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Murilo Mendes – Versos na tarde – 28/06/2016

A Juan Miró Murilo Mendes¹ Soltas a sigla, o pássaro, o losango. Também sabes deixar em liberdade O roxo, qualquer azul e o vermelho. Todas as cores podem aproximar-se Quando um menino as conduz no sol E cria a fosforescência: A ordem que se desintegra Forma outra ordem ajuntada Ao real – este obscuro mito. ¹Murilo Monteiro Mendes * Juiz de Fora, MG – 13 de maio de 1901 d.C + Lisboa, Portugal – 13 de agosto de 1975 d.C Poeta brasileiro, expoente do modernismo brasileiro. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Derrubou café no computador? O que fazer para tentar evitar danos ao aparelho

Como todos sabem, líquidos e equipamentos eletrônicos não combinam. Se você agir rapidamente pode até salvar seu equipamento Image copyright THINKSTOCK Se você acabou de derrubar águam café ou refrigerante em seu laptop, eis as primeiras e mais urgentes medidas a serem tomadas: desligue o aparelho e, caso esteja conectado na eletricidade, tire da tomada. Feito isso, confira a seguir algumas dicas para tentar evitar que o acidente se transforme no desastre.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Contenção de dano Seque o excesso de líquido do teclado – Image copyright THINKSTOCK Seja rápido, cada segundo conta. Além de desligar o computador e tirar da tomada, desconecte também todos os outros dispositivos periféricos – HD externo, mouse e fones de ouvido, por exemplo. Vire o laptop para evitar que o líquido vá mais fundo e seque o excesso. Limpeza interior Retire as peças que você possa e que saiba retirar, como a bateria. Para isso, siga as instruções do manual do usuário – não force nenhuma peça. Remova os restos pegajosos de líquido com um algodão com álcool. Remova todos os cabos, periféricos e peças que consiga retirar sem força, incluindo a bateria – Image copyright THINKSTOCK Secar Deixe o computador secar naturalmente, de 24 a 48 horas – e com a tela levantada, para facilitar a circulação do ar. Ou então seque com ar morno, usando um aparelho desumidificador. Atenção: não use o secador de cabelos. Depois disso, recoloque as peças fundamentais que você retirou do laptop. Ligue e reze para que o processo tenha funcionado. Conselhos adicionais Alguns líquidos podem danificar seu computador mais do que outros. É preciso ter paciência para esperar seu laptop secar Image copyright THINKSTOCK A água é ruim, mas café e bebidas açucaradas são piores. Mesmo que alguém venha com essa ideia, não use acetona para limpar o desastre – essa substância pode danificar os componentes plásticos. Se o computador não pode ser desmontado (como no caso de um aparelho da Apple, por exemplo), um truque que já é utilizado por usuários de smartphones é colocar o equipamento em uma bolsa cheia de arroz cru. Mas o mais seguro é deixar em um lugar quente e seco até que você possa levar o equipamento para o conserto. E é sempre bom lembrar: se o laptop ainda estiver na garantia, o melhor é chamar a assistência técnica autorizada. Tentar desmontar o computador em um caso desses pode ser pior. BBC

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Eleições 2016:O voto não é tão racional. Veja como alguns vieses influem na sua decisão

