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Cecília Meireles – Versos na tarde – 11/05/2016

Homenagem ao traidor – Romanceiro da inconfidência Cecília Meireles¹ Melhor negócio que Judas fazes tu, Joaquim Silvério: que ele traiu Jesus Cristo, tu trais um simples Alferes. Recebeu trinta dinheiros… — e tu muitas coisas pedes: pensão para toda a vida, perdão para quanto deves, comenda para o pescoço, honras, glória, privilégios. E andas tão bem na cobrança que quase tudo recebes! Melhor negócio que Judas fazes tu, Joaquim Silvério! Pois ele encontra remorso, coisa que não te acomete. Ele topa uma figueira, tu calmamente envelheces, orgulhoso impenitente, com teus sombrios mistérios. (Pelos caminhos do mundo, nenhum destino se perde: há os grandes sonhos dos homens, e a surda força dos vermes.) ¹ Cecília Benevides de Carvalho Meireles * Rio de Janeiro, RJ. – 7 de novembro de 1901 d.C + Rio de Janeiro, RJ. – 9 de novembro de 1964 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Menino de 10 anos ganha US$ 10 mil após identificar falha de segurança no Instagram

Um menino finlandês de dez anos de idade, identificado apenas como Jani, recebeu US$ 10 mil (mais de R$ 35 mil) depois de descobrir uma falha de segurança no Instagram. O Facebook, dono do Instagram, já pagou mais de US$ 4 milhões para os ‘caçadores de bugs’ O menino, que tecnicamente não deveria poder sequer abrir uma conta no Instagram (a rede aceita usuários apenas a partir dos 13 anos), descobriu uma falha no site que permitia que ele apagasse comentários feitos por outros usuários. O Facebook, dono do Instagram, informou que o problema foi consertado “rapidamente” depois da descoberta de Jani.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Logo em seguida, o menino recebeu o dinheiro e se transformou no ganhador mais jovem do prêmio de “caçador de bugs” criado pelo Facebook. Alerta por email Depois de descobrir a falha em fevereiro, Jani enviou um email com um alerta ao Facebook. Engenheiros do setor de segurança da empresa abriram uma conta para Jani testar sua teoria e o menino comprovou a falha. Jani, que mora em Helsinque, disse ao jornal finlandês Iltalehti que planeja usar o dinheiro para comprar uma bicicleta nova, equipamento de futebol e computadores para os irmãos. O Facebook disse à BBC que já pagou US$ 4,3 milhões (mais de R$ 15 milhões) para os “caçadores de bugs” desde 2011. Em 2014 um brasileiro, o engenheiro de computação Reginaldo Silva, recebeu US$ 33,5 mil do Facebook pela descoberta de um bug em seu sistema. Muitas outras companhias oferecem incentivos financeiros como este para profissionais do setor de segurança – e para crianças também – descobrirem falhas como estas. É uma forma de tentar evitar que eles vendam estas informações para fins ilegais. DavidLee/BBC

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Panama Papers: Dados de maior vazamento da história estão disponíveis para buscas online

O escândalo dos chamados Panama Papers ganhou um novo capítulo nesta segunda-feira, quando foi disponibilizado online mais um imenso banco de dados, com documentos sobre mais de 200 mil contas offshore. Vazamento fez com que economistas pedissem o fim dos paraísos fiscais, que ajudariam a ampliar a desigualdade Os dados ficaram acessíveis online às 15h (horário de Brasília) no site atoffshoreleaks.icij.org. A lista traz milhares de empresas de fachada, fundações e fundos criados em 21 paraísos fiscais ao redor do mundo. Quando o escândalo veio à tona, cerca de 11 milhões de documentos confidenciais foram vazados, revelando a forma como algumas das pessoas mais ricas e poderosas do mundo – incluindo diversos chefes de Estado – usam paraísos fiscais.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A posse de contas offshore em si não é ilegal, desde que declarada ao Fisco. Mas o sistema muitas vezes serve para ocultar fortunas, evadir impostos ou lavar dinheiro obtido por meio de corrupção. Os documentos divulgados pertencem ao escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca e dão indícios de como a empresa teria ajudado clientes a evitar sanções e pagamento de impostos e a lavar dinheiro. O escritório nega as acusações e afirma que opera há 40 anos legalmente e que nunca foi acusado de nenhum crime. O vazamento foi feito por uma pessoa cuja a identidade não foi revelada. Na semana passada, o escritório Mossack Fonseca emitiu uma ordem chamada “pare e desista”, para tentar evitar que o banco de dados fosse tornado público, mas a organização que possui os documentos – o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ na sigla em inglês) – parece ter decidido seguir em frente mesmo assim. Interesse público O ICIJ afirma que o banco de dados disponibilizado nesta segunda-feira não é uma espécie de depósito de dados, como o Wikileaks. “O banco de dados não inclui registros de contas bancárias e transações financeiras, e-mails ou outras trocas de informações, dados de passaportes ou números de telefone. Estão sendo publicadas informações selecionadas e limitadas de interesse público.” Ainda nesta segunda-feira, 300 economistas assinaram uma carta com um apelo a líderes mundiais para que coloque um fim nos paraísos fiscais, argumentando que eles só beneficiam indivíduos ricos e multinacionais, ampliando a desigualdade social. “A existência de paraísos fiscais não colabora com a riqueza de todos ou o bem-estar global; não são ferramentas econômicas úteis”, afirma a carta. Cerca de 11 milhões de documentos do escritório de advocacia Mossack Fonseca foram vazados ao jornal alemão Süddeutsche Zeitung Desigualdade Na semana passada, a pessoa responsável pelo vazamento divulgou um depoimento citando a “desigualdade de renda” como um dos motivos que o levou a divulgar os dados. “Fracassaram bancos, reguladores do sistema financeiro e autoridades fiscais. Foram tomadas decisões que acabaram poupando os ricos e controlando apenas os cidadãos de renda baixa ou média”, afirmou. A pessoa disse ainda que nunca trabalhou para uma agência de espionagem nem para nenhum governo e afirmou que ajudou autoridades em troca de imunidade. Os documentos mostram ligações com 72 chefes de Estado atualmente no poder ou que já ocuparam o cargo, entre eles ditadores acusados de saquear seus próprios países. Incluem também centenas de políticos, funcionários de diferentes governos, celebridades e esportistas. A lista traz milhares de empresas de fachada, fundações e fundos criados em mais de 20 paraísos fiscais ao redor do mundo. No Brasil, há menção a parentes ou pessoas ligadas a sete partidos. No restante da América Latina, são mencionados nos Panama Papers o presidente argentino, Mauricio Macri, o jogador de futebol Lionel Messi, um primo do presidente do Equador e empresários relacionados ao presidente do México, Enrique Peña Nieto. BBC

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