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Brenda Ascoz – Versos na tarde – 23/08/2015

Se sentes que não existes Brenda Ascoz¹ se sentes que não existes, que se extingue a tua voz quando é escutada, que o teu corpo se apaga se ninguém o toca se tu não existes, a tua solidão muito menos. ¹ Brenda Ascoz * Torrejón de Ardoz, Madrid – 1974 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Opinião: O mundo vai acabar? Mantenha o otimismo!

Cientistas disseram que o universo está morrendo lentamente. Mas isso não é motivo para pessimismo, afirma o jornalista científico Fabian Schmidt, que encontrou uma resposta ao seu dilema existencial nos hamsters. Fabian Schmidt é jornalista da redação de ciência da DW A ideia de que o universo em breve poderá se dissolver, virando um grande nada, pode estragar o humor de qualquer um. Em algumas centenas ou mesmo já em 10 bilhões de anos, nada mais vai restar das muitas estrelas que vemos – ou imaginamos ver – no céu noturno.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Todos os incontáveis sóis ​vão ter queimado toda sua energia. Estrelas brilhantes se tornarão primeiro gigantes vermelhas, depois anãs brancas e, no final, restarão apenas um pouco de poeira e gelo num nada infinito, escuro e sem energia. Isso vale também para o nosso pequeno sistema solar, que não tem sequer 5 bilhões de anos. E o pior é que, nesse nada, não haverá mais vida inteligente. Ninguém que possa lembrar do que já houve e de tudo que se perdeu. Não haverá memória nem história, nem mesmo consciência. Sequer haverá um nada. É frustrante: todos os arquivos, coleções, todo o Patrimônio Mundial da Unesco, todo o esforço para o desenvolvimento sustentável, nosso conhecimento científico, a ciência e a educação, minhas estantes cheias de livros, meu diploma do ensino médio e da graduação, meus certificados de natação da juventude – tudo em vão? Por que eu estou escrevendo isso aqui, afinal? Por que eu corro como um louco todos os dias nessa rodinha de hamster se tudo já está mesmo condenado ao fim? Felizmente, acaba de chegar uma notícia científica que oferece uma resposta convincente para esse meu pessimismo existencial: hamsters que vivem em gaiolas de luxo têm uma atitude mais otimista perante a vida do que aqueles que vivem em gaiolas mais pobres. Os pesquisadores Emily Bethell e Nicole Koyama, da Universidade John Moores, em Liverpool, descobriram que os hamsters são mais dispostos a experimentar novos sabores de comida quando seu habitat é mais bonito. As habitações que estimulam o otimismo nos hamsters têm mais palha e material para se aconchegar do que as do outro grupo. Elas dispõem de casinhas de plástico colorido, artigos de madeira, redes, barras para roer e até mesmo uma super roda de luxo para os exercícios. Ou seja: vamos manter o otimismo! Podemos nos instalar de forma confortável em nossa gaiola galática chamada Terra. E eu me sinto muito bem dentro da minha rodinha de luxo. Por mim, tudo pode continuar como está no mínimo pelos próximos 1 milhão ou 2 milhões de anos. DW

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Quais podem ser as consequências políticas da denúncia contra Cunha?