Todos somos vítimas de vieses cognitivos, que são interpretações ilógicas da informação disponível.  GETTY IMAGES “Mais que erros, são atalhos, mecanismos que usamos todos os dias e funcionam muito bem para tomar decisões rápidas, mas, às vezes, nos conduzem ao erro”, explica Helena Matute, psicóloga espanhola da Universidade de Deusto, em Bilbao. MAIS INFORMAÇÕES Celso Russomanno lidera corrida eleitoral pela Prefeitura de São Paulo As pesquisas não devem acertar quem será o prefeito da sua cidade. E não estarão erradas Quem ainda está no páreo para a disputa pela Prefeitura de São Paulo? Não é fácil corrigi-los, sobretudo porque na maior parte do tempo nem sequer estamos conscientes deles. A única coisa que podemos fazer é “estar alerta e ser mais críticos”, diz Matute. Em política, a situação se agrava porque se adicionam elementos como emoção e sentimento de pertencimento. Estes são alguns dos vieses que podem influir em nosso voto: 1. Viés de confirmação: só fazemos isso com os dados que endossam nossas ideias e somos céticos com a informação que as contradiz. Como explica Michel Shermer em The Believing Brain, primeiro nos identificamos com uma posição política e, a partir daí, interpretamos a informação para que se encaixe em nosso modelo de realidade. 2. Efeito auréola: confundimos aparência com essência. Quando nos chama a atenção um aspecto positivo de alguém (seu atrativo físico, por exemplo), tendemos a generalizá-lo para toda a pessoa. Também acontece quando escutamos opiniões políticas de atores e cantores: estendemos sua influência a áreas que não têm nada a ver com seus dotes artísticos. 3. Efeito de enquadramento: tendemos a extrair conclusões diferentes conforme o modo como os dados são apresentados. Matute nos dá um exemplo: “Se você diz que a carne tem 30% de gordura, ninguém a comprará. Mas os resultados mudam se você disser que é 70% magra, apesar de dar na mesma”. 4. A correlação ilusória: é a tendência a assumir que há relação de causa e efeito entre duas variáveis, embora não haja dados que confirmem isso. Ocorre especialmente no caso dos estereótipos e nos leva, por exemplo, a subestimar a proporção de comportamentos negativos em grupos relativamente pequenos. 5. Efeito Barnum ou Forer: é comum os candidatos se dirigirem a “esses cidadãos honrados e trabalhadores que enfrentam as adversidades e estão fartos da corrupção”. É fácil se identificar, mas somente porque tendemos a tratar as descrições vagas e genéricas como se fosse específicas e detalhadas. Os horóscopos parecem críveis por causa desse viés. 6. Custo irrecuperável: é difícil para nós mudar o voto quando estamos há anos apostando nos mesmos. Por isso as ideologias são tão rígidas. Em relação a esse viés, Matute acrescenta o efeito de ancoragem, que se dá quando opinamos em voz alta. “Já nos posicionamos, por isso custa mais mudar de opinião.” 7. Viés de atribuição: nós definimos nosso voto porque somos inteligentes e estamos informados, mas os demais não têm nem ideia e estão cheios de preconceitos. 8. Viés de autoridade: nós nos fixamos mais em quem diz algo do que em quem não diz. Este é um exemplo de viés que funciona com frequência. Faz sentido confiar em um médico, por exemplo, mas o que acontece quando dois especialistas sustentam opiniões contrárias, como ocorre atualmente em política? 9. Efeito arrastão: nós nos deixamos levar pelo que o nosso entorno opina. Se todos os nossos amigos são de esquerda, será mais difícil dizer que somos de direita (a não ser que gostemos de ser do contra). 10. Falso consenso: superestimamos o grau em que outras pessoas estão de acordo conosco. 11. O ponto cego: não estamos conscientes de nossos próprios vieses, embora os dos outros pareçam evidentes. El País/Jaime Rubio Hanckoc

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Aécio Neves: Oswaldinho é mais que o “homem da mala”

