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Emily Dickinson – Versos na tarde – 26/01/2016

Poema Emily Dickinson ¹ A palavra morre Quando é dita, Alguém diz. Eu digo que ela começa A viver Naquele dia. ¹ Emily Dickinson * Boston, Usa – 10 de Dezembro de 1830 d.C + Boston, Usa – 15 de Maio de 1886 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]

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A concentração da riqueza e a iminência da convulsão social

Estudos da ONG britânica Oxfam apontavam que, há cinco anos, a riqueza de 388 pessoas era equiparada com a quantidade de capital que a metade mais pobre da população mundial possuía. Hoje, este número caiu para 62 pessoas. Neste grupo de 62 pessoas que possuem riqueza equivalente ao que possui a metade mais pobre da população mundial, estão dois brasileiros. Todos os dois ganharam dinheiro nesses últimos cinco anos especulando no mercado financeiro. Um deles tinha uma casa de câmbio medíocre em Santos. O outro quebrou duas vezes entre os anos 70 e 80, e se recuperou ganhando dinheiro no mercado financeiro.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O que significa que esses dois não ganharam dinheiro dando emprego ao povo, e sim sangrando o povo. Somente 62 pessoas que possuem riqueza equivalente ao que possui a metade mais pobre da população mundial. Dos outros 60 que têm riqueza que se equipara ao que possui a metade da população mais pobre do mundo, a grande maioria também deve ter ganhado dinheiro no mercado financeiro, que é o mundo sem trabalho, onde os ricos faturam explorando o valor do dinheiro, o que significa sacrificando o povo. Com este cenário, não há dúvida de que as previsões mais lógicas são as seguintes: ou o mundo financeiro quebra nos próximos anos, podendo dar sinais já no segundo semestre deste ano, ou a invasão que a Europa vem sofrendo dos desempregados miseráveis, basicamente do Oriente, vai proporcionar claramente uma guerra, um confronto mundial. Guardadas as devidas proporções, é mais ou menos a mesma coisa que acontece num país de 200 milhões de habitantes onde os ricos ganharam dinheiro corrompendo ou no mercado financeiro. O que se percebe é que a crise social neste país está chegando. Basta ver a pérola que o FMI, com seus doutos sociólogos e financistas, diz: o mundo tem três grandes problemas, o não crescimento da China, a crise social dos países do Oriente e o Brasil. Imaginem os senhores, o Brasil passou a ser ofensor do mundo. Com dados do JB

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Dilma deseja atropelar Cunha no quintal do rival

