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São José dos Campos entra na corrida global para atrair alunos para o novo campo Alunos em escola de São José dos Campos. PMSJC Considerado um dos maiores inimigos do aprendizado na escola, o celular é geralmente banido da sala de aula por causar dispersão e falta de atenção. Mas é cada vez mais difícil separar os jovens de seus aparelhos móveis, dispositivos que manejam com destreza desde os primeiros anos escolares. Para aproveitar a proximidade dos estudantes com as novas tecnologias, algumas escolas estão incentivando o aprendizado de programação em sala. A escola municipal Elizabete de Paula Honorato, na periferia de São José dos Campos, vem implementando um laboratório de robótica, games e realidade aumentada a pedido dos próprios alunos, com recursos levantados por meio do Projeto Escola Interativa, programa da prefeitura que tem como objetivo equipar as 119 escolas da rede com infraestrutura tecnológica.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A iniciativa busca aproveitar o potencial econômico da cidade, que abriga um dos maiores parques tecnológicos do país, onde se localizam mais de 300 empresas e instituições do setor. Por meio do projeto, a escola já recebeu o kit de notebooks, tablets, projetores interativos e acesso a rede wi-fi, para que alunos e professores acessem o conteúdo de bibliotecas virtuais públicas no mundo todo. Um dos alunos que motivaram a criação do laboratório na escola é Leonardo Henrique Garcia, de 12 anos, que na sétima série começou a programar jogosporque, um dia, descobriu um link diferente dentro do site gratuito que os professores lhe indicaram como referência de estudos, a plataforma Khan Academy (que reúne uma vasta biblioteca virtual de conteúdo referente ao ensino fundamental e médio). Navegando pela plataforma, entrou em um link sobre computação e, em seguida, sobre linguagem de programação, como Scratch (do MIT) e Java Script. Quando se deu conta, estava criando jogos de raciocínio lógico, pois matemática é a aula que ele mais gosta. “Passo bastante tempo jogando no computador. Desenvolver jogos virou um hobby para mim. Ainda não sei se quero trabalhar com isso, mas gosto muito”, conta o tímido aluno. Os professores perceberam que Leonardo tinha talento para tecnologia quando conseguiu resolver, com linguagem de programação, um problema técnico que impedia que o blog da escola, criado por um grupo de alunos há alguns anos, fosse atualizado Os professores perceberam que Leonardo tinha talento para tecnologia quando conseguiu resolver, com linguagem de programação, um problema técnico que impedia que o blog da escola, criado por um grupo de alunos há alguns anos, fosse atualizado. Hoje, o aluno coordena o conteúdo da página, atividade que realiza em paralelo a outro blog que mantém, de dobraduras. Ele também foi escolhido para ser um dos monitores do Laboratório de Educação Digital e Interativa (Ledi), um projeto desenvolvido pela prefeitura da cidade que reúne, em um prédio exclusivo no centro, atividades de computação, programação, audiovisuais e robótica. Aos 12 anos, Leonardo começou a desenvolver jogos de computador PMSJC O Ledi também faz parte do projeto Escola Interativa e foi inaugurado este ano. O centro é aberto para a comunidade e para os 60 mil alunos da rede de ensino, e oferece aulas gratuitas de programação e oficinas de computação. Lá, Leonardo colaborou, junto com um grupo de alunos da rede e de estagiários, todos vindos de graduações tecnológicas de universidades do local, para o desenvolvimento de um jogo educativo que será utilizado em sala nas escolas da cidade, o Sanja Runner – Sanja é como os habitantes se referem a São José dos Campos. O jogo ensina história, geografia e até matemática por meio de um roteiro elaborado pelos desenvolvedores do Ledi. “Um menino faz a lição de casa, que é sobre os pontos históricos de Sanja, e, cansado, acaba dormindo sobre as anotações. Quando acorda, nota que o trabalho sumiu. Seu cachorro pegou e saiu correndo pela cidade. O personagem precisa recuperar a lição. A cada folha recuperada, uma informação sobre a história do município aparece na tela para o jogador. Para passar para uma nova fase, o aluno precisa responder a um quiz sobre aquilo que aprendeu”, explica Yoji Kojio, de 24 anos, aluno de ciências da computação da Unifesp e estagiário do Ledi. O game, lançado no final de junho, é uma espécie de Sonic e Mário World educativo e já virou