Uma das palavras mais empregadas por Aécio em sua campanha fracassada para a presidência foi meritocracia. Oswaldinho e um de seus carros raros (e caros). Meritocracia, expressão largamente utilizada nas corporações, é dar empregos aos melhores, e não aos amigos e aos parentes. Como tantas coisas em Aécio, a começar pela corrupção galopante, todos ficaram sabendo, nos últimos meses, o real significado da meritocracia à Aécia. Considere o último escândalo em que o nome de Aécio apareceu com destaque: a cobrança de 3% de propina numa obra bilionária da OAS em Minas quando ele era governador.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Essa cobrança estará na delação do dono da OAS, Leo Pinheiro. O homem da mala de Aécio, nesta história, foi Oswaldo Borges da Costa Filho, o Oswaldinho. Oswaldinho é contraparente de Aécio. É casado com uma filha de seu padrasto. Em 2002, eleito governador, Aécio deu a Oswaldinho a presidência da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais, estatal que controla mineradoras e hotéis. Qual o mérito de Oswaldinho para o cargo de tamanha importância senão o de pertencer à família de Aécio? O que ele fizera antes fora coordenar campanhas para Aécio ao estilo do esquema denunciado por Leo Pinheiro. A Folha informa que ele tem uma coleção de carros raros, “entre eles um Rolls Royce que Aécio costumava usar quando governador”. (Mas não, por favor não: não chamemos Aécio de playboy.) É de Oswaldinho o jato com o qual Aécio se movimentou na campanha de 2004. São múltiplos os casos de nomeação de parentes e amigos por Aécio. É uma coisa obsoleta, típica de coronéis. É o avesso da meritocracia. Isto revela o tamanho da hipocrisia de Aécio. Os brasileiros têm, hoje, um retrato preciso de Aécio. Por trás do moralista se escondeu o corrupto, um homem de esquemas e de propinas. Por trás do meritocrata, estava o homem que indicava homens de sua curriola para fazerem o que Oswaldinho fez. Paulo Nogueira Batista/Tribuna da Imprensa

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Como o Reino Unido ainda pode voltar atrás no Brexit

