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Fábio Aristimunho – Versos na tarde – 09/04/2016

O Cacto Fábio Aristimunho¹ São mesquinhos os cactos. Aptos ante o inóspito, optam o fluxo (não ínfimo) reter no oco. Aptos, mas míseros são os cactos – com espinho abstêm-se os céticos. Cético: ser como o cacto: signo ereto de acúleos. Ressentir do silêncio das folhas, conformar-se à demência dos galhos. Ser convicto sem fruto. ¹Fábio Aristimunho * Ponta Porã, MS – 1977 d.C Advogado, poeta e tradutor. Formado em Direito pela USP. Autor do livro Medianeira (Quinze & Trinta, 2005). Foi presidente da Academia de Letras da FDUsp (1999-2000). É um dos organizadores do Tordesilhas – Festival Ibero-Americano de Poesia de Poesia Contemporânea. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Botticelli – Arte – Pinturas

Alegoria Virtude da Coragem, de Botticelli (1470) Galleria degli Uffizi, Florença. Detalhe da Virtude da Coragem Botticelli (1470) Galleria degli Uffizi, Florença. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Brasil e Rússia assinam acordo para monitorar lixo espacial

O Laboratório Nacional de Astrofísica recebeu, nesta quinta-feira (7), representantes da Agência Espacial Russa para assinatura de um acordo para monitoramento do lixo espacial. A parceria prevê a instalação de um telescópio no Observatório do Pico dos Dias, em Brazópolis (MG). Os russos serão responsável pelo investimento, estimado em R$10 milhões. Em contrapartida, o Brasil oferecerá estrutura para operação do equipamento, além de arcar com os custos de energia, internet, etc. A parceria faz parte da segunda etapa de uma pesquisa desenvolvida pela Rússia, que já tem em seu território um telescópio voltado para o mapeamento de lixo espacial. Havia, porém, a necessidade de encontrar um parceiro do hemisfério sul. As negociações com o Brasil avançaram e foi facilitada pela boa relação entre os dois governos, que já mantinham um acordo para utilização pacífica do espaço.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O Observatório do Pico dos Dias, situado a cerca de 1,8 mil metros de altitude, também atraiu os russos. “O objetivo é que os telescópios no Brasil e na Rússia fiquem em uma posição em que possam fazer imagens complementares. A nossa localização traz essa possibilidade, além de termos um céu que favorece a observação”, explica Bruno Castilho, diretor do Laboratório Nacional de Astrofísica. Lançamento de satélites Considerar os percursos do lixo espacial é de vital importância para lançar satélites. “Segundo estimativas da Nasa, cerca de 50 mil restos de satélites e foguetes orbitam ao redor da Terra. É um dado que considera apenas peças grandes, porque há também uma infinidade de lixos menores, que chegam a ser do tamanho de uma bola de tênis. O problema é que tudo isso viaja a muitos quilômetros por hora e o impacto com um satélite pode ser destruidor, levando a um prejuízo financeiro e temporal enorme para a ciência”, diz Castilho. Atualmente, quando o Brasil vai colocar em órbita um novo equipamento, é necessário seguir recomendações da Nasa. No entanto, a agência dos EUA não fornece informações detalhadas. Com os dados que serão gerados através do acordo com a Rússia, o país passará a deter um conhecimento que permitirá escolher melhor órbitas que não ofereçam riscos. Além disso, será possível prever a possibilidade de algum lixo espacial cair em solo terrestre. Pesquisa brasileira Vinculado ao Ministério da Inovação, Ciência e Tecnologia, o Laboratório Nacional de Astrofísica é uma unidade de pesquisa que opera desde 1985. Sediado em Itajubá (MG), seu objetivo é oferecer à comunidade científica serviços sofisticados para o desenvolvimento de estudos aprofundados. Entre suas estruturas está o Observatório do Pico dos Dias, que já tinha o maior telescópio funcionando até então em solo brasileiro. Equipamento que será superado pela tecnologia russa. Com 75 cm de abertura, o novo telescópio terá um campo de visão mais abrangente e será capaz de mapear uma área maior que qualquer outro no Brasil. A previsão é que comece a operar em novembro, o que trará também um importante ganho para a ciência nacional. As imagens geradas pelo equipamento, além de ajudar a mapear o lixo espacial, poderão favorecer estudos sobre asteroides, cometas, estrelas, etc. Todos os dados e fotos ficarão disponíveis para os pesquisadores brasileiros. Os interessados precisarão apenas fazer uma requisição ao Laboratório Nacional de Astrofísica. “Poderemos observar detalhes que antes não estavam ao nosso alcance”, disse Castilho.

