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Castro Alves – Versos na tarde – 04/05/2016

A um coração Castro Alves¹ Ai! Pobre coração! Assim vazio E frio Sem guardar a lembrança de um amor! Nada em teus seio os dias hão deixado!… É fado? Nem relíquias de um sonho encantador? Não frio coração! É que na terra Ninguém te abriu… Nada teu seio encerra! O vácuo apenas queres tu conter! Não te faltam suspiros delirantes, nem lágrimas de afeto verdadeiro… É que nem mesmo — o oceano inteiro — Poderia te encher!… ¹Antonio Frederico de Castro Alves *Curralinho, Bahia -14 de março de 1847 d.C + Salvador, BA – 06 de Julho de 1871 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Com bloqueio do WhatsApp, usuários buscaram alternativa para o vício no aplicativo

Proibição do aplicativo bagunçou rotina dos brasileiros, acostumados a usar mensagens para atividades diárias. Existiu algo de positivo no bloqueio do WhatsApp por pouco mais de 24 horas, mesmo para quem não desgruda do aplicativo? Para as estudantes Gabriela e Mayara Florêncio, de 13 e 15 anos, a resposta é sim. Como a maioria dos adolescentes, as duas usam o zap-zap (apelido do app) o dia inteiro, e, como milhões de brasileiros, ficaram chateadas com a suspensão do serviço. Mas na manhã deste terça-feira as jovens tiveram uma agradável surpresa, cortesia do juiz Marcel Maia Montalvão, de Lagarto, no Sergipe, responsável pela decisão judicial que tirou do ar o WhatsApp.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Ao contrário do que acontece todos os dias, elas não foram acordadas às 6h com uma mensagem no zap enviada pela mãe, Williana Florência, 33, que trabalha como faxineira. Alegria de uns, tristeza para outros: “Acho que elas perderam a aula hoje”, afirma, enquanto varre a calçada de um prédio de escritórios na zona oeste de São Paulo. “Eu saio muito cedo de casa, e elas não usam despertador. Acordam com a minha mensagem todo dia”, diz a mãe. MAIS INFORMAÇÕES “Não se pode penalizar milhões que usam o WhatsApp que não cometeram crime algum” Guia para usar o Telegram e entender o que o diferencia do WhatsApp Moradora do Jardim Santa Lucreia, no extremo norte de São Paulo, a família sentiu na pele a dificuldade provocada pela suspensão de um serviço gratuito que garante a comunicação e, entre outras facilidades, uma economia na conta de telefone ao final do mês. Em um país no qual as franquias de celular pós-pago são inacessíveis para grande parte da população e a modalidade pré-paga tem limites restritivos para envio de torpedos, o WhatsApp acaba desempenhando uma função social. “Mesmo se eu tivesse crédito no celular, elas não atendem”, afirma Williana. “Agora se toca o zap elas acordam e pegam na hora pra ver quem é. Colocaram até aquela figurinha [emoticon] do diabinho do lado do meu nome”, se diverte. Além de não conseguir mais acordar as filhas logo cedo (Williana, antes do serviço ser reestabelecido, estudava conversar com a vizinha para que vá bater na porta de sua casa nessa quarta e garantir que Gabriela e Mayara não percam mais aula), a faxineira aponta outro problema doméstico decorrente do bloqueio ao aplicativo. “Não posso mais brigar com meu marido, não consigo mais ficar de marcação com ele, não sei onde está, que horas chega…”, diz a faxineira com um sorriso nos lábios. Indagada se está falando sério, ela para de varrer, de sorrir, e responde: “Oxi! Claro que sim!”. O vigilante Anderson Ramoni, 35, viu um lado positivo no bloqueio do WhastApp. “Vai ter menos gente olhando para baixo, batendo em poste enquanto caminha na rua e mexe no celular, e menos batidinha no carro da frente enquanto dirige e manda mensagem”, afirma. Ele acredita que o bloqueio é uma possibilidade para que as pessoas “se aproximem” e deixem o celular de lado. Mas admite que também tem seus vícios de aplicativo: “Gosto mais do Facebook do que do Whats”. Mas para os que, ao contrário de Ramoni, não conseguem viver sem um aplicativo de mensagem instantânea, existem algumas alternativas. Uma é o Telegram, que na segunda-feira, após o anúncio do bloqueio, teve tanta procura que chegou a divulgar nota dizendo que estava tendo dificuldades para fazer a verificação de todos os números de celular que tentavam fazer o cadastro. O motoboy Alessandro Gomes, 31, usa o Telegram desde dezembro do ano passado. A empresa na qual trabalha trocou o zap pelo aplicativo após o bloqueio que também aconteceu por força de um juiz de primeira instância no final do ano. “Agora lá em casa todo mundo baixo o Tele, fizeram até grupo já”, afirma. Mas ele tem uma crítica ao rival do WhatsApp: “Não dá pra tirar foto de dentro do aplicativo. Tem que sair, tirar a foto, e depois abrir a galeria”. Fica a dica. A falta do aplicativo alterou não apenas a rotina dos brasileiros, que precisaram encontrar novas maneiras de se comunicar sem precisar gastar os valiosos minutos das franquias de telefone celular. Sem o zap, muitos perderam tempo. “Eu organizo minha vida, meu tempo, com base nas mensagens de WhatsApp que recebo da minha família”, afirma o porteiro Daniel Gomes da Silva, 49. Morador do Taboão da Serra, zona sul de São Paulo, Silva depende do aplicativo para saber a que horas deve buscar a mulher e a filha. “Minha mulher manda mensagem dizendo que está saindo da Igreja de noite, eu vou buscá-la. Minha filha diz que está chegando da faculdade, vou encontrá-la no meio do caminho”, explica. “Agora ficou tudo bagunçado. Ontem de noite fiquei lá no portão de casa com cara de tonto esperando, esperando…”. Gil Alessi/ElPais