sucesso entre os alunos. Cenário do Sanja Runner. PMSJC “A tecnologia está presente na vida dos jovens e já mudou a forma como os alunos interagem e aprendem em sala. Nada mais razoável do que incentivar essas habilidades e aproveitá-las em um modelo de ensino que se torna cada vez mais multidisciplinar”, afirma o vice-diretor da escola Elizabete Honorato, Pablo Jacinto de Oliveira. No colégio, estão matriculados hoje 1.200 alunos do ensino fundamental e da EJA, ensino de jovens e adultos. Segundo o gestor, a maioria tem até mais de um celular. “As escolas precisam se adaptar às novas demandas de ensino, treinando professores e abrindo oportunidades de aprendizado com ferramentas interativas. Não apenas por causa do mercado de trabalho, mas também porque os alunos se sentem mais motivados quando utilizamos ferramentas que já fazem parte do dia a dia deles”, complementa. ElPaís
A intervalos cada vez menores, cidadãos comuns são atingidos pelo terrorismo fundamentalista. Paira a ameaça de que as democracias possam se modificar para pior, opina o editor-chefe da DW, Alexander Kudascheff. Alexander Kudascheff é editor-chefe da DW Há muito o terrorismo fundamentalista islâmico se transformou num pesadelo. Por toda parte, ele investe contra as sociedades livres: em restaurantes, aeroportos, hotéis, estádios de futebol, clubes, trens, praias, escolas e agora também nas ruas. O terror está por toda parte, e os cidadãos das sociedades livres – e não só delas – sentem cada vez mais medo. Eles sentem e pressentem o perigo, a ameaça à espreita em todos os lugares – tanto no dia a dia como nas férias.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O terrorismo se tornou um desafio para as democracias – especialmente a França, que acaba de sofrer seu terceiro, terrível atentado terrorista. Elas foram impelidas à guerra forçada contra o terror. É uma guerra assimétrica: lobos solitários ou pequenos grupos sem grande aparato logístico matam seres humanos a esmo. E os democratas temem por sua liberdade, por suas liberdades. Ao que parece, o Estado não é mais capaz de cumprir sua tarefa mais importante: apesar dos departamentos criminais, dos serviços secretos, apesar da crescente vigilância sobre a população, apesar da imensa mobilização policial, o Estado não consegue proteger seus cidadãos. O terror é onipresente, pois ele vem de dentro da própria sociedade. Fascinados pelo poder do fundamentalismo islâmico, inspirados pelo jihad, a “guerra santa”, jovens, geralmente do sexo masculino, mobilizam-se para desafiar a nossa sociedade – que também é a deles. Eles matam a esmo, mas não sem um plano: eles querem abalar as sociedades livres – e estão conseguindo. À medida que as forças de segurança tradicionais não são mais capazes de proteger os cidadãos, estes vão perdendo sua serenidade – até agora exemplar, em especial no Reino Unido e na França. Paira a ameaça de um estado na sociedade em que triunfem o ódio, a rejeição, o racismo. Um pesadelo para uma sociedade aberta. E naturalmente agora é preciso travar guerra: contra o “Estado Islâmico” (EI). Isso é politicamente necessário, mas também delicado, pois significa se colocar do lado dos russos e do magarefe sírio Bashar al-Assad. Mas não há como evitá-lo. A cidade síria de Raqqa tem que ser retomada, o EI, derrotado, os combatentes sobreviventes, julgados, o pavoroso pesadelo de um califado islâmico precisa ter fim. Para tal, é necessário cooperar com todas as forças envolvidas – por mais que isso seja política e diplomaticamente indigesto. E então será preciso se perguntar: por que tantos jovens muçulmanos – na Europa laica, mas também nos plurirreligiosos Estados Unidos – cedem ao fascínio de um islã violento? O que danifica a identidade deles ao ponto de seguirem o autonomeado califa em Raqqa ou de aclamarem entusiasticamente na internet os autores de atentados suicidas e os festejarem como heróis? Esse será seguramente um processo social de longo termo. Antes, porém, as sociedades livres terão que aprender a superar a própria falta de defesa. É preciso elevar a pressão sobre os círculos de simpatizantes, intervir com mais rigor. Os muçulmanos têm também que se libertar da simpatia clandestina pelos pregadores do ódio e expulsá-los das mesquitas. É preciso parar com a tolerância passiva para defender a liberdade, o nosso modo de vida liberal. Senão as sociedades vão se transformar – e na direção contrária à democracia. Na França, a Frente Nacional manda lembranças.
