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Mario Quintana – Versos na tarde – 01/08/2015

Poema Transitório Mario Quintana ¹ (…) é preciso partir é preciso chegar é preciso partir é preciso chegar… Ah, como esta vida é urgente! … no entanto eu gostava mesmo era de partir… e – até hoje – quando acaso embarco para alguma parte acomodo-me no meu lugar fecho os olhos e sonho: viajar, viajar mas para parte nenhuma… viajar indefinidamente… como uma nave espacial perdida entre as estrelas ¹ Mário de Miranda Quintana * Alegrete, RS. – 30 de Julho de 1906 d.C + Porto Alegre, RS. – 5 de Maio de 1994 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Dilma é honrada e não está envolvida em corrupção, diz FHC

Em entrevista a revista alemã por Deutsche Welle , FHC afirma que escândalos começaram no governo Lula, a quem ele atribui responsabilidade política pela atual crise no Brasil. FHC atribui a Lula a “responsabilidade política” pela instabilidade no País Em entrevista à revista alemã de economia Capital, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu a presidente Dilma Rousseff, afirmando que ela não está envolvida no escândalo de corrupção na Petrobras. “Não, não diretamente. Mas o partido dela, sim, claro. O tesoureiro está na cadeia”, afirma FHC em entrevista publicada – em alemão – na edição deste sábado 1 da revista. “Eu a considero uma pessoa honrada, e eu não tenho nenhuma consideração por ódio na política, também não pelo ódio dentro do meu partido, [ódio] que se volta agora contra o PT.”[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] FHC atribui ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a responsabilidade política pelo escândalo de corrupção na Petrobras. “Os escândalos começaram no governo dele”, argumenta. “Tudo começou bem antes, em 2004, com o Lula, com o escândalo do mensalão.” Questionado se Lula estaria envolvido, FHC responde: “Não sei em que medida. Politicamente responsável ele é com certeza. Os escândalos começaram no governo dele”. O ex-presidente, uma das principais lideranças do PSDB, afirma que era impossível que Lula não soubesse do mensalão. “Para colocá-lo atrás das grades, é necessário haver algo muito concreto. Talvez ele tenha que depor como testemunha. Isso já seria suficientemente desmoralizante”, comenta. Mas FHC afirma que seria ir longe demais colocar Lula na cadeia: “Isso dividiria o país. Lula é um líder popular. Não se deve quebrar esse símbolo, mesmo que isso fosse vantajoso para o meu próprio partido. É necessário sempre ter em mente o futuro do país.” Em outro ponto da entrevista, FHC elogia Lula. “Ele certamente tem muitos méritos e uma história pessoal emocionante. Um trabalhador humilde que conseguiu ser presidente da sétima maior economia do mundo.” Mais adiante, FHC afirma que Lula era como um Cristo. “Eles fizeram dele um deus, mas ele apenas levou adiante a minha política.” FHC diz ainda que há um lado bom na atual crise. “Os cidadãos veem: as instituições funcionam – Ministério Público, Polícia Federal, toda essa Operação Lava Jato.” por Deutsche Welle

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LAVA JATO mudou a justiça e a advocacia

