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Janice Caiafa – Versos na tarde – 08/01/2016

Luz/sem luz Janice Caiafa¹ Meia-lua escura na unha é anel de musa, ao céu é ranhura de luz no sexo marca difusa vala ventosa que suga com ar rarefeito Palma acidental só vulto varia vertente convulsa versátil em ondas em outra de uma estrela ausente veluda o rastro de pontas. ¹Janice Caiafa * Rio de Janeiro – 13 de Abril de 1958 d.C Em 1980, concluiu a Graduação em Psicologia na Universidade Federal do Rio de Janeiro e em 1985 obteve o título de Mestre em Antropologia Social pela mesma Universidade. Doutorou-se em Antropologia pela Universidade de Cornell (EUA) em 1991 e realizou Pós-doutorado em Antropologia na City University of New York, 1999. Poeta, antropóloga e professora da Escola de Comunicação da UFRJ. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Liberdade de Imprensa e o pensamento único nos USA

Liberdade de empresa’ imprime ‘pensamento único’ e mantém sociedade refém de grupos econômicos, corporações de mídia e governos. Conheça 5 temas ‘censurados’ na imprensa dos Estados Unidos.   Bloqueio midiático ocorre por toda a parte, os meios de comunicação dos EUA preferem abordar os problemas econômicos, políticos e sociais de outros países, enquanto que as dificuldades relacionadas à realidade estadunidense nem sempre aparecem em suas manchetes. Volto a lembrar, já falei muitas vezes: as corporações de mídia são um instrumento de Estado ou de grupos econômicos, poderosa ferramenta a serviço das classes dominantes. Para produzirmos conteúdos críticos e independentes do capital, a única saída digna é ocupar os espaços da imprensa alternativa, livre e contra hegemônica, seja através dos blogs, pela internet, pelos movimentos sociais, sindicatos, coletivos, ou pelos poucos partidos legitimamente de esquerda.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O portal Alter.net fez uma lista de problemas que não aparecem nos principais veículos dos EUA, que parecem se orientar mais aos interesses dos 5% de seus leitores mais privilegiados. Nenhuma guerra é mais intensa que essa nos dias atuais, o campo de batalha da informação, do saber, da comunicação de massa. Um dos principais pilares da Democracia real é a Liberdade de Imprensa com pluralismo e diversidade de conteúdo, estamos anos luz disso, seja aqui ou nos EUA. O “pensamento único” persiste e bloqueia o acesso as informações necessárias. Imaginem se cada um dos 320 milhões de cidadãos norte-americanos tivesse consciência desses 5 temas que traduzem a decadente e triste realidade da classe média e do povão nos EUA. A explosão social ocorreria imediatamente. 1 – Oito milionários ganham mais do que 3,6 milhões de trabalhadores Segundo o recente relatório “Out of Reach 2014”, uma radiografia da situação social no país, um trabalhador estadunidense de tempo integral com salário mínimo pode alugar um apartamento com um dormitório. Enquanto isso, os lucros no mercado de apenas oito milionários como Bill Gates ou Warren Buffet superam a renda total de 3,6 milhões de trabalhadores que ganham um salário mínimo. 2 – A evasão fiscal ameaça a educação estatal Vários estudos independentes constatam que as empresas estadunidenses pagam cada vez menos impostos, necessários para o financiamento de programas estatais de educação e pensões. Estima-se que a porcentagem dos ganhos corporativos arrecadados como impostos de renda reduziu de 7% em 1980 para cerca de 3% nos dias de hoje. 3 – Os EUA gastaram 34 bilhões de dólares desde que começou a recessão Embora essa quantidade de dinheiro, equivalente a 100.000 dólares para cada cidadão estadunidense, tenha sido destinada para amenizar as conseqüências da crise econômica provocada pela explosão da bolha financeira em 2008, aproximadamente 93% da população dos EUA não se beneficiou desta redistribuição da riqueza e o patrimônio líquido médio dos lares estadunidenses apenas se recuperou durante os últimos cinco anos. 4 – Empresas com sede nos EUA pagam mais impostos fora do país Grandes multinacionais como Citigroup, Pfizer e Exxon aproveitam os benefícios fiscais dos EUA, reduzindo ao mesmo tempo o pagamento de impostos. Assim, em 2013, a Exxon tinha nos EUA cerca de 43% da gestão, 36% das vendas, 40% dos ativos e entre 70% e 90% de sua produção de poços de petróleo e de gás, enquanto que pagou de impostos nos EUA apenas cerca de 2% de seus lucros totais. 5 – Salários baixos estagnados durante décadas Um estudo demonstra que os salários de empregos de pouco prestígio como o de empregados de restaurantes não cresceu desde os anos 80 e com uma remuneração de apenas 2 dólares por hora. Tampouco esses trabalhos sofreram grandes mudanças na estrutura social e de gênero, já que 40% desses empregados são pessoas de cor, e cerca de dois terços são mulheres. Daniel Mazola/Tribuna da Imprensa

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Arquitetura – Edifício em Dubai

