homenagem a vítimas de atentado em mercado de Berlim; ações terroristas no Ocidente não devem diminuir neste ano, prevê relatório Direito de imagemEPA 5) Fraudes eletrônicas e roubo de dados Outra ameaça citada pelo Fórum de Davos são as fraudes cibernéticas, que podem avançar diante de legislações frágeis e falta de ações conjuntas entre governos e setor privado. Em entrevista à BBC Brasil, o presidente da empresa de análise de risco Marsh, John Drzik, que atuou na elaboração do relatório, diz que criminosos estão cada vez mais próximos das vítimas, pois aparelhos eletroeletrônicos domésticos estão sendo conectados à internet. “A introdução de novas tecnologias deixará isso potencialmente ainda mais perigoso. Será possível invadir aparelhos domésticos como termômetros eletrônicos” exemplificou. Drzik citou ainda a ameaça de ataques patrocinados por governos e orientados por interesses comerciais. “Precisaremos de coordenação entre países na esfera internacional e entre governo e iniciativa privada para desenvolver respostas de governança”, afirmou. Golpes com cartão de crédito são recorrentes no Brasil; fraudes e invasão de dados serão problemas em 2017 – Direito de imagemMARTIN KEENE/PA WIRE Propostas de ação O relatório também sugere ações para enfrentar as ameaças à economia global, concentradas em quatro frentes: Reformas econômicas Entre 1900 e 1980, a desigualdade social recuou nos países ricos, mas entre 2009 e 2012 a renda dos 1% mais ricos nos Estados Unidos, por exemplo, cresceu mais de 31%, lembra o relatório. O documento defende a adoção de mecanismos de distribuição de benefícios econômicos, e cita o Bolsa Família, iniciativa federal de transferência de renda no Brasil, como medida eficiente na mitigação da desigualdade social. Pontes culturais Décadas de mudanças econômicas e sociais rápidas aumentaram o fosso entre as gerações e amplificaram conflitos de

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Casa Branca quer que cientistas explorem a controversa geoengenharia

Com o ramo executivo do governo americano prestes a ser entregue a pessoas que não acreditam no aquecimento global e magnatas do petróleo, a administração que sai agora está pedindo para cientistas explorarem todas as opções para combater a mudança climática, incluindo a geoengenharia – a injeção de partículas na atmosfera terrestre para reverter o aquecimento global. Uma planta de captura de carbono no Mississippi, que é feita para capturar o CO2 de suas próprias emissões e armazená-lo embaixo da terra. Imagem: AP Photo/Rogelio V. Solis. A geoengenharia, ou hackear o sistema climático para resfriá-lo, é a mais recente ideia de ficção científica a ir para os planos da Casa Branca, depois de um relatório da semana passada sobre como devemos nos preparar para um apocalipse causado por um asteroide. Já que um apocalipse provocado por um asteroide não tem a chance de nos aniquilar se o clima sair de controle, parece que a Casa Branca está tentando cobrir todas as bases.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] O fato da geoengenharia, um assunto controverso que a Casa Branca se recusou a comentar durante anos, começar a ser tratado seriamente agora também é uma indicação que Obama não acha que nós estamos reduzindo nossas emissões rápido o bastante, e que intervenções tecnológicas agressivas podem ser necessárias. O plano, que foi enviado para o congresso essa semana pelo US Global Change Research Program, o corpo governamental de 13 agências federais que conduz pesquisas sobre a mudança climática, apresenta direções para estudos futuros em tópicos associados, como o rápido aquecimento Ártico e o impacto humano no ciclo das águas. O relatório também incentiva a pesquisa em dois dos dos conceitos mais discutidos de hackear o planeta: engenharia solar ao injetar partículas na estratosfera para a deixar mais reflexiva, e captura de carbono, que suga o CO2 direto do céu. Por mais que os relatórios não sugiram aos cientistas conduzir um experimento climático a curto prazo, a engenharia solar e a captura direta de carbono do ar são ideias bem especulativas, eles recomendam que nós comecemos a fazer algum trabalho de base, melhorando os modelos e capacidades de observação para que possamos prever as consequências da geoengenharia. “Essa pesquisa também definiria a menor escala dos experimentos de intervenção que nos dariam conhecimento científico significativo”, diz o relatório. Riscos Ken Caldeira, um cientista climático da Carnegie Institution for Science que recentemente estava na palestra National Academies que recomendou a pesquisa de engenharia solar e captura de carbono, aplaudiu a Casa Branca “por prestar atenção no que cientistas estão dizendo que devemos fazer. Eu gostaria que a administração Obama tivesse dito essas coisas 8 anos atrás”, ele disse ao Gizmodo por e-mail. Caldeira foi cauteloso ao notar que as duas propostas de intervenção são bem diferentes, e que enquanto a captura de carbono apresenta poucos riscos, a não ser gastar bilhões em uma tecnologia que não funciona, a injeção de aerossol estratosférico “levanta vários novos riscos e preocupações ambientais”. De fato, modelos anteriores sugerem que injetar partículas de sulfato que refletem o sol na estratosfera poderia alterar os padrões climáticos da terra, possivelmente impactando as chuvas de monções que abastecem as plantações que alimentam centenas de milhares de pessoas no sul da Ásia. “Por outro lado, se a mudança climática se mostrar realmente catastrófica, a geoengenharia solar é a única abordagem conhecida de esfriar o nosso planeta em uma escala de tempo relevante”, ele acrescentou. Michael Mann, um cientista climático da Penn State University e um crítico aberto da geoengenharia, apresentou uma visão um pouco mais sombria das recomendações da Casa Branca. “Eu acredito ser perigoso considerar grandes intervenções planetárias com um sistema que não entendemos completamente”, ele disse ao Gizmodo. “As consequências não planejadas são perigosas”. “A única exceção possível é a captura direta do ar, uma forma relativamente benigna de geoengenharia”, Mann continua. “Quanto aos outros esquemas, como a injeção estratosférica de aerossol de sulfato, a única razão para estudarmos eles agora, do meu ponto de vista, é para entender melhor os perigos que podem resultar ao implementarmos tais esquemas”. Os que temem que a geoengenharia poderia sair do controle podem ficar seguros com o fato que a administração de Trump e o Congresso decidiram ignorar as últimas recomendações de políticas científicas de Obama. Apesar de em linhas gerais, isso não ser um pensamento muito reconfortante. Maddie Stone/Gizmodo

