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William Blake – Versos na tarde – 25/03/2016

Conselho William Blake¹ Veja o mundo num grão de areia, veja o céu em um campo florido, guarde o infinito na palma da mão, e a eternidade em uma hora de vida! ¹William Blake * Londres, Inglaterra – 28 de Novembro de 1757 d.C + Londres, Inglaterra – 12 de Agosto de 1827 d.C Poeta, pintor inglês, sendo sua pintura definida como pintura fantástica, e tipógrafo.

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Quem é o britânico acusado de provocar um crash na bolsa de NY da casa dos pais em Londres

Há seis anos, o índice Dow Jones, um dos principais indicadores do mercado financeiro dos Estados Unidos, caiu quase 1 mil pontos por causa de um único homem: Navinder Sarao. Image copyright Reuters E, segundo o FBI, a polícia federal americana, Sarao operava do outro lado do Atlântico, mais exatamente da casa dos pais, em Londres. Na quarta-feira, um tribunal britânico deu o sinal verde para que ele seja extraditado aos Estados Unidos e julgado naquele país. Nos Estados Unidos, ele enfrenta 22 acusações, incluindo fraude. Sarao se diz inocente e seus advogados informaram que vão recorrer da extradição. Ele também é acusado de spoofing, como é chamada a prática de compra e venda com a intenção de cancelar a transação antes da executá-la.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O rombo foi provocado por Sarao do quarto onde ele cresceu no Reino Unido. Aos 37 anos, sua aparência em nada se assemelha à dos operadores bem vestidos que operam no chão do pregão. Sarao negociava de forma remota na bolsa de Chicago, uma cidade que nunca havia visitado. Em menos de cinco anos, Sarao ganhou mais de US$ 42 milhões (R$ 155 milhões). Sarao operava na Chicago Mercantile Exchange, um mercado altamente computadorizado em que leigos têm pouca chance de operar. Nesse tipo de operação, qualquer segundo é precioso ─ e pode permitir lucros extraordinários. ‘Operação’ Image copyright Getty Segundo os investigadores do FBI, Sarao havia modificado um software disponível comercialmente, alterando um algoritmo. Ele disponibilizava ordens de venda milionárias, mas sem qualquer intenção de executar essas operações. Com as ordens de venda excedendo as ordens de compra, a impressão era de que o mercado estava a ponto de desabar. Para evitar perder dinheiro, os operadores passavam, então, a vender ações, e os preços, em consequência, caíam. Com o mercado em baixa, Sarao cancelava as ordens de venda e comprava os papéis, por valores mais baixos. Quando o mercado percebia que as ordens de venda haviam sido canceladas, os preços se recuperavam rapidamente. Era nesse momento que Sarao aproveitava para ganhar dinheiro, vendendo as ações que havia comprado. O lucro de cada operação era pequeno. Mas, ao longo do dia, se avolumava. Basicamente, segundo o FBI, as ordens de venda de Sarao eram falsas, projetadas para “enganar” o mercado. Ele não tinha a intenção de executá-las. E spoofing é um crime segundo a lei americana. Leia também: Americano vê risco de ‘golpe’ contra o sistema eleitoral para pôr PMDB e PSDB no poder O FBI também acusa Sarao de ter causado o “flash crash” de 6 de maio de 2010. Nesse dia, houve o que os analistas de Wall Street chamaram de “flash crash”, ou um tombo relâmpago no mercado de ações, que deixou prejuízos de centenas de milhões de dólares. O índice Dow Jones perdeu 700 pontos em questão de minutos. O FBI diz que isso ocorreu, em parte, devido a Sarao. Extradição Image captionSarao operava da casa dos pais, em Londres, no Reino Unido Image copyright Getty O advogado de Sarao, James Lewis, rebateu as acusações e diz que seu cliente não poderia ter “contribuído materialmente” para o episódio. Em vez disso, Lewis argumenta que o terremoto financeiro ocorreu por causa de uma enorme ordem de venda de um fundo de hedge americano. Ele também afirmou que se Sarao for condenado, as autoridades americanas vão cometer o que chamou de “abuso”. Lewis acrescentou ainda que, pelo acordo de extradição entre Estados Unidos e Reino Unido, o acusado só pode ser extraditado se o crime que teria cometido é tipificado na lei britânica. Só que o spoofing não está definido como crime no Reino Unido. ‘Brilhante’ Descrito como uma criança inteligente e sociável na escola, Sarao possui, segundo seus advogados, uma versão grave da síndrome de Asperger. Em 2010, ele criou uma offshore na ilha de São Cristovão e Névis, no Caribe. Sarao foi detido por quatro meses, entre abril e agosto de 2015. Ele não pôde pagar fiança porque seu dinheiro está congelado pelas autoridades americanas. Em seu julgamento, ele afirmou: “Por que eu estou sendo punido por ter feito um bom trabalho?” Andy Verity/BBC