Arma-se na Câmara um novo embate entre Eduardo Cunha e Dilma Rousseff. Instigada pelos operadores políticos do Planalto, Dilma trabalha com a ideia de que é possível atropelar Cunha dentro do quintal dele, a bancada de deputados federais do PMDB. Isso seria feito por meio da recondução de Leonardo Picciani ao posto de líder da legenda na Câmara, derrotando Hugo Motta, um soldado da infantaria de Cunha. A última vez que Dilma executou um lance semelhante foi logo depois de sua reeleição para o Planalto. Naquela época, inebriada pela vitória magra que impusera ao tucano Aécio Neves, a presidente avaliara que conseguiria atravessar no caminho de Cunha a candidatura do petista Arlindo Chinaglia à presidência da Câmara. Seu governo foi à luta. E tomou uma surra que deu a Cunha uma dimensão que ele não precisava ter.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Agora, Dilma mede forças com um Cunha debilitado pela sangria da Lava Jato. Atropelando-o, passará o trator sobre uma cassação esperando para acontecer. Se levar uma nova coça, a presidente empurrará para dentro da comissão da Câmara incumbida de analisar o impeachment oito peemedebistas que querem colocar uma corda em volta do seu pescoço. Vice-presidente da República e presidente do PMDB, Michel Temer observa o balé de elefantes à distância. Evita entrar na briga. A caminho da convenção nacional que definirá em março se ele continua ou não no comando do partido, Temer cuida para não ser atropelado como um transeunte inadvertido. Nesta sexta-feira (22), Temer recebeu no seu escritório de São Paulo a visita de Hugo Motta (PB). O candidato de Eduardo Cunha já havia conversado com Temer na terça, em Brasília. Dissera que cogitava lançar-se na disputa pela liderança da bancada. Na nova visita, avisou que já está em campanha. Também nesta sexta, Temer recebeu um telefonema do deputado mineiro Leonardo Quintão. Ele também se dizia candidato a líder. Mas decidiu abdicar de sua postulação para apoiar Picciani, o preferido de Dilma. O mineiro Quintão disse que exigira do carioca Picciani o apoio do diretório do PMDB do Rio à reeleição de Temer na convenção de março. Temer acionou seu timbre de veludo para dizer a Quintão que ele deveria fazer o que lhe parecesse mais adequado. Sem, no entanto, vincular seu gesto à convenção de março. “Minha situação está consolidada. Resolvam a questão da bancada entre vocês, buscando o consenso. Não precisa vincular uma coisa à outra. Isso pode até atrapalhar. Não vamos misturar as coisas.” O apoio de Quintão a Picciani foi selado num encontro na cidade mineira de Juiz de Fora. Quintão telefonou novamente para Temer. Repassou o celular a Picciani, que voltou a atrelar a novidade ao apoio do PMDB do Rio à permanência de Temer no comando partidário. Temer reiterou: “Não precisa fazer isso. A questão da convenção está consolidada. Já tenho a maioria dos diretórios estaduais comigo.” A despeito dos apelos, Quintão informou aos repórteres que migrou para Picciani em combinação com Temer. Que apressou-se em desmenti-lo. O apoio de Quintão a Picciani surprendeu o partido. Um dizia cobras e lagartos do outro. Em dezembro, Quintão havia destituído Picciani da liderança por meio de um abaixo-assinado endossado pela maioria dos deputados do PMDB. Respondeu pela liderança por poucos dias. Uma nova lista de assinaturas devolveu a poltrona de líder a Picciani. “Levando-se em conta o que o Quintão falava do Picciani nas conversas que tinha com a gente, tenho certeza de que, no voto secreto, ele vai acabar votando no Hugo Motta”, ironizou o deputado baiano Lúcio Vieira Lima. Lúcio insinua que “milhões de razões” devem ter estimulado Quintão a se associar ao candidato de Dilma. “Ainda desconheço as razões dele. Mas não tenho dúvida de que foram milhões de razões.” Autorizado por Dilma, o ministro petista Ricardo Berzoini, coordenador político do Planalto, sondara o deputado Mauro Lopes, um peemedebista de Minas, para ocupar o posto de ministro da Aviação Civil. O apoio da bancada de Minas à permanência de Picciani na liderança é pré-condição para a efetivação da transação fisiológica. “Com ministério ou sem ministério, a bancada de Minas não vai inteira para Picciani”, desdenha Lúcio Vieira Lima. “O voto é secreto. Não creio que Quintão tenha mudado de posição por conta de oferta de ministério para Minas. Fico imaginando o que é que pode ter causado a mudança de opinião de uma pessoa que, no mês passado, recolheu assinaturas para destituir o desafeto, que agora virou aliado. Foram acertos pesados.” Hugo Motta conversou durante a semana com dois ministros palacianos do PT: o coordenador político Berzoini e Edinho Silva (Comunicação Social da Presidência). Segundo contou aos colegas, o deputado aconselhou os ministros a manterem o Planalto fora da briga do PMDB. Recordou a surra de Cunha em Chinaglia. E avisou: se o governo acha que Picciani vai prevalecer, que aposte nele. Mas não venha depois cobrar lealdade do PMDB se perder a aposta. O que há de mais dramático em toda essa encrenca é sua desconexão com os temas que inquietam o país. Às voltas com a recessão, a inflação e o desemprego, o brasileiro enxerga no elenco envolvido na disputa pela liderança do PMDB o inócuo com carro oficial, o beco-sem-saída com PhD em fisiologismo. blog Josias de Souza

