Arquivo

Francisco Carvalho – Versos na tarde – 18/04/2016

Discurso da ira Francisco Carvalho¹ Os pobres estão se evaporando à vista de todos. O tempo vai passando os pobres vão se decompondo seus rostos são apagados pelo vento e da memória dos computadores até que ninguém se lembre mais de suas caveiras sorridentes afugentando os parasitas dos burocratas nas repartições públicas. Os pobres estão sumindo aos olhos de todos. O tempo os vai tornando cada vez mais parecidos com a morte. Enquanto isso, os poderosos sacodem suas nádegas fotogênicas fazem belos discursos para a distinta platéia e afagam avidamente as orquídeas. ¹Francisco de Oliveira Carvalho * Russas, Ce. – 11 de junho de 1927 d.C + Fortaleza, Ce. – 04 de Março de 2013 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

Leia mais »

Como ganhar milhares de dólares buscando erros em programas de informática

Se você é um especialista em informática e está interessado em ganhar milhares de dólares do conforto de sua casa, algumas iniciativas de várias companhias tecnológicas e governos podem te interessar. O governo dos EUA oferecem recompensas a caçadores que encontrem bugs em alguns sistemas – Image copyright Getty Neste mês o governo dos Estados Unidos anunciou a abertura, pela primeira vez, de um programa para “caçadores” de erros de software (os chamados “bug hunters”, em inglês), oferecendo uma recompensa de US$ 150 mil (cerca de R$ 540 mil) para quem conseguir detectar falhas nos sites do Departamento de Defesa antes que os hackers consigam fazê-lo. Ataques não autorizados de hackers têm grande repercussão e podem ter consequências catastróficas para a organização que for vítima do ataque, então muitos recorrem a terceiros para ajudar na segurança além de empregar seus próprios especialistas, oferecendo recompensas financeiras como incentivo.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Este é um negócio potencialmente milionário. No mês passado, o Uber anunciou que também estava se engajando na arena das recompensas por bugs de software, enquanto empresas como Facebook e Microsoft já vêm fazendo isso há anos. A recompensa máxima oferecida pela Microsoft é atualmente de US$ 100 mil (R$ 360 mil), para “técnicas explorativas realmente inovadoras contra proteções incluídas na última versão de nosso sistema operacional” – ou qualquer coisa que consiga driblar os sistemas de segurança do Windows. Geralmente um programa de recompensa como esses paga um prêmio baseado na relevância da falha encontrada. O Facebook até hoje já pagou quase US$ 1 milhão (R$ 3,6 milhões) em recompensas, mas o prêmio médio em 2015 foi de US$ 1.782 (R$ 6.400) por bug. Os caçadores de falhas mais prolíficos vieram da Índia, do Egito e de Trinidad e Tobago, segundo a empresa. Oportunidades de trabalho “Com recompensas para detecção de bugs, as companhias acabam fazendo com que os melhores hackers analisem seus programas”, diz o cientista da computação Gianluca Stringhini, professor-assistente na Universidade College London. “Quanto mais gente analisar um programa, mais erros elas encontram”, comenta. “Essa também é uma forma de as empresas identificarem novos talentos.” Não há dúvida de que se você tiver sucesso como caçador de bugs por conta própria, pode até conseguir um emprego – o especialista em segurança Chris Vickery conseguiu seu trabalho atual fazendo justamente isso. “Quando encontrei uma das bases de dados da (empresa de software) MacKeeper, eles viraram para mim e disseram: ‘Ok, queremos te contratar para nos dar dicas sobre vulnerabilidade de dados’”, conta Vickery. “Foi uma resposta incrível.” Leia também: Três razões que explicam o sucesso do Snapchat entre o público jovem Tempo livre O caçador de bugs belga Arne Swinnen é considerado atualmente o número dois no chamado “hall da fama” do Facebook – uma surpreendentemente longa lista de pessoas que ajudaram a garantir mais segurança a diversas plataformas por conseguirem encontrar e compartilhar as vulnerabilidades dessas redes antes dos ataques dos cibercriminosos. Swinnen tem um emprego tradicional durante o dia, mas somente no tempo livre já acumulou nos últimos meses cerca de U$ 15 mil (R$ 53 mil aproximadamente) encontrando fragilidades em sistemas. “Alguns bugs eu levei dois dias para detectar; outros, somente cinco minutos. O maior de todos me fez ganhar U$ 2,5 mil (R$ 8,3 mil) e tomou só cinco minutos do meu tempo”, disse. Ele começou dando uma olhada no Instagram depois de pesquisar bugs na internet e identificar que poucos “caçadores” estavam prestando atenção nessa rede social. “Eu olhei o que tinha disponível: website, aplicativo para celular, e então vi as funcionalidades e comecei a procurar as vulnerabilidades”, explica. Ele admite que não sua namorada não considera essa a forma ideal de passar o tempo livre, mas pode ser uma estratégia lucrativa. “É meu hobby, eu gosto de caçar bugs, e é emocionante quando você encontra alguma coisa”, disse ele à BBC. Do lado certo da lei Certamente muitas das empresas sem valorizam esse tipo de auxílio em seus programas de segurança. Mas há algumas questões a serem levadas em conta se você planeja caçar bugs nesse ambiente “selvagem” – a primeira delas é que o acesso não autorizado a sistemas é ilegal em muitos países. “No Reino Unido, a legislação determina que o acesso não autorizado é crime – mesmo que a porta esteja escancarada”, afirma o especialista em cibersegurança Alan Woodward, da Universidade de Surrey. Wooward também alerta sobre as responsabilidades relacionadas ao tratamento de qualquer dado que você encontre flutuando por aí que talvez não esteja criptografado ou tão seguro como deveria estar. “Você tem o dever de cuidar (em nome de) quem quer que seja o ‘dono’ daquilo. Alguns hackers acham que estão acima disso, e não estão”, afirma. “É preciso ser cuidadoso, é um campo minado – há uma linha tênue entre investigar vulnerabilidades e o acesso não autorizado”. No Brasil, o assunto é tratado pela Lei de Crimes Cibernéticos, que considera crime “invadir dispositivo informático alheio (…) para obter, adulterar ou destruir dados sem autorização expressa ou tácita do titular do dispositivo”. Sempre alerta O tema também é um campo minado para empresas, especialmente pequenos negócios, que podem não ter nem a expertise, nem os recursos para administrar esse exército global de chapéus brancos – e os hackers que os seguem. “Geralmente o problema ocorre quando uma pessoa desenvolve um programa e espera que o usuário mexa nele de maneira correta. Mas um cibercriminoso pode apresentar uma novidade que ninguém pensou e que faz o programa rodar de uma forma completamente diferente”, diz Gianluca Stringhini. O conselho básico dele para todas as empresas é simples: “Fique atento às notícias, veja que tipo de novos ataques estão sendo feitos, certifique-se de que quando uma nova vulnerabilidade for descoberta, você atualize o sistema – e fique de olho em qualquer atividade estranha”. BBC

