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Adélia prado – Versos na tarde – 13/06/2016

Poema Adélia Prado¹ Os diamantes são indestrutíveis? Mais é meu amor. O mar é imenso? Meu amor é maior, mais belo sem ornamentos do que um campo de flores. Mais triste do que a morte, mais desesperançado do que a onda batendo no rochedo, mais tenaz que o rochedo. Ama e nem sabe mais o que ama. ¹ Adélia Luzia Prado Freitas * Divinópolis, MG. – 13 de Dezembro de 1935 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Hipocrisia – Fome – África e o massacre na Flórida

Massacre na Flórida. Hipócritas, poupem-me a inteligência! Na África morrem UM MILHÃO E QUINHENTAS MIL CRIANÇAS – 1.500.000 – de fome anualmente, e presidentes, líderes religiosos, praticantes do ‘coitadismo de ocasião’ ‘et caterva’ vêm a público horrizados com 49 mortos em um rotineiro ‘bang bang’ na pátria que idolatra os deuses das armas? “Era uma vez um czar naturalista que caçava homens. Quando lhe disseram que também se caçam borboletas e andorinhas, ficou muito espantado e achou uma barbaridade” Carlos Drummond de Andrade. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Delator mostrará caixa dois de Marina em 2010, diz jornal

De acordo com o colunista Lauro Jardim, de O Globo, o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, contará em delação premiada detalhes do caixa dois que, segundo ele, irrigou a campanha de Marina em 2010 Elza Fiuza/Agência Brasil Segundo o jornal O Globo deste domingo (12), na negociação de delação premiada do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, o empresário prometeu contar detalhes do caixa dois que, segundo ele, irrigou a campanha de Marina Silva à Presidência em 2010. De acordo com o colunista do jornal, Lauro Jardim, o pedido a Pinheiro foi feito por Guilherme Leal, um dos donos da Natura, candidato a vice-presidente de Marina naquela eleição.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”]Oficialmente, na prestação de contas de sua campanha ao TSE, Marina não registrou doações da empreiteira. Ainda deve ser citado por Léo Pinheiro o empresário Alfredo Sirkis, que acompanhava Guilherme Leal quando a negociação foi fechada. Tanto a ex-senadora, quanto o ex-candidato da vice-presidente na chapa de Marina Silva, Guilherme Leal, negaram que a campanha de 2010 tenha recebido recursos ilícitos conforme relatos de Léo Pinheiro. Em nota, Marina Marina alegou que nunca usou “um real sequer” em suas campanhas que não tivesse sido regularmente declarado. A ex-senadora ainda aproveitou para afirmou que dá todo apoio à Lava Jato. Guilherme Leal afirmou que, “de fato houve uma reunião em 2010 com a presença de Léo Pinheiro, Alfredo Sirkis, então dirigente nacional do PV e responsável pela pré-campanha, e Leandro Machado, seu assessor. “Na oportunidade, apresentamos as propostas da candidatura e houve sinalização da OAS em apoiar a campanha por meio do PV, certamente nos termos da lei, com o devido registro na Justiça Eleitoral. Qualquer outra insinuação é uma inverdade”, conta Leal. Ainda