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Guerra às drogas: Cinco ex-presidentes defendem o fim da guerra às drogas

Ex-chefes de Estado divulgaram um relatório pedindo o fim da guerra às drogas. Mas há pouca esperança de mudança para a próxima conferência da ONU sobre o tema. Mudar a abordagem proibitiva da ONU requer apoio dos 193 países-membros (Foto: Flickr/Neal Jennings) Após muito dinheiro gasto e muita violência a guerra às drogas mostrou poucos resultados. Por conta disso, a ideia de mudança de abordagem vem ganhando adeptos em vários países. A última crítica ao modelo vigente veio nesta quinta-feira, 24, através de um grupo de ex-presidentes e empresários que divulgou um relatório chamado “Ending the War on Drugs” (“Finalizando a Guerra às Drogas”).[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O documento reúne vários artigos sobre o tema publicados pelos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, do Brasil, César Gaviria, da Colômbia, Ernesto Zedillo, do México, Olusegun Obasanjo, da Nigéria e Ruth Dreifuss, da Suíça, além de um grupo de especialistas. O empresário George Soros, que já financiou vários grupos pró-legalização, também participou do relatório. Todos eles condenam o que enxergam como uma derrota política, econômica e de saúde pública. A divulgação do relatório tem como objetivo influenciar os diplomatas que no mês que vem se reunirão em Nova York para a próxima conferência especial da Assembleia Gera da ONU sobre o tema. A última conferência ocorreu em 1998, com o slogan “Um Mundo Livre de Drogas”. Apesar do estímulo a uma nova abordagem, a próxima conferência não gera muitas expectativas. A mais recente conferência da Comissão de Narcóticos da ONU, encerrou na última terça-feira, 22, com um projeto de declaração que sequer critica o uso de pena de morte para crimes relacionados às drogas, algo que era o mínimo esperado por aqueles que advogam por mudanças. Os argumentos usados pelos ex-presidentes conseguiram persuadir um considerável número de pessoas a repensar o assunto, incluindo os Estados Unidos. O país, que antes liderava a guerra às drogas, legalizou o uso medicinal e recreativo da maconha em vários estados e atualmente metade da população americana defende essa ideia. Porém, mudar a abordagem proibitiva determinada pela ONU requer o apoio de todos os 193 países-membros, muitos deles firmes na decisão de manter a política atual. O mais provável é que a discussão da reunião do mês que vem seja superficial e leve a entender que as demais conferências não serão reformadas, mas sim ignoradas. Fonte:Opinião&Notícia

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Obama: EUA precisam analisar seu papel em ditaduras da América Latina