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‘Ser deputado é tranquilo… Faço de conta que trabalho’, diz Paulo Maluf

Depois de ser duas vezes candidato à Presidência, prefeito de São Paulo outras duas, governador do Estado paulista e quatro vezes deputado federal, Paulo Maluf (PP-SP), aos 84 anos, diz preferir o último posto. Image copyright Ag Brasil “Vou cumprir este mandato de deputado federal em 2018, aos 87 anos. Se estiver com boa saúde, não preciso fazer campanha para deputado. É só dizer que sou candidato que estou eleito. Executivo não tem mais”, diz. E completa: “(Ser) deputado é tranquilo: trabalho terça, quarta e quinta metade do tempo. Faço de conta que estou trabalhando.” Criticado por ter faltado a 8 das 10 reuniões da comissão especial que discutiu o impeachment na Câmara (“não tinha obrigação”), o político explica, em entrevista à BBC Brasil, que sua defesa pelo afastamento de Dilma Rousseff é apenas política.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “Ela é correta e decente, mas voto pelo impeachment”, diz, acusando o presidente de seu partido, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), de ter negociado apoio ao governo sem consultar os demais políticos de sua base. Para Maluf, a negociação de cargos foi “espúria, para não dizer pornográfica” e Nogueira se comportaria de maneira “monocrática”, como um “ditadorzinho do Piauí”. O político diz ainda considerar “uma vergonha nacional” o fato de seu partido ser o recordista de citações na Lava Jato, com mais de 30 investigados. Ele também comenta os casos de corrupção em que esteve envolvido, como sua recente condenação à prisão pelo Tribunal Criminal de Paris, por lavagem de dinheiro – à qual recorre na Suprema Corte Francesa. Leia também: ‘Cunha quer destruir opositores, um a um’, diz presidente do Conselho de Ética Leia mais: Em enquete ‘bombada’ por movimentos pró-impeachment, Dilma é eleita ‘líder mais decepcionante do mundo’ Leia também: Linha sucessória de Dilma tem três citados na Lava Jato Leia os principais trechos da entrevista: BBC Brasil – Depois de defender o governo, o senhor anunciou que vai votar pelo impeachment. Por quê? Paulo Maluf – Tenho muito respeito pela pessoa física da presidenta Dilma. Por todas as informações que tenho, e tenho informações na área econômica e política, ela é uma mulher correta e honesta. Sob este aspecto, deve ser inocentada. Entretanto, no processo de votação, o meu partido (PP) e seu presidente Ciro Nogueira negociaram de maneira espúria. Toda negociação de partido tem que ser feita ou pela bancada, ou pelo diretório. Não pelo presidente. O presidente negociou presidência da Caixa Econômica Federal, Ministério da Saúde, Ministério das Relações Institucionais. Como ele decidiu monocraticamente, pode parecer perante a opinião publica que fui parte desta negociata. Só tem uma maneira de provar que não fui: votar pelo impeachment. Portanto ela é correta e decente, mas voto pelo impeachment. BBC Brasil – Isso significa o prenúncio de um divórcio com o PP? Maluf – Não. O partido