A Justiça penal não será a mesma depois do mensalão e da Operação Lava Jato. Tanto a prática de juízes, delegados, procuradores e advogados como nas doutrinas e tribunais. Tudo começa a mudar. Que mudanças são essas?  Joaquim Falcão Mudança geracional. Juízes, procuradores, delegados são mais jovens. Fizeram concurso mais cedo. Vivem na liberdade de imprensa, na decadência dos partidos e na indignante apropriação privada dos bens públicos. E não têm passado a proteger ou a temer. Dão mais prioridade aos fatos que às doutrinas. Mais pragmatismo e menos bacharelismo. Mais a evidência dos autos –documentos, e-mails, planilhas, testemunhos, registros– do que a lições de manuais estrangeiros ou relacionamento de advogados com tribunais. Erram aqui e acolá. Às vezes, extrapolam, mas passaram por duro aprendizado institucional com Banestado, Castelo de Areia, Furacão e outras operações. Atentos, buscam evitar nulidades processuais. O juiz, e não mais os advogados, conduz o processo.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Usam de múltiplas estratégias. Jurídica, política e comunicativa. Valorizam a força das imagens, que entram, via internet, televisão, lares e ruas, nos autos e tribunais. São informados e cosmopolitas. Organizam cooperação internacional com Suíça, Holanda e Estados Unidos. É difícil para a tradicional advocacia individual enfrentar essa complexa articulação entre instituições. Usam com desenvoltura a tecnologia. Extraem inteligência de “big data” (análise de grandes volumes de informação). Aplicam-se em finanças e contabilidade. As consequências para a advocacia são várias. Plantar nulidades para colher prescrição –o juiz não seria competente, a defesa foi cerceada, o delegado extrapolou poder investigatório etc.– é estratégia agora arriscada. Tribunais superiores não suportam mais serem “engavetadores” de casos que chegam quase prescritos. Diminuem-se diante do olhar da opinião pública. Apostar que juízes, procuradores e delegados agem com arbítrio, ferem direitos fundamentais dos réus, sem clara e fundamentada evidência, é protesto que se dissolve no ar. Algumas defesas tentam politizar o julgamento. Juízes, delegados e procuradores agiriam a serviço do governo ou dos políticos envolvidos. Colocam suas fichas que no Supremo Tribunal Federal tudo se resolveria politicamente. É tentativa possível. Nunca deixará de ser. Mas hoje o sucesso é menos provável. O invisível ministro Teori Zavascki não dá mostras de vergar. Até agora não se conseguiu colocar Curitiba contra Brasília. Nem vice-versa. Neste cenário, como em todos os países, a defesa preferencial dos réus tem sido a minimizadora de riscos. Contabilizar perdas e danos. Por isso aceitam a delação. Amortecem as condenações individuais dos executivos, oferecendo o apoio empresarial às famílias. Fazem acordo de leniência. Pagam alguns bilhões via Controladoria Geral da União. Vendem ou remodelam as empresas. Assim o país se encontra com nova Justiça e advocacia penal no Estado democrático de Direito. por: Joaquim Falcão

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‘Só sei quem é o Lulinha por foto na internet’, diz dono da Friboi