A denúncia apresentada na quinta-feira pela Procuradoria-Geral da República contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao STF (Supremo Tribunal Federal) é uma nova fonte de desgaste para o principal opositor do governo, o que tende a trazer benefícios para a presidente Dilma Rousseff e enfraquecer a oposição. No entanto, o alcance desses impactos depende ainda da decisão dos ministros do STF de aceitar ou não a denúncia e tornar Cunha réu, observam analistas e políticos ouvidos pela BBC Brasil. Por enquanto, a maioria dos deputados tem defendido o direito de Cunha de prosseguir como presidente da Casa e se defender. No entanto, é crescente o número de deputados que defendem seu afastamento. Uma nota defendendo sua saída já tem o apoio de parlamentares de dez partidos – PSOL, PSB, PT, PPS, PDT, PMDB, PR, PSC, PROS e PTB. Cunha foi denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sob a acusação de participar do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato. Ele é acusado de receber propina de US$ 5 milhões (R$ 17 milhões) para viabilizar a construção de dois navios-sondas da Petrobras, o que ele nega. Na denúncia, é pedida a condenação do presidente da Câmara por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A ex-deputada federal Solange Almeida (PMDB), atual prefeita de Rio Bonito (RJ), também foi denunciada sob a acusação de corrupção passiva. Outra denúncia foi apresentada contra o senador Fernando Collor (PTB-AL), mas ainda não tornada pública porque algumas das delações que o incriminariam ainda são sigilosas. Entenda quais devem ser os impactos políticos da denúncia contra o presidente da Câmara. Governo x oposição Denúncia apresentada ao Supremo por Janot enfraquece Cunha, na opinião de analistas Para o cientista político e professor da UFPR (Universidade Federal do Paraná) Renato Perissinotto, a denúncia contra Cunha é mais um fator de desgaste para presidente da Câmara, que já vinha perdendo poder desde a semana passada. Ele afirma que líderes empresariais e grandes jornais nacionais e estrangeiros, como O Globo e o americano The New York Times, se manifestaram nos últimos dias, por meio de entrevistas e editoriais, a favor da governabilidade e contra as decisões de Cunha de colocar em votação projetos que elevam os gastos do governo. “Essa denúncia é mais um ponto nesse processo de desgaste. De saída, representa o enfraquecimento de um dos mais contundentes adversários do governo”, afirma o professor. Na sua avaliação, as acusações contra Cunha também são uma notícia negativa para políticos de oposição, como os tucanos, que têm se alinhado com o presidente da Câmara nas críticas e nas votações contra o governo. “Ele agora faz parte de todo esse escândalo de corrupção que está sendo investigado, e qualquer tentativa de se aliar ao Cunha também passa a ter os custos desse problema”, acrescenta. Por todos esses fatores, Perissinotto diz acreditar que as chances de um impeachment da presidente Dilma Rousseff caíram muito nas últimas duas semanas. É Cunha, como presidente da Câmara, que teria o poder de colocar a questão em votação. No entanto, o cenário político atual torna mais difícil que isso ocorra, ainda mais porque decisões das últimas semanas indicam que os julgamentos que correm contra Dilma no TCU (Tribunal de Contas da União) e no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ainda vão demorar para ser concluídos. Após acusação de que recebeu US$ 5 milhões de propina, Cunha rompeu com o governo Dilma. Mais instabilidade O professor de ciência política da UnB (Universidade de Brasília) David Fleischer também considera que a denúncia contra Cunha é um fator negativo para a oposição e que reduz as chances de que o impeachment seja votado. No entanto, pondera que o peemedebista ainda é forte na Câmara e pode dar mais trabalho para a presidente. “Isso pode gerar mais instabilidade porque pode aumentar a raiva dele. Ele pode ainda atrapalhar muita coisa (ao definir as pautas de votação)”, diz. O especialista lembra que, em 2005, o então presidente da Câmara Severino Cavalcanti se afastou do cargo devido a denúncias envolvendo valores muito menores – acusações de ter recebido propina mensal de R$ 10 mil da empresa que gerenciava o restaurante da Casa. “Por muito menos, Severino foi afastado. Mas ele não tinha um controle sobre a Câmara como Cunha tem. Cunha foi eleito pela maioria absoluta e tem um poder muito consolidado sobre os deputados”, observou. “Agora, nós também não sabemos para onde vai a Lava Jato, pode ser que apareçam mais denúncias contra ele. Há um crescente grupo de deputados que querem afastá-lo. Se esse grupo ganhar mais força, isso pode diminuir o controle dele sobre a Câmara”, ressaltou. Afastamento? Deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) diz que parlamentares de nove partidos querem saída de Cunha. A maioria dos deputados vem mantendo um discurso cauteloso sobre a situação de Cunha, destacando que ele não está condenado e terá direito a se defender. O PSOL é o único partido que em bloco defende o afastamento do peemedebista da presidência da Casa. Mas, segundo o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), parlamentares de outros nove partidos já manifestaram o mesmo desejo – PSB, PT, PPS, PDT, PMDB, PR, PSC, PROS, PTB. Os nomes ainda estão sendo colhidos e serão apresentados na próxima terça-feira. Os pernambucanos Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Silvio Costa (PSC) já vinham defendendo o afastamento de Cunha mesmo antes de a denúncia ser apresentada por Janot. O petista Alessandro Molon foi um dos que engrossaram o coro: “Não há dúvida de que o deputado Eduardo Cunha deve se afastar da presidência da Câmara imediatamente, para preservar a Casa e para que não continue usando o poder que o cargo lhe dá para sua defesa pessoal”, disse à BBC Brasil. Os parlamentares que cobram a saída do peemedebista afirmam que ele está usando a estrutura da Câmara para atrapalhar as investigações. Um episódio que alimentou essas críticas foi a contratação da empresa Kroll pela CPI da Petrobras, com o objetivo de investigar alguns dos delatores do esquema de corrupção. Defesa

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Senador Agripino é réu por corrupção

Senador Agripino Maia (DEM/RN), que preside o DEM e foi um dos manifestantes contra a corrupção no dia 15 de março, poderá virar réu no Supremo Tribunal Federal. A denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi aceita pela ministra Carmen Lúcia, que autorizou a abertura de inquérito. Agripino teria recebido propina de R$ 1,1 milhão para liberar serviços de inspeção veicular no Rio Grande do Norte; em entrevistas recentes, ele tem se posicionado a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, assim como outros parlamentares do DEM, como Ronaldo Caiado (DEM/GO); este, que chegou a usar uma camisa de inspiração fascista contra o ex-presidente Lula, afirmou que Agripino merece o benefício da dúvida. Menos de dez dias depois de participar dos protestos contra a corrupção e de defender, em entrevistas recentes, o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o senador Agripino Maia (DEM/RN) recebeu uma má notícia: poderá se tornar réu no Supremo Tribunal Federal por… corrupção. A ministra do Cármen Lúcia decidiu abrir uma investigação contra o senador Agripino Maia (RN), presidente do DEM, com base em denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Maia foi delatado pelo empresário do Rio Grande do Norte George Olímpio, que disse negociar propina com políticos. A denúncia foi feita por meio de delação premiada.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Ele contou que o senador lhe pediu R$ 1,1 milhão para campanhas políticas e o chantageou, afirmando que, caso não lhe desse o dinheiro, perderia o contrato que tinha por meio de um instituto para prestar serviços ao Detran/RN. Ele disse que chegou a entregar R$ 300 mil a Agripino Maia e a fazer empréstimos a pessoas indicadas por ele para que completasse a quantia solicitada. O pagamento ajudaria a liberar serviços de inspeção veicular no Rio Grande do Norte. Como presidente do DEM, Agripino recebeu a solidariedade de correligionários como o senador Ronaldo Caiado (DEM/GO). No 15 de março, Caiado participou dos protestos e chegou a usar uma camisa de inspiração fascista contra o ex-presidente Lula. Em relação a Agripino, ele afirmou que o senador potiguar deveria ter o benefício da dúvida e o direito de se defender.

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