não fechou a questão. Se eu votasse contra uma decisão do diretório nacional eu poderia até ser punido. Mas não. Para provar que não sou base da operação de compra e venda, tenho que votar pelo impeachment. A negociação de cargos é espúria, para não dizer pornográfica. Não é o presidente do partido que vai lá e pega uns carguinhos para seus companheiros. Image copyright Ag Brasil BBC Brasil – E qual deveria ter sido a postura do governo nesta articulação? Maluf – O governo por meio de seu ministro de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, poderia ter procurado a executiva do partido e a bancada e ter uma discussão aberta sobre quais são os pecados ou não do governo e como ele gostaria que fôssemos parte do governo. Foram no mínimo subterrâneos. Fizeram o acordo no porão da igreja e não no altar. BBC Brasil – Como fica o clima entre o senhor e o presidente do partido daqui para frente? Maluf – Não fica nada. Ele que vá ao governo e diga: eu decidi e não consultei o Maluf. Ponto final. Não tem clima nenhum. Uma coisa é a sua amizade pessoal, que tenho com muita gente, inclusive do PT, inclusive com o próprio Lula, que almoçou na minha casa. Mas eu sou independente. Tenho meu eleitorado. O presidente do partido avançou o sinal e não consultou ninguém. Esse é um ditadorzinho do Piauí e quer dar ordem? Ele é senador, não vota na Câmara! BBC Brasil – Acha que o governo vai conseguir apoio suficiente no processo de impeachment? Maluf – É muito difícil. Infelizmente, a oposição radicalizou. Recebi ontem (quarta-feira), sem exagero, cem mensagens me congratulando porque mudei de posição. Eu estou onde estava, não me influencio por mensagens que me mandam. Não preciso do fulano de Rondônia que me mandou um e-mail para conseguir votos. Mas, eu digo, tem muito deputado que se influencia. (Por isso,) Hoje, é mais problemático barrar o impeachment. BBC Brasil – O tiro então saiu pela culatra? Maluf – Acho para Dilma o tiro foi pela culatra. Dos 49 (deputados), ela poderia ter 29 (votos contra o impeachment). Acho que hoje não tem 20. BBC Brasil – Há pedidos de impeachment contra Dilma, contra o vice Michel Temer e contra o ministro Marco Aurélio Mello, do STF. A ferramenta estaria sendo banalizada? Maluf – Vamos falar de coisa séria! Uma entidade que não existe pede impeachment de um ministro do Supremo e você leva a sério? O ministro Marco Aurélio é um dos mais brilhantes, corretos e corajosos ministros que o Brasil já teve. Agora, Movimento Brasil Livre eu não sei quem representa. A mim, não representa! Na minha visão, o impeachment sobre Michel Temer não vai se concretizar porque o Eduardo Cunha, que é muito esperto, pediu aos partidos para indicarem os membros (da comissão especial que avaliará o caso). Enquanto os partidos não indicarem, ele está coberto para não abrir (a comissão). BBC Brasil – Alega-se que o pedido contra Temer é pautado pelos mesmos argumentos que os encaminhados a Dilma. Como avalia? Maluf – Veja, os argumentos contra a presidenta Dilma são fracos. Os argumentos também contra Temer são