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Empresas de TV paga preparam guerra contra Netflix

O sucesso da Netflix no Brasil parece incomodar as operadoras de TV por assinatura que atuam no país. Uma reportagem do UOL informa que as empresas, que perderam quase 1 milhão de assinantes desde 2014, estudam formas de atacar a operadora virtual – que, por outro lado, não para de ganhar adeptos. Na tentativa de frear o crescimento da rival, as empresas estariam unidas em um “megalobby” em Brasília que tem quatro objetivos, sendo o primeiro deles fazer com que a Ancine cobre da Netflix o pagamento da Condecine – uma taxa que gira em torno de R$ 3 mil por cada filme disponibilizado. Além disso, as empresas querem que os Estados passem a cobrar ICMS das assinaturas, o que encareceria a mensalidade da Netflix; e pensam em formas de sobretaxar internautas (ou a Netflix) que usam a rede para acessar a locadora, sob a justificativa de que o streaming consome muita banda larga – essa é uma das ideias mais frágeis, porque o próprio Marco Civil da Internet pode ser usado para contrapô-la.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Mas há uma frente mais séria que é fazer o Governo obrigar a Netflix a ter pelo menos 20% de conteúdo nacional dentro do seu catálogo. Acontece que a maior fornecedora do Brasil é o Grupo Globo que, segundo o UOL, se recusa a fechar parcerias com a Netflix, assim como a Band. A empresa teria de correr atrás de emissoras como SBT e Record, porque as produtoras menores que aceitassem se unir à Netflix poderiam ser boicotadas por canais da Globo – são mais de 35 na TV paga. O UOL destaca ainda que, caso os 20% passem de fato a valer, a quantidade de material internacional tende a diminuir. De acordo com a reportagem, em dezembro de 2014 havia quase 20 milhões de assinantes de TV por assinatura no Brasil, mas o número caiu para quase 19 milhões em dezembro passado. Os pacotes custam entre R$ 70 e mais de R$ 300, enquanto. Leonardo Pereira/Olhar Digital

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Bananas correm risco de extinção

