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Walt Whitman – Versos na tarde – 05/02/2016

Neste momento terno e pensativo Walt Whitman¹ Neste momento terno e pensativo Aqui sentado a sós Sinto que existem noutras terras outros homens Ternos e pensativos, Sinto que posso dar uma espiada Por cima e avistá-los Na França, Espanha, Itália e Alemanha Ou mais longe ainda No Japão, China ou Rússia, Falando outros dialetos, E sinto que se me fosse possível Conhecer esses homens Eu poderia bem ligar-me a eles Como acontece com homens de minha terra, Ah e sei que poderíamos Ser irmãos ou amantes E que com eles eu estaria feliz. ¹Walt Whitman * Long Island, Usa – 31 de Maio de 1819 d.C + Long Island, Usa – 26 de Março de 1892 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Banco Central envia ao MPF novos documentos sobre Eduardo Cunha

O Banco Central enviou à força-tarefa da operação Lava Jato, do Ministério Público Federal, uma nova leva de documentos sobre movimentação de recursos no exterior em contas atribuídas ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e à sua mulher, a jornalista Cláudia Cruz. Deputado foi denunciado no STF por lavagem de dinheiro, corrupção passiva e ocultação de contas A remessa foi realizada na semana passada. Integrantes da Procuradoria-Geral da República (PGR) avaliam que os dados ajudarão a “arredondar” o caso contra Cunha. Acreditam, ainda, que os documentos podem, eventualmente, demonstrar o manejo de milhões de dólares em contas lá fora, de acordo com a coluna da “Folha”.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A colaboração começou em dezembro, quando o BC abriu apuração interna. Eduardo Cunha já foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) no Supremo Tribunal Federal (STF) por lavagem de dinheiro, corrupção passiva e ocultação de contas no exterior. O Supremo deve decidir até o final de fevereiro se aceita a denúncia. A PGR pede, ainda, o afastamento de Cunha da Presidência da Câmara, sob alegação de que ele utiliza o cargo para atrapalhar as investigações. Além da denúncia no STF, Eduardo Cunha enfrenta um processo no Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro parlamentar. Deputados que entraram com a representação argumentam que Cunha mentiu na CPI da Petrobras, ao negar a seus pares que fosse titular de contas secretas no exterior. Tanto Cunha quanto seus aliados vêm trabalhando para adiar a votação do parecer do Conselho de Ética que decidiu pela admissibilidade do processo de cassação de mandato contra o presidente da Câmara.

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Teori Zavascki merece palmas de pé por ter posto Sérgio Moro no seu devido lugar.

 Teori Zavascki jamais vai ser o Homem do Ano da Globo, e isto é um formidável ativo que ele carrega. Gilmar Mendes acompanhou Zavascki na sessão que liberou nove empreiteiros que já não tinham o que fazer na prisão. Mas é difícil encontrar nobreza em Mendes. Teori é aquele tipo de ministro do STF tão raro: aquele que não se deixa deslumbrar e intimidar pela mídia. Suas sentenças não parecem feitas para agradar a Globo, e sim para buscar o máximo de justiça numa disciplina complexa e não exata. Mais que nenhum outro juiz, ele deu uma cara nova ao Supremo quando a ele chegou, num momento em que Joaquim Barbosa, sob incentivo cínico da mídia, comandou um espetáculo tétrico de justiça partidarizada no Mensalão.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Depois de escolhas desastrosas de juízes pelo PT – Barbosa por Lula, Fux por Dilma – Zavascki devolveu ao menos parte da respeitabilidade perdida pelo STF no Mensalão. É antológica a enquadrada que Zavascki deu, ontem, em Sérgio Moro, candidato a ser um novo Joaquim Barbosa como símbolo da justiça torta com sua condução descaradamente antipetista da Lava Jato. Zavascki usou as palavras certas: o método de Moro – manter presas pessoas sem culpa configurada em busca de delações — é “medievalesco” e envergonha qualquer “sociedade civilizada”. Moro acabou ali. O que se verá, daqui por diante, são os restos de Moro vagando por Curitiba, à espera do desfecho de uma história da qual ele sai como vilão. É mais fácil imaginar que Gilmar Mendes tenha votado certo pelo motivo errado – raiva de Moro por estar recebendo os holofotes que foram dele e colegas do STF no Mensalão. Zavascki fez uma coisa que parecia impossível até pouco tempo atrás: deixou o STF com cara de tribunal de justiça, e não de departamento jurídico da direita. Por isso, palmas para ele. De pé. Por Paulo Nogueira Batista

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Audiência do mensalão tucano é adiada e juíza vê intenção de protelar