segundo apuração de Lauro Jardim, a OAS e a Odebrecht prometem detalhar aos investigadores um esquema de caixa dois para a campanha do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB). Paes também nega irregularidades e diz que “todas as doações às suas campanhas eleitorais ocorreram de forma oficial e legal e foram declaradas à Justiça Eleitoral”. Leia a íntegra da nota de Marina Silva: “Todo apoio à Lava Jato’ Neste sábado, recebi a notícia de que estaria sendo divulgado em alguns jornais e sites uma suposta menção a meu nome em delação premiada à força-tarefa que investiga a corrupção na Petrobras. Segundo essas fontes, dinheiro de uma empreiteira teria sido destinado ao “caixa-dois” da minha campanha à Presidência da República em 2010. Como ressaltou recentemente o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, “da esquerda à direita, do anônimo às mais poderosas autoridades, ninguém, ninguém mesmo, estará acima da Lei”. Por esse motivo, quero que as autoridades deem a devida atenção a essa acusação. De minha parte, reafirmo que a Operação Lava Jato não pode sofrer nenhuma tentativa de interferência ou constrangimento para apurar denuncias de corrupção, posso alegar que nunca usei um real sequer em minhas campanhas que não tivesse sido regularmente declarado. Guilherme Leal, que foi candidato a vice em minha chapa à Presidência em 2010, sempre foi fiel ao compromisso ético e à orientação política de que todos os recursos de financiamento da campanha teriam origem e uso inteiramente legais e não acredito que nenhum dirigente do PV possa ter usado meu nome sem ter me dado conhecimento, ainda mais para fins ilícitos. Posso assegurar à opinião pública brasileira que, neste momento em que a sarjeta da política já esta repleta de denunciados, o melhor caminho é confiar no trabalho do Ministério Público e da Polícia Federal. Por isso reitero meu apoio e confiança no trabalho da Justiça.” Leia a íntegra da nota de Guilherme Leal: “Solicitado a me manifestar sobre a alegação do Sr. Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS, envolvendo doação à campanha presidencial de 2010 e se referindo à minha pessoa, informo que: de fato houve reunião em 1 de semestre de 2010, com a presença de Léo Pinheiro, Alfredo Sirkis, então dirigente nacional do PV e responsável pela pré-campanha, e Leandro Machado, meu então assessor. Na oportunidade, apresentamos as propostas da candidatura e houve sinalização da OAS em apoiar a campanha por meio do PV, certamente nos termos da lei, com o devido registro na Justiça Eleitoral. Qualquer outra insinuação é uma inverdade”. Leia a íntegra da nota do prefeito Eduardo Paes: “O prefeito Eduardo Paes afirma que todas as doações às suas campanhas eleitorais – sejam aquelas feitas diretamente a ele ou via diretórios municipal, estadual e nacional do seu partido – ocorreram de forma oficial e legal e foram declaradas à Justiça Eleitoral. Paes ressalta que as contas de campanha foram devidamente aprovadas pela Justiça Eleitoral”. Leia a matéria do O Globo Mais sobre Marina Silva