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Futuro governo Temer na mira da Lava Jato

Investida do procurador-geral, que pediu investigação da cúpula do PMDB e de Aécio Neves, indica potencial da Lava Jato para atormentar partido, no momento que costura acordo com senador tucano. Temer, Renan e Aécio em Brasília: delação do senador Delcídio Amaral começou a gerar primeiros efeitos legais Com a cúpula do PMDB e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) na mira, a nova investida do procurador-geral Rodrigo Janot parece indicar que a Lava Jato tem potencial para atormentar um futuro governo Michel Temer – de forma semelhante ao que ocorreu com a presidente Dilma Rousseff. A delação premiada do senador Delcídio Amaral começou a gerar os primeiros efeitos legais e criou uma nova “lista de Janot”. Nos últimos dois dias, a Procuradoria-Geral da República enviou ao Supremo um pacote de pedidos de investigação que tem como base as acusações do ex-petista.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Os pedidos afetam tanto Dilma e o ex-presidente Lula quanto figuras da oposição, como Aécio e políticos do PMDB cotados para postos em um eventual governo Temer. Quatro nomes do partido no Senado foram incluídos no pacote: Renan Calheiros (AL), Jader Barbalho (PA), Waldir Raupp (RO) e Romero Jucá (RR) – o último é um homem forte de Temer e está sendo considerado para assumir o Ministério do Planejamento. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), outro aliado de Temer, também apareceu mais uma vez entre os investigados. LEIA MAIS Com ou sem Dilma: os maiores desafios da economia brasileira Dilma suaviza discurso, mas ofensiva internacional faz Temer reagir PGR pede autorização para investigar Aécio e cúpula do PMDB Já Aécio é o principal nome do PSDB que tem atuado como fiador da participação do seu partido no governo do vice. O pedido de investigação contra o senador é o primeiro no âmbito da Lava Jato. Horas depois da divulgação do pedido contra o Senador, o PSDB se reuniu para discutir a aprovação de uma lista de 15 medidas a ser entregue a Temer para condicionar a adesão. Entre elas está um pedido para que o governo Temer conceda “apoio irrestrito ao combate à corrupção” e à Lava Jato. Em sua delação, Delcídio acusou Aécio de ser um dos políticos beneficiados em um esquema de corrupção em Furnas, semelhante ao que funcionava na Petrobras. A imagem de Aécio tem sofrido desgaste desde o fim do ano passado, quando começaram a ser divulgadas acusações contra ele. Isso tem se refletido no seu potencial eleitoral. Em dezembro, pesquisa Datafolha apontava que ele tinha 27% das intenções de voto para presidente. Na última, divulgada em abril, ele caiu para 17%. No mesmo dia em que divulgou os pedidos, Janot também defendeu junto ao STF uma investigação aprofundada da superplanilha da Odebrecht, em que constam os nomes de mais de 200 políticos de 24 siglas ao lado de valores – entre eles estão nomes do PMDB e de siglas médias, que também negociam uma adesão ao eventual governo do vice. Em um documento de 101 páginas, Janot disse que a lista está “relacionada a dezenas de políticos que, supostamente, teriam recebido propina da Odebrecht, ao longo de tempo não determinado”. Por enquanto, Michel Temer tem sido poupado pessoalmente nos pedidos, embora seu nome também tenha sido citado por Delcídio na delação. Nesta terça-feira, o jornal O Globo informou que o procurador avaliou que não havia elementos suficientes na delação para sustentar um pedido específico de investigação contra o vice. Dilma e Lula Já Lula e Dilma foram incluídos em uma segunda leva de pedidos, divulgada nesta terça-feira (03/05) pela imprensa brasileira. A nova leva também inclui o ministro da Educação, Aloysio Mercadante e Marcelo Navarro, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A abertura dos pedidos ainda depende de autorização do relator da Lava Jato, o ministro Teori Zavascki. Oficialmente, a PGR não confirma nem nega a existência dos pedidos, já que eles foram classificados como ocultos. No caso de Dilma, segundo informa o jornal Folha de S.Paulo, pesa a acusação de Delcídio de que ela nomeou Navarro para o tribunal com a intenção de livrar da prisão empreiteiros presos na Lava Jato. Os procuradores também suspeitam que Dilma tenha convidado Lula para assumir a pasta da Casa Civil com o objetivo de blindá-lo (com foro privilegiado, ele estaria fora da alçada do juiz Sérgio Moro), o que pode caracterizar tanto obstrução como desvio de finalidade. Contra Lula também pesa a suspeita que sua nomeação tinha como objetivo obstruir o trabalho da Justiça. O caso de Mercadante também está relacionado a Delcídio. A PGR suspeita que teria agido para tentar evitar a delação do senador com ofertas de ajuda financeira e atuação junto ao Supremo. Outros dois petistas, o ministro Edinho Silva (Comunicação Social) e o deputado federal Marco Maia (RS), foram incluídos no pacote de investigações divulgado na segunda-feira.

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Como cientistas criaram por acidente uma bateria que dura a vida toda