Leia mais »

Rival do Uber, espanhol Cabify chegará ao Brasil em maio

A empresa espanhola de transporte urbano via aplicativo Cabify deve iniciar suas operações no Brasil a partir de maio, começando por São Paulo, ampliando sua operação na América Latina, onde tem se expandido desde 2012. A companhia foi criada em 2011 na Espanha e atua emmodelo semelhante ao do norte-americano Uber, em que motoristas particulares são conectados a passageiros por meio de um aplicativo próprio da empresa. Em 2012, a Cabify lançou serviços no México, Peru e Chile e em 2014 estreou na Colômbia. Segundo o chefe das operações da Cabify no Brasil, Daniel Velazco Bedoya, o lançamento da operação no Brasil neste momento se deve a um cenário regulatório mais favorável, surgido depois que a prefeitura de São Paulo regulamentou o chamado táxi preto, que trabalha apenas com aplicativos.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “O Brasil tem possibilidade de ser a maior fonte de receita da empresa. Vai ter uma operação independente dos outros países na região”, disse Bedoya à Reuters, evitando comentar detalhes como projeções de mercado ou metas da companhia, mas citando a frota de 38 mil táxis da cidade como referencial. O executivo de 26 anos é engenheiro agrônomo, mas optou por trabalhar com mobilidade. Até janeiro, era presidente no Brasil do site de compartilhamento de viagens de longa distância Tripda, que recebeu investimentos da aceleradora alemã de empresas Rocket Internet, mas acabou encerrando operações no início deste ano. Segundo Bedoya, o interesse inicial da Cabify no Brasil envolve mais quatro cidades do país, mas ele evitou comentar os nomes e datas de lançamento do serviço nestas localidades. A companhia também avalia eventual lançamento de modalidades de serviços que envolvam vans de passageiros e até aeronaves particulares, disse ele. A Cabify, que nas próximas duas semanas deve se instalar em escritório próprio em São Paulo, vai operar por meio de motoristas autônomos, mas a empresa não descarta incorporar a seus serviços os táxis pretos recentemente autorizados a operar na cidade. A empresa vai oferecer sistema de cobrança distinto do utilizado pelo Uber na formação dos seus preços. Em vez de uma espécie de leilão em que horários de pico e locais com grande demanda acabam elevando os preços das corridas, a Cabify vai atuar com sistema de tarifa fixa baseada na quilometragem percorrida. “Estamos definindo nos próximos dias as tarifas. Vão ser bastante competitivas tanto em relação ao Uber quanto em relação aos táxis”, disse Bedoya. “Já tivemos alguns encontros com o governo (prefeitura) de São Paulo para discutirmos a melhor forma de entrada da empresa na cidade. Isso nos da confiança para o início das operações, afirmou. Nos últimos meses, protestos de taxistas, alguns violentos, contra o Uber atrapalharam o trânsito de algumas cidades do país onde a empresa opera, como Rio de Janeiro e São Paulo. Bedoya avalia que o ambiente concorrencial no setor ficou mais intenso nos últimos meses no país, mas avalia que a oferta de serviços de empresas como o Uber trouxe mais passageiros às ruas. “Entraram muitos carros no mercado sim, mas eles trouxeram muita demanda que antes nem existia, porque as pessoas nem pensavam em usar esse tipo de transporte”, disse ele. “Mesmo com a queda do poder aquisitivo da população, ainda tem um contingente muito grande que não perdeu condições para usar esse tipo de transporte. Além disso, as pessoas estão deixando de usar carro para economizar.” JB

Leia mais »