O The Wave Tower é um gesto poético sobre a paisagem. Clique na imagem para ampliar Projeto do arquiteto espanhol Joaquín Torres, no litoral de Dubai, a The Wave Tower tem a base situada dentro de água. Um arco escultural faz a ligação com a terra. Será construído na valorizadíssima zona de Madinat Al Arab, o novo centro empresarial e financeiro do Dubai. Clique na imagem para ampliar Clique na imagem para ampliar Clique na imagem para ampliar Clique na imagem para ampliar [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Lobby das armas dos EUA se nega a debater com Obama

O poderoso grupo de pressão americano das armas, o National Rifle Association (NRA), negou-se a participar junto com o presidente Barack Obama em um programa organizado pela rede CNN e que será transmitido na noite desta quinta-feira. Obama: “A NRA não vê qualquer razão para participar em uma operação de relações públicas orquestada pela Casa Branca” Obama apresentou na terça-feira, em um emocionado discurso, uma série de medidas que visam a superar as falhas do sistema em vigor para o controle de antecedentes judiciais e psicológicos dos compradores de armas.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] No debate que será transmitido ao vivo da Universidade George Mason, em Fairfax (Virginia), espera-se que o presidente defenda sua iniciativa e critique novamente a inação de seus adversários republicanos, majoritários no Congresso e que se negam a lesgislar sobre o tema. “A NRA não vê qualquer razão para participar em uma operação de relações públicas orquestada pela Casa Branca”, declarou Andrew Arulanandam, porta-voz da organização, que reivindica cinco milhões de membros em um país de 322 milhões de habitantes. AFP

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Redator-chefe do ‘Charlie Hebdo’ : “Estamos diante de novas formas de totalitarismo”

Gérard Biard fala um ano depois do ataque terrorista contra o jornal francês. Gerard Biard é o redator-chefe da revista satírica francesa Charlie Hebdo, que faz agora em um ano sofreu um atentado no que morreram 12 pessoas. Biard repasa o que supôs neste ano para o semanário e sua forma de entender o humor. MAIS INFORMAÇÕES Um Deus assassino e em fuga na capa do ‘Charlie Hebdo’ 67 jornalistas foram assassinados neste ano por exercer sua profissão Estado Islâmico obriga Europa a mudar regras da luta antiterrorista[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Pergunta. Um ano depois da matança que dizimou a redação do Charlie Hebdo, o que você não quer ouvir no dia 7 de janeiro de 2016? Resposta. Tenho medo até de ouvir isso. Diante desses atos de terrorismo, sempre acabamos encontrando explicações e justificativas que de fato soam como desculpas. É inaceitável. Para mim, trata-se apenas de rejeitar uma ideologia totalitária baseada em dogmas religiosos. P. No entanto, qualquer explicação não serve como desculpa… R. É verdade, mas o Estado Islâmico tem milhares de razões para nos odiar, por isso procurar explicações é um exercício que não tem fim e, repito, sempre há o risco de buscar as “razões corretas”. Estas não existem, pois o único objetivo é impor a sociedades democráticas uma ideologia religiosa radical. P. Você se refere ao fascismo islâmico? R. Eu, que sou de origem italiana, rejeito a palavra “fascismo” porque tem muitas conotações em um contexto histórico. “Totalitarismo” me parece mais adequado e a palavra abrange muito mais do que o estalinismo e os fascismos do século XX. Infelizmente, estamos diante de novas formas de totalitarismo no século XXI. P. Como você viveu os atentados de 13 de novembro de 2015 em Paris? Como uma repetição do 7 de janeiro? R. Eu estava na redação do Libération para comemorar sua mudança de endereço, muito perto da Sala Bataclan e dos cafés do XI distrito de Paris. Éramos 300 jornalistas e estávamos todos em um estado de estupefação: era impossível acreditar no que as redes de informação contínua nos mostravam. Nossa obsessão no Charlie Hebdo dessa vez foi falar das matanças sem ser sinistros. Nossa mensagem foi simples: “Eles que se f…”. Isso foi dito pela redação do Charlie Hebdo, mas também por todos aqueles franceses que saem para beber e vão a concertos. E o “eles” se refere, evidentemente, àqueles fanáticos que querem impor um novo totalitarismo religioso na França e no resto do mundo, porque a França, é claro, não é nada mais do que um símbolo e não é o único país ameaçado. “Não existe uma tradução satisfatória para o ‘secularismo’ francês em outro idioma” P. Como você explicaria o conceito de laicidade para um público que não é francês? R. Começaria por dizer que não existe uma tradução satisfatória em outra língua. Em inglês, secularism não é suficiente para traduzir “laicismo”. Depois, nós sempre temos que estar conscientes de que há duas visões da separação entre Igreja e Estado: na França, a religião não deve se imiscuir nos assuntos do Estado, enquanto que num país como os EUA, é o Estado que não deve se imiscuir nos assuntos religiosos. São visões opostas e é por isso que é tão difícil falar de laicismo em um país anglo-saxão. P. Outras capas do Charlie Hebdo causaram polêmica, como a do pequeno Aylan que morreu em uma praia na Turquia… R. Sim, porque mais uma vez nos acusaram de ter blasfemado. Quisemos mudar voluntariamente o significado do que, em nossa opinião, tinha se tornado “uma imagem piedosa”, e estamos orgulhosos de manter essa tradição de desenho de imprensa. P. A linha editorial do Charlie Hebdo mudou a partir de janeiro de 2015? “Agora nos esforçamos para ser mais didáticos” R. No que diz respeito ao fundo, não queremos mudar. Mas assumimos o fato de que 70% das pessoas que nos leem não nos conheciam antes de 7 de janeiro de 2015. Muitos franceses, mas também muitos europeus, aos quais temos de transmitir a mensagem de um jornal satírico quando na verdade não existe um equivalente no Velho Continente. É verdade que nos esforçamos para ser mais didáticos, mas nunca deixaremos de fazer o que sempre fizemos. El País