Jura Mr.Hussein? Incrível pois nunca houve disso por aqui. Aquela estória do movimento Rearmamento Moral, apoiado pela TFP, Opus Dei e por “voismicês”, que percorreu a América Latina foi só ficção. Né? Então tá Ps. Dê uma passadinha pela Rua Tutoia em São Paulo, e depois “nóis cunversa”. José Mesquita O presidente norte-americano, Barack Obama, disse, durante ato de homenagem às cerca de 30 mil vítimas da ditadura argentina, cujo golpe completa 40 anos hoje, dia 24, que Washington precisa “analisar o passado” que levou a apoiar regimes autoritários na América Latina. Existem polêmicas sobre as políticas norte-americanas” aplicadas nos anos 1960, 1970 e 1980 e “isso é algo no qual estamostrabalhando”, acrescentou. Obama ainda pronunciou em espanhol a frase que se converteu no símbolo da luta pela retomada da democracia: “Nunca más!”. “Vocês serão os que farão com que o passado não se repita”, disse em evento no Parque da Memoria, em Buenos Aires, na companhia do colegaargentino, Mauricio Macri. “Existem polêmicas sobre as políticas norte-americanas” aplicadas nos anos 1960, 1970 e 1980 e “isso é algo no qual estamos trabalhando”, disse Obama, em Buenos Aires O líder norte-americano ainda reiterou a desclassificação de arquivos militares e de Inteligência referentes à ditadura argentina (1976-1983). Organizações e familiares de vítimas consideraram uma falta de respeito a presença de Obama no ato após Washington ter ajudado a orquestrar o golpe militar no final dos anos 1970. Desta forma, organizações dos direitos humanos, como as Mães e a Avós da Praça de Maio, não participaram do evento. Ainda hoje, as Mães e a Avós realizarão um ato na Praça de Maio em repúdio ao golpe. Milhares de pessoas são esperadas. Via agência ANSA

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Alemanha – O enigma do sucesso escolar dos vietnamitas