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Conflitos de interesse de Trump podem violar a Constituição, dizem especialistas

O plano do presidente eleito Donald Trump de se separar de seu império imobiliário mundial não atende aos padrões mínimos recomendados pelos órgãos éticos de vigilância. Se Trump insistir nesse plano, ele poderá violar a Constituição dos Estados Unidos (EUA) no seu primeiro dia no cargo, de acordo com estudiosos do direito ouvidos pela revista Time. Em entrevista nessa quarta-feira, o presidente eleito anunciou que vai transferir o controle operacional da Organização Trump para seus dois filhos mais velhos – Eric e Donald Jr – a fim de ficar fora de novos negócios com parceiros estrangeiros.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Ele disse também que evitará discutir assuntos da empresa e que vai nomear um conselheiro de ética independente para examinar novas oportunidades de investimentos, evitando com isso conflitos de interesse. De acordo com a revista Time, Sherri Dillon, um dos advogados do presidente eleito, afirmou que Trump está voluntariamente renunciando ao controle gerencial da empresa que construiu porque “quer que não haja dúvidas do público americano de que ele está se isolando completamente de seus interesses comerciais”. Entrevistados pela revista, estudiosos do direito afirmaram que essa decisão é insuficiente. O certo seria, segundo eles, que o presidente eleito tomasse duas medidas para evitar conflitos de interesse. A primeira seria abrir mão (vender) de seus negócios em expansão pelo mundo. A segunda seria nomear um administrador independente para os negócios já consolidados, com o objetivo de criar uma “confiança cega” da população americana, e seguir os padrões de presidentes que o antecederam e que se afastaram de empresas particulares. “Se ele não se desligar [dos negócios], estará violando a Constituição”, disse Norman Eisen, ex-embaixador dos EUA na República Tcheca, que serviu como conselheiro de ética da Casa Branca no governo de Barack Obama, de acordo com a Time. A publicação afirma que Trump, no entanto, resiste a essa opção, o que quebra décadas de tradição de presidentes dos dois partidos norte-americanos: o Democrata e o Republicano. Trump segue a interpretação de que está isento de leis que impedem os detentores de escritórios federais de lucrar com negócios governamentais. Os advogados de Trump alegam que se ele decidisse vender seus ativos, teria que dar um desconto acentuado. Na entrevista dessa quarta-feira, Donald Trump deu a entender que as restrições legais não o atingem como presidente dos Estados Unidos. “Como vocês sabem, tenho uma situação sem conflito porque sou presidente”. De fato, segundo a revista, a lei exime presidentes e vice-presidentes da exigência de seguir estatutos federais de conflitos de interesses. Mas a Time acrescenta que, ignorar os impasses éticos criados pelo seu vasto império de negócios colocará sombras sobre as ações como presidente. A extensão dos potenciais conflitos de interesse da Trump é incerta, observa a revista.  De acordo com a Time, a Organização Trump é uma empresa de capital fechado e o presidente eleito rompeu  um precedente durante a campanha eleitoral, ao se recusar a divulgar as declarações de renda, o que proporcionaria uma visão mais completa de sua participação nas empresas. Mas, conforme balanços financeiros de empresas, Trump parece ter ou controlar mais de 500 empresas em cerca de duas dezenas de países, incluindo uma série de nações que são atores geopolíticos importantes na esfera dos Estados Unidos. Com dados da Agência Brasil

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