Criar uma bateria que dure toda a vida parecia algo difícil, mas um grupo de pesquisadores americano conseguiu realizar o feito.  Estudante de doutorado Mya Le Thai estava “brincando” com nanocabos quando decidiu usar capa de gel – Image copyright Steve Zylius l UCI E fizeram isso por acidente. Cientistas da Universidade da Califórnia, em Irvine, nos Estados Unidos, estavam procurando uma forma de substituir o lítio líquido das baterias por uma opção mais sólida e segura – as baterias de lítio são extremamente combustíveis e muito sensíveis à temperatura- quando acabaram criando esta bateria 400 vezes mais eficiente que as atuais. Eles começaram a fazer testes com nanocabos de ouro recobertos com um gel de eletrólitos e descobriram que eram incrivelmente resistentes. A bateria podia continuar trabalhando de forma efetiva durante mais de 200 mil ciclos de carga. Durante muito tempo, os cientistas fizeram testes com nanocabos para baterias. Isso porque eles são milhares de vezes mais finos que o cabelo humano, altamente condutores e contam com uma superfície ampla para o armazenamento e transferência de elétrons. O problema é que esses filamentos são extremamente frágeis e não aguentavam a pressão de carga e descarga. Maior parte de dispositivos hoje usa baterias de lítio líquido Image copyright Thinkstock Mas um dia a estudante de doutorado Mya Le Thai decidiu colocar nestes delicados fios uma capa de gel. “Mya estava ‘brincando’ e cobriu tudo com uma fina capa de gel antes de começar o ciclo”, explicou Reginald Penner, conselheiro do departamento de química da Universidade da Califórnia em Irvine. “Descobriu que apenas usando este gel (de eletrólitos) podia submetê-los a ciclos (de carga e descarga) centenas de milhares de vezes sem que perdessem sua capacidade”, diz. Ela fez isso durante três meses. O problema do ouro “Isso é incrível porque essas bateria tipicamente morrem depois de 5 mil ou 6 mil ciclos, 7 mil no máximo”, acrescenta. Penner contou à revista Popular Science que, quando começaram a testar os dispositivos, se deram conta de que as baterias não iam morrer. Os especialistas acreditam que a efetividade da bateria de Irvine se deve ao fato de a substância viscosa plastificar o óxido metálico na bateria e lhe dar flexibilidade, o que evita rachaduras. Bateria de Irvine é 400 vezes mais eficiente que as normais Image copyright Thinkstock “O eletrodo revestido mantém sua forma muito melhor, o que faz com que seja uma opção mais confiável”, explicou Thai. “Esta pesquisa prova que as baterias com nanocabos de ouro podem ter uma vida longa e que são uma realidade”, acrescentou. Segundo o estudo, após submeter a bateria a 200 mil ciclos, ela só perdeu 5% de sua carga máxima. Mas ainda resta um longo caminho antes que estas baterias comecem a ser vistas em nossos celulares. Por mais finos que sejam esses filamentos, eles são de ouro, o que faz com que as baterias sejam muito caras para fabricação em massa. Para solucionar este problema, Penner sugeriu a Popular Science a possibilidade de substituir o ouro por uma metal mais comum, como o níquel. BBC

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Rio 2016: Brasil incorpora atletas e apoio militares em busca de mais medalhas