A maioria dos britânicos votou por sair da UE. Mas, diante das consequências, alguns já se arrependem, há ameaça até de desintegração do Reino Unido.  Conheça quatro possibilidades – teóricas – de reverter a situação. O Reino Unido, no momento, é tudo, menos unido. No referendo histórico de 23 de junho sobre a permanência ou não na União Europeia, quase 52% dos votantes optaram pelo “Leave“, os demais marcaram “Remain“. Na Escócia e na Irlanda do Norte, contudo, a maioria dos eleitores preferiria permanecer na UE, ao contrário dos da Inglaterra e País de Gales.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “Ainda não é uma crise”, explica à DW Jo Murkens, professor de direito da London School of Economics (LSE). “Mas estamos nos estágios preliminares do que poderá ser não apenas uma crise constitucional, mas a partida final constitucional do Reino Unido.” Alguns defensores do “Leave” estão preocupados pelo que acontecerá em seguida. E os que votaram contra a saída estão desolados, de qualquer forma, temendo as possíveis consequências do Brexit. Premiê David Cameron lavou as mãos no futuro processo de negociação do Brexit Londres ainda não evocou o Artigo 50 do Acordo de Lisboa, que estabelece o procedimento para um Estado-membro deixar a UE. O primeiro-ministro teria que informar o Conselho Europeu da intenção de seu país de se retirar da comunidade. Mas David Cameron, que anunciou sua renúncia assim que os resultados do referendo se definiram, declarou que esse passo caberia ao novo chefe de governo britânico. Até que se evoque o Artigo 50, ainda é tecnicamente possível evitar a consumação do Brexit. A seguir, quatro alternativas. 1. O Parlamento vota contra o Brexit Essa, aparentemente, é a solução mais clara e limpa. Muito provavelmente, os membros do Parlamento britânico terão que votar se o país realmente se desligará da UE. Como o referendo foi puramente consultivo, e não vinculativo, os representantes podem votar como quiserem. E, em tese, decidir que o país deve permanecer no bloco europeu. “Parlamentares são representantes do povo, não delegados”, diferencia Murkens. “Seu papel não é implementar a vontade do povo, mas sim tomar decisões com base no próprio julgamento político, filiação partidária e consciência.” Populista Nigel Farage (c) e demais pró-Brexit comemoraram: cedo demais? É improvável, entretanto, que os membros do Parlamento venham a anular a decisão do referendo, uma vez que “ignorar a vontade do povo não os ajudará a se reelegerem”, aponta James Knightley, economista-chefe do banco global ING. Ainda assim, o deputado trabalhista David Lammy, por exemplo, encorajou no Twitter seus colegas a votarem “Remain“: “Acordem. Nós não temos que fazer isso. Podemos parar essa loucura e dar fim a esse pesadelo, através de um voto no Parlamento.” Enfatizando o caráter não vinculativo da votação, ele afirmou que “alguns já desejam que não tivessem votado para Leave“. Por isso, “não vamos destruir nossa economia com base nas mentiras e na prepotência de Boris Johnson”, apelou. 2. Realizar outro referendo Os resultados da consulta foram bastante apertados, e os perdedores reivindicam agora um segundo turno. Além disso, mesmo alguns que optaram a favor de um Brexit podem estar se perguntando, pós-voto, em que é que se meteram, de verdade. Consultas do tipo “O que significa deixar a UE?” e, mais básico ainda, “O que é a UE?” apresentaram um pico na máquina de busca do Google após o referendo. Os partidários do “Remain” obviamente torcem para que os demais reconsiderem seu primeiro voto, depois de ter constatado, por exemplo, como a cotação da libra esterlina despencou. Pânico nas bolsas de valores no “dia seguinte”: maus augúrios para os britânicos Uma petição no site do Parlamento britânico para convocar os britânicos de volta às urnas já reuniu mais de 3,6 milhões de assinaturas, e, segundo o site, “o Parlamento considera para um debate todas as petições que obtêm mais de 100 mil assinaturas”. Esta opção, entretanto, é igualmente improvável. Já antes do referendo, o premiê Cameron descartou uma repetição do escrutínio. Isso também poderia dar a péssima impressão de que os políticos são capazes de fazer a população votar repetidamente, até conseguirem o resultado que desejam. 3. A União Europeia faz concessões suficientes para manter o Reino Unido Como o Artigo 50 não foi evocado, tecnicamente as autoridades de Bruxelas ainda têm espaço para adoçar a pílula ao ponto de os políticos britânicos poderem apresentar a permanência como uma opção viável. As chances de tal acontecer, contudo, são ínfimas. O referendo “foi visto, em grande parte, como um, protesto contra a imigração”, lembra Knightley, do ING. “Portanto o que precisaríamos ver são concessões significativas na questão da imigração vinda da Europa – o que parece altamente improvável, uma vez que a livre circulação de mão de obra e cidadãos são doutrinas essenciais da política da UE. É uma das regras-chave da fundação [da comunidade].” 4. A Escócia veta uma decisão parlamentar sobre o Brexit A primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, declarou que pediria aos membros do Parlamento nacional para não darem seu “consentimento legislativo” a uma decisão de Londres de se retirar da UE. Certos analistas sustentam a tese que decisões relativas à UE necessitariam do aval expresso de Edimburgo. Premiê Nicola Sturgeon: Escócia sair do Reino Unido, se este deixar UE O professor Murkens, contudo, é um dos muitos observadores que não concordam com essa interpretação. Ainda assim, ressalva, os deputados de Londres não devem ignorar as opiniões dos eleitores escoceses e norte-irlandeses. “Acho que [o resultado do referendo] deve ser lido como um empate 2 x 2: a Escócia e a Irlanda do Norte votaram para ficar, a Inglaterra e o País de Gales votaram por sair.” O docente da LSE se preocupa com a eventualidade de que sejam anulados séculos de processos de paz entre as quatro nações que compõem o Reino Unido, caso os parlamentares em Westminster ignorem a vontade dos votantes escoceses e norte-irlandeses. Aí, ambos os países poderiam se desligar da comunidade britânica, numa tentativa de permanecer ou de voltar a integrar a União Europeia. “A

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Rio de Janeiro – Violência – Homicídios

Os ‘desgovernantes’ do Rio de Janeiro, ratos de esgotos da peste negra, calhordas, safados, sacanas, incompetentes, irresponsáveis, pústula, escrotos, alegam que a área onde a médica foi assassinada não é área de competência do Zé, o Zé diz que era do Mané, o Mané diz que era do Chico… Entendi: a responsabilidade foi da vítima que saiu de casa em um país desgovernado por uma “canaia” que mereciam sessões ‘Torquemadianas’, antes da prisão perpétua com trabalho forçados. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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