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Ésquilo – Versos na tarde 14/01/2016

Poema XXI Ésquilo¹ Enquanto dormimos a dor que não se dissimula caia gota a gota sobre nosso coração até que, em meio ao nosso desespero e contra nossa vontade apenas pela graça divina vem a sabedoria ¹Ésquilo * Elêusis, Grécia c. 525 a.C + Sicília, Itália – 426 a.C >> Biografia de Ésquilo [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Cientistas dizem ter encontrado abismo gigantesco escondido sob o gelo da Antártida

Um vasto e desconhecido sistema de cânions pode estar escondido embaixo das geleiras da Antártida. Mapa, em inglês, mostra área onde ficaria cânion oculto na Antártida Sinais de sua presença foram encontrados nas formações da superfície do continente gelado, em uma região inexplorada chamada Terra da Princesa Elizabeth. Se confirmada, em uma pesquisa geofísica formal que está em andamento, a rede sinuosa de cânions teria cerca de mil quilômetros de comprimento e, em alguns trechos, até 1 km de profundidade. Essas dimensões fariam da formação algo maior que o famoso Grand Canyon, nos Estados Unidos. “Sabemos, com base em outras áreas da Antártida, que as formas que o gelo assume na superfície são obviamente dependentes do que existe abaixo dele. Isso porque o gelo flui a partir dessas formações”, explicou o pesquisador Stewart Jamieson, da Universidade de Durham, no Reino Unido. “Quando olhamos para a Terra da Princesa Elizabeth a partir de dados de satélite, há aparentemente algumas características na superfície gelada que, para nós, lembram muito a existência de um cânion”, continua o especialista. “Nós rastreamos formações rochosas do centro da Terra da Princesa Elizabeth até a costa, no sentido norte. Trata-se de um sistema bastante substancial”, afirmou ele à BBC. Há ainda suspeitas de que a rede de cânions seja conectada a um lago subglacial, também desconhecido, que cobriria uma área de até 1,25 mil quilômetros quadrados. A Terra da Princesa Elizabeth (Princess Elizabeth Land, no mapa em inglês) é uma das áreas menos exploradas da Antártida, e novo foco dos times internacionais de cientistas A interpretação inicial que aponta a existência do sistema de cânions é baseada em informações de radar, colhidas em dois locais. Esses radares conseguem ver através das camadas de gelo, chegando à cama de rochas abaixo delas. A suspeita é consistente, afirma o professor do Imperial College London (Reino Unido), um dos integrantes da equipe. “Descobrir um novo abismo gigantesco, que supera o Grand Canyon, é uma perspectiva tentadora”, afirmou. “Geocientistas na Antártida estão fazendo experimentos para confirmar o que nós estamos vendo nos dados iniciais, e esperamos anunciar nossas descobertas em um encontro do ICECAP2 (grupo de colaboração internacional que explora a área centro-leste da Antártida) no fim de 2016.” Pesquisas A maior parte da Antártida é alvo de pesquisas geofísicas que têm registrado a topografia do continente. Mas ainda há duas áreas ainda muito desconhecidas: a Terra da Princesa Elizabeth, onde se encontraria o cânion, e a Recovery Basin (“Bacia de recuperação”, em tradução literal). Leia também: Estudo alerta para emissões de novas hidrelétricas na Amazônia Aeronaves com sensores sobrevoam a Antártida para mapear topografia local (Foto: ICECAP2) Ambas ficam no leste da Antártida e são agora alvo de intenso estudo. Equipes internacionais – compostos por cientistas de Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, China e outros países – estão usando aeronaves com sensores para sobrevoar centenas de quilômetros quadrados da superfície gelada. Quando o rastreamento estiver completo, os pesquisadores terão uma visão abrangente de como a paisagem da Antártida realmente é debaixo de todo o gelo. Esse conhecimento é fundamental para tentar entender como o continente gelado pode reagir em um mundo mais quente, por exemplo. Jonathan Amos/BBC

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Entenda o julgamento histórico da irmã do Rei da Espanha

