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Mario Quintana – Versos na tarde – 29/07/2015

Canção do dia de sempre Mario Quintana¹ Tão bom viver dia a dia… A vida assim, jamais cansa… Viver tão só de momentos Como estas nuvens no céu… E só ganhar, toda a vida, Inexperiência… esperança… E a rosa louca dos ventos Presa à copa do chapéu. Nunca dês um nome a um rio: Sempre é outro rio a passar. Nada jamais continua, Tudo vai recomeçar! E sem nenhuma lembrança Das outras vezes perdidas, Atiro a rosa do sonho Nas tuas mãos distraídas… ¹ Mário de Miranda Quintana * Alegrete, RS. – 30 de Julho de 1906 d.C + Porto Alegre, RS. – 5 de Maio de 1994 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Rodrigo Janot – Chegou a hora

O procurador-geral não sabe seu destino, mas corre contra o tempo para denunciar deputados e senadores no Supremo. Conseguiu provas, com discreta ajuda dos EUA Começou a contagem regressiva no escritório do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em Brasília, para levar ao Supremo Tribunal Federal as conclusões sobre 21 inquéritos contra o “núcleo político” da corrupção na Petrobras, como ele qualifica. As férias do Judiciário acabam segunda-feira. Janot só terá mais 45 dias de mandato como procurador-geral. Sendo o Ministério Público um órgão funcionalmente do Executivo, sua recondução depende de Dilma Rousseff e do Congresso. Talvez seja mais fácil resolver problemas insolúveis da Matemática Pura, como a Hipótese de Riemann, do que tentar solucionar a equação política sobre o destino de Janot na procuradoria a partir de 17 de setembro. Ele quis assim. Poderia ter apresentado denúncia ao Supremo já em março, mas preferiu a rota tortuosa de uma preliminar — o pedido de investigações — contra quatro dúzias de parlamentares federais, entre eles os presidentes da Câmara e do Senado. Descreveu-os como integrantes de uma “organização criminosa complexa”, corruptos passivos lavadores de dinheiro.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O pedido de inquérito, em lugar da denúncia, foi um gesto essencialmente político, resultante de uma concepção peculiar da instituição que comanda. Janot entrou no serviço público por concurso três décadas atrás, numa época em que o pão era caro, e a liberdade, pequena — como recitava o poeta Ferreira Gullar. O país avançou na reconstrução da democracia, mas esse mineiro nascido há 58 anos emBelo Horizonte, especialista em direitos do consumidor, ainda acha necessário “potencializar a noção” da sociedade sobre o papel do Ministério Público, moldando-o numa unidade corporativa “permeável à interação institucional” — repete. Cinco meses atrás, quando decidiu ir por essa trilha, Janot já acumulava novas evidências. Parte delas começara a ser fornecida pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, em ação coordenada pela promotora Magdalena Boyton, chefe da seção de investigações criminais na América do Sul. Boyton praticamente duplicou o fluxo de informações sobre atividades criminosas para o Brasil. Antes do caso Petrobras, atendia à média anual de 70 pedidos brasileiros. O volume de requerimentos dobrou no último ano. Algumas das suas respostas provocaram missões à África, com foco no sistema bancário de Angola. Outras contribuíram no rastreamento de remessas de dinheiro suspeitas a partir dos Estados Unidos. Foi o caso de US$ 118,2 milhões transferidos entre 2006 e 2008 do Citibank, em Nova York, por três subsidiárias Odebrecht para uma conta (nº 1153532) no banco suíço PKB, registrada em nome de Smith & Nash Enginnering, do próprio grupo Odebrecht. O dinheiro saiu dali para diferentes países, numa operação comandada por Bernardo Freinburghaus, a partir do Rio, conforme dados da promotoria da Suíça. A mecânica da corrupção na Petrobras está parcialmente desvendada do lado empresarial. Chegou a hora de Janot abrir o seu “embrulho” e mostrar as provas de pagamentos a deputados, senadores e partidos no exterior, em espécie no Brasil e também via “doações” eleitorais oficialmente declaradas mas que, segundo ele, eram apenas “propinas disfarçadas”. O tempo do procurador-geral acabou. José Casado/O Globo

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Google quer colocar nossas memórias em seu banco de dados

O Google registrou uma patente segundo a qual a empresa seria capaz de gravar o dia a dia das pessoas para tornar suas memórias acessíveis em um banco de dados. O Google registrou uma patente segundo a qual a empresa seria capaz de gravar o dia a dia das pessoas para tornar suas memórias acessíveis em um banco de dados. A ideia é que um dispositivo como o Google Glass passasse o dia todo filmando a vida do usuário para guardar isso nos servidores do Google. Sempre que quisesse conferir esse material, a pessoa só precisaria buscá-lo num site – mais ou menos como funciona o Google Fotos. Como explica o Huffington Post, os vídeos seriam transmitidos para o smartphone, de onde partiriam para a nuvem.[ad name=”Retangulos – Direita”] A situação curiosamente é muito parecida com uma apresentada no seriado britânico Black Mirror – que já foi indicado aqui pelo Olhar Digital. No episódio em questão (retratado na imagem acima), os humanos estão acostumados a um equipamento idêntico a esse proposto pelo Google, mas as implicações disso não são das melhores. A infraestrutura tecnológica o Google já tem, pois basta uma câmera pequena de alta qualidade que esteja conectada a um aparelho ligado à internet e bastante espaço para armazenamento. O problema são as questões morais; basta lembrar que em seu pouco tempo de vida pública o Google Glass despertou a ira de grupos ligados à defesa da privacidade, justamente porque a criação da empresa era equipada com uma câmera que poderia gravar o entorno sem qualquer indicação. Olhar Digital

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Movimentos e políticos avaliam postura de FHC: ‘o que não tem que ser salvo’