A banana é a fruta mais popular do mundo. E além dos seus predicados gastronômicos, ela já foi usada tanto para designar governos corruptos em países tropicais – as Repúblicas das Bananas – quanto para sinalizar algum comportamento estranho – no inglês “going bananas”. Lavoura devastada pela Doença do Panamá, que ameaça espécie mais popular da banana. Image copyright Getty Também tem se mostrado útil a atletas, como repositora de nutrientes. Quem não lembra do tenista Gustavo Kuerten comendo bananas no intervalos de jogos? Atualmente, mais de 100 milhões de bananas são consumidas anualmente no planeta. Mas agora o mundo enfrenta uma nova ameaça que pode provocar, segundo especialistas, a extinção da variedade mais comum da banana, a Cavendish (no Brasil, banana d’água e/ou nanica). E talvez da fruta em todas as suas espécies. Tal possibilidade tem a ver com uma propriedade rural no condado de Derbyshire, Inglaterra. Ali, há 180 anos, foi desenvolvida a variação da fruta que se tornaria a mais consumida no mundo. ‘Planta exótica’ O jardineiro da propriedade de Chatsworth, Joseph Paxton, recebeu, em 1830, um cacho de bananas importadas das Ilhas Maurício. Paxton havia visto bananas em um papel de paredes de um dos 175 quartos da propriedade. Na esperança de cultivar o fruto, o jardineiro plantou o que seria a primeira bananeira daquela propriedade. “Paxton sempre esteve atento a novas plantas exóticas e era bem relacionado, o que lhe permitiu saber que bananas haviam chegado à Inglaterra”, comenta o atual jardineiro-chefe da propriedade, Steve Porter. Em novembro de 1835 a bananeira de Paxton finalmente deu frutos. Mais de 100, o que rendeu ao jardineiro a medalha durante a exposição da Sociedade Horticultural britânica. A banana acabou batizada pelos empregados da propriedade de Cavendishii, já que Cavendish era o nome de família dos donos do local, a duquesa e o duque de Devonshire. “Naquela época, era muito interessante para uma família inglesa plantar bananas e servir a fruta a seus visitantes”, diz Porter. “E ainda é”, comenta. Banana é fruta mais consumida no mundo. O Maior produtor é o Equador. Image copyright Getty Missionários acabaram levando as bananas Cavendish para o Pacífico e Ilhas Canárias. Com a epidemia da Doença do Panamá, que dizimou as plantações de outros tipos de bananas a partir de 1950, mas não afetou a Cavendish, esta variação da fruta passou a ser a preferida de agricultores mundo afora. A Cavendish era imune ao fungo assassino. E acabou sendo o tipo-exportação. A fruta rendeu, em 2014, US$ 11 bilhões em exportações da fruta, sendo o Equador o principal vendedor. O Brasil é o sexto maior produtor, com mais de 7 milhões de toneladas produzidas, mas consome quase toda a banana que produz. O problema é que, enquanto produtores aperfeiçoavam a banana Cavendish, encontrada em supermercados do Ocidente quase sempre com o mesmo tamanho e sem manchas, o fungo da Doença do Panamá também evoluiu. E, agora, ameaça seriamente as Cavendish. O novo fungo é ainda mais poderoso do que o que atacou o tipo mais popular de banana antes dos anos 50, a Gros Michel, e agora afeta plantações em diversos lugares no mundo. Mais de 10 mil hectares de plantações foram destruídos. Como o todas as Cavendish produzidas atualmente são clones daquela plantada pelo jardineiro Joseph Paxton há quase dois séculos, se uma for atingida, as demais também serão. Perigo O fungo foi redescoberto em 1992, no Panamá, e detectado desde então na China, Indonésia, Malasia e Filipinas. E, de acordo com a Panama Disease.org, – entidade formada por pesquisadores holandeses para alertar sobre o perigo da doença- afetará logo, e em larga escala, plantações da América do Sul e África. “O problema é que não temos outra variação da banana que seja imune à doença e que possa substituir a Cavendish”, diz Gert Kema, especialista e produção da planta na Wageningen University and Research Centre, na Holanda, e um dos membros do Panama Didease.org. Pesquisadores trabalham com duas linhas de ação para salvar a banana. Primeiro, conter o avanço da doença através de campanhas. Mas é mais fácil falar do que fazer, alerta Alistair Smith, coordenador internacional da organização Banana Link, que reúne cooperativas de agricultores ao redor do mundo. “É mais ou menos possível conter (o fungo) com medidas severas, mas isso não significa que a doença não será transmitida”, diz. Temos tecnologias mais avançadas agora do que tínhamos quando perdemos a Gros Michel”, complementa Kema. “Podemos detectar e rastrear o fungo muito melhor do que antes, mas o problema persiste, pelo fato de que a Cavendish é muito vulnerável à doença”. Outra banana Daí surge a segunda linha de atuação: achar uma banana não vulnerável ao fungo. “Continuar plantando a mesma banana é burrice”, alerta Kema. “Podemos tentar aperfeiçoar a Cavendish geneticamente. Mas, em paralelo, precisamos aumentar a diversidade”. A eventual extinção da banana traria impacto severo para a economia e a dieta de vários países, lembram os pesquisadores. Enquanto isso, ainda distante da crise, a plantação de bananas iniciada por Joseph Paxton em 1830 segue firme em Chatsworth, na Inglaterra, onde são colhidos de 30 a 100 cachos por ano. “Elas parecem mais com plântano, mais densas e não tão doces”, comenta o atual jardineiro, Steve Porter. “Mas ficam bonitas na decoração e são usadas também em alguns pratos da casa. Equanto pudermos, vamos manter nossa plantação”.

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