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Proposta de novas eleições ganha força diante da persistência da crise

Sequência de escândalos no governo Temer e falta de governabilidade para Dilma apontam caminhoTemer e Dilma: dificuldades diante da sequência de escândalos e da falta de governabilidade Diante da crise política, que não mostra sinais de arrefecimento, e da falta de perspectivas, a médio prazo, de que o país volte a navegar em águas serenas, a tese de que novas eleições presidenciais seriam a saída para que o Brasil retorne aos trilhos e comece a encontrar soluções sólidas para se reerguer ganha cada vez mais força.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Quem previa que o impeachment da presidente Dilma Rousseff traria a estabilidade necessária ao país viu os ânimos se acirrarem, sobretudo após uma sequência de escândalos que derrubou dois importantes ministros recém-empossados do presidente interino Michel Temer. E mais grave do que as quedas foi o motivo pelo qual elas aconteceram. Romero Jucá, do Planejamento, foi flagrado em gravação afirmando que seria importante um pacto para “estancar a sangria”, numa referência à Operação Lava Jato. Fabiano Silveira, da Transparência, também foi flagrado em gravação criticando a Operação Lava Jato e dando orientações para a defesa de investigados em esquema de desvios de recursos na Petrobras. Como se não bastasse o desgaste e o estrago causados pelo vazamentos, outros três integrantes da equipe de Temer enfrentam forte pressão: a secretária de Políticas para as Mulheres, Fátima Pelaes, é apontada pelo Ministério Público Federal como integrante de uma “articulação criminosa”. O advogado-geral da União, Fabio Osório, após ter criado uma sequência de embaraços com Michel Temer, também ficou por um triz. E o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, se viu envolvido em denúncias de que teria recebido dinheiro desviado da Petrobras para abastecer a campanha ao governo do Rio Grande do Norte em 2014. Além destes desgastes, Temer enfrentou forte resistência após extinguir o Ministério da Cultura e não ter nomeado nenhuma mulher para o seu ministério. Semanas depois de assumir a presidência de forma interina, diante dos protestos, Temer voltou atrás e recriou o ministério. Mesmo assim, uma boa parte da população não vê em Temer legitimidade para governar o país, já que ele não chegou à Presidência pelo voto direto dos eleitores, e sim pelo afastamento daquela que recebeu os 54 milhões de votos nas eleições de 2014. Se o cenário é claramente desfavorável – e até com repercussão internacional – para o governo Michel Temer, a possível volta da presidente afastada Dilma Rousseff também não é vista como a solução para o país. Há fortes correntes afirmando que ela não teria governabilidade, principalmente após o profundo desgaste com a Câmara de Deputados, onde houve uma expressiva votação a favor de seu impeachment. Dilma encontraria dificuldades para compor uma equipe, após o rompimento com o PMDB, e teria imensas dificuldades para aprovar projetos urgentes para o país, com um Congresso em forte oposição. Em entrevista ao Jornal do Brasil em abril deste ano, o ex-senador Pedro Simon – mesmo tendo sido do mesmo partido de Temer, o PMDB – já defendia a sua renúncia e a convocação de novas eleições. “O ideal era o [vice-presidente Michel] Temer renunciar e se partir para a convocação de uma eleição para presidente. Temer poderia fazer um grande entendimento, chamar todos e, primeiro, garantir de independência para a Operação Lava Jato. Depois, dar prosseguimento para a escolha de um novo presidente e vice-presidente.  Seria uma saída espetacular”, disse Pedro Simon ao JB. >> Pedro Simon: “Se houver impeachment, o ideal para o Brasil é Temer renunciar” Em sua entrevista à TV Brasil na última quinta-feira (9), a presidente afastada Dilma Rousseff defendeu a consulta para que população decida se quer novas eleições. “O pacto que vinha desde a Constituição de 1988 foi rompido e não acredito que se recomponha esse pacto dentro de gabinete. Acredito que a população seja consultada”, disse. Projeto para plebiscito que antecipa eleições presidenciais chega ao Senado Paralelamente, começou a tramitar no Senado, no dia 1º de junho, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 28/2016, que prevê realização de plebiscito nacional, no primeiro turno das eleições municipais de 2016, questionando o eleitor sobre a realização imediata de novas eleições para presidente e vice-presidente da República. A proposta, de autoria do senador Walter Pinheiro (sem-partido-BA), recebeu o apoio de 32 senadores. Pela PEC, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) será o responsável pela convocação e regulamentação do plebiscito, ao qual o eleitor deverá responder “sim” ou “não” para a seguinte pergunta: Devem ser realizadas, de imediato, novas eleições para os cargos de presidente e vice-presidente da República? De acordo com a PEC, se o número de votos em favor da realização de novas eleições imediatas for igual ou superior à maioria dos votos válidos, o TSE convocará o novo sufrágio para 30 dias após a proclamação do resultado do plebiscito. Pelo texto, o mandato dos eleitos finaliza em 31 de dezembro de 2018. Além disso, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) anunciou na última quarta-feira (8) que se reuniu com 30 senadores e o grupo concordou com a ideia de convocar eleições diretas em breve. “Num jantar com 30 senadores esta noite, estupefatos com últimos acontecimentos, convergimos para eleições diretas muito logo. Povo decide!”, postou o paranaense no Twitter. O número supera o de votos necessários para encerrar o processo de impeachment de Dilma Rousseff, que é 27, e dá novo ânimo para os aliados da presidente afastada. Na votação para admissibilidade do impeachment, foram 22 votos contrários e 55 a favor. Ainda que pertença ao PMDB, o senador Requião faz críticas ao modelo econômico defendido pela equipe do presidente interino Michel Temer, do mesmo partido. Fonte:JB

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