A empresa JBS, dona da marca Friboi, há algum tempo já é a maior produtora de carne bovina e a maior processadora de proteína animal do mundo. Mas desde o ano passado, acrescentou mais um título à sua coleção de superlativos. Após um aumento de 30% nas vendas, superou a Vale para se tornar a maior empresa privada do Brasil. Wesley Batista diz que no Brasil há uma dificuldade em aceitar que empresários podem ser bem sucedidos sem a ajuda de padrinhos políticos A empresa JBS, dona da marca Friboi, há algum tempo já é a maior produtora de carne bovina e a maior processadora de proteína animal do mundo. Mas desde o ano passado, acrescentou mais um título à sua coleção de superlativos. Após um aumento de 30% nas vendas, superou a Vale para se tornar a maior empresa privada do Brasil. A diversificação geográfica e de produtos explica a resiliência à estagnação da economia brasileira, segundo o presidente da empresa, Wesley Batista. Parte das operações da JBS está nos EUA, o que significa um grande faturamento em dólar. Além disso, se a crise faz o brasileiro deixar de comer carne bovina, impulsiona o consumo de frango – também produzido pela JBS.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Fundada pela família Batista em Anápolis, Goiás, a JBS tem uma história de sucesso incontestável, mas permeada por algumas polêmicas. Hoje, também é a maior doadora de campanha do país, tendo contribuído com mais de R$ 300 milhões só nas eleições de 2014. Qual o objetivo das doações? “Fazer um Brasil melhor”, promete Batista, em entrevista exclusiva à BBC Brasil. Mas se o objetivo é esse, investir em político não é arriscado? “Sem dúvida”, admite, acrescentando que o risco “faz parte”. Em uma conversa na sede da empresa, em São Paulo, Batista falou sobre a relação da JBS com o BNDES, a Lava Jato e os rumores de que o filho do ex-presidente Lula, Fábio Luis da Silva, conhecido como Lulinha, seria um sócio oculto de sua empresa. Confira: BBC Brasil – Pedi para um taxista me trazer na JBS e ele perguntou: A empresa do Lulinha? Qual a origem desses rumores? Batista – (Risos) Vamos ter de fazer uma reunião com taxistas, porque já ouvi isso de muita gente. Talvez organizar um evento com o sindicato para eles pararem com essa palhaçada. Essa conversa é absurda e sem nexo. É difícil dizer de onde saem (esses rumores). A impressão que temos é que foram plantados em campanhas por adversários políticos (do PT). Parece que foi um site específico… Mas não é só isso. Nossa empresa tem uma história. Meu pai começou esse negócio do nada, sessenta e poucos anos atrás. Quando (o presidente) Juscelino (Kubitschek) decidiu erguer Brasília, meu pai foi vender carne para as empresas que estavam construindo a cidade em uma precariedade danada. Trabalhou duro, fez uma reputação. E, sem falsa modéstia, somos bem-sucedidos no que fazemos. Não sei se é um tema cultural, mas se você pesquisar vai achar vários empresários bem-sucedidos acusados de receber ajuda. Parece que no Brasil há uma dificuldade de se reconhecer que alguém pode crescer por ser competente ou por força do seu trabalho – e não por sorte ou porque é testa de ferro ou sócio de alguém. BBC Brasil – Como assim? Parece que no Brasil há uma dificuldade de se reconhecer que alguém pode crescer por ser competente ou por força do seu trabalho Batista – Há quinze anos, em Goiás, quando éramos muito menores, você ia achar muitos taxistas dizendo que (a JBS, na época Friboi) era do Íris Rezende, que foi governador do Estado várias vezes. Era parecido com essa história do Lulinha. Sempre crescemos muito e as pessoas tinham de achar uma justificativa: “como eu não cresço e o outro cresce?”. Aqui neste lugar (sede da JBS) funcionava o escritório do Bordon, que chegou a ser uma das maiores empresas de carne bovina do Brasil. O Bordon por muitos anos “foi” do Delfim Neto (ex-ministro da Fazenda). Quer dizer, foi enquanto ia bem. Quando começou a ir mal ninguém mais falava que era do Delfim. Talvez isso (rumores) tomou uma proporção maior pelo tamanho que a empresa ganhou. E em função das redes sociais. Mas o que a JBS tem feito é fruto do trabalho e das pessoas competentes que tem aqui dentro. BBC Brasil – Como é sua relação com Lula? Batista – Lula foi presidente por oito anos. Só o encontrei uma vez nesse período, em uma reunião setorial no palácio, com 30 pessoas na sala, ministros, CEOs, etc. Não tenho certeza sobre meu irmão (Joesley Batista), mas acho que ele nunca encontrou o Lula quando ele era presidente. Fomos conhecê-lo depois, porque nos chamaram no Instituto Lula justamente para explicar isso (os rumores). Eles perguntaram: “Que diabos é isso? São vocês que estão falando isso?” Respondemos: “De jeito nenhum, presidente Lula, achamos isso um negócio sem pé nem cabeça.” No total, encontrei o Lula três vezes depois que ele deixou a Presidência. Teve um evento de uma revista em um hotel. Sentei na mesa, ele estava almoçando. E teve outra vez em uma inauguração de alguma coisa. Essa é a relação. É muito distante. BBC Brasil – E com o Lulinha? Batista – Nunca vi o Lulinha na minha vida. Sei quem ele é por foto na internet. Um amigo um dia falou: “Wesley, ele é parecido com você”. Eu respondi: “Tá louco!” Aí fui olhar. Mas nunca apertei a mão do Lulinha. Meu irmão encontrou ele uma vez em um evento social, uma festa. Uma pessoa que estava lá ainda brincou: “Vem cá que eu vou te apresentar teu sócio. O sócio que você não conhece…”. Aí meu irmão disse: “Rapaz… o povo fala que somos sócios e nunca nem tinha te visto”. Leia mais: Investigação contra Lula pode ser ‘exemplo para mundo’ BBC Brasil – Outro tema polêmico são os recursos que a JBS recebeu do BNDES. Batista – Aí temos

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Três novidades e uma crítica ao novo Windows 10