Defesa de Clésio Andrade diz que sentença foi antecipada; juíza nega.  Desembargador vai avaliar argumentação e, por isso, audiência foi adiada. Ex-senado Clésio Andrade (PR-MG) (Foto: Moreira Mariz/Agência Senado) A juíza Melissa Pinheiro Costa Lage Giovanardi, da 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte, não aceitou argumentação da defesa do ex-senador Clésio Andrade (PMDB) que questiona a imparcialidade dela ao julgar o processo de Eduardo Azeredo (PSDB), condenado em primeira instância pelo mensalão tucano. A defesa do ex-senador argumentou que, ao mencionar o nome de Clésio na decisão de condenação, a juíza antecipou a sentença para o ex-senador e outros acusados. Clésio Andrade é réu em ação penal na qual é acusado de peculato e lavagem de dinheiro por ter, supostamente, tentado ocultar recursos recebidos de Marcos Valério na campanha de Eduardo Azeredo (PSDB) ao governo de Minas Gerais em 1998. À época, Clésio Andrade era candidato a vice. Ao renunciar ao cargo de senador, em 2014, o processo foi enviado do Supremo Tribunal Federal (STF) para a 9ª Vara Criminal, em Belo Horizonte em agosto do mesmo ano. Ainda não há data para o julgamento dele na Justiça mineira.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Agora, o pedido de suspeição – como é chamado – feita pela defesa do ex-senador precisa ser apreciado por desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em data a ser definida. Eles vão decidir se mantêm a competência do julgamento para a juíza ou se determinam a redistruibuição para outro magistrado. Segundo a assessoria do Fórum Lafayette, a juíza  já determinou a remessa dos autos para a segunda instância. Com isso, uma audiência prevista para o dia 11 de fevereiro foi adiada. A previsão era ouvir uma testemunha e interrogar o réu Clésio Andrade. De acordo com a Justiça, a juíza analisou primeiramente se se tratava de um pedido de declaração de incompatibilidade ou de suspeição, concluindo que, legal e formalmente, caberia a suspeição. “Suspeição é a perda de parcialidade do juiz, membro do Ministério Público ou perito. Não se trata de incompatibilidade”, afirmou a juíza em despacho. Contudo, ela afirma que não houve, por ocasião da sentença que julgou Azeredo, qualquer conclusão a respeito da participação de outro réu nos fatos. Em uma das argumentações, a defesa afirma-se que “o que se vê é que a sentença já está pronta”. Ao contestar o advogado, a juíza afirmou que o pedido “aparenta intuito exclusivamente protelatório”. Ainda segundo ela, a menção ao nome muitas vezes é inevitável em processos em que ocorre o desmembramento. “Inicialmente, verifica-se que tais menções se deram em virtude de simples transcrições, seja do laudo pericial constante dos autos, seja do depoimento de testemunhas. Não houve qualquer conclusão a respeito de sua participação nos fatos”, justificou a juíza. saiba mais Justiça condena Azeredo a 20 anos de prisão por mensalão tucano Secretário de MG é interrogado como réu no mensalão do PSDB em BH Réu do mensalão do PSDB, secretário de MG pode ser interrogado nesta 4ª Testemunhas do caso mensalão tucano são ouvidas em BH Réu do mensalão tucano, secretário será julgado por desembargadores Depoimento de testemunha do mensalão tucano é adiado em BH STF decide enviar processo de Clésio Andrade para primeira instância Senador mineiro Clésio Andrade renuncia ao mandato STF decide que Azeredo será julgado por mensalão tucano na 1ª inst ância Carta de renúncia de Azeredo é lida no plenário da Câmara Procurado pelo G1, o advogado Eugênio Pacelli de Oliveira, que representa Clésio Andrade, negou que tenha havido a intenção de protelar o andamento do processo. “Esta equivocada. Não tem nada de protelatório. As razões são muito sérias. Quem lê a sentença vê que tem antecipação da condenação de outras pessoas”, afirma. Segundo o advogado, Clésio ainda será ouvido pela Justiça no processo, depois do depoimento de uma testemunha. Condenação de Eduardo Azeredo Em 16 de dezembro, o ex-deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB) foi condenado, em primeira instância, a 20 anos e 10 meses de prisão, em regime inicialmente fechado, pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. A sentença foi proferida pela juíza Melissa Pinheiro Costa Lage. Azeredo pode recorrer em liberdade aos crimes cometidos durante a campanha eleitoral pela sua reeleição ao governo de Minas Gerais, em 1998. Oito réus ainda aguardam a sentença em três processos distintos. São eles o secretário de Estado de Fazenda de Minas Gerais, José Afonso Bicalho, o ex-senador Clésio Andrade, Marcos Valério, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz, Eduardo Pereira Guedes Neto, Lauro Wilson de Lima Filho e Renato Caporalli. Todos os acusados têm negado ligação com o caso. Mensalão tucano Eleito governador de Minas Gerais em 1994, Eduardo Azeredo concorria à reeleição em 1998, com Clésio Andrade, à epoca filiado ao PFL e atualmente Democratas, como vice. Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Azeredo foi o principal beneficiário do esquema de desvio de verbas de estatais para a campanha eleitoral. A fraude funcionava por meio de repasses estatais para o suposto patrocínio de eventos esportivos. As empresas, de acordo com a denúncia, repassavam a verba à empresa SMP&B, de Marcos Valério. O Banco Rural também consta no processo. Ele forneceria empréstimos às agências sem apresentação de garantias. Esses recursos abasteciam a campanha. A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e Companhia Mineradora de Minas Gerais (Comig) teriam repassado, cada uma, R$ 1,5 milhão à SMP&B, de Marcos Valério. Do Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge) teriam saído outros R$ 500 mil para o suposto esquema. O advogado de Marcos Valério não quis comentar a sentença. O Banco Rural disse que o processo foi julgado em separado na Justiça Federal e que ainda cabe recurso. Segundo o governo de Minas, quem deve se manifestar sobre o caso são os dirigentes da Comig, da Copasa e o extinto Bemge, à época do ocorrido. Em 2010, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) aceitou denúncia contra 11 denunciados. Fernando Moreira Soares morreu e o processo contra ele foi extinto. Walfrido dos Mares Guia e Cláudio Mourão

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