Um comentário feito pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em seu perfil no Facebook, no último fim de semana, suscitou uma reflexão mais profunda dos movimentos sociais e da classe política acerca dos possíveis reflexos na sociedade de uma ausência de pacto partidário em apoio ao governo. Movimentos e políticos avaliam postura de FHC: ‘o que não tem que ser salvo’ . FHC, dias após se colocar à disposição para dialogar com a Presidência e com o ex-presidente Lula, mudou a versão e afirmou pelas redes sociais que ‘qualquer conversa não pública com o governo pareceria conchavo na tentativa de salvar o que não deve ser salvo’. “É lamentável que se pronuncie [se referindo a Fernando Henrique Cardoso] desta forma”, conceitua o deputado federal Wadih Damous (PT/RJ). Antes mesmo de avaliar os efeitos da declaração de FHC, Damous ressalta que em nenhum momento o governo acenou por um pedido de ajuda ao ex-presidente. “Ele [FHC] se colocou como figura mesquinha. Um ex-presidente que, independente do partido, se recusa a conversar com o atual mandatário do país, para um possível pacto de governabilidade, demonstra que não está à altura das necessidades do povo”, disse o parlamentar.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Damous observou que FHC ainda vem demonstrando uma postura de “ambiguidade” na sua relação com o governo, mudando de opinião “a cada hora”. Na opinião do parlamentar, o diálogo é sempre importante, mas não “crucial” como medida para tirar o país de uma crise. “Tem que haver sim uma política econômica, respeito à Constituição. Isso sim supera a crise”, analisa o deputado. O grande desafio do Brasil na atual conjuntura, na visão da presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, é conseguir uma estabilidade política capaz de manter o mesmo rítmo de crescimento que tirou o país da miséria. Vitral diz que para a UNE, ficou muito evidente a escolha do eleitorado brasileiro pela manutenção de um projeto que mudou a vida da população. “Os movimentos sociais vão cobrar o programa eleito pra governar o país, mas isso não significa e nem tem nenhuma relação com derrubar um governo legitimamente eleito, pelo contrário, é dar apoio para os avanços continuarem”, salienta. A líder do movimento também não viu com bons olhos a declaração de FHC no Facebook e concluiu – “falta ao Brasil uma postura mais republicana”. Vitral acredita que a postura de FHC, assim como também do senador Aécio Neves (PSDB/MG), tenta “aglutinar o que há de mais conservador para derrotar o governo”. No entanto, ela ressalta que o país precisa de um diálogo que a presidenta Dilma ou mesmo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estejam tentando travar em favor dos melhores rumos para o país. “Ao mesmo tempo que a UNE, de forma crítica, sinaliza para o governo que o melhor caminho para sair da crise não é o corte na educação, a gente também não vai marchar ao lado de quem levantar uma bandeira do golpe militar ou qualquer outra que, de forma oportunista, tenta jogar na instabilidade, que não ajuda em quem quer ver o Brasil avançar”, avalia a líder estudantil. Vitral adiantou que a UNE está agendando para o dia 20 de agosto um grande encontro com os outros movimentos, tendo como pauta a enumeração de pontos críticos às medidas de ajuste fiscal, mas através de um projeto que levanta a bandeira da democracia. “A gente ainda quer denunciar essa tentativa de golpismo que rivaliza com o governo, vinda da direita e até de uma parcela da mídia. Isso que estão comentando não é impeachment, mas golpe”, destaca. Jornal do Brasil

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A ergométrica de R$ 38 mil que reproduz a sensação de pedalar ao ar livre

Design da ergométrica desenvolvida na Itália é diferente de todas as outras (Foto: Lamiflex) Quem curte veículos que se deslocam de verdade costuma não ter o mesmo entusiasmo pelos simuladores estacionários. Mas aqui está uma verdadeira exceção que não pode passar despercebida, graças a seu design incrível. Desenvolvida na Itália, a Ciclotte é um monumento minimalista ao item mais básico da malhação caseira: a bicicleta ergométrica. Com sua enorme roda única, trata-se de uma criatura que evoluiu anos-luz à frente dos modelos tradicionais que vemos nos cantos das academias ou que acabam esquecidos em um quartinho depois de algumas semanas de uso. O modelo em fibra de carbono tem um luxuoso assento forrado que se ergue por trás da roda, enquanto o guidão permanece ereto como os chifres de uma graciosa gazela. Mas por que a fibra de carbono? Por que se dar ao trabalho de fabricar algo tão leve quando ele, na realidade, nem vai sair do lugar? A resposta parece estar no “sistema satélite epicicloidal duplo” – um tipo de transmissão que aumenta a rotação da roda superleve. Isso cria um campo magnético e, consequentemente, resistência. Roda é superleve com rotação muito rápida (Foto: Lamiflex) Assim, a Ciclotte imita perfeitamente a sensação de movimento que uma bicicleta verdadeira faria ao ar livre. Uma tela de toque colocada ao lado da roda indica a marcha na qual o ciclista está pedalando. Versões de luxo O modelo também existe em duas opções de luxo: uma cravejada com 500 cristais Swarovski e outra como uma edição especial da Lamborghini. Cada uma custa quase 10,5 mil euros (R$ 38,7 mil). Fibra de carbono é resistente à oxidação (Foto: Lamiflex) Na realidade, uma versão em aço pesaria o mesmo que aquela em fibra de carbono. Mas este último material parece oferecer mais vantagens. Uma delas é a resistência à oxidação pela maresia, o que torna o modelo ideal para quem mora no litoral. Mas será que uma bicicleta como essa vai nos motivar a fazer mais exercícios? Bem, no mínimo, trata-se de um design bonito demais para servir como cabide. David K. Gibson/BBC

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