É destoante o discurso adotado pela maioria da esquerda brasileira com a realidade política e suas ações. Dizem uma coisa e fazem outra. Prevalece o fisiologismo desde quando chegou ao poder. O povo não é bobo e a militância é cada vez mais qualificada e antenada com o que vem acontecendo. Ninguém quer seguir a manada, são cabeças pensantes. Não tem arrego. Não tem conformismo. Tem desejo de um brasil verdadeiramente melhor e uma classe política condizente com a realidade atual.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Hoje se discute mais política do que novela e futebol, ainda bem. As discussões sobre assuntos políticos ganharam as redes sociais, seja para acompanhar um julgamento importante no STF ou até mesmo ouvir os cansativos debates na Comissão Especial do Impeachment, aturar Janaina Paschoal com suas mirabolantes teses, é dose para leão. Como disse a raposa Renan Calheiros, “Janaina é chata”. A massa crítica sabe bem que o impeachment da legitimamente eleita Dilma Rousseff, tem o dedo do PT e de movimentos sociais. A esquerda cortou literalmente na própria carne. Com razão encostou Dilma na parede, afinal ela fez um discurso e na prática mudou quase tudo. O dedo do PT está em não reconhecer que o agressivo, mau perdedor e corrupto Aécio Neves não deixaria barato a quarta derrota do PSDB para o PT e que partiria para o tudo ou nada. O PT ignorou este fato e passou a também criticar e minar Dilma. Pouco a pouco deu no que deu, não precisa ser explícito, quem quer enxerga a realidade fora da manada, enxerga. Dilma aprendeu, o PT ainda não. Após se eleita com mais de 54 milhões de votos, Dilma não se comunicava e pior, se escondia do povo, diferente do que faz hoje. Neste quesito ela mudou tudo, que bom. Dilma parece ter aprendido a lição rapidamente, pois a aliança foi perdida, restaram os dedos e é preciso salvá-los. Hoje Dilma fala ao vivo pelo Facebook, tem blog, “vaquinha” para viajar, concede entrevista para mídia alternativas como a excelente Mídia Ninja, entre outras. Dilma se vira nos trinta. Dilma se esforça para falar a linguagem do povão, aos poucos tem conseguido, seu esforço é louvável. Dilma incrivelmente descobriu que sorrir faz um bem danado! Dilma errou e ainda vai errar outras vezes, faz parte do processo de evolução, ela é humana. Agora permanecer nos mesmos erros é burrice, tenha a santa paciência. É isto que o PT vem fazendo, insistindo nos mesmos erros. Ontem o PT teve uma oportunidade de ouro para iniciar o processo de cura, de limpeza, de descarrego. Dizem que oportunidade boa é como cabelo em cabeça de careca, quando surge é melhor agarrá-la com todas as forças. Pois não é que o PT jogou fora a tal oportunidade. Pode parecer banal um mandato tampão de apenas seis meses para presidência da Câmara e seria se o momento político fosse outro. Se não tivéssemos um processo de golpe em fase final. O PT engoliu o “cavalo de troia” do PMDB, o deputado candidato Marcelo Castro. De duas uma, ou o PT e seu sócio PCdoB não aprenderam coisa alguma do convívio diário com as raposas peemedebistas ou simplesmente são irresponsáveis, cúmplices, farinha do mesmo saco. Ontem a esquerda mostrou para seus eleitores e a militância ativa que o velho fisiologismo prevalece. A fatura da decisão do PT, PCdoB e PDT de apoiar primeiramente Marcelo Castro (PMDB-PI) e depois eleger Rodrigo Maia (DEM-RJ), terá um preço alto e quem pagará será o povo mais pobre, quem estes partidos deveriam proteger. Em suas primeiras declarações, Maia mostra ao que veio e que não é segredo para ninguém, muito menos para os partidos de esquerda – “Os deputados são eleitos não apenas para aumentar despesas e serem aplaudidos. Estamos aqui também para votar aquilo que seja impopular”,(leia mais aqui). Rodrigo Maia disse ainda, que sua vitória só foi possível graças ao apoio dos partidos de oposição ao governo do presidente interino, Michel Temer. “Sem a esquerda não venceria. O resultado da votação provou que é possível construir um novo momento. Tivemos votos da base e da oposição”. Voltemos a sessão de descarrego que a esquerda perdeu ontem… A esquerda que chegou ao poder com Lula e Dilma, parece ter esquecido dos tempos das “vacas magras”, quando fazia oposição de verdade ao FHC. Luiza Erundina do PSOL era candidatura mais cotada entre os esquerdistas, recebeu incríveis 22 votos e o outro candidato, Orlando Silva do PCdoB, inesperados 16 votos, que somados aos 70 votos do “cavalo de troia” Marcelo Castro, poderia levar Erundina ao segundo turno e a possibilidade de sonhar com uma vitória, no mínimo uma derrota digna. Já sabemos que o final desse filme continua queimado. A ex-petista Erundina, hoje no PSOL, era a oportunidade de ouro para o PT melhorar sua imagem, mostrar ao povo que merece um voto de confiança, que vai lutar contra tudo aquilo de ruim que praticou na última década. Que vai abandonar o fisiologismo e liderar os partidos de esquerda em prol de um brasil mais progressista, mais igualitário, com mais direitos humanos, mais educação para todos, mais cuidado com o povo pobre, com as mulheres e com os índios. Nada disso aconteceu, o PT continua letárgico. A dita esquerda precisa afinar o discurso com a prática, falar e fazer. O povo não é bobo e a massa crítica só aumenta. Do Facebook de Anselmo Souto: “Eu não sei se conversam entre si para alguma estratégia, mas uma coisa é clara os articuladores são muito ruins, e isso só mostra como os partidos de esquerda são desunidos, e são em todos os estados e municípios e mostra que nada aprenderam com a bola nas costas que tomaram do PMDB!” Também pelo Facebook Zilda De Melo Torralvo se manifestou: “Os partidos de esquerda são muito ingênuos, deveriam ter apoiado a Erundina, ela teria recebido votos suficientes para que pudesse disputar, pelo menos, o segundo turno e quem sabe, sair vitoriosa, se não revertermos o golpe,
Semana – Aldemir Martins, Macambira, 1986 Acrílico sobre Tela – 90 x 110 cm [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]
“A ditadura é um estado em que todos temem alguém.”Alberto Morávia