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Cinema – Annie Girardot – Rocco e Seus Irmãos

Mitos e musas do Cinema – Annie Girardot Rocco et ses Frères, Luchino Visconti, 1960 Annie Girardot & Alain Delon Rocco et ses Frères, Luchino Visconti, 1960 Annie Girardot & Renato Salvatori Rocco et ses Frères, Luchino Visconti, 1960 [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Espanha faz primeiro transplante de pele com células de paciente

Paciente com queimaduras em 70% do corpo recebe pele fabricada com suas próprias células. Transplante inédito desenvolvido pela Universidade de Granada e centros médicos do sul do país evita rejeição e infecções. Uma mulher de 29 anos que teve 70% do corpo queimado foi submetida na Espanha ao primeiro transplante do mundo de pele humana fabricada com as células do próprio paciente. A técnica pioneira combina engenharia de tecidos e nanoestruturas. As células são combinadas com agarose, uma substância química presente em algas marinhas que melhora a elasticidade da pele artificial e aumenta sua espessura.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Especialistas dos hospitais de Granada e Sevilla e da Universidade de Granada desenvolveram o tecido que supera outros tipos de pele artificial que não se adaptavam à legislação europeia. Além disso, os resultados clínicos são mais eficazes. Operando a autoestima com cirurgias plásticas O projeto contou com a participação de 80 pesquisadores. O novo tipo de pele humana permite o manejo cirúrgico e se adapta às necessidades do paciente. Outros métodos utilizados nos Estados Unidos com pele artificial servem apenas para pequenas áreas queimadas e não são fabricadas com as células do paciente. Por isso, os riscos de rejeição e infecção são maiores. Biomaterial A paciente que recebeu o transplante pioneiro sofreu queimaduras por todo o corpo em abril. A equipe utilizou duas lâminas de pele da jovem, com quatro centímetros quadrados cada, para fabricar 5,9 mil centímetros de pele, que foram implantados no corpo da jovem em duas intervenções. Segundo o médico Miguel Alaminos, um dos responsáveis pelo procedimento, esse transplante representa um marco após uma década de trabalho para criar o biomaterial com estrutura similar à pele. A paciente deve receber alta médica em um mês, caso o quadro evolua de forma positiva. A equipe já está preparando a fabricação de pele para um segundo paciente com mais de 70% da superfície corporal queimada, que será submetido a uma cirurgia nas próximas semanas. KF/efe/ots

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Zeitgeist: A Rússia e a expansão da Otan para o leste

Provocação do ponto de vista dos russos, imperativo de segurança na argumentação de antigos países satélites da União Soviética: expansão da Otan para o leste é polêmica e muito criticada. Confira na coluna desta semana. Para os russos, talvez seja mais uma provocação que o recente encontro de cúpula da Otan tenha acontecido justamente em Varsóvia. Afinal, a aliança militar liderada pela antiga União Soviética, contraponto à Otan, carregava justamente o nome da capital polonesa. O Pacto de Varsóvia é história, e boa parte dos membros de então ingressou na Otan. A expansão da Aliança Atlântica para o leste começou em 1999, com os ingressos da Polônia, da República Tcheca e da Hungria. Em 2004, seguiram-se Bulgária, Estônia, Letônia, Lituânia, Romênia, Eslováquia e Eslovênia. Em 2009, a Albânia e a Croácia.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Esse processo, ainda em andamento, incomoda a Rússia, que o encara como provocação. Pelo artigo 5 da Otan, o ataque a um país-membro é um ataque a todos. Se a Ucrânia fosse membro da Otan, a presença de tropas russas em território ucraniano seria automaticamente uma afronta a toda a aliança militar. A proteção é o principal argumento de países do Leste Europeu para o ingresso na Otan. Eles temem a Rússia e citam os recentes conflitos na Geórgia e na Ucrânia como exemplos. Já a Rússia vê a expansão da Otan como provocação, se não ameaça, e invoca um argumento controverso: durante as negociações que levaram à reunificação da Alemanha, em 1990, políticos ocidentais teriam prometido que a Otan não ampliaria sua fronteira oriental. Não existe um acordo conhecido que sustente essa afirmação, mas transcrições de conversas da época (por alguns anos secretas, mas hoje de livre acesso) mostram que diplomatas ocidentais de fato fizeram promessas nesse sentido para conquistar a anuência russa à reunificação alemã. Em 2009, a revista alemã Der Spiegel publicou trechos de uma conversa entre o ministro alemão do Exterior, Hans-Dietrich Genscher, e o seu colega soviético, Eduard Shevardnadze, na qual o diplomata alemão fala claramente que a Otan não vai se expandir para o leste. Promessa semelhante teria sido feita pelo então secretário de Estado dos EUA, James Baker. A questão de por que a União Soviética não exigiu esse compromisso por escrito pode ser encontrada numa declaração de Shevardnadze, citado pela revista alemã: “No início dos anos 1990 ainda existia o Pacto de Varsóvia. A possibilidade de que a Otan iria se expandir para países dessa aliança soava então absurda”. Controvérsia à parte, vários historiadores, diplomatas e políticos americanos consideram a política de expansão oriental da Otan um erro, argumentando que ela serve para acirrar tendências nacionalistas, antiocidentais e militaristas na Rússia.

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