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O curioso truque que permite liberar espaço em seu iPhone

Seguindo estes passos você consegue acabar com o estresse da falta de memória no dispositivo. Quatro passos para aumentar a memória do iPhone. À medida que aumenta nossa atividade nas redes sociais, a movimentação do WhatsApp e o inevitável hábito das fotos e selfies, logo chega o momento em que o iPhone manda o primeiro alerta de que o espaço está acabando. Neste caso, o bom senso nos diz que o certo a fazer é ir eliminando fotografias, vídeos e demais conteúdos que vão se acumulando no terminal e também desinstalar aquelas aplicações que quase não utilizamos.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O problema é que, muitas vezes, isso também não basta e, em pouco tempo, o celular está saturado novamente. Esse problema, logicamente, afeta sobretudo os proprietários de iPhone com 16 GB de memória, que em pouco tempo podem se deparar com o desagradável aviso de falta de espaço, mas um truque pode liberar bastante espaço dependendo do dispositivo (uns conseguem apenas poucos megas, outros dizem ter liberado gigas de espaço). Não há uma explicação clara que justifique essas diferenças entre uns dispositivos e outros, mas o truque funciona e, para reproduzi-lo, é preciso seguir estes passos: MAIS INFORMAÇÕES iPhone SE, um modelo para recém-chegados FBI consegue entrar no iPhone de terrorista sem a ajuda da Apple Juiz de Nova York dá razão à Apple em caso de desbloqueio de iPhones O ‘erro 53’ que destrói o seu iPhone 6 1. Ir para Ajustes/Geral/Informação e memorizar o espaço disponível para verificar o ganho depois. 2. Em seguida, vamos à iTunes Store do dispositivo e procuramos um filme cujo espaço seja superior ao que está livre. 3. Neste ponto, tenta-se comprar ou alugar o filme (por ocupar mais espaço que o disponível nenhum download será efetuado) e, após alguns segundos, aparecerá um alerta avisando que não há espaço disponível. 4. Pressione ‘OK’ sobre esse alerta e verifique o espaço liberado. O curioso é que esse processo pode ser repetido várias vezes para aumentar pouco a pouco o espaço disponível no terminal, mas isso, como se pode ler nos comentários do Reddit, depende muito de cada iPhone. Como se consegue esse espaço extra? Não há uma explicação clara, mas as suspeitas recaem sobre caches e diferentes resíduos de instalações que são liberados pelo sistema operacional para abrir espaço para o download do filme. El País

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Aumento de lucros: Bancos brasileiros desfrutam da crise de forma notável

 Ao contrário de quase todos os setores do país, bancos vivem uma ótima fase, garantida pelo aumento da taxa de juros. Porém, a boa fase não vai durar para sempre (Foto: contrafcut.org) A escolha de Usain Bolt para ilustrar anúncios do banco Original não poderia ser mais acertada. Assim como o velocista jamaicano, os lucros do banco, que tem apenas cinco anos, apresentaram um desempenho meteórico. Somente no ano passado, o Original teve um aumento de lucro de 50%, ficando em R$ 111 milhões. Além disso, os empréstimos concedidos pelo banco cresceram dois terços, chegando a R$ 4,25 bilhões. Tudo isso em pleno momento que o país passa por uma forte recessão. O desempenho do Original exemplifica como os bancos brasileiros vêm desfrutando da crise de forma notável. No ano passado, os quatro maiores bancos do país registraram um lucro somado de 61,948 bilhões, um aumento de 27% em relação ao ano anterior. Em parte, essa boa fase pode ser explicada pela alta taxa de juros, atualmente em 14,25%. Com a taxa mais alta, os empréstimos ficam mais caros, aumentando o lucro dos bancos. Mas os bancos têm reagido com sensatez à boa fase. Isso prova que aprenderam a lição da crise bancária ocorrida entre 1995 e 1998, quando a perda das receitas inflacionárias gerada pelo Plano Real obrigou o setor a passar por uma intensa reestruturação. Os bancos têm consciência de que a boa fase não vai durar para sempre. Isso porque junto com a recessão ocorre o aumento da inadimplência, prevista para crescer este ano. Para completar, é improvável que haja um novo aumento da taxa de juros. Fontes: Opinião e notícia The Economist-Defying gravity

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Economia: “Panama Papers” põem EUA na lista de paraísos fiscais