O Comitê Olímpico do Brasil estabeleceu como meta que o país fique entre os dez maiores ganhadores de medalhas na Olimpíada do Rio. E, para treinar os atletas, tem recebido ajuda das Forças Armadas. General que comandou missão da ONU no Haiti hoje integra equipe do Comitê Olímpico do Brasil Segundo o COB, o Brasil tem 428 vagas já garantidas para os jogos. Muitas delas se devem ao fato de o país ser o anfitrião e já ter participação assegurada em diversas modalidades. Até agora ao menos 145 delas já foram preenchidas por atletas específicos. Segundo o Ministério da Defesa, dos atletas já garantidos 67 são militares – quase a metade do total. A estimativa do COB é que, quando os jogos começarem, os atletas das Forças Armadas representem ao menos 30% do Time Brasil. O apoio das Forças Armadas começou durante a preparação para os Jogos Mundiais Militares, em 2011.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Como o Brasil era anfitrião dos Jogos, as Forças Armadas realizaram concursos públicos para incorporar atletas profissionais às suas fileiras. A ideia era que esses civis se tornassem militares para representar o Brasil. Mas a partir daí passavam a receber salário, alimentação, moradia e outros benefícios da carreira militar. Era o PAAR (Programa Atletas de Alto Rendimento). Os atletas precisavam já ter se destacado em seus esportes e, uma vez incorporados, passavam pelo treinamento militar regular – para depois se dedicar ao treinamento em suas modalidades. Nas Forças Armadas passavam também a ter acesso a instrumentos e instalações esportivas. Investimentos em esportistas teriam sido mais focados em atletas de alto rendimento ‘Topo da pirâmide’ “É uma medida para um momento de necessidade. Dá um grande resultado, mas é mais voltada para o topo da pirâmide”, diz à BBC Brasil a ex-atleta do vôlei Ana Moser, que hoje atua em gestão esportiva. Ela preside o Instituto Esporte e Educação, que atende crianças e capacita professores na área do esporte. “Temos que criar novos atletas, não só investir nos que existem”, prossegue. O PAAR teve sucesso nos Jogos Militares e por isso foi mantido. No Panamericano do Canadá (2015), muitos atletas militares se destacaram – e chamaram atenção ao bater continência ao subir no pódio. O gesto foi alvo de críticas. Mas foi explicado pelas Forças Armadas não como uma determinação, mas sim como uma deferência dos atletas às suas forças. Na Olimpíada, o programa de treinamento de atletas de alto rendimento almeja ser uma das maiores contribuições das Forças Armadas, junto com as funções de segurança, logística e fornecimento de instalações. Estratégias do COB O COB montou uma estratégia para preparar o Time Brasil que tem alguns paralelos com uma operação militar – quanto ao elevado número de detalhes e fatores condicionantes –, disse à BBC Brasil o general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, que dirige o Instituto Olímpico (órgão educacional do COB) e o departamento de Comunicação e Educação Corporativa da entidade. Antes de ir para a reserva, Heleno foi o primeiro brasileiro a comandar a missão de paz da ONU no Haiti e passou por uma