Promotoria tenta absolver Cristina de Bourbon dos crimes fiscais atribuídos ao marido pelo caso Nóos. A Infanta e seu marido saindo do tribunal na segunda. Foto:Cati Cladera EFE A Espanha viveu na segunda-feira o início de um dos julgamentos mais esperados de sua história recente. Pela primeira vez, um membro da Família Real, a infanta Cristina de Bourbon, filha do rei emérito, Juan Carlos, e irmã do atual Monarca, Felipe VI, sentou-se no banco dos réus. Dona Cristina, sexta na linha de sucessão ao Trono da Espanha, é processada por ligação com crimes contra a Fazenda Pública atribuídos ao seu esposo, Iñaki Urdangarin, ex-jogador de handebol. O casal, no passado considerado exemplar por sua modernidade e frescor – ela, filha de reis, mas funcionária de uma entidade financeira; ele, esportista de alto nível; com quatro filhos e vivendo em Barcelona – é hoje sinônimo de desonra.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A investigação judicial dos negócios de Urdangarin no Instituto Nóos, uma organização sem fins lucrativos que a Promotoria (Procuradoria) espanhola considera que o genro do Rei utilizou para desviar 4,5 milhões de euros ( cerca de19,70 milhões de reais) vindos de diversas administrações públicas, se iniciou em 2010 e provocou muitos danos à imagem da Coroa, vértice do arcabouço constitucional espanhol. Esse escândalo, somado a outros erros de Juan Carlos I, como sua caçada em Botsuana nos anos mais difíceis da crise econômica, acelerou a decisão do rei anterior em abdicar da Coroa em favor de Felipe VI em junho de 2014. O processo judicial do caso Nóos é focado essencialmente em Iñaki Urdangarin e seu antigo sócio Diego Torres. O promotor pede 19 anos e meio de prisão para o cunhado do Rei por montar uma rede de sociedades para obter contratos dos governos autônomos da Comunidade Valenciana e Ilhas Baleares por serviços de organização de eventos relacionados com o esporte que não terminaram ou não foram realizados de nenhuma forma, pelos quais receberam 6,2 milhões de euros (27,15 milhões de reais). Parte desse dinheiro, 4,5 milhões de euros (19,70 milhões de reais), foram supostamente desviados. Dessa atividade ilegal surgiram crimes contra a Fazenda Pública. Uma das empresas da rede, a Aizóon, administrada por Urdangarin, que divide 50% das ações com Cristina de Bourbon, foi utilizada para desviar fundos do Instituto Nóos e pagar gastos pessoais do casal, entre eles os oriundos do luxuoso palacete que adquiriram no exclusivo bairro barcelonês de Pedralbes. A Promotoria, entretanto, que age com enorme dureza com Urdangarin, está se esforçando para retirar sua esposa do banco dos réus. Apenas o sindicato Mãos Limpas, presidido pelo ex-político de ultradireita Miguel Bernard, faz a acusação popular contra a infanta Cristina, para a qual pede oito anos de prisão como “coautora” dos crimes fiscais atribuídos a Urdangarin. Mas a Promotoria considera que Cristina de Bourbon exercia somente um papel “decorativo” nas sociedades de seu marido e utiliza duas vias seguidas para evitar sua condenação. A primeira é retirá-la do julgamento oral mediante a aplicação da chamada doutrina Botín. Em 2007, o Supremo Tribunal espanhol decidiu que para julgar alguém por crimes contra a Fazenda Pública é necessário que a Promotoria e a Advocacia do Estado – em representação da Agência Tributária, a prejudicada direta – exerçam a acusação. Ou seja, que uma acusação popular não se legitima por si só para levar alguém a julgamento por um crime fiscal. A segunda via, prevista caso as três magistradas que formam o tribunal decidam manter a Infanta no banco dos réus, busca retirar diretamente o caráter delitivo da ação de Cristina de Bourbon. Para isso, o promotor se apoia, entre outros argumentos, em um relatório da Agência Tributária que afirma que os sócios que não exercem funções de gestão nas sociedades que cometem fraude fiscal não são responsáveis pelo desfalque e não podem ser punidos administrativamente pela infração tributária. Por isso, entende o promotor, também não podem ser considerados responsáveis penais. De qualquer forma, a decisão de manter a infanta Cristina no julgamento do caso Nóos ainda não está resolvida. O tribunal decidirá se a irmã do Rei continuará sendo processada antes de 9 de fevereiro, quando o julgamento oral será retomado. Fonte:El País  

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Roteiro para entender a maracutaia da “Zelotes”

 O Paulo Henrique Amorim publicou ontem os documentos da maracutaia envolvendo a RBS (afiliada da Globo no RS) e as empresas do ministro do Tribunal de Contas da União Augusto Nardes,  responsável pelo parecer rejeitando as contas de Dilma Rousseff.   Veja só o que foi apurado: Resumo da ópera. 2001: a RBS é autuada. Deve a bagatela de mais de R$ 258 milhões ao fisco. É o resultado de uma operação chamada de casa e separa pela qual se consegue deixar de pagar parte do que se deve ao leão.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] 2002: A RBS decide recorrer. Contrata o escritório de advocacia Dias de Sousa para isso. O recurso não leva. A dívida é confirmada. 2003: Novo recurso da RBS leva a melhor. 2005: A Fazenda, finalmente informada, recorre. 2008: Fazenda perde. 2009 e 2010: guerra de embargos declaratórios. 2010: Delegacia da Receita Federal de Porto Alegre recorre. Leva. 2011: novos recursos da RBS. Vitória definitiva. O escritório contratado leva mais de R$ 7 milhões pelo êxito. Em 2005, contudo, a RBS contratou uma consultoria para cuidar do caso: a SGR, que se associou à N&P, que hoje se chama Planalto. Assinou o contrato pela RBS o hoje deputado Afonso Motta. A Planalto era de Augusto Nardes, que, no mesmo ano, tornou-se ministro do Tribunal de Contas. Assinou pela N&P Juliano Nardes, sobrinho de Augusto Nardes, que só entraria oficialmente na empresa em 2008. Um dos envolvidos na operação RBS citado é José Ricardo da Silva, conselheiro do CARF, órgão encarregado de julgar os recursos contra a Receita Federal, que foi tragado pelo ralo da Operação Zelotes e vê o sol nascer quadrado. José Ricardo teria transferido recursos para a Ecoglobal Autolocadora de Automóveis, empresa de Juliano Nardes, homem da Planalto, etc. No Conversa Afiada e no próprio post de Juremir você encontra os documentos e até a “linha do tempo” que reproduzo na imagem. Documento, registros de transferências bancárias, cadastro de empresas e seus titulares. Nada de “ouvi dizer”. Fernando Brito/Tijolaço

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