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Brecht – Versos na tarde – 29/06/2016

Poema da rosa Brecht ¹ Há uma rosa linda no meio do meu jardim Dessa rosa cuido eu, quem cuidará de mim? De manhã desabrochou, a tarde foi escolhida pra de noite ser levada de presente à minha amiga Feliz de quem possui uma rosa em seu jardim A minha amiga com certeza pensa agora só em mim Quando sopra o vento frio e o inverno gela o jardim Eu tenho calor em casa e fico quietinho assim Feliz de quem tem o seu teto pra ajudar a sua amiga a fugir do vento ruim que deixa gelado o jardim. Tradução de Augusto Boal ¹Bertold Brecht * Augsburg, Alemanha – 10 de Fevereiro de 1898 d.C + Berlim, Alemanha – 14 de Agosto de 1956 de 1956 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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‘As mídias sociais estão deixando as pessoas tristes e ansiosas. Queremos mudar isso’, diz Orkut sobre sua nova rede

Há 12 anos, o engenheiro turco Orkut Büyükkökten ficou famoso no Brasil ao emprestar seu nome para o site que popularizou no país o conceito de mídia social. Büyükkökten deixou o Google em 2014 para criar sua nova rede social, a Hello Image copyright HELLO Agora, ele está de volta com uma nova – e ambiciosa – empreitada na área: a rede social Hello, que chega ao Brasil em julho. Há 12 anos, o engenheiro turco Orkut Büyükkökten ficou famoso no Brasil ao emprestar seu nome para o site que popularizou no país o conceito de mídia social. Agora, ele está de volta com uma nova – e ambiciosa – empreitada na área: a rede social Hello, que chega ao Brasil em julho. A Hello foi apresentada oficialmente na semana passada como uma rede para fazer e manter “amizades profundas” com outras pessoas com base em interesses e paixões mútuos e onde o “medo e o ódio não têm vez”.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] É a forma como o criador do Orkut acredita poder ajudar a resolver uma questão que vem afastando algumas pessoas desse tipo de serviço. “Desde que lançamos o Orkut, as redes sociais evoluíram muito, mas nem sempre de uma forma boa. Estudos mostram que, hoje, elas deixam muita gente triste ou ansiosa”, opina Büyükkökten em entrevista à BBC Brasil. “Uma pessoa usa o Facebook pensando na forma como quer ser percebida publicamente, interage com os outros tentando passar uma certa imagem, mas isso não é autêntico nem divertido. Queremos mudar isso e ser a próxima geração das redes sociais.” O engenheiro dá o exemplo de um casal de amigos que está se divorciando, mas publicou recentemente um post em que pareciam bastante felizes em um piquenique no parque. “Ao mesmo tempo, ver essa ‘vida feliz’ dos outros nos deixa com medo de estarmos perdendo algo em nossas próprias vidas. Uma rede social não pode ter esses efeitos. Ela deveria tirar o melhor das pessoas.” Personalidade, interesses e pontos Ao criar perfil, usuário responde questionário e indica seus principais interesses Image copyright HELLO O jeito de fazer isso, segundo ele, é gerar conexões entre as pessoas com base no que elas mais gostam. Seja entre amigos e conhecidos ou entre quem ainda não se conhece. Ao criar seu perfil, o usuário responde a um questionário com 60 perguntas para identificar sua personalidade e depois elege os cinco assuntos que mais lhe interessam. Há uma lista com cem possibilidades, que vão desde itens corriqueiros, como ser apaixonado por cães ou esportes, até outros mais incomuns, como gostar de nudismo, striptease ou “observar pessoas”. Isso determina o tipo de publicações que serão vistas por um membro da rede social. As características pessoais e interesses podem ser atualizados ao longo do tempo. O usuário ainda ganha pontos, chamados “moedas Hello”, ao gerar conteúdo próprio – texto ou fotos – e ao conquistar curtidas e comentários em seus posts. Esses pontos podem ser acumulados – ou comprados – para elevar a categoria ou nível de um perfil, como ocorre com um personagem de videogame, ampliar o alcance de uma publicação ou ainda postar anonimamente. Membros acumulam pontos, que podem ser usados para publicar post anônimo Image copyright HELLO Desde o Orkut, diz Büyükkökten, as redes sociais passaram por muitas mudanças – e uma das principais é a forma de acesso, que ocorre cada vez mais exclusivamente pelo celular. Por isso, em sua segunda incursão neste universo, o engenheiro criou um serviço que não pode ser acessado por navegadores, mas só por meio do aplicativo, disponível para iOS e Android. Concorrência Ao mesmo tempo, ao longo dos últimos 12 anos, surgiram uma série de novas redes sociais. Haveria espaço para mais uma? “Realmente, há uma fadiga quanto às redes sociais. As pessoas se inscrevem em diferentes serviços por diferentes motivos, e estar em tantas delas ao mesmo tempo gera um cansaço”, afirma o engenheiro. “Não esperamos que as pessoas parem de usar as outras, mas que usem o nosso serviço cada vez mais, porque, ao atualizar suas características pessoais ao longo do tempo, isso mudará sua experiência individual, e a rede social vai evoluir com você. Não será preciso substituir um serviço por outro conforme seu estilo de vida muda.” Raquel Recuero, pesquisadora em mídia social e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da Universidade Católica de Pelotas, acredita que pode haver espaço para a Hello. “Hoje, existe um certo ranço do Facebook, que se universalizou demais. Há gerações mais novas que usam cada vez menos”, afirma a pesquisadora. “Ao mesmo tempo, nos últimos tempos, alguns malefícios ficaram mais aparentes no Brasil, como pessoas que se expuseram demais ou brigaram com a família ou amigos (por conta de postagens).” Volta às origens e anonimato Hello só tem versão para ser acessada por meio de aplicativo para celulares Image copyright HELLO Recuero considera “interessante” a proposta da Hello e vê nela um resgate de algumas características da primeira rede social lançada por seu criador. “As comunidades do Orkut já eram lugares para achar pessoas com interesses em comum, mas depois seu uso foi sendo modificado pelo usuário para mostrar características pessoais suas. Também havia um aspecto de game ao poder avaliar os outros com corações para dizer se a pessoa era sexy ou com gelinhos para dizer se ela era ‘cool’”, diz Recuero. “Pode ser uma volta à ideia original, só que melhorada. Mas, no fundo, atende uma característica fundamental do ser humano, porque adoramos encontrar pessoas que gostam do que também gostamos.” No entanto, outras redes sociais onde usuários podiam fazer publicações sem revelar sua identidade fracassaram diante da chuva de críticas e reclamações sobre comentários ofensivos. Recuero concorda que o anonimato pode ser um incentivo à publicação de discursos de ódio e à propagação de diversos tipos de preconceito. “É um recurso para uma pessoa se esconder ao expressar opiniões radicais, e isso pode ser perigoso, mas tudo depende da forma como esse recurso será usado”, diz a pesquisadora.