Alunos provenientes do Vietnã apresentam rendimento acima da média no sistema educacional alemão. Cientistas querem saber entender por que. Chave pode estar na confiança que os pais depositam nos filhos. Quem visita a casa dos Le Pham encontra um pedaço do Vietnã na Alemanha. A família vive num edifício habitacional numa cidadezinha da região do Rio Reno. Seu apartamento cheira a arroz, ervas frescas e molho de peixe. A biografia dos pais também se assemelha à de muitos dos cerca de 100 mil cidadãos do Vietnã ou alemães de origem vietnamita que hoje vivem na Alemanha. O corpulento pai, Than Yen Le, fez o curso médio no país natal, indo posteriormente para a República Tcheca, onde se formou em engenharia mecânica.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Após o colapso do bloco soviético, ele decidiu ir para o Ocidente e vive na Alemanha desde 1991. Hoje, possui um restaurante asiático em Colônia. Antes de ir para a Alemanha, em 2004, sua esposa Thi Lam Pham fez curso de design de moda no Vietnã. Atualmente ela trabalha num estúdio de manicure. Irmãos aplicados O casal tem dois filhos: o reservado Minh Anh e o mais jovem e esperto Minh. Indagados de que disciplina escolar mais gostam, Minh responde sem hesitação: “Música e arte!” O primogênito Minh Anh diz, baixinho: “Esporte e matemática, matérias que são fácies.” Eles cursam o quinto e sexto ano num gymnasium (escola que possibilita o ingresso na universidade). Em 2015, o mais velho foi representante de turma; neste ano, é a vez do mais novo assumir o cargo. Orgulhosa, a mãe conta que os meninos gostam de ir à escola e que ela não tem que ir sempre à reunião de pais, pois a professora está bem contente com o desempenho escolar dos dois. Como ambos os pais trabalham, Minh e Minh Anh permanecem na escola até as 16 horas. A mãe às vezes só chega em casa às 18 horas, o pai, em geral, não antes das 21 horas. Também nesse ponto os Le Pham não são atípicos: para sustentar a família, grande parte dos vietnamitas tem que trabalhar muito. Para as crianças, isso significa se tornar independente muito cedo. Os garotos contam que, após o horário escolar, estudam para o dia seguinte. “Ou eles já vão preparando o jantar”, interfere a mãe. Além disso, o mais novo tem aulas de violão, enquanto o mais velho joga tênis na escola. Apesar das condições não tão fáceis, os garotos são bons na escola. O mais velho poderia ter pulado um ano, mas a mãe não quis: “É melhor ele aprender passo a passo.” Família Le Pham: pais querem voltar para o Vietnã, mas futuro dos filhos está na Alemanha Sucesso escolar enigmático O bom desempenho escolar dos Le Pham também se aplica a muitos outros vietnamitas na Alemanha, que, em média, chegam a ser melhores do que muitos alemães. Para o ano letivo 2013/2014, o Departamento Federal de Estatística da Alemanha constatou que 64,4% dos adolescentes de origem vietnamita frequentam o gymnasium, contra 47,2% dos alemães. A constatação em si não é novidade e também já foi vista nos EUA há muitos anos. Os cientistas estão interessados no que está por trás disso: como se explica a diferença entre os diversos grupos étnicos? A questão foi investigada em 2015 pelo sociólogo Bernhard Nauck, da Universidade de Chemnitz, e pelo pedagogo Birger Schnoor, da Universidade de Hamburgo. Num estudo empírico, eles analisaram 720 famílias alemãs, vietnamitas e turcas. Num primeiro passo, os dois cientistas analisaram a explicação clássica para o sucesso escolar: ou seja, quanto maior a renda familiar de uma família, melhor a rede social e quanto maior o nível de escolaridade dos pais, mais bem-sucedidos os filhos são na escola. Com base nesse modelo, no entanto, as crianças vietnamitas deveriam ter o mesmo desempenho dos filhos dos turcos. “Mas eles não têm. Esse enigma é justamente o objeto de nossa pesquisa”, comentou Nauck em conversa com a Deutsche Welle. Buscando explicações alternativas Depois de o assim chamado “modelo dos recursos” ter sido descartado como possível explicação, os pesquisadores procuraram alternativas. “O primeiro suspeito foi, naturalmente, o estilo de criação.” Em outros estudos, Nauck já pôde comprovar que a educação vietnamita é muito mais rigorosa do que a proporcionada pelos pais alemães. Contudo a tese de um “estilo autoritário de educação igual a sucesso na escola” não se sustentou após um exame empírico. “Não procede que quanto mais autoritários são os pais, maior o sucesso escolar.” Os cientistas também avaliaram outra possível explicação para o bom desempenho de escolares vietnamitas: trata-se do legado confunciano, segundo o qual a educação é um valor em si e um bom diploma escolar dos filhos contribui para a boa reputação dos pais. Mas aqui também vale: “Tantos os grupos de migrantes turcos quanto os vietnamitas se destacam por apostar fortemente na escola quando se trata de ascensão e reconhecimento sociais.” Portanto essa abordagem tampouco levou adiante a investigação. Crianças vietnamitas se destacam em escolas alemãs Mudança de perspectiva Bernhard Nauck admite que a questão do sucesso escolar de filhos de migrantes vietnamitas continua sem resposta, mesmo depois da pesquisa. Mas ele tem algumas ideias sobre como continuar a investigação: talvez até agora se tenha focado os pais demasiadamente, negligenciando-se os filhos. Uma mudança de perspectiva poderia fazer o estudo avançar. “Possivelmente tem bem mais a ver com as reações dos pais ao comportamento dos filhos; com que rapidez eles desistem, se o sucesso escolar das crianças não se manifesta”, explicou o sociólogo. “Nesse ponto, há indícios de que os pais do Sudeste Asiático se diferenciam substancialmente de outros migrantes e também dos alemães.” Como exemplo, Nauck menciona o reforço com aulas particulares. Na Alemanha, as notas escolares vão de 1 a 6, sendo 1 a mais alta. Enquanto, via de regra, os genitores alemães ainda não cogitam em contratar um professor particular se o filho recebe um 4, para muitas famílias vietnamitas um 2 já seria motivo para aulas extras. Integração

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