Vazamento inclui estado de Nevada entre os destinos preferidos por quem quer esconder dinheiro, ao lado de lugares exóticos como as Ilhas Virgens Britânicas e Seychelles. Especialistas não se surprendem. Quando alguém pensa em lugares para abrigar dinheiro legal ou ilegal dos olhos curiosos das autoridades governamentais, logo vêm à mente destinos como Suíça, Luxemburgo ou as Ilhas Cayman. Mas, diferentemente do estado americano de Nevada, nenhum deles foi parar na lista dos dez paraísos fiscais mais populares do planeta, de acordo com os Panama Papers. O vazamento, entretanto, mostra apenas os dados de uma empresa, a Mossack Fonseca, e, portanto, não é representativo. Mas não é por acaso que Nevada esteja entre os principais paraísos fiscais do mundo e alguns refúgios fiscais tradicionais não estejam.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “Nevada faz propaganda entre os estrangeiros como um refúgio sigiloso”, explica Jason Sharman, professor da Universidade de Griffith, na Austrália, autor de uma extensa pesquisa sobre os paraísos fiscais. Paraíso sigiloso O que torna Nevada, onde fica Las Vegas, não apenas um paraíso para jogadores, mas também para pessoas que desejam abrigar sua fortuna, é fato de o estado fornecer o máximo de sigilo e flexibilidade com um mínimo de compromisso. “Nevada é uma jurisdição muito popular para trustes”, ressalta Peter Cotorceanu, especialista em imposto americano no Anaford, escritório de advocacia sediado em Zurique, que presta assessoria a clientes ricos sobre questões fiscais internacionais. “Trustes são muitas vezes utilizados por pessoas que querem o anonimato.” “Nevada é interessante porque fornece a aparente respeitabilidade da principal economia do mundo, ao invés de ser uma ilha tropical estigmatizada, e tem disposições de sigilo mais fortes do que os paraísos fiscais tradicionais”, observa, por sua vez, Sharman. “O estado é algo único”, acrescenta. “Porque divulga abertamente sua falta de cooperação com autoridades federais dos EUA, mas, sem dúvida alguma, não deixa nada a dever quando se trata em fornecer sigilo financeiro para as empresas”, sublinha. “Nos EUA, quase nenhum estado requer propriedade detalhada para organização empresarial”, diz Scott Dyreng, especialista em direito tributário e contabilidade da Universidade de Duke. Las Vegas, maior cidade do estado de Nevada EUA não aderem a acordo Surpreendentemente, enquanto Washington liderou o combate internacional contra o sigilo dos paraísos fiscais em 2010, criando o Foreign Tax Compliance Act (Fatca), lei que obriga as instituições financeiras estrangeiras a revelar detalhes sobre titulares de contas americanas às autoridades fiscais dos EUA, o próprio governo americano tem sido relutante em fazer o mesmo em relação a estrangeiros que possuem ativos nos EUA. Dois anos atrás, a OCDE lançou uma iniciativa de transparência modelada segundo o Fatca para a troca de informações entre autoridades fiscais sobre contas no estrangeiro. Quase todos os paraísos fiscais tradicionais assinaram o tratado. Mas os EUA até agora se recusam a aderir ao acordo multilateral. “Oficialmente, os EUA argumentam que não há necessidade de fazê-lo, pois uma abordagem bilateral já seria suficiente”, salienta Omri Marian, perito em tributação internacional na Universidade da Califórnia. A pressão internacional fez com que a Suíça flexibilizasse suas regras de sigilo financeiro Congresso bloqueia medidas de transparência “Na realidade, porém, acho que há uma pressão política considerável contra os esforços de transparência financeira”, acrescenta Marian. “Republicanos no Congresso americano introduziram projetos de lei para revogar o Fatca, e até mesmo processaram o governo para suspender a execução da Fatca. O argumento padrão contra ela é a privacidade financeira.” Com a maioria dos outros esconderijos financeiros tradicionais tendo aderido ao acordo da OCDE, os EUA, de repente, se encontram na posição desconfortável de se tornarem um destino preferido para ativos ilegais. “Isso é exatamente o que aconteceu agora”, constata Cotorceanu. “Antes, havia muitos países em questão, mas com a iniciativa de transparência da OCDE e com a adesão a ela de países como Suíça, Cingapura e todas as ilhas offshore, os EUA, de repente, foram deixados como o único playerrealmente grande ainda fora desse sistema. As pessoas agora querem ir para os EUA ocultar os seus bens, seja por motivos legítimos ou obscuros.” DW

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