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General Motors investe na Lyft, concorrente do Uber

A indústria automobilística acelera os passos rumo a novos modos de transporte. A General Motors iniciou o ano anunciando uma parceria estratégica com a empresa Lyft, concorrente do Uber na prestação de serviço de táxis alternativos em grandes cidades norte-americanas, como Nova York e San Francisco. Logan Green, presidente da Lyft. Foto: Noah Berger AP O gigante de Detroit injetará 500 milhões de dólares (cerca de 2 bilhões de reais) no negócio, que desenvolverá uma rede de automóveis autônomos. A Lyft é conhecida pelo bigode cor de rosa-choque que os donos de seus carros estampam no para-brisa. Nas últimas semanas, a empresa vinha realizando um processo de arrecadação de fundos para ampliar o seu serviço, tanto nos Estados Unidos quanto em outros países, o qual continua sendo pequeno se comparado ao Uber. O objetivo é obter 1 bilhão de dólares (quatro bilhões de reais). Segundo o que foi anunciado, o aporte da GM cobrirá, portanto, metade do total.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] As novas gerações estão mais abertas à ideia de compartilhar um carro em vez de possuí-lo, o que pode alterar a dinâmica da indústria e do tráfego É o primeiro acordo do gênero em que uma montadora tradicional se associa, ao menos pelo montante envolvido na transação. Também participam o fundo Janus Capital e a empresa japonesa de comércio eletrônico Rakuten, além do grupo de investimentos controlado pelo príncipe saudita Alwaleed bin Talal. Com essa injeção de capital, o valor da Lyft se eleva a 5,5 bilhões de dólares (cerca de 22 bilhões de reais). A Lyft começou a funcionar em meados de 2012, embora tenha sido fundada cinco anos antes. A ideia era focar na realização de viagens entre duas grandes cidades, mais do que em corridas dentro delas. Hoje, a empresa atua em 65 cidades nos EUA. Em julho de 2014, o serviço chegou a Nova York, onde encontrou muita dificuldade para se instalar. Seu aplicativo para celulares funciona de forma muito semelhante ao do Uber. A General Motors não é a única a considerar que serviços como os da Lyft e do Uber serão essenciais na definição de como as pessoas se deslocarão no futuro. A Ford Motor, por exemplo, já possui laboratórios no Vale do Silício dedicados, entre outras coisas, a analisar as mudanças nos hábitos de transporte dos norte-americanos, especialmente nos grandes centros urbanos, como Nova York e San Francisco. MAIS INFORMAÇÕES Sucesso na Europa da crise, chega ao Brasil o “Uber da carona” Colômbia, o laboratório do Uber na América Latina Prefeito de São Paulo cria seu próprio Uber As novas gerações estão mais abertas à ideia de compartilhar um carro em vez de possuí-lo, o que pode alterar a dinâmica da indústria e do tráfego. Paralelamente, grandes empresas de tecnologia, como a Alphabet e a Apple, estão desenvolvendo os seus próprios sistemas de condução autônoma. Uma demonstração do quanto essa tendência tem ganhado força é o amplo espaço que será dedicado a isso na feira de produtos eletrônicos de consumo em Las Vegas. Mary Barra, presidente mundial da General Motors, deve participar, nesta quarta-feira, do evento, no qual se exibem para o mundo inteiro as mais recentes inovações tecnológicas. Fazia muitos anos que a montadora de Detroit não anunciava um investimento tão grande em uma outra empresa como fez no caso da Lyft, que já registra há dois anos entre os seus sócios a chinesa Alibaba e o ativista Carl Icahn. Os executivos das duas empresas compartilham a mesma visão e preveem que a mobilidade urbana pessoal se modificará nos próximos cinco anos de forma mais acelerada do que nos últimos cinquenta anos. Por isso, a GM e a Lyft se concentrarão no desenvolvimento de programas que permitam atender à demanda, tanto de motoristas quanto de passageiros, de veículos que possam se locomover de forma autônoma. Sandro Pozzi/El Pais

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