A Microsoft lançou nesta quarta-feira o Windows 10, novo sistema operacional que estará disponível como atualização gratuita para usuários dos antecessores Windows 7, 8 e 8.1. Windows 10, novo sistema operacional lançado pela Microsoft, traz de volta o menu iniciar, que havia sido abandonado na versão anterior, o Windows 8 | Foto: Microsoft O lançamento é ambicioso: a Microsoft, que ocupa 90% do mercado com o Windows, quer alcançar um bilhão de usuários em computadores até 2017. Nos próximos meses, virá ao mundo o Mac OS X El Capitan, nova aposta da Apple, segunda colocada no segmento. Os primeiros a receber a nova versão serão os usuários dos Windows 7, 8 e 8.1 que já tenham feito a reserva da atualização, oferecida nos últimos meses na área de notificações do sistema. O Windows 10, porém, não estará imediatamente disponível para todo mundo. Segundo a Microsoft, os usuários serão avisados em “ondas”, a partir desta quarta, sobre quando poderão fazer a instalação. Isso deve ocorrer logo em algumas máquinas, mas em outras pode demorar “semanas ou meses”, segundo a própria empresa diz em seu site.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Para quem não tem direito à atualização gratuita, o Windows 10 estará à venda nas versões Home (R$ 329,99) e PRO (R$ 559,99). O sistema também terá versões para tablets, smartphones e Xbox One, entre outros. A Microsoft promete ainda um funcionamento sem problemas, por meio de um app, na integração com aparelhos que rodam Android, iOs e Windows Phone. O fim do Internet Explorer Uma de suas novidades mais importantes é o Microsoft Edge, um novo navegador que permite escrever notas diretamente sobre páginas da internet e compartilhá-las ou salvar suas leituras favoritas, entre outras opções. “Tínhamos que fazer mais do que produzir uma nova versão do navegador. Precisávamos de uma nova forma de fazer as coisas”, disse Charles Morris, gerente de programas da companhia. O novo navegador permite fazer buscas na barra de endereços, sem a necessidade de ir ao buscador ou uma barra de pesquisa, como já faz o Google Chrome. Também incorporou um “hub”, local em que os dados de navegação são armazenados. Com um clique, é possível acessar favoritos, lista de leituras, histórico e downloads em andamento. O Microsoft Edge, navegador que substitui o longevo Internet Explorer, permite fazer anotações diretamente em páginas da web e compartilhá-las | Foto: Microsoft Em suas críticas, especialistas que testaram o Windows 10 têm elogiado o Edge: seria funcional, simples e mais rápido que o Explorer. Alguns, porém, destacaram que ele não oferece tanto quando comparado, por exemplo, ao Google Chrome. “Certamente irá melhorar com o tempo. Mas os fãs do Chrome sempre faziam uma piada dizendo que o Explorer era o navegador para fazer o download do Chrome. O Edge parece ser mais do mesmo”, escreveu Mark Hachman, editor da revista PCWorld. Para quem quiser continuar usando o Explorer, a Microsoft vai mantê-lo funcionando e corrigir eventuais problemas de segurança. Assistente pessoal Uma das características mais interessantes do novo Windows é que ele permitirá aos usuários conversar com seu computador. O programa tem uma assistente pessoal, chamada Cortana – semelhante à Siri, da Apple –, que pode ser acionada por voz e executar algumas tarefas. Ela pode ativar lembretes, alarmes, identificar uma música, gravar notas, iniciar aplicativos, dar informações sobre o clima e o time de coração etc. Não espere, porém, que a Cortana responda diretamente às suas perguntas: o que ela fará é acessar um buscador e entregar os resultados de uma busca na internet. A assistente também poderá funcionar em outros sistemas operacionais, como o Android e o da Apple. A volta do menu iniciar O Windows trouxe de volta o menu iniciar que, em nova roupagem, se divide em duas partes. A esquerda traz ícones com os programas mais usados, como ocorre no Windows 7, um atalho para a lista com todos os outros recursos do computador e os botões de desligar e suspender, entre outros. Na direita estarão os ícones de apps em estilo de caixinhas, introduzidos com o Windows 8. O usuários que fizeram reserva da atualização para o Windows 10 receberão uma notificação avisando quando a instalação estiver disponível | Foto: Microsoft Segundo o site especializado TechAdvisor, essas caixas podem virar atalhos para funções específicas dos aplicativos. É possível, por exemplo, fixar um trajeto diário no aplicativo de mapas e acessá-lo diretamente ao clicar em uma caixinha. O novo menu iniciar é personalizável: dá para mudar o tamanho, reorganizar as caixas e criar grupos delas. Há ainda, para quem quiser, a opção de usar a tela de início do Windows 8. A tela completa do menu iniciar foi pensada para tablets, mas também é possível usar em um PC ou laptop. Atualizações obrigatórias É provável que uma das novas características do Windows 10 não seja muito bem recebida entre os usuários: as atualizações automáticas. Segundo o diário britânico “The Guardian”, há um sistema automático de atualizações que não é possível desativar, algo que não ocorreu com nenhuma das versões anteriores. Essas atualizações automáticas ajudarão a proteger a segurança dos usuários. Muitos, porém, não vão recebê-las bem, principalmente aqueles que não usam sempre seus computadores e não querem, ao fazê-lo, se depararem com uma tela que não podem fechar. BBC

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