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Brasil: Quebra da OI revela falência da privataria

Não é à toa que o “Azêdo”, a revistinha na qual escreve, e o FrankTremer quem frechar a TV Brasil. Nem privatização escapa da tunga amoral dos maganos na Taba Tapuia. Como fica amanhã usuários e acionistas? Levando fumo. Bamerindus, BEC, COELCE, Aeroportos – Lava Jato está aterrissando neles – Banco Nacional, Vale… O caso das Teles é emblemático. Lembram? Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil e amigo de Serra, recebeu 410 mil dólares de outra empresa chamada Infinity Trading.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Essa offshore das Ilhas Cayman, depositou os 410 mil dólares em favor da empresa Franton Interprise, no MTB Bank, de Nova York. Oliveira é o dono da Franton, e o empresário cearense Carlos Jereissati, proprietário da Infinity. A transferência foi feita dois anos depois do leilão em que um grupo controlado por Jereissati arrematou o controle da antiga Telemar. Segundo um documento da Secretaria de Acompanhamento Econômico, o Grupo Jereissati é dono de uma Infinity Trading. Os 410 mil seriam propina em troca de favorecimento na compra da Telemar. PS1. E o fumo entrando nos Tapuias catequizado se pela mídia venial e amoral. PS2. E o caso da Vale é pornográfico viu lesa pátria FHC. Ps3. Çerra trabalha pela missa de sétimo dia do pré-sal Depois eu é que sou adepto de teorias conspiratórias. Portando não me venham com Adam Smith, Locke ou outros trololós de Ayan Rand.

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