série de postos na cúpula do Exército. Ele é um general de Exército, mas não faz parte da ajuda “oficial” das Forças Armadas ao esforço olímpico. Ao deixar a entidade em 2011, foi convidado por Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB, para trabalhar em sua equipe – o general já havia chefiado o Centro de Capacitação Física do Exército, órgão que auxilia na preparação de atletas militares. Segundo Heleno, a Diretoria de Esportes do COB elaborou uma estratégia de treinamento de atletas que tem alguns pontos básicos. O primeiro deles é fornecer recursos financeiros para as confederações, com o objetivo de dar aos atletas brasileiros acesso a treinamento de qualidade dentro do Brasil e a campeonatos internacionais – para ganhas vivência e vencer o nervosismo gerado pelas competições de alto nível. Outro ponto é a estrutura de “ciência do esporte”. Ou seja, montar equipes de apoio formadas por médicos, fisioterapeutas, especialistas em sono e psicólogos – para que os brasileiros não fiquem em desvantagem em relação a equipes estrangeiras que possuem esses recursos. De acordo com o general, outro fator da estratégia é melhorar as instalações esportivas internas – como com a construção por meio de parcerias público-privadas de instalações como o Parque Olímpico da Barra e o Parque Radical do Rio. Gestores e técnicos Atletas brasileiros recebem apoio de fisioterapeutas, médicos, psicólogos e treinadores internacionais O COB identificou também uma lacuna na área da formação de treinadores gestores e equipes de apoio ao atleta. Para fortalecer essa área criou o Instituto Olímpico, o órgão dirigido por Heleno. O órgão montou um MBA para gestores esportivos e uma academia brasileira de treinadores. Umas das principais ações é trazer ao Brasil técnicos e atletas internacionais para ministrar cursos para os membros do Time Brasil. Segundo Heleno, essa “preparação científica” dos atletas começou há relativamente pouco tempo. “Durante muito tempo houve uma ausência enorme de recursos (apesar de) sabermos o que tínhamos que fazer. Hoje temos recursos, estamos buscando aplicar aquilo que nós sabemos que tem que ser feito, mas temos pouco tempo”, diz. Por outro lado, segundo ele, o treinamento tem sido intenso e o Brasil contará na Rio 2016 com a torcida favorável e uma vantagem numérica, na medida em que tem participação garantida (independentemente de índices olímpicos) em muitas modalidades. Ausência de programa nacional Image captionEstratégia do COB para preparar esportistas inclui envio de atletas para competições internacionais Mas tanto Heleno como Ana Moser afirmam que embora tenha havido grande investimento nos atletas profissionais, o Brasil não possui um programa nacional de esportes que fortaleça as categorias de base dos esportes – de onde poderiam surgir novos talentos. Segundo Moser, o investimentos voltado especialmente aos atletas profissionais aparenta vir tanto de uma necessidade de ter bons resultados nos Jogos como de uma falta de conhecimento dos gestores públicos. “Não temos uma cultura de disseminação dos esportes, ainda não é uma área importante na visão de muitas

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Mais sobre a polemica das vacinas

Nos últimos 2 meses surgiu uma “epidemia” de sarampo na universidade de Harvard, nos EUA. Ao todo, 40 estudantes contraíram a doença até agora. Curioso eh que todos eles são vacinados contra o sarampo; e ainda mais: 99% dos estudantes da universidade são vacinados contra o sarampo. Ao mesmo tempo, ja foram registrados mais 12 casos no estado de Massachusetts. A fabricante da vacina, a Merck, afirma que ela tem 95% de eficácia. No entanto, dois cientistas da Merck, Sthepen Krahling e Joan Wlochowski, afirmam que os dados foram falsificados, e os estudos científicos manipulados. Mais detalhes: http://www.naturalnews.com/053829_Harvard_mumps_outbreak_vaccine_myths.html http://www.naturalblaze.com/2016/04/current-harvard-mumps-outbreak-occurs-in-99-percent-vaccinated.html http://www.boston.com/news/local-news/2016/04/26/harvard-40-cases-mumps [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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O ajuste fiscal e a interinidade de Michel Temer

Em cerca de duas semanas o Brasil terá novo governo, pois o Senado deve aprovar o afastamento de Dilma Rousseff. Prazo de validade André Singer – Folha de S. Paulo O vice, no entanto, assume em condições inéditas, pois o julgamento da atual presidente, em até 180 dias, acabará por ser, também, um veredito sobre a própria interinidade de Michel Temer. A sorte pode resolver os complicados problemas postos para o líder do PMDB, mas trata-se de verdadeira, passe o trocadilho, temeridade contar com ela.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] E até aqui, nada indica a existência de plano razoável para evitar que novo ajuste fiscal aprofunde a recessão; que a Operação Lava Jato atinja o interino na Presidência; que a proximidade com Eduardo Cunha macule ainda mais a imagem do homem que traiu Dilma. O senador José Serra (PSDB-SP), óbvio candidato à Presidência, apresentou-se para realizar a difícil missão de produzir rápida retomada do crescimento sem perder o apoio do “mercado”. Se desse certo, Temer teria carimbado o passaporte para ficar até 2018 e o ex-governador paulista, por sua vez, repetiria a trajetória de Fernando Henrique Cardoso com o real. Ambos ganhariam. O voo do tucano, contudo, foi abatido pelo veto do seu colega de partido,Geraldo Alckmin, e pelo medo do próprio Temer de desagradar as finanças. Ao escolher Henrique Meirelles, vinculado aos bancos, opta pela proposta de fazer cortes estruturais que irão deprimir mais a atividade econômica, em busca das chamadas “condições fiscais sustentáveis”. A guerra de classes promete esquentar, pois as tesouradas incidirão diretamente sobre o bolso e os direitos dos trabalhadores. Além disso, livre do fardo de ter que defender uma política indefensável, o PT trará o discurso classista à tona, voltando a ter o que dizer na disputa pelas prefeituras. Como ficará o ânimo popular, quando perceber que os empregos continuam a sumir? Enquanto isso, acusações como a de que a campanha do presidente interino recebeu propina de R$ 1 milhão em 2014, segundo afirmou um dos donos da Engevix; ou de que o peemedebista indicou diretor corrupto da Petrobras; ou de que foi beneficiário de pagamento de R$ 5 milhões, conforme disse um dos sócios da OAS, continuarão no noticiário. Qualquer iniciativa de aplacar a sanha da República de Curitiba, como foi o virtual convite a um dos advogados de acusados para ocupar a pasta da Justiça, pode ter resultado bumerangue. As revelações voltarão mais fortes. Para completar, existe a sombra do aliado Eduardo Cunha. Trata-se do clássico caso em que o executor do trabalho sujo precisa ser eliminado, pois ameaça conspurcar a reputação do mandante. A quem achou que o domingo 17 representava o fim da crise, recomenda-se reforçar o estoque de Rivotril.

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