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Anderson Christofoletti – Veresos na tarde – 22/07/2016

Um soneto Anderson Christofoletti ¹ Superficial frágil obscuro Teu tempestuoso céu fustigante!… Fulgura serpentes de ódio puro Envenena a seiva num raro instante… Antes bruta é agora elaborada… Néctar que desliza no fio da espada, Magia — alquimia — deveras sagrada Da vida bendita e dita lograda Despida do mal, a noite então canta, Encanta com sua poética lua Fulgurando altiva e somente sua. Noite, que acolhe a todos com sua manta. Faz dormir a lírica de louvor E desperta o ódio para o amor. ¹ Anderson Christofoletti * São Paulo,